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quinta-feira, 29 de agosto de 2019

SETEMBRO AMARELO ALERTA PARA OS PREOCUPANTES NÚMEROS DE CASOS DE DEPRESSÃO


No mês de prevenção ao suicídio, a atenção volta-se para a doença que se tornará a mais incapacitante a partir de 2020


Criado em 2015, o Setembro Amarelo tem como objetivo a conscientização para prevenção do suicídio. Em seu quinto ano, a campanha tem crescido devido ao aumento desenfreado de casos de transtornos mentais, como a depressão, muitas vezes responsáveis por criar nas pessoas o desejo de tirar a própria vida.

Para combater esse mal, o Setembro Amarelo alerta para a necessidade de falar sobre depressão, suicídio e outros transtornos que ainda são considerados tabus em diversos setores da sociedade. “É um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto e, por medo ou desconhecimento, não veem os sinais de que uma pessoa próxima esteja com ideias suicidas”, aponta o movimento.

Dados divulgados pela própria OMS corroboram com o que diz o movimento. De acordo com o órgão, nove em cada 10 casos de suicídio poderiam ser evitados. Por isso, a necessidade de busca por ajuda de pessoas com transtornos mentais, mas também de sensibilização daquelas que estão ao redor de quem apresenta comportamentos que indicam tendências suicidas.


Alguma coisa está fora da ordem

Estudos chancelados pela OMS em 2018 mostram que 800 mil pessoas se suicidam todos os anos, e que essa é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. No Brasil, os números também assustam. Em setembro do ano passado, o Ministério da Saúde revelou que, em média, um caso de suicídio acontece a cada 46 minutos no país.

Não por acaso, os dados ligados a transtornos psicológicos também são alarmantes. De acordo com a OMS, em estudo divulgado no ano passado, 300 milhões de pessoas sofrem com a depressão ao redor do mundo. Não à toa, essa será a doença mais incapacitante do planeta a partir de 2020.

“Muitos motivos podem levar pessoas a tirarem suas próprias vidas, como estresse, problemas financeiros ou amorosos, doenças crônicas e dores, mas o suicídio está diretamente ligado à depressão. E ambos têm apresentado números preocupantes”, afirma Melina Cury Haddad, psicóloga da Care Plus.

Até mesmo quem parece ter a vida dos sonhos está suscetível a esse mal. Recentemente, o comediante, ator e youTuber Whindersson Nunes precisou se afastar do público para se cuidar da depressão. Em 2018, o maior medalhista olímpico da história, o nadador norte-americano, Michael Phelps, também revelou lutar contra o distúrbio e a ansiedade. Outro que fala abertamente da dificuldade de lidar com a depressão é o premiado ator e humorista Jim Carrey.


Novo cenário pede novos serviços de saúde

A atenção a comportamentos preocupantes nas pessoas ao redor, como alterações no humor, no sono e no apetite, desânimo, fadiga excessiva, entre outros, é fundamental. “Ao perceber algum colega ou familiar nessa situação, ofereça apoio, ouça com gentiliza, adotando uma postura livre de julgamentos ou sermões, e auxilie a pessoa a procurar ajuda profissional, pois a depressão é uma doença e deve ser tratada como tal”, comenta Melina.

Foi justamente com isso em mente que a operadora de saúde Care Plus criou um novo programa. O Mental Health é focado em saúde mental e busca entender qual a melhor jornada para os pacientes que precisam de tratamento para doenças mentais. Trata-se de um programa que vai além do que a ANS exige e fornece tratamento personalizado, avaliando a necessidade de cada indivíduo para poder dar o melhor cuidado.


