Conheça as alternativas para a cirurgia
No Brasil, o crescimento da realização de cirurgia plástica continua a
todo vapor. Segundo dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia
Plástica (SBCP), no ano passado foram realizadas 1,7 milhão de operações no
país, sendo 60% para fins estéticos. Entre os procedimentos mais procurados
está a lipoaspiração.
A técnica é usada para tratar acúmulo de gordura, mas, ao contrário do
que muitos acreditam, não é realizado somente na barriga: a cirurgia também
trata outras partes do corpo, como coxas, braços, cintura e pernas. Esses
contornos corporais que incomodam podem ser retirados, porém o tratamento não é
indicado para obesidade ou celulite.
Outras possibilidades
Segundo o cirurgião plástico Raiff Araújo, existem várias possibilidades
para o procedimento. “Na região das costas existem dois locais para ser
feita a lipoaspiração. Primeiro é avaliado a gordura existente na região e a
espessura da pele. Nessa região, a área que tem mais procura é a lombar, que
traz ótimos resultados realçando os glúteos”.
Outra região que costuma ser a grande vilã é a papada. “O excesso de
gordura na região do pescoço costuma incomodar bastante. A lipoaspiração pode
ser feita nessa região, sendo um procedimento similar aos demais. Porém é
importante escolher bem o cirurgião que irá realizar o procedimento, pois o
rosto é uma área um pouco mais sensível”, concluiu o especialista.
O procedimento
A lipoaspiração permite a retirada de um percentual de gordura entre 5%
a 7% do peso do paciente. Segundo o especialista, a cirurgia é recomendada para
pacientes que não conseguem resultados em dietas ou exercícios físicos. “É
importante reforçar que a lipoaspiração não é um tratamento para emagrecer e
que o sucesso da cirurgia depende da sinceridade e empenho do paciente.”
É preciso também avaliar as contraindicações para realização da
cirurgia. “Pessoas que têm doenças como hipertensão, diabetes ou obesidade
geralmente têm um risco maior ao passar pelo procedimento. É importante
consultar um especialista e avaliar a necessidade da cirurgia”, concluiu.
Fonte: Raiff Araújo - cirurgião
plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), com
atuação em Belo Horizonte (www.raiffaraujo.com.br).
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