Com
dificuldade de conciliar estudos e outras responsabilidades, aliviar a
ansiedade e conseguir estudar, vestibulandos encontram solução na internet
Pode
ser de família pobre ou de família rica. O que escreve o sucesso de uma pessoa,
todo mundo sabe, é a determinação em atingir seus objetivos, seja para mudar
uma realidade desconfortável, para buscar um futuro melhor ou realizar sonhos.
O
jovem estudante George Gantus, de 17 anos, cursava o Ensino Médio Técnico em
Informática e ainda precisava trabalhar no comércio dos pais quando começou a
estudar para o vestibular.
Ninguém
da família de George tinha chegado ao ensino superior: o garoto queria mudar
sua realidade. “Eu via que as pessoas que passavam em faculdades públicas
estudavam muitas horas por dia em cursinhos renomados. Eu não tinha tempo e nem
dinheiro para isso”, conta George.
“No
terceiro ano do ensino médio, eu tinha que fazer o trabalho de fim de curso e ainda
trabalhar. Eu sabia que, se não entrasse na faculdade, passaria a vida
trabalhando no comércio. Por isso, eu tentava estudar em todos os espacinhos de
tempo que tinha, mas via que isso não estava rendendo”, lembra George,
Essa
pressão do tempo sofrida por George é a mesma enfrentada por milhares de jovens
estudantes em todo Brasil, mas ele encarou de forma exemplar. A história dele
poderia ter viralizado na internet, mas a história mais compartilhada entre
estudantes recentemente foi a de duas jovens de classe alta se queixando da
vida de vestibulando.
Elas
gravaram um vídeo chorando, reclamando da pressão do vestibular e dizendo que
isso pode ser a causa de tantos suicídios entre jovens.
Expectativas,
responsabilidades, pressão e autocobrança são uma realidade na vida do jovem
vestibulando, porém para a orientadora pedagógica Ana Carolina Machado, que
ajuda estudantes na plataforma do cursinho online Kuadro, há como passar por
essa fase sem sofrer tanto.
“Entendo
a angústia dos jovens. Não é fácil tentar imaginar como será sua vida daqui a
cinco anos, porém o estudante precisa entender que passará por um desafio
diferente em cada etapa da vida, sacrificar algumas horas de lazer agora pode
ser crucial para garantir um futuro tranquilo, lembre-se: é uma fase, você não
precisará estudar diariamente para sempre”, diz Ana Carolina.
Qual
a melhor forma de encarar essa situação?
No
Brasil, o Ensino Médio já é direcionado à preparação para o vestibular, embora
a qualidade da educação ainda seja muito precária se comparada ao nível das
provas de vestibular. Os jovens são inseridos nesse contexto muito cedo e
passam pelo menos três anos de sua vida se preparando para o dia da prova, o
que gera uma expectativa muito alta. Eles se sentem pressionados a entregarem
excelentes notas para serem aprovados.
Há
inúmeras outras questões delicadas que rondam o estudante nesse período da vida
e contribuem para o surgimento dessa ansiedade que tanto atrapalha o alcance de
seus objetivos. Soma-se a isso o momento hormonal e social conturbado
característico da faixa etária dos vestibulandos e a necessidade de se escolher
uma profissão ainda tão jovem. Como se não bastasse, muitos estudantes precisam
conciliar os estudos para o vestibular com outras responsabilidades.
Mas
George não se entregou, não fez birra e nem se desesperou, porque soube
recorrer à ajuda certa. Ele sabia que era uma fase. Manteve o trabalho para
ajudar no sustento da família e, determinado a se formar na faculdade,
encontrou um caminho na internet. Ele passou a acessar uma plataforma online de
preparação para o vestibular, o Kuadro, um site que foi fundado também por um
aluno esforçado e dedicado que conseguiu entrar no ITA com 18 meses de estudo.
Quando
achou o Kuadro, George já estava no segundo semestre de 2017, apenas seis meses
antes de prestar a prova. “O George chegou aqui no Kuadro com um objetivo bem
definido – ele queria passar na Fuvest e estudar engenharia da computação na
USP. Conforme fui conhecendo a história dele, entendi que a aprovação representava
algo muito maior na vida dele. Essa era a chance de ele mudar radicalmente seu
futuro e o de sua família”, conta Ana Carolina, que dá orientação pedagógica
aos alunos do Kuadro
“Ter
esta visão de forma clara parecia ser o suficiente. Porém, isso gerava uma
autocobrança muito grande nele, que tivemos que administrar, e conseguimos,
conversando e montando um plano de estudos”, acrescenta Ana.
Com
uma estratégia traçada por profissionais experientes e o material de estudo
todo organizado na plataforma, George deslanchou nos estudos. “O tempo dele era
curto. Estávamos há menos de seis meses da prova. George já tinha uma base
anterior, então pudemos focar nas matérias que ele apresentava mais
dificuldade, dividindo o conteúdo no tempo que restava entre o curso técnico e
o trabalho no comércio. Com um bom planejamento, ele conseguia até tempo para
descansar”, afirma Ana Carolina.
O
jovem, natural de Itanhaém-SP, mudou-se para o campus da USP em São Carlos, e
já está finalizando o primeiro período do tão almejado curso de Engenharia da
Computação. “Foi o primeiro choque positivo que eu tomei! Não acreditei quando
vi meu nome na lista de aprovados. Com certeza eu não teria conseguido isso se
não tivesse conhecido o Kuadro, porque antes eu me cobrava demais e todas as
vezes que eu achei que não iria conseguir, a minha orientadora me mostrava que
era possível sim”, lembra George, com entusiasmo.
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