Turma do Pagode no Templo Music


Sucessos dos anos 90 são misturados com os atuais para reunir fãs de várias gerações no bairro da Mooca



Com 7 milhões de seguidores nas redes sociais e mais de 2.9 milhões de ouvintes mensais no Spotify, a Turma do Pagode se apresenta na casa de shows Templo Music no dia 30 de agosto, última sexta-feira do mês. O grupo formado por oito integrantes, Leiz (tantã e vocal), Caramelo (banjo e vocal), Rubinho (pandeiro), Tiago e Neni (percussão), Marcelinho TDP (cavaquinho), Leandro Filé (violão) e Fabiano Art (surdo), traz ao palco mooquense, uma mistura de gêneros, como o último lançamento: Misturadin 2. É o décimo primeiro trabalho do grupo, que mantém a receita do sucesso de Misturadin, mesclando as canções mais famosas do pagode dos anos 1990 e 2000 com outras mais recentes como “Sua Mãe Vai me Amar”, essa possui mais de 32 milhões de streams nas plataformas digitais.

A Turma do Pagode já gravou com grandes nomes do samba como Fundo de Quintal, Leci Brandão, Marquynhos e Carica, ex-Sensação, os grupos Doce Encontro e Samprazer e Salgadinho, ex-Katinguelê. Artistas de outros gêneros, como o rap do cantor Rael e a dupla Henrique e Diego do sertanejo, também participaram do projeto do grupo.

"
A mistura não é novidade na nossa carreira e já fizemos isso em outros trabalhos com o funk e o forró, por exemplo. O Brasil é uma mistura de raças, ritmos e adoramos misturar. Quando misturamos diferentes gêneros estamos sendo ainda mais Brasil e isso soma muito", afirma Marcelinho TDP.



Serviço:

Turma do Pagode no Templo Music
Data: 30 de agosto de 2019
Abertura da casa: 21h
Local: Templo Music – Rua Guaimbé, 344 – Mooca – São Paulo
Ingressos:
Pista - R$ 35,00 (1º lote) + Taxas na Ticket 360
Camarote Individual – R$ 100,00 + Taxas na Ticket 360
Classificação: 18 anos

Templo Music
http://bartemplomusic.com.br/

Municípios receberão R$ 44 milhões para equipar salas de vacinação


Recursos do Ministério da Saúde serão destinados à compra de câmaras frias, equipamentos que garantem a qualidade das vacinas. Serão contempladas cidades com até 100 mil habitantes
Anúncio foi realizado durante a 7ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em Brasília | 
Foto: Erasmo Salomão / ASCOM MS

O Ministério da Saúde irá liberar nos próximos meses R$ 44,2 milhões para que municípios, com até 100 mil habitantes, possam adquirir câmaras frias e, com isso, ampliar, com segurança, a estrutura para armazenamento das vacinas e imunobiológicos. A medida foi pactuada nesta quinta-feira (29), em Brasília (DF), durante a reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que é a instância de discussão e deliberação entre os governos federal, estaduais e municipais.
Além do número de habitantes, o município precisa ter implantado o sistema de informação nominal do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI). Outro requisito é que a cidade ainda não esteja equipada com câmara refrigerada. A medida visa garantir a qualidade dos imunobiológicos ofertados à população e a execução da Política Nacional de Imunizações dentro do padrão de qualidade e segurança do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Entre as vantagens da câmara fria estão o controle real da temperatura e sua distribuição homogênea, o processamento dos dados que permite acompanhar qualquer alteração no equipamento e ainda a disponibilização de bateria, caso ocorra queda de energia. Com isso, é possível garantir a qualidade e a eficácia da vacina aplicada na população, além de evitar a perda desses insumos por conta das variações de temperatura”, explica o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Julio Croda.
CRITÉRIOS SERÃO DEFINIDOS EM PORTARIA
Todos os procedimentos e critérios para o repasse dos recursos financeiros serão divulgados em portaria que o Ministério da Saúde irá publicar em breve. A partir da data dessa publicação, os estados terão o prazo de 30 dias para indicar os municípios no Sistema de Propostas do Fundo Nacional de Saúde (SISPROFNS). Cada sala de imunização poderá ser beneficiada com apenas uma câmara refrigerada. A relação dos entes federativos habilitados será divulgada em portaria em até 60 dias a contar do último dia do prazo para apresentação das propostas. A equipe técnica do Ministério da Saúde fará o monitoramento e dará suporte aos municípios para as aquisições.
Para definir o valor a ser repassado por município, o Ministério da Saúde terá como base o número da população infantil, menor de 9 anos, existentes nos municípios com até 100 mil habitantes. A distribuição será de no mínimo 10 e no máximo 160 câmaras por estado. Poderão ser adquiridos equipamentos de 400 (com capacidade para armazenar até 24 mil doses), 300 (até 13.500 doses) e 200 litros (até 9 mil doses).
Os recursos serão liberados na modalidade fundo a fundo, em parcela única, pelo Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e/ou Municipais, por meio do Bloco de Investimento na Rede de Serviços Públicos de Saúde, no Grupo de Vigilância em Saúde.
CÂMARAS FRIAS GARANTEM A QUALIDADE DAS VACINAS
Até o momento da aplicação da vacina nos serviços de saúde, é necessário o cumprimento de normas que asseguram a qualidade do produto em suas várias etapas de manuseio, desde armazenagem, distribuição, transporte e manipulação.
As câmaras frias integram a estrutura da Rede de Frio, que é o processo de recebimento, armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte de imunobiológicos do Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde.
VALOR TOTAL PREVISTO A SER REPASSADO POR UF

