Por
se tratar de um método minimamente invasivo, alguns mitos sobre o procedimento
preocupam pacientes e impedem a escolha pelo tratamento
Nos últimos
tempos, o uso do endolaser se tornou proeminente na área da medicina estética,
especialmente para tratar varizes e outras questões venosas. O procedimento
emprega uma fibra ótica por baixo da pele para guiar um feixe de laser até as
camadas mais profundas, visando reduzir a gordura localizada, estimular a
regeneração celular, promover a retração da pele e incentivar a produção de
colágeno, combatendo a flacidez, rugas e sinais do envelhecimento.
Um dos
equipamentos mais populares para estas finalidades é o Endolight, como explica Pedro
Amauri, biomédico esteta e consultor clínico
da HTM Eletrônica. “O Endolight é um equipamento multifuncional que pode ser
utilizado em diversas áreas do corpo, como abdômen, flancos, coxas, braços,
papada e glúteos. A tecnologia inovadora gera efeito térmico nas células de
gordura e modifica seu estado físico, ‘emulsificando’ e facilitando a sua
remoção do organismo de forma eficaz e pouco invasiva. Além de promover
diminuição do tecido de gordura, ela promove a retração da pele de forma
sinérgica ao tratamento, prevenindo e tratando a flacidez ao mesmo tempo”,
destaca.
Mas, mesmo com os
avanços da tecnologia e benefícios, ainda existem vários equívocos que rodeiam
esse procedimento. Pensando nisso, o especialista compartilha — e desfaz —
quatro mitos comuns sobre o endolaser. Confira:
Mito
1: Endolaser é muito doloroso
Na verdade, o
endolaser é minimamente invasivo e, para a sua aplicação, é indicado realizar
pontos anestésicos locais para amenizar toda e qualquer hipersensibilidade do
paciente, que pode relatar apenas um leve desconforto durante a aplicação. A
anestesia local torna o processo praticamente indolor, comparável a uma leve
picada de agulha, seguida de uma sensação de calor. A recuperação também é rápida,
permitindo que os pacientes retomem suas atividades no mesmo dia ou no dia
seguinte.
Mito
2: O procedimento é apenas estético
Embora o endolaser
esteja sendo amplamente utilizado para fins estéticos, em especial no
tratamento de gordura e flacidez, ele traz importantes indicações para
tratamentos médicos. As varizes, por exemplo, podem causar dor, inchaço e
outros problemas circulatórios. O endolaser ajuda a aliviar esses sintomas,
prevenindo complicações mais graves, como úlceras venosas e tromboflebites. O
principal objetivo do procedimento, nesse caso, é ajudar na saúde vascular, e o
aspecto estético das varizes é um benefício adicional.
Mito
3: Os resultados são temporários
Quando realizado
por profissionais qualificados, o tratamento para varizes oferece resultados
duradouros. O laser, efetivamente, fecha a veia tratada, que é reabsorvida pelo
corpo. Para manter os resultados, é essencial seguir as orientações
pós-procedimento e adotar hábitos saudáveis, como evitar longos períodos em pé,
praticar exercícios físicos regularmente e usar meias de compressão quando
indicado pelo profissional.
Já nos tratamentos
estéticos, os resultados são graduais e progressivos, tanto na redução da
gordura localizada quanto no tratamento da flacidez, e demandam bons hábitos
alimentares e práticas físicas para se manterem duradouros, assim como qualquer
procedimento estético.
Mito
4: Qualquer pessoa pode realizar o procedimento
Embora o endolaser
seja uma opção eficaz em muitos casos, ele não se adequa a todos os pacientes,
o que é determinado na avaliação pelo profissional qualificado. Condições como
coagulopatias, alergias a anestésicos locais ou a presença de certas doenças
vasculares podem contraindicar o uso do endolaser. A escolha de um profissional
experiente é essencial para a segurança e eficácia do tratamento; somente
especialistas treinados podem avaliar corretamente cada caso e conduzir o
procedimento com a técnica adequada.
“O tratamento de varizes deve ser realizado por um médico
vascular. É fundamental seguir todas as recomendações prescritas pelo
profissional, que, nos primeiros dias, podem incluir sessões de drenagem
linfática, uso de bandagens e suspensão de atividades físicas intensas, além do
uso de meias de compressão, no caso das varizes. O tratamento estético, que
visa diminuir gordura e flacidez de pele, deve ser realizado por um
profissional esteta, devidamente capacitado e experiente com a técnica, e os
cuidados pós tratamento são os mesmos do vascular, além de manter-se hidratado
e seguir uma dieta balanceada, contribui na recuperação. É imprescindível,
ainda, comparecer às consultas de acompanhamento pós-procedimento para
monitorar a recuperação e garantir a eficácia”, conclui Pedro
Amauri.
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