A
decoração de um lar começa com um bom projeto de arquitetura. De nada adianta
belíssimos móveis em um imóvel com revestimento inferior. O investimento em uma
pedra de qualidade é uma escolha certeira, pois o custo x benefício de revestir
os interiores com pedras como o granito ou o mármore faz valer cada centavo.
Acredita-se
que os primeiros a extrair e utilizar o granito foram os povos egípcios, sendo
posteriormente usado na arquitetura romana. De beleza ímpar, a rocha era
bastante usada em construções de monumentos e túmulos dos faraós. Já na Idade
Média, o granito foi bem utilizado em construções como igrejas e casas. O
mármore, por sua vez, foi associado com um sentido de riqueza, por se tratar de
um material presente nos palácios de reis e rainhas.
A
beleza natural das pedras é advinda da maior indústria a céu aberto: a
natureza. O granito é uma rocha magmática resultado do resfriamento do magma
derretido que ocorre em grandes profundidades da crosta terrestre. Já o
mármore, é uma rocha cristalina e compacta, proveniente de calcário exposto a
altas temperaturas e pressão.
Pela
elegância, requinte, história e, em alguns casos, raridade, o mármore e o
granito são essenciais na composição dos ambientes de uma casa confortável e
luxuosa. Pelo fato do mármore ser uma pedra mais rara, ele costuma ser mais
caro que o granito.
Tanto
o mármore quanto o granito possuem uma gama de cores. No entanto, ainda, cores
mais neutras são mais preferidas no geral. O tipo de mármore mais requisitado é
o Travertino. O tipo Romano e Navona são importados – da Itália,
principalmente. No entanto, a versão nacional, além de mais barata, não perde
em nada em termos de semelhança. Quanto ao granito, o modelo mais procurado é o
Preto Absoluto e o São Gabriel. A diferença é na tonalidade da cor, sendo o
tipo Absoluto predominantemente preto, enquanto que a pedra São Gabriel revela
mesclas de outros cristais em sua formação.
É
importante analisar, com ajuda de um profissional, quanto ao local de
instalação da pedra. Se for de uso constante, como pia de cozinha ou banheiros,
por exemplo, o granito é o mais indicado, pois, além de ser mais robusto, tem
mais resistência a manchas e absorve menos água que o mármore. Por sua vez,
indica-se o mármore em ambientes internos e revestimentos de paredes, por ser
mais leve e menos resistente a líquidos e poluição externa.
A
aplicação de mármore e granito, na visão de muitos, pode ser limitada às pias
de cozinha, aos lavatórios de banheiro e bancadas. Assim como são cada vez mais
raros aqueles pisos frios e azulejos com faixa no meio, a versatilidade do
mármore se estende às paredes da cozinha e do banheiro, integrando acabamento
superior em todo o projeto. O granito entra em cena em substituição aos tacos,
pisos e porcelanato, conferindo máxima elegância ao ambiente.
Muito
além de belas pedras de revestimento e devido a alta demanda, esses
revestimentos promovem inovação no mercado de arquitetura e construção, bem
como conferem tendências de consumo. Do ponto de vista de comportamento do
consumidor, há aqueles que criam um projeto mentalmente e o materializam;
outros que preferem ajuda profissional, consultando portfólios de outras obras;
e os que se inspiram em ambientes-modelo, como aqueles encontrados em
home-centers de construção.
Mais
que bom gosto, a utilização de mármores e granitos em uma obra é sinônimo de
elegância, requinte e sofisticação. A nobreza de um revestimento milenar que
perdura por séculos, e que ao mesmo tempo é atual.
Wagner Cimino Filho - proprietário da Cimino Mármores e
Granitos
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