No Dia do Homem, especialista destaca a importância de desmistificar a reposição de testosterona e sua importância para a saúde masculina
No próximo dia 15 de
julho, comemora-se o Dia Internacional do Homem e um tema cercado de mitos e
dúvidas é a reposição de testosterona. A queda deste importante hormônio
para o sexo masculino, geralmente torna-se mais perceptível após os 50 anos, no
entanto, em muitos casos, os sintomas já começam a surgir a partir dos 40 anos,
internferindo na qualidade de vida. “O problema é que os mitos que envolvem a
reposição hormonal acabam impedindo que grande parte desse público busque
tratamento”, destaca a doutora Márcia Umbelino, geriatra e especialista em
modulação hormonal.
A relação entre reposição
hormonal e câncer de próstata é um dos mitos mais frequentes e prejudiciais ao
tratamento. Segundo Márcia Umbelino, além de não existir comprovação de que a
reposição de testosterona causa câncer, há estudos que comprovam que a baixa
produção de testosterona, essa SIM, leva ao aumento da próstata e,
consequentemente, pode levar ao câncer.
Outro mito é que a testosterona
pode causar problemas cardiovasculares. “A reposição correta do hormônio não
causa doenças, mas na dose certa ainda pode melhorar a disposição física e
diminuir o cansaço. O que não pode é usar além do necessário para repor”,
comenta a médica.
E, por último, a
falsa crença de que a baixa produção de testosterona estaria relacionada apenas
às funções sexuais. “Na verdade, muitos outros sintomas aparecem primeiro, mas
o paciente não associa a problemas hormonais”, explica Umbelino.
Sintomas aparecem no cotidiano
Mudanças repentinas de humor, depressão,
irritabilidade, perda de força, dificuldade em produzir massa muscular, aumento
da gordura corporal, cansaço constante, problemas de memória, resistência a
insulina são apenas alguns dos sintomas decorrentes da queda na produção de
testosterona - além da perda da libido, dificuldade de manter a ereção ou
sentir prazer, dentre outras tantas questões sexuais. E, ao contrário do que
muitos pensam, nem sempre a reposição hormonal é o tratamento indicado.
Exercícios físicos, mudanças na alimentação e suplementação, são algumas das
opções, especialmente quando o problema está nos estágios iniciais.
“O problema é que o homem,
de forma geral, já tem uma certa resistência em ir à médicos de forma
preventiva. Se o assunto for libido, então, o tabu é ainda maior. E a
desinformação é um ingrediente a mais para a falta de cuidados”, lamenta a
médica. “Hoje, vemos um número cada vez maior de homens sofrendo,
desnecessariamente, com diversos problemas relacionados à baixa testosterona”
A médica ressalta que a
reposição hormonal é segura, desde que seja feita por especialistas, de forma
individualizada e baseada em uma série de exames. “Hoje, existe a testosterona
bioidêntica, que é a mais indicada, e diversas formas de fazer essa reposição.
Pode ser por comprimido, por injeção, por creme, por chip e até por meio da
soroterapia”, explica Umbelino. “Neste Dia do Homem, precisamos falar sobre
esse assunto tão importante. Eles precisam entender que com o tratamento
adequado eles podem não só manter uma vida sexual ativa o fim da vida, mas
também manter um corpo saudável, bonito e forte, vigor, disposição… Enfim,
manter a saúde em geral”.
Eles se cuidam menos
Homens têm uma tendência a
cuidar menos de sua saúde, segundo uma pesquisa da Sociedade Brasileira de
Urologia (SBU) somente 33% dos entrevistados relataram ir regularmente ao
Urologista. É indicado cuidar da saúde em qualquer idade, porém homens acima
dos 40 anos devem tomar uma atenção maior. A queda de testosterona pode levar
ao hipogonadismo, a deficiência do hormônio em alto nível, e a reposição
de forma correta evita consequências e doenças mais graves.
Dra Márcia Umbelino
- Geriatra
e ortomolecular, especialista em tratamento preventivo, modulação hormonal e
tratamento da dor. Também atua com medicina chinesa e acupuntura. Dra. Márcia
apresenta a revolucionária soroterapia, um tratamento intravenoso semanal que
substitui até 10 comprimidos diários e ainda tem maior eficácia e menos efeitos
colaterais. Segundo a doutora, a idade correta para procurar um geriatra e
iniciar os cuidados preventivos para um envelhecimento saudável é a partir dos
35 / 40 anos, antes dos primeiros sinais de doenças crônicas. Atende em endereços no Vogue Square, na Barra
da Tijuca e também em Vila da Penha.
Instagram: @dra.marciaumbelino
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