A busca por
procedimentos cirúrgicos que ajudam a promover contornos mais atléticos e
naturais aumentou com as OlimpíadasDr. Juliano Pereira, cirurgião plástico
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Superação, determinação e empenho em performances
espetaculares são forças que movem os atletas olímpicos. Aos olhos de muitas
pessoas que acompanharam os jogos, os corpos atléticos a desfilarem pelas
inúmeras modalidades esportivas foram inspirações para um ideal de beleza e
bem-estar. Mas além da prática regular de atividades físicas, que contribui
para fortalecer e evidenciar o tônus muscular, a silhueta mais atlética tem na
cirurgia plástica uma aliada segura, com recursos que promovem resultados
naturais.
Crossfit, beach tennis e maratona, entre outras
atividades combinadas com dietas equilibradas, de fato contribuem para destacar
a musculatura, mas nem sempre proporcionam o visual atlético tão desejado.
“Para quem não é esportista profissional, mas se identifica com uma silhueta
bem definida, a cirurgia plástica avança para trazer resultados que atinjam a
similaridade com corpos mais atléticos”, afirma o médico Juliano Pereira,
membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
De acordo com o cirurgião plástico, há diversos
procedimentos voltados a esta finalidade. “Aliados à disponibilidade de
recursos, os modernos protocolos em cirurgia plástica possibilitam intervenções
mais seguras e com tempo reduzido na recuperação do paciente”, destaca.
Os procedimentos de contorno corporal, como
lipoaspiração, sendo a convencional ou a Lipo de definição, associadas ou não
com a abdominoplastia figuram entre os procedimentos buscados por pacientes que
desejam uma definição mais atlética do corpo.
A mastopexia, ou lifting de mama, que consiste em
reposicionar o tecido mamário e as aréolas, eliminar o excesso de pele e dar um
novo contorno às mamas, conferindo um aspecto mais firme a elas, também é
alternativa. “O procedimento pode ser realizado com ou sem prótese, dependendo
de cada paciente.”
Entre as tecnologias mais recentes, o cirurgião
destaca o uso do Argon para auxiliar no tratamento de flacidez. O aparelho
associa radiofrequência e gás Argônio para produzir um jato de plasma. “Em uma
explicação bastante simplificada, o jato de plasma, que é o quarto estado da
matéria, passa pelo trato fibroceptal, a camada localizada logo abaixo da pele,
promovendo a sua contração e diminuindo a flacidez deste tecido”, diz. O
especialista destaca que, além do efeito imediato na aplicação do aparelho
diretamente na derme, como efeito secundário, observado entre 6 e 9 meses, o
estímulo na produção de colágeno nesta região, que também auxilia na retração
da pele e melhora dos resultados finais.
Tão importante quanto desejar um visual mais
atlético é observar os vários critérios que possibilitam a realização dos
procedimentos. Um ponto fundamental leva em consideração a idoneidade e a
qualificação do cirurgião plástico. “É essencial verificar se o profissional
integra a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Neste caso, o
paciente terá a certeza de que o cirurgião cumpriu um rito acadêmico de
formação e habilitação em residências médicas que lhe permite exercer o ofício
com responsabilidade e plenitude”, finaliza Juliano Pereira.
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