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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Além da barriga: saiba como a lipoaspiração pode ser usada em outras partes do corpo



Conheça as alternativas para a cirurgia


No Brasil, o crescimento da realização de cirurgia plástica continua a todo vapor. Segundo dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), no ano passado foram realizadas 1,7 milhão de operações no país, sendo 60% para fins estéticos. Entre os procedimentos mais procurados está a lipoaspiração.

A técnica é usada para tratar acúmulo de gordura, mas, ao contrário do que muitos acreditam, não é realizado somente na barriga: a cirurgia também trata outras partes do corpo, como coxas, braços, cintura e pernas. Esses contornos corporais que incomodam podem ser retirados, porém o tratamento não é indicado para obesidade ou celulite.


Outras possibilidades

Segundo o cirurgião plástico Raiff Araújo, existem várias possibilidades para o procedimento. “Na região das costas existem dois locais para ser feita a lipoaspiração. Primeiro é avaliado a gordura existente na região e a espessura da pele. Nessa região, a área que tem mais procura é a lombar, que traz ótimos resultados realçando os glúteos”.

Outra região que costuma ser a grande vilã é a papada. “O excesso de gordura na região do pescoço costuma incomodar bastante. A lipoaspiração pode ser feita nessa região, sendo um procedimento similar aos demais. Porém é importante escolher bem o cirurgião que irá realizar o procedimento, pois o rosto é uma área um pouco mais sensível”, concluiu o especialista.


O procedimento

A lipoaspiração permite a retirada de um percentual de gordura entre 5% a 7% do peso do paciente. Segundo o especialista, a cirurgia é recomendada para pacientes que não conseguem resultados em dietas ou exercícios físicos. “É importante reforçar que a lipoaspiração não é um tratamento para emagrecer e que o sucesso da cirurgia depende da sinceridade e empenho do paciente.”

É preciso também avaliar as contraindicações para realização da cirurgia. “Pessoas que têm doenças como hipertensão, diabetes ou obesidade geralmente têm um risco maior ao passar pelo procedimento. É importante consultar um especialista e avaliar a necessidade da cirurgia”, concluiu.




Fonte: Raiff Araújo - cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), com atuação em Belo Horizonte (www.raiffaraujo.com.br).


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