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quarta-feira, 5 de abril de 2017

Rede Leve Pizza assume compromisso de somente trabalhar com ovos de galinhas livres de gaiolas



A Rede Leve Pizza, pioneira no setor de pré-assadas no Brasil, anunciou que até 2025 passará a trabalhar apenas com ovos de galinhas não submetidas a confinamento em gaiolas em toda sua cadeia produtiva. A empresa já está planejando um trabalho de conscientização com seus franqueados sobre a importância dessa transição, já que o setor de compras da rede não é inteiramente centralizado.

A Rede Leve Pizza acredita nos princípios de bem-estar animal contidos no conceito das Cinco Liberdades (serem livres de medo e estresse, de fome e sede, de desconforto, de dor e doenças e ter liberdade para expressar seu comportamento ambiental) e tomou essa decisão após conversas com a Mercy For Animals, levando em conta as expectativas do consumidor por melhores práticas no tratamento dos animais e reforçando ainda mais o movimento de toda a indústria para não mais trabalhar com ovos de galinhas confinadas em gaiolas.

De acordo com Tiago Azem, presidente da Rede Leve Pizza, os departamentos de Marketing e Operações, além dos Consultores de Campo, irão abordar os franqueados em reuniões e, também, por meio dos canais de comunicação da empresa, para que eles possam realizar esse trabalho de conscientização junto aos seus fornecedores. “A franqueadora se compromete a fornecer as ferramentas necessárias para esse processo de transição”, ressalta.

Segundo Lucas Alvarenga, vice-presidente da Mercy For Animals no Brasil, “a Rede Leve Pizza está dando um passo significativo para melhorar a vida dos animais em sua cadeia produtiva. Esse compromisso de somente utilizar ovos de galinhas não confinadas em gaiolas reduzirá o sofrimento de dezenas de milhares de animais, sendo um importante exemplo para outras organizações no ramo da alimentação. Nunca foi tão claro que o futuro da indústria de ovos no Brasil é livre de gaiolas”.

Com mais de 120 unidades no Brasil, a Rede Leve Pizza conseguiu unificar sabor, qualidade e otimização de tempo em um modelo de negócio inovador, que oferece um produto de qualidade para os consumidores e um investimento seguro para seus franqueados. É isso que faz da rede um sucesso com presença em todo território nacional.




Sobre a Mercy For Animals
A Mercy For Animals, uma organização internacional de defesa animal com foco nos animais  ditos de consumo, dedica-se a promover a compaixão na adoção de políticas e nas escolhas alimentares. Fundada em 1999, a MFA é a maior organização de proteção de animais ditos de consumo no Brasil, com mais de um milhão de apoiadores. A MFA também atua em vários outros países e tem escritórios nos Estados Unidos, Canadá, Índia, China e México, que coordena a ação nos países de língua espanhola da América Latina.





METADE DAS MALFORMAÇÕES DE BEBÊS PODE SER DETECTADA COM ULTRASSOM CORRETO NA GRAVIDEZ



Dr. Fábio Peralta, um dos pioneiros na cirurgia fetal no Brasil, revelou no 1° Simpósio HCor e Rede Gestar de Cardiologia e Terapêutica Invasiva Fetal - encontro com 160 médicos e profissionais da saúde -  que falta treinamento de ultrassonografistas para diagnosticar malformações no feto durante a gestação.

Dos 2.816.952 nascimentos previstos para 2017 no Brasil, 290 mil crianças vão nascer com malformações congênitas. Os números alarmantes foram apresentados, durante o 1° Simpósio HCor e Rede Gestar de Cardiologia e Terapêutica Invasiva Fetal, pelo dr. Fábio Peralta, médico obstetra especializado em medicina fetal (fetólogo), cirurgião-chefe da Gestar Centro de Medicina Fetal e do Hcor. "Muitas dessas malformações podem ser diagnosticadas e tratadas intraútero, ainda durante a gestação, mas faltam centros de atendimento, falta treinamento dos profissionais da saúde para rastrear esses problemas. A maioria dessas malformações já podem ser diagnosticadas no exame de ultrassom no 1º trimestre", revelou o especialista.

Dos principais casos que poderiam evitar a mortalidade neonatal, segundo Peralta, está a Síndrome da Transfusão Feto-Fetal (STFF), que pode ocorrer nas gestações gemelares quando os dois fetos dividem a mesma placenta. A malformação ocorre em 1 caso de cada 3.500 nascimentos. Em 2016, houve 830 casos, englobando 1.660 fetos. O tratamento é feito ainda no ventre da mãe com a cauterização de vasos sanguíneos. Dos casos não tratados, apenas 25% dos fetos sobrevivem.  "Porém, com o tratamento a laser, a sobrevida aumenta para os dois gêmeos em aproximadamente 70% dos casos. O Hcor atendeu, no ano passado, 3,6% dos problemas. Se todos os centros de saúde passassem a atender o sistema público, a taxa de sobrevida dos não tratados subiria para 33,7%", analisou.

