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segunda-feira, 12 de setembro de 2022

SONDAGEM DE CONFIANÇA E EXPECTATIVA DOS DIRIGENTES DE VENDAS E MARKETING DO BRASIL

RESULTADOS - 2º TRIMESTRE DE 2022

Dirigentes de vendas e marketing destacam melhora do cenário econômico para as empresas e otimismo renovado com os negócios, aponta sondagem da ADVB

 

A Sondagem de Confiança e Expectativa dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil é conduzida trimestralmente pela ADVB com apoio técnico da Fipe, tendo por objetivo acompanhar a opinião de ocupantes de cargos de vendas e marketing com respeito ao desempenho recente da economia brasileira, dos setores em que atuam e das empresas em que trabalham, bem como as expectativas em relação a essas dimensões para os próximos 12 meses. Adicionalmente, a sondagem inclui um levantamento das expectativas de dirigentes e ocupantes de cargos das áreas supracitadas quanto à evolução do faturamento e da verba disponível para as ações de marketing nos próximos períodos.

 

§ Amostra da sondagem: foram convidados a participar indivíduos com posições de liderança nas áreas de vendas e marketing, além de ocupantes de outros cargos de

destaque em empresas e instituições. Com referência o 2º trimestre de 2022, a 18ª rodada contou com 504 respondentes entre 04 de julho e 05 de agosto de 2022.

 

§ Perfil dos respondentes e empresas: em termos de perfil sociodemográfico, 79,8% dos respondentes se autodeclararam do gênero masculino e 77,2% apresentavam 45 anos ou mais. Geograficamente, predominavam na amostra respondentes de empresas sediadas em: São Paulo (43,2%), Paraná (27,2%), Santa Catarina (14,5%), Minas Gerais (4,1%), Pernambuco (2,9%) Rio Grande do Sul (2,9%), Rio de Janeiro (2,0%), Bahia (0,6%), entre outras unidades da federação. Em relação à posição, a maior parte dos respondentes da amostra ocupava cargos de destaque como: presidência; direção e direção geral de vendas, gerência comercial, superintendência de marketing, superintendência comercial, direção administrativa e financeira; gerência de marketing e vendas; entre outras posições de comando nas respectivas empresas e instituições. No tocante ao enquadramento das atividades econômicas, as empresas dos respondentes se distribuíam entre atividades relacionadas a comércio e serviços (83,5%), indústria (12,8%) e agronegócio (3,8%). Finalmente, no quesito porte, a maior parcela dos respondentes (53,7%) integrava empresas de médio porte (entre 10 e 99 funcionários); 33,6% faziam parte de empresas de pequeno porte (com até 9 funcionários); e 10,7% compunham empresas de grande porte (com 100 ou mais funcionários).

 

§ Confiança e expectativa: com base na comparação entre os resultados apurados para o 2º trimestre de 2022 e aqueles registrados nos trimestres anteriores da sondagem, é possível evidenciar que não houve alterações significativas na percepção e na expectativa dos respondentes com relação ao desempenho de suas empresas/negócios, dos setores de atuação ou mesmo da economia brasileira. A despeito dessa consideração, vale ressaltar a consolidação de uma percepção positiva consistentemente compartilhada entre os respondentes com relação ao desempenho recente das empresa e dos negócios, bem como o sentimento predominante de otimismo relacionado às perspectivas para os próximos 12 meses. Esse quadro benigno foi estendido pelos respondentes ao setor de atuação das suas empresas, ainda que de forma menos enfática. Por outro lado, essa avaliação contrasta com a visão dos respondentes para a economia brasileira, dimensão em que prevaleceu no último trimestre uma certa ambuiguidade em face do desempenho recente, acompanhada de expectativas menos otimistas para o desempenho no horizonte dos próximos quatro trimestres.

§ Expectativa dos dirigentes em relação às vendas e verba de marketing: parte majoritária dos respondentes da 18ª sondagem projetavam crescimento tanto no valor das vendas quanto na verba disponível para ações de marketing no horizonte dos próximos 12 meses. Especificamente, com relação ao desempenho esperado do faturamento, os respondentes se distribuíram entre aqueles que se declararam otimistas (82,1%) e pessimistas (9,5%), além de uma parcela restante dos respondentes (8,4%) que apostava na manutenção dos patamares atuais. Já com relação à verba de marketing, adotando como referência o mesmo horizonte, a expectativa média apurada entre os respondentes do 2º trimestre de 2022 foi um pouco menos otimista: expectativa de aumento para 60,7%; de estabilidade, para 26,3%; e de queda, para os 13,0% restantes.


