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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Fatos sobre a hiperidrose


A hiperidrose pode ocorrer devido às atividades excessivas das glândulas responsáveis pelo suor. É causada por problemas hormonais, emocionais ou fatores hereditários, quando o paciente já possui um histórico familiar. 

 

O principal sintoma é o suor que excede a transpiração considerada normal e, como já mencionado, pode atingir partes mais específicas do corpo humano.

 

Outros sinais da hiperidrose são:

  • Suor excessivo iniciado antes dos 25 anos de idade
  • Episódios de transpiração excessiva pelo menos uma vez por semana
  • Transpiração mesmo quando em repouso
  • Suor que afeta as atividades rotineiras e de socialização

 

É importante ressaltar que apenas um dermatologista ou clínico geral poderá dar o diagnóstico correto a partir dos sintomas apresentados pelo paciente. Além disso, exames de sangue e urina serão solicitados para checar se há outra condição que esteja causando a hiperidrose.

 

  • O tratamento será orientado pelo médico responsável, que poderá indicar o uso de antitranspirantes, cremes ou até mesmo as injeções de toxina botulínica, a fim de diminuir a intensidade do suor e ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente.

 

 

Fatos sobre o suor excessivo 

  • A hiperidrose pode ser classificada a partir da região do corpo em que ocorre.

 

Existem dois tipos: 

  • A primeira delas é classificada como “Essencial” ou “Primária”, que é a forma mais comum do problema. 

 

Esse tipo de hiperidrose afeta principalmente as solas dos pés, as palmas das mãos e o rosto, atingindo as pessoas geralmente na infância. 

 

A hiperidrose primária costuma ter vínculos com problemas anteriores na família.

 

  • A hiperidrose secundária é caracterizada pelo suor excessivo, mas pode ocorrer em partes específicas do corpo, geralmente na fase adulta. 

 

Esse problema está, muitas vezes, relacionado a outro como diabetes, menopausa, hipoglicemia e até lesão na medula espinhal.

 

  • O tratamento pode ser feito com cirurgia. 

 

Atualmente, há duas formas cirúrgicas de fazer o tratamento do suor excessivo:

 

  • Liposucção: Remove o tecido subcutâneo, incluindo as glândulas sudoríparas. A sucção é realizada em até três sessões para obter resultados positivos. Essa forma de tratamento só é indicada quando outros métodos não obtiveram sucesso.

 

  • Simpatectomia: Essa é uma cirurgia minimamente invasiva, feita por videoendoscopia e consiste na desnervação simpática. Esse método é indicado para quem está com hiperidrose em um estágio mais grave.

 

  • A ansiedade pode ser um problema.

 

Os problemas psicológicos, muitas vezes, atingem também o físico. Quando identificada, a ansiedade pode ser tratada com psicólogos, psiquiatras e, em alguns casos, por medicamentos. 

 

Caso o suor excessivo seja resultado dessa condição, a pessoa terá uma melhora significativa do problema por meio do tratamento psicológico.

 

 



Fonte:

Alexandre Kataoka - CREMESP 112.497 RQE 38.349 - Cirurgião plástico formado na Fac. Estadual de Medicina de Marília (FAMEMA), Residência de Cirurgia Geral no HC FAMEMA, Cirurgia Plástica Santa Casa de Santos, Titular da SBCP, ex- Diretor da SBCP (DEPRO), Perito concursado do Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo, Conselheiro Eleito 2023/2028 do CREMESP, Coordenador do Departamento de Comunicação CREMESP, Conselheiro Responsável da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica CREMESP e Membro Efetivo da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica CFM.



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