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sexta-feira, 1 de julho de 2022

MORTE ACIDENTAL DE UM ANARQUISTA

 

De Dario Fo
Direção Hugo Coelho
Sons ao vivo Demian Pinto


RMR Produção Artística e 10ª Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para a Cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura
 
Apresentam
 

Marcelo Laham, Henrique Stroeter, Claudinei Brandão
Alexandre Bamba, Maíra Chasseraux e Rodrigo Bella Dona

 

Sucesso de público e crítica, a irreverente comédia de Dario Fo escrita no inicio dos anos 70, Morte Acidental de um Anarquista, já vista por mais de 250 mil espectadores e fez turnê em 27 das principais cidades brasileiras.

 

TEMPORADA GRATUITA 

A peça parte de um caso verídico, uma controversa investigação de um caso ocorrido em Milão, em 1969, e tem como pano de fundo os ataques a bomba que feriram e mataram dezenas de pessoas nas cidades de Milão e Roma. O mote é o suposto suicídio de um anarquista acusado pelos atentados que teria se jogado da janela do prédio da polícia durante o interrogatório. O caso ficou nebuloso com as diversas versões e incoerências nos depoimentos dos policiais envolvidos, porém ninguém foi condenado por falta de provas.
 
Um ano após o episódio na história da Itália, Dario Fo estreou sua peça ficcional, uma comédia, que coloca dentro da delegacia naquele dia a figura de um louco revelando práticas de torturas física e psicológica nos interrogatórios policiais. Na dramaturgia, o louco é acusado de falsidade ideológica, por se passar por outras pessoas, porém se revela mais esperto que o delegado e, ali mesmo, engana a todos fingindo ser um juiz.
 
O que teria acontecido realmente naquele dia? O anarquista se jogou ou fora jogado do quarto andar? A polícia afirma que o anarquista teria se jogado pela janela do quarto andar, a imprensa e a população acreditam que ele tenha sido jogado. O louco brincando com o que é ou não é real vai desmontando o poder e revelando a verdade ao assumir várias identidades como médico cirurgião, psiquiatra, bispo, engenheiro naval, entre outras, além de juiz. Os espectadores se tornam aliados tanto do ator quanto do personagem e ao serem convidados a participar trazem à tona flashes do momento político atual do país para ajudá-lo na reconstituição do suposto crime.
 
 
Morte Acidental de Um Anarquista é a peça mais conhecida e premiada de Dario Fo. Montada no mundo inteiro, recentemente, em Londres, foi encenada com referências ao caso Jean Charles (brasileiro que ficou conhecido após ser confundido e assassinado erroneamente pela Scotland Yard no Metrô de Londres). No Brasil, já foi montada com Antonio Fagundes e Sérgio Britto como protagonistas em São Paulo e no Rio de Janeiro.
 
Nesta montagem, há 4 anos em cartaz, com direção de Hugo Coelho, o público é saudado pelo elenco no hall do teatro e convidado a entrar na sala de espetáculo. Já no palco o elenco conta rapidamente o que aconteceu na vida real e explica o porquê de montar o espetáculo, seguindo a estratégia que Dario Fo utilizava em suas apresentações visando uma aproximação e reconhecimento do público. Em seguida, os espectadores são convidados a tirar dúvidas a respeito do caso e, só depois de todos estarem prontos, o espetáculo começa.
 
Sinopse
Um louco cuja doença é interpretar pessoas reais é detido por falsa identidade. Na delegacia ele vai enganando uma a um, assume várias identidades e se passa por um juiz na investigação do misterioso caso do anarquista. Brincando com o que é ou não é real o Louco desmonta o poder e acaba descobrindo as verdades escondidas por todos

 

Ficha técnica
 
Texto: Dario Fo
Tradução: Roberta Barni
Direção: Hugo Coelho
Elenco: Marcelo Laham, Henrique Stroeter, Claudinei Brandão, Alexandre Bamba, Maira Chasseraux e Rodrigo Bella Dona
Sons ao vivo: Demian Pinto
Cenário: Marco Lima
Figurino: Fause Haten
Iluminação: Hugo Coelho
Assistente de Direção: Maira Chasseraux
Assessoria de Imprensa: Morente Forte
Projeto Gráfico: Denise Bacellar
Foto de Estúdio: Heloísa Bortz
Fotos de Cena: Erik Almeida
Gestão de Mídias Sociais: Lorraine Fonseca, Paloma Adeodato e Gabriela Torres.
Filmagens e Edições para Web: Tropico Filmes
Realização: RMR Produção Artística Ltda e 10ª Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura

 


TEMPORADA NO TEATRO JOÃO CAETANO
Vila Mariana
30/06 à 10/07 de julho
Quintas, sextas e sabados às 21h
Domingos às 19h

TEMPORADA NO ARTHUR AZEVEDO
Mooca
Até 31 de Julho
Quintas, sextas e sábados às 21h
Domingos às 19h
* Excepcionalmente quinta feira dia 28/07
Não haverá espetáculo


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