A 18ª rodada da pesquisa ADVB-FIPE, referente ao 2º trimestre 2022 revela melhora do cenário econômico para as empresas e otimismo renovado dos dirigentes de vendas e marketing. Estudo fundamentou-se em excelente amostra nacional de 504 respondentes, coletada entre 4 de julho e 5 de agosto de 2022. 

A metodologia empregada para condução da sondagem consistiu na elaboração de um questionário eletrônico, formulado com perguntas desenhadas para obtenção das informações desejadas. Ou seja: perfil dos respondentes, nível de confiança e expectativa deles, bem como opinião sobre áreas prioritárias para ações e investimentos da ADVB. 

Conteúdo passa pelo desempenho recente da economia brasileira, dos setores em que atuam e das empresas em que trabalham. Também aponta expectativas em relação a essas dimensões para os próximos 12 meses. Adicionalmente, sondagem inclui expectativas quanto à evolução do faturamento e da verba disponível para as ações de marketing nos próximos períodos.

 

Amostra

Foram convidados a participar indivíduos com posições de liderança nas áreas de vendas e marketing, além de ocupantes de outros cargos de destaque em empresas e instituições. Quanto ao perfil sociodemográfico dos respondentes, 79,8% autodeclararam-se do gênero masculino e 77,2% apresentavam 45 anos ou mais. 

Geograficamente, predomínio de respondentes de empresas sediadas em: São Paulo (43,2%), Paraná (27,2%), Santa Catarina (14,5%), Minas Gerais (4,1%), Pernambuco (2,9%) Rio Grande do Sul (2,9%), Rio de Janeiro (2,0%), Bahia (0,6%), entre outras unidades da federação. 

A maior parte ocupava cargos de destaque como: presidência; direção e direção geral de vendas, gerência comercial, superintendência de marketing, superintendência comercial, direção administrativa e financeira; gerência de marketing e vendas 

As empresas dos respondentes distribuíam-se entre atividades relacionadas a comércio e serviços (83,5%), indústria (12,8%) e agronegócio (3,8%). Quanto ao porte, a maior parcela dos respondentes (53,7%) integrava empresas de médio porte (entre 10 e 99 funcionários); 33,6% de pequeno porte (com até 9 funcionários) e 10,7% compunham empresas de grande porte (com 100 ou mais funcionários).

 

Confiança e Expectativa

Na comparação com os resultados apurados nos trimestres anteriores, não houve alterações significativas na percepção e na expectativa dos respondentes com relação ao desempenho de suas empresas/negócios, dos setores de atuação ou mesmo da economia brasileira. Ressalte-se, porém, a consolidação de uma percepção positiva, do sentimento de otimismo sobre as perspectivas para os próximos 12 meses. 


As expectativas para o futuro próximo, segundo os respondentes, distribuíram-se da seguinte forma: com relação à economia brasileira, 28,2% estavam pessimistas ou muito pessimistas; 22,0% mostraram-se neutros e 49,8% otimistas ou muito otimistas. Quanto ao setor de atuação: 17,3% pessimistas ou muito pessimistas; 19,2% neutros e 63,5% otimistas ou muito otimistas. E quanto à empresa em que atuam, expectativa pessimista/muito pessimista para 10,5% dos respondentes; neutra para 20,1% e otimista/muito otimista para 69,3%. 

Para os próximos 12 meses, expectativa média com relação à evolução da verba de marketing disponível para ações e investimentos na área foi de elevação para 60,7% dos respondentes. Estabilidade para 26,3% dos respondentes e de queda, para o restante da amostra (13,0%). 

O quadro positivo foi estendido pelos respondentes ao setor de atuação das suas empresas, ainda que de forma menos enfática. Por outro lado, essa avaliação contrasta com a visão dos respondentes para a economia brasileira. Prevaleceu, no último trimestre, certa ambuiguidade, acompanhada de expectativas menos otimistas para o desempenho no horizonte dos próximos quatro trimestres.

Para o dia 10 de outubro, está previsto o início da coleta da 19ª rodada, referente ao 3º trimestre/2022.


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