UF
TOTAL PREVISTO
AC
R$ 450.450,00
AL
R$ 1.251.250,00
AM
R$ 1.526.525,00
AP
R$ 250.250,00
BA
R$ 4.004.000,00
CE
R$ 2.802.800,00
DF
R$ 800.800,00
ES
R$ 850.850,00
GO
R$ 1.376.375,00
MA
R$ 3.078.075,00
MG
R$ 4.004.000,00
MS
R$ 900.900,00
MT
R$ 950.950,00
PA
R$ 3.503.500,00
PB
R$ 925.925,00
PE
R$ 2.827 .825,00
PI
R$ 975.975,00
PR
R$ 2.102.100,00
RJ
R$ 1.076.075,00
RN
R$ 875.875,00
RO
R$ 775.775,00
RR
R$ 250.250,00
RS
R$ 2.102.100,00
SC
R$ 1.476.475,00
SE
R$ 750.750,00
SP
R$ 4.004.000,00
TO
R$ 375.375,00
BRASIL
R$ 44.269.225,00



Regina Xeyla
Agência Saúde

Desonerações fiscais precisam ser reduzidas, e não eliminadas



O cenário econômico brasileiro está, de certa forma, estável. Aos poucos, existe uma sensação de melhora, mas ainda falta muito para ficar bom, na percepção da população. Alguns indicadores melhoraram, é verdade, mas os índices de desemprego parecem remar contra a maré. As reformas da Previdência e Tributária podem fazer tudo mudar nos próximos meses.

Falando em Reforma Tributária, esse é um tema que tem diversos caminhos. Enquanto há duas PECs em andamento (PEC 293/04 e a PEC 45/19), o Poder Executivo demonstra que parte das mudanças podem acontecer até mesmo antes de qualquer movimento por parte do Poder Legislativo. Um dos temas polêmicos - e bem sensível - trata das renúncias fiscais. Esse tema mexe, de certa forma, em interesses específicos dos segmentos empresariais, e até da própria população.

E estamos falando de quanto? O Tribunal de contas da União, por meio de um portal, detalha os mais de R$ 280 bilhões de renúncias fiscais federais em 2018, pouco mais de 6,3% de aumento em relação a 2017. Os cinco maiores benefícios são o Simples Nacional, a Desoneração da Folha, a Desoneração da Cesta Básica, a Zona Franca de Manaus e despesas médicas dedutíveis na declaração de imposto de renda da pessoa física, segundo o portal.

