Médico Veterinário
alerta sobre a gravidade do problema e como ele pode ser fatal. Bella após o resgate aguardando por um novo lar!
Divulgação/ Pet Support
O quarto mês do ano é dedicado exclusivamente para
combater os maus tratos e abandono de animais, especialmente os domésticos. No
Brasil a campanha acontece todos os anos desde 2014, quando o país aderiu à
iniciativa promovida pela Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), em
parceria com diversas organizações de proteção animal.
Segundo o médico veterinário e CEO do Grupo
Hospitalar Pet Support, Ruben Lundgren Cavalcanti, a campanha surte efeito,
porém este é um tema que precisa de atenção durante o ano inteiro. “Durante a
minha carreira já atendi alguns animais vítimas de maus tratos e abandonados,
casos que poderiam ser evitados. Os números são alarmantes e este é um assunto
que precisa de muita conscientização social”, destacou.
Alguns casos de crueldade animal deixam sequelas e
prejudicam fortemente a qualidade de vida. “Um atropelamento onde o motorista
foge sem prestar socorro, por exemplo, é considerado maus tratos e pode ser
fatal. Em alguns casos podemos observar animais cegos, com patas quebradas,
desnutridos e muito ariscos, problemas ocasionados por agressões humanas.
Muitos problemas podem ser irreversíveis”, explicou Ruben.
Recentemente o Grupo Hospitalar Pet Support prestou
atendimento a Bella, uma cadela que foi resgatada da rua e recebeu toda a
assistência necessária. “Não temos como afirmar se essa cadela sofreu maus
tratos, mas provavelmente sim, pois foi abandonada com uma fratura de fêmur e
chegou em estado terminal no nosso hospital. Realizamos uma cirurgia, onde foi
necessária a amputação da perna, tratamentos e transfusões de sangue.
Bella está pronta para ser adotada, apenas esperando por um lar cheio de amor”,
salientou o médico veterinário.
O intuito da campanha é chamar atenção da sociedade
para o problema, além de trazer informação e conscientizar a população. “É
fundamental que todos se engajem na luta pela proteção dos animais, seja
denunciando casos de maus-tratos, apoiando as organizações que trabalham pela
causa ou adotando um animal de estimação de forma responsável e consciente”,
finalizou o médico veterinário.
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