De acordo com
Gabriel e Isabela Komatu, fundadores da Komatu Gestora de Recursos, existem
maneiras de investir internacionalmente sem ser afetado pela variação do câmbio
As oscilações no câmbio podem afetar a vida das
pessoas de diversas maneiras, seja nos valores de artigos, produtos e, para
aqueles que investem ou pretendem começar a investir, a variação das moedas
estrangeiras em relação ao real geram impactos diretos na carteira de
investimentos.
De acordo com Gabriel Komatu, formado em
Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas - FGV e co-fundador da
Komatu Gestora de Recursos, todo investimento que está atrelado a uma moeda
pode sofrer com as oscilações cambiais, ou seja, com a sua valorização ou
desvalorização. “Essas oscilações aumentam a volatilidade do investimento e,
consequentemente, seu risco. Por isso, o investidor brasileiro que opta por
investir em algum ativo atrelado ao dólar deve saber que estará suscetível aos
riscos cambiais implícitos da variação da moeda americana”, relata.
No Brasil, por exemplo, a economia é afetada
amplamente com a oscilação de algumas moedas ao redor do globo. “O dólar, o
euro e o iene são moedas fortes e relevantes no mundo, por isso, suas
oscilações impactam não apenas o mercado nacional, mas todo o planeta. O
Brasil, particularmente, é impactado pela moeda chinesa por conta das relações
comerciais e pela moeda do México pelas similaridades com a nossa economia”,
revela o administrador.
Isabela Komatu, CEO e também co-fundadora da Komatu, acredita que voltar os esforços para
investimentos em apenas um país não é uma boa alternativa. “Ao concentrar os
investimentos em apenas um país o investidor estará exposto a todos os riscos
locais, sejam eles econômicos, políticos ou fiscais. Isso faz com que as
ameaças fiquem concentradas e ainda maiores se comparadas a uma carteira de
investimentos mais diversificada, com aplicações em diversos países”, pontua.
A empresária afirma que existem instrumentos que
podem proteger o investidor da flutuação cambial, desde que empregados por um
especialista nesse tipo de operação. “São estruturas relativamente complexas e
requerem um acompanhamento. Além disso, costumam contar com um custo elevado
para o pequeno investidor”, lamenta.
Para Isabela, investir em um Fundo de Investimento,
onde o cotista compra cotas de participação e se torna cotista confiando a
administração do seu dinheiro para a gestão desse fundo, é a melhor opção para
quem quer uma operação mais segura. “Nessa modalidade de investimento, um
especialista é responsável por comprar e vender os ativos para a obtenção de
lucros e, em alguns casos, existe uma proteção em relação à oscilação cambial.
No nosso fundo de investimento Komatu Ações Globais, por exemplo, protegemos o
cotista em relação às oscilações dos câmbios, trazendo segurança para os
investidores que não se sentem seguros com a exposição a moedas estrangeiras”,
finaliza.
Gabriel - formado em administração de empresas pela
Fundação Getúlio Vargas e atua no mercado financeiro há mais de sete anos.
Iniciou a sua carreira como assessor de investimentos em um escritório de
agentes autônomos em São Paulo e saiu do escritório para fazer um intercâmbio
na França, na HEC Paris. Em 2020, começou a fazer gestão de portfólio do Clube
de Investimento de Paris ao lado de sua esposa, Isabela. Em 2022, os dois
fundaram a Komatu, primeira gestora de recursos da Baixada Santista.
Atualmente, é diretor de Investimentos na Komatu, atuando na gestão dos
produtos e serviços financeiros da gestora. Gabriel - autodidata e
conhecido por ter uma vasta compreensão do mercado financeiro e de capitais
brasileiro e global. Possui uma das certificações mais relevantes do mercado
financeiro brasileiro, o CGA (Certificado de Gestor Anbima) e está no caminho
para se tornar CFA Charterholder (principal certificação internacional).
Isabela Komatu - formada em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas e mestre em gestão internacional também pela Fundação Getúlio Vargas (junto com programa CEMS e intercâmbio acadêmico na HEC Paris) iniciou a sua carreira no mercado de luxo. Trabalhou com marketing estratégico na Dior no Brasil e na Shiseido na França. Iniciou um clube de investimento em 2020, o qual fazia gestão de portfólio junto com o Gabriel. Em 2022, os dois fundaram a Komatu, primeira gestora de recursos da baixada santista. Isabela possui um background internacional, morou nos Estados Unidos, na Espanha, na Itália e na França. Este último residiu por 1,5 anos, onde pôde aprender a cultura e a língua francesa. Atualmente, é CEO e responsável pelas áreas de Operações, Risco e Compliance na Komatu.
Komatu
https://komatu.com.br/
@komatu.gestora
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