Ao todo, são mais de noventa tipos de renúncias diferentes que atingem direta ou indiretamente toda a população. E aqui há oportunidades de corte, segundo o Governo. De acordo com reportagem publicada no jornal “O Estado de São Paulo”, o plano é eliminar o equivalente a 1,5% do PIB em renúncias fiscais, o que gira em torno de pouco mais de R$ 100 bilhões. Isto aliviaria e muito o déficit fiscal atual.

Sem entrar no mérito de qual renúncia ser cortada, entendo ser o melhor caminho. Primeiramente, pela questão da transparência em relação ao retorno do benefício para a população, em alguns casos. Temos exemplos bons e ruins. O Prouni parece ser um benefício do qual está bem claro o retorno para a população. As Instituições de Ensino Superior que têm esse benefício precisam conceder bolsas gratuitas totais ou parciais para a população. Parece ser justo, dado que o Governo precisa de apoio na Educação.

Já a Desoneração da Folha mostra, de certa forma, desequilíbrio e desigualdade. Até meados de 2018, eram mais de 50 segmentos desonerados. Após a greve dos caminhoneiros no ano passado, caímos para 17 segmentos, que devem ter fim em meados de 2020. A questão é: por que não em todos os segmentos? Por que somente em alguns? Será que estes que ficaram realmente geraram mais empregos? Enfim, são diversos questionamentos que precisam ser feitos. Esses são alguns exemplos de como um incentivo fiscal pode favorecer a economia e a população em geral, mas, ao mesmo tempo, trazer injustiças.

Empresários precisam ficar atentos aos Incentivos recebidos do Governo para se antecipar ao fim das renúncias. Ao mesmo tempo, a população precisa ficar de olhos bem abertos, cobrando seus governantes para que as melhores decisões sejam tomadas e não impactem ainda mais o nosso dia a dia.





Marco Aurélio Pitta - profissional da área contábil e tributária, mestrando em Administração e coordenador e professor de programas de MBA nas áreas Tributária, Contábil e de Controladoria da Universidade Positivo.

Quase sete em cada dez pessoas concordam com a medida de não mostrar mais o número de likes no Instagram


Estudo da Toluna mostra também que 46% acham que todas as redes deveriam fazer o mesmo


Uma das medidas mais polêmicas feitas por uma rede social foi tomada pelo Instagram. No dia 17 de julho, a plataforma social parou de mostrar o número de curtidas (ou likes) que as pessoas tinham em cada foto postada. A decisão afetou os mais de 69 milhões de brasileiros que tem conta na rede social (segundo relatório da We Are Social e da Hootsuite com números até janeiro de 2019) e levou a alguns debates na própria internet. Mas, qual a percepção do público sobre a medida?

Com isso em mente, a Toluna, empresa fornecedora líder de insights do consumidor sob demanda, fez um estudo sobre a impressão que as pessoas tiveram sobre a medida. Entre os pesquisados, 69% disseram que gostam muito ou gostaram da atitude do Instagram, 23% afirmaram que não gostaram ou não gostaram nada e 8% disseram que não tem opinião.

A pesquisa também questionou a população sobre três afirmações:
  • O Instagram implementou essa nova política pensando no bem estar das pessoas - com 73% das pessoas concordando, 13% discordando e 13% não tendo uma opinião formada;
  • O Instagram implementou essa nova política pensando em futuros lucros - 38% das pessoas concordam, 33% não tendo uma opinião e 28% discordando;
  • O Instagram implementou essa nova política para os usuários se concentrarem somente no conteúdo e não no número de curtidas - 80% das pessoas concordam, 10% discordam e 10% não tem uma opinião.

Todo mundo online

O estudo mostrou também que entre o público pesquisado, 98% tem conta em alguma rede, com 95% deles tendo perfil no Facebook, 84% no Instagram, 44% no LinkedIn, 36% no Snapchat e os mesmo 36% em outras plataformas de interação social.

