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domingo, 3 de julho de 2022

Feminização facial ajuda a conquistar liberdade para ser da forma que desejar

Shutterstock
Cirurgiã plástica Patricia Marques explica os procedimentos mais procurados por mulheres trans para a melhora da autoestima 

 

Atualmente a medicina é uma das principais aliadas no processo de feminização facial no caso de pessoas transgênero que desejam ter uma aparência com traços mais femininos. 

“Apesar do nome polêmico, a feminização nada mais é do que modificações de alguns pontos que garantem a melhora da autoestima, o que não difere de qualquer outro tipo de cirurgia plástica”, explica Patricia Marques, cirurgiã plástica especialista em procedimentos de cabeça e face, e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Feminizar nada mais é do que alterar a anatomia de partes biologicamente mais comuns em pessoas do sexo masculino, como a testa mais pronunciada, o nariz maior, a mandíbula quadrada e até o pomo de adão. “Nada disso, obviamente, define o que é ser homem ou mulher, mas acho importante que a comunidade trans tenha liberdade para expressar o seu gênero como preferir,” complementa a especialista. 

Veja abaixo os procedimentos faciais possíveis no processo de feminização:

Rinoplastia: é a cirurgia plástica do nariz. É de pequeno porte e remodela a estrutura nasal, tanto óssea quanto cartilaginosa, além de arrebitar a ponta, modelar o dorso e reduzir o tamanho do nariz.  

Mentoplastia: é o procedimento cirúrgico para remodelar, aumentar, diminuir ou corrigir deformidades no queixo e suavizar o contorno da mandíbula.

Frontoplastia: avanço capilar para diminuir o tamanho da testa e alterar a linha capilar no topo da cabeça.

Cranioplastia ou lixamento ósseo: procedimento para modelar o osso da testa.

Elevação de supercílio: indicado para deixar o semblante mais feminino e delicado

Lipoenxertia das maçãs do rosto: técnica cirúrgica que usa a gordura do próprio corpo para preencher, definir ou dar volume em algumas partes do corpo. No caso da feminização, as maçãs do rosto.

Marques ressalta ainda que o mais importante é estabelecer um relacionamento de confiança com o médico e é imprescindível que ele faça parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, para chegar o mais perto possível de um resultado satisfatório. “Pela minha experiência, cirurgias como essas são um passo importante na vida de pessoas que carregam complexos em relação a aparência e modificam completamente o comportamento e a autoestima da paciente”, conclui a cirurgiã. 

 

Doutora Patricia Marques - graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com especialização em reconstrução de mama e cirurgia linfática no Hospital Santa Creu i Sant Pau em Barcelona, e complementação em cirurgia reparadora de mama, cabeça e pescoço no Hospital Memorial Sloan-Katering Câncer Center, em NY, EUA. 

CRM-SP: 146410 Site: www.drapatriciamarques.com.br
Instagram: @dra_patricia_marques

 

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