De acordo com o
levantamento da marca de benefícios ao trabalhador, entre as respondentes do
sexo feminino a percepção de equilíbrio na divisão dos cuidados cai para 67%
Uma pesquisa realizada pela Ticket, marca de
benefícios ao trabalhador da Edenred Brasil, com cerca de 400 pessoas, revelou
que 93% dos homens que são pais consideram que ele e o cônjuge participam igualmente
na vida dos filhos. Quando a mesma pergunta foi feita para as mulheres, apenas
67% acreditam que os cuidados com os filhos são divididos de forma equilibrada.
Quando o tema é o mercado de trabalho, 15% dos
homens disseram que já sofreram algum tipo de preconceito no ambiente
profissional por terem filhos. Entre as mulheres que participaram da pesquisa,
o percentual sobe para 53%. “No que diz respeito à equidade de gênero, o
mercado de trabalho vem passando por uma importante transformação, com mulheres
ocupando casa vez mais espaços de destaque e de liderança. Mas, infelizmente,
algumas diferenças ainda podem ser observadas, principalmente quando o tema é a
maternidade. As mulheres ainda não encontram o mesmo amparo e compreensão
quanto os homens”, avalia Michelly Costa, Gerente de Recursos Humanos da
Ticket.
Quando questionados sobre onde o(s) filho(s)
fica(m) durante o horário comercial, 30% dos respondentes do sexo masculino
disseram que em casa, sob sua própria responsabilidade; 30% revelaram que ficam
na escola ou creche; 20% disseram que eles permanecem em casa, mas sob os
cuidados de outras pessoas; 16% ficam sozinho, pois já têm idade para isso; e
4% ficam na casa de parentes.
E quando o assunto é se os profissionais homens se
sentem confortáveis em se ausentar do trabalho para alguma atividade ou
urgência envolvendo a família, 55% disseram que sim, pois a empresa estimula
priorizar as urgências familiares; 29% revelaram que não se sentem à vontade,
porque acreditam que a ausência pode atrapalhar o crescimento profissional; e
16% disseram que mais ou menos, pois o desconforto é velado no trabalho.
A pesquisa da Ticket revelou, ainda, que 51% dos
homens trabalham em empresas que oferecem horários flexíveis de trabalho; 18%
disseram que as empresas têm uma política de flexibilidade, mas que não
conseguem usufruir dela por conta do cargo ou atividades; e 31% dos
participantes homens não contam com horários flexíveis onde trabalham.
“Investimos constantemente em pesquisas sobre o mercado de trabalho com o
objetivo de levar a outras companhias insights que contribuam para o
aprimoramento de sua atuação. Somos uma marca que visa o bem-estar e a
qualidade de vida das pessoas, sobretudo para nossos colaboradores, e buscamos
servir de inspiração para outras empresas”, finaliza Michelly.
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