As outras redes também entraram no estudo quando se diz respeito a essa mudança na visualização dos likes. Para 46% das pessoas pesquisas, todas as redes deveriam seguir o exemplo do Instagram, 28% acham que só algumas deveriam fazer isso, 19% acreditam que nenhuma deveria e 7% não tem opinião formada sobre o assunto.

Link para o estudo: http://tolu.na/l/Sp69BxT


Nota ao editor

Pesquisa realizada em 16 de agosto com 908 pessoas no Brasil, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 1.625 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, todas as regiões brasileiras, com 3% de margem de erro e 95% de margem de confiança.



DALLAGNOL NÃO É MEU AMIGO, MAS...


       Não. Ele nem sabe que eu existo. Mas mexeu com ele, mexeu comigo. E vale o mesmo para o juiz Sérgio Moro e para a Lava Jato como um todo.
        O trabalho de combate à corrupção desenvolvido por todos os que participaram e participam da força tarefa tem um valor capaz de garantir nome de rua e monumento na praça. A Lava Jato, graças ao trabalho de seus procuradores, dos policiais federais, do juiz Moro e seus sucessores representa o mais extraordinário salto ético no ambiente judicial, político e nas relações de poder no Brasil.
        Agiram com plena consciência dos riscos a que se expunham. Sabiam que as condenações, as prisões, os aplausos que recebiam e recebem da sociedade brasileira fariam desabar sobre eles ciúmes cômicos e iras cósmicas daqueles a quem falta brio e brilho. Não se toma dinheiro de organizações criminosas sem pagar por isso. No submundo do crime, coisas assim acabam em saco plástico na cabeça e esquartejamento. No grande mundo do crime, as estratégias não são mais brandas: a vítima vai ser despedaçada por outros modos, jogarão um saco plástico sobre sua voz, cuidarão de desfazer seus feitos e atacarão o que mais apreço lhe merece:  seu patrimônio moral, sua família e assim por diante. Na ribalta da comunicação social não faltam gangsteres para executar esse trabalho sujo.
        Também no mundo trevoso das instituições nacionais há quem se deslumbre com argumento de bandido. Há quem fique indignado quando algum juiz destemido condena frequentadores dos grandes salões, e mais ainda quando audaciosa ordem de prisão é expedida.
     Faz sofrer, como brasileiro, a consciência de que heróis nacionais estão sendo atacados por personagens que entrarão para a história como pombos de estátua. Aparecerão nas fotos sujando os homenageados.
    Quão pequenas são essas almas que se contorcem em sentimentos tão vis quanto inveja e ciúme. Por mais rebuscada que seja a retórica, ela não oculta a expressão das faces.
   Incomoda-me, então, a sensação de que Deltan Dallagnol está ficando ao relento. Isso é inaceitável. Não, Deltan não é meu amigo, mas mexeu com ele, mexeu comigo.


Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

O ESTÁGIO É UM PATROCINADOR DE CARREIRAS


Entenda como esse modelo de admissão pode mudar vidas


Além de ser o melhor meio de inserir jovens no mercado de trabalho, o estágio também se mostrou um grande patrocinador de carreiras. Afinal, segundo a lei 11.788/2008, para quem quer procurar uma vaga desse estilo, é imprescindível estar em sala de aula. A medida foi estabelecida justamente para oferecer a quem estuda a possibilidade de aplicar o aprendizado das escolas ou faculdades na linguagem corporativa.

Temos atualmente 17,6 milhões de indivíduos aptos a entrarem no universo empresarial por meio dessa prática. Entretanto, a falta de oportunidades ainda é grande: apenas 1 milhão desses estagiam. Outro dado alarmante: de acordo com um levantamento recente do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, quase 40% dos brasileiros com 19 anos não chegaram a concluir o ensino médio.

Muitas vezes, a razão para essa evasão é a necessidade de começar a trabalhar e ajudar nas despesas da casa. Se o ato educativo escolar for promovido nesse contexto, é possível manter os mais novos aprendendo continuamente e garantir a eles mais chances de ingressarem em uma universidade. Até porque a lei garante limite de 30 horas semanais e 6 horas diárias para não prejudicar o desempenho acadêmico.

