Com ação
anti-inflamatória, acupuntura ajuda em doenças como fibromialgia, artrose, bico
de papagaio, patologias da coluna vertebral, além de doenças emocionais
Segundo a médica e diretora do Center-AO, Centro de Pesquisa e Estudo da Medicina Chinesa, Márcia Lika Yamamura, a acupuntura é um tratamento eficaz contra dores, em especial as dores agudas. “A acupuntura é um ótimo recurso contra dores crônicas que não tenham indicação de tratamento cirúrgico, como fibromialgia e lombalgia crônica, pois evita o uso prolongado de analgésicos, anti-inflamatórios e miorelaxantes, que podem trazer lesões nos órgãos internos com o uso prolongado”, afirma.
Outras dores em que a acupuntura tem bons resultados, justamente pela ação anti-inflamatória, são as cervicalgia, ombralgia, distensão muscular e cefaleias agudas. “O efeito analgésico e miorelaxante colabora para a melhora dessas patologias e, dependendo da técnica de acupuntura utilizada, os benefícios podem ser imediatos”, explica a Dra. Marcia. “O tempo médio para melhora das dores varia de acordo com a gravidade da patologia e frequência de sessões realizadas, porém muitas vezes é possível sentir alívio rápido. É importante destacar que, em alguns casos, a acupuntura não age sozinha. Quando se trata de dores provenientes de traumatismos, pode ser necessário o uso concomitante de analgésicos”, completa.
Dores emocionais
E não só as dores físicas podem ser tratadas com acupuntura, as dores emocionais também apresentam bons resultados, segundo a Dra. Marcia. “Pacientes que sofrem de dores emocionais, como depressão, ansiedade, irritabilidade, estresse e crises de pânico, e não obtêm grandes efeitos com o uso de medicamentos, podem recorrer à acupuntura e obter ótimos resultados”, afirma.
Pacientes com outras doenças emocionais como, tristeza profunda, baixo autoestima, insegurança e pessimismo também podem contar com a ajuda da acupuntura para melhorar sua qualidade de vida. “A acupuntura traz de volta o equilíbrio para essas pessoas, ajudando-as a melhorar o seu bem-estar e a ganhar mais energia para retomar o cotidiano”, esclarece a Dra. Marcia.
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