Alguns grupos da sociedade ainda têm questionamentos sobre como contratar um talento para essa posição. Para esses, o mesmo dispositivo legal garante: pessoas jurídicas de direito privado, órgãos da administração pública e profissionais liberais de nível superior podem abrir vagas para quem mais precisa.

Já é um consenso comum: o desenvolvimento de qualquer país é baseado no investimento em educação. Portanto, estagiar oferece uma ajuda expressiva para quem muitas vezes não têm outra maneira de fazer parte do ambiente organizacional. Sendo assim, elimine suas dúvidas e abra suas portas para os jovens. Isso garantirá um futuro justo e próspero para todo o Brasil!



Seme Arone Junior - presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios

Brasil poupa mais de 2 milhões de árvores com emissão da nota fiscal eletrônica


Desde 2006, quando foi implantada, foram emitidas 22.221 bilhões de notas fiscais eletrônicas (NF-e), o que trouxe impacto positivo ambiental, redução de fraudes e aumento da arrecadação


Num momento em que o mundo discute os níveis de desmatamento no Brasil, um dado muito relevante em favor da certificação digital deve ser observado. Neste ano, a infraestrutura completa 18 anos, mas desde que foi implantada a nota fiscal eletrônica, graças à certificação digital, em 2006, foram emitidas 22,221 bilhões de notas. Isso significa a economia, no período, de 88,884 bilhões de folhas de papel, levando em conta que cada nota fiscal requeria 4 vias de papel. 

A nota fiscal eletrônica (NF-e) produziu uma transformação digital nas empresas, com ganhos sem precedentes para o meio ambiente, esclarece Maurício Balassiano, diretor de Certificação Digital da Serasa Experian. “Essa informação deve sempre ser ressaltada e acompanhada. É sem dúvida um dos maiores benefícios que a certificação digital trouxe. Além desse lado sustentável, houve queda acentuada de fraudes na emissão e a arrecadação, por consequência, aumentou e as empresas não precisaram mais manter a guarda física de notas, ganhando espaço, reduzindo custos e ampliando a segurança dos sistemas”, comenta Balassiano.

Um outro dado bastante curioso é que uma árvore padrão permite a produção de 20 resmas de papel, ou 10 mil folhas. Desde 2006, portanto, na média foram poupadas 2,222 milhões de árvores. A emissão da nota fiscal eletrônica só se tornou possível graças à Certificação Digital, explica. “Após a regulamentação da Certificação Digital, com a Medida Provisória 2200-2, que instituiu a Infraestrutura de Chaves Públicas dos Brasil (ICP-Brasil), começaram a surgir as primeiras empresas do segmento. “A Serasa foi a pioneira do segmento e desde então mantém-se entre as maiores no setor”.

De acordo com Balassiano, hoje também muitas empresas estão aproveitando outras aplicações que a certificação digital permite e eliminando o papel no dia a dia de suas atividades. “Essa é uma tendência. Temos vários cases nesse sentido, de empresas que passam a adotar a assinatura digital e a realizar suas operações apenas no universo virtual, com toda a segurança e garantia quanto à validade jurídica, a partir da tecnologia do Certificado Digital e com a chancela de uma empresa com a reputação da Serasa Experian”.

Esse conjunto de atitudes sustentáveis representa um ganho para o meio ambiente, até porque são necessários muitos caminhões para o transporte de papel, que consomem combustíveis e queima de oxigênio. “É possível, a partir desses exemplos, imaginar a quantidade de árvores que foram poupadas, sem contar a economia de eletricidade, espaços físicos para a guarda de talões e documentos e as vantagens fiscais por conta da melhora na arrecadação de impostos. Ou seja, a Certificação Digital, além de toda a segurança que proporciona para as empresas e pessoas físicas, mostra-se sustentável e age em favor da natureza e da sociedade”.




Serasa Experian
www.serasaexperian.com.br

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