Outro problema, que ocorre em 1 a cada 4.000 nascidos, é a Hérnia Diafragmática Congênita (HDC), que é um orifício no diafragma pelo qual os órgãos sobem para o tórax. Para Peralta, o diagnóstico pode ser feito na ultrassonografia de primeiro trimestre. "Quanto mais cedo o caso for rastreado, mais chances o bebê terá de sobreviver. Se não tratado a possibilidade de sobrevida é nenhuma", alerta o médico. "O tratamento, com oclusão da válvula traqueal, aumenta a sobrevida em 45%. Só que, além do Hcor, somente outros dois centros atendem o paciente proveniente do SUS", garantiu.

Já a Mieolomeningocele, também conhecida como Espinha Bífida, que atinge 1 em cada 1.000 nascidos, ocorreu em 2.900 gestações no ano de 2016. O rastreamento pode ser feito já na 12ª semana de gestação e a intervenção cirúrgica pode ocorrer a partir da 19ª semana de gravidez. "A qualidade de vida dessa criança aumenta em 40% com a cirurgia fetal. Se todos os centros médicos atendessem essa patologia, os problemas seriam reduzidos de 80% para 77% dos casos", explicou Peralta.

As cardiopatias, que ocorrem em 5 em cada 1.000 nascimentos, também poderiam ser detectadas com o ultrassom de primeiro trimestre. "Ocorreram 14.500 casos em 2016", lamentou Fábio Peralta. "Desses, 1.160 estavam elegíveis a uma intervenção antes do parto", complementou.

Para o médico, "o rastreamento correto com o ultrassom, no primeiro trimestre da gestação, permite suspeitar de metade das malformações que o feto pode ter. É uma questão de perícia, respeito à vida e dedicação do médico ao seu trabalho social", finalizou Peralta, em sua exposição a uma plateia de 160 profissionais da saúde, presentes no auditório do Hcor.


Quatro ultrassons
Durante a gestação são necessários, em média, quatro ultrassonografias. O primeiro exame deve ser realizado entre a 7ª e 8ª semana de gravidez, preferencialmente pela via transvaginal e permite datar a gestação, verificar as doenças fetais, os prognósticos da gestação e os fatores de riscos durante a gravidez. O segundo ultrassom, chamado Translucência Nucal, deve ser feito entre a 11ª e 14ª semana de gravidez e visa avaliar de o bebê ter Síndrome de Down. Já na terceira visita, realiza-se o ultrassom morfológico de segundo trimestre, que deve ser feito entre a 18ª e 24ª semana de gravidez, para avaliar a anatomia do feto. Finalmente, no terceiro trimestre, na 34ª semana, é feito o ultrassom para avaliar o crescimento fetal.

Além desses, na metade da gestação, é realizado o ultrassom com Doppler, para determinar se a gestação é de alto risco e se precisa de assistência específica. Os principais fatores de riscos são as doenças de aparecimento durante a gravidez, como diabetes, pré-eclâmpsia e parto prematuro. "Esses problemas vão interferir na evolução do feto também. A função do fetólogo é checar a normalidade da gestação, investigar doenças fetais e, se possível, tratar o feto e a gestante", informa dr. Fábio Peralta.


Cirurgia fetal
Com a medicina fetal surgiram os procedimentos cirúrgicos intrauterinos que, atualmente, são realizados para operar o feto, seja por meio de técnicas endoscópicas minimamente invasivas ou por cirurgias abertas.

Estudos demonstram que, antes da medicina fetal, 30% das gestações eram mal sucedidas, principalmente, nos casos de malformação. "Hoje, conseguimos sucesso na maioria dos problemas, que podem ser tratados ainda no útero por meio de cirurgia fetal. Já existem várias malformações que são tratáveis, como Hérnia Diafragmática Congênita, Transfusão Feto-fetal, Mielomeningolece, cardiopatias, cujas intervenções precoces melhoram o prognóstico de vida do bebê", revela o fetólogo. 

Infelizmente, no Brasil, nem todos têm acesso aos benefícios da medicina fetal. "Poucos centros públicos de saúde oferecem o mesmo sistema da rede privada. Somente, aqueles ligados a grandes universidades têm condições de oferecer serviços similares. Com isso, muitos pacientes do SUS ficam sem o tratamento mais avançado", lamenta o médico que também atende pelo  HCor.


Patologias tratáveis com medicina fetal:
Hérnia Diafragmática Congênita (HDC): É um defeito que ocorre na formação do feto, quando o diafragma não fecha completamente e, através da abertura, os órgãos do abdômen, como intestino, fígado e estômago, sobem para o tórax e impedem o desenvolvimento do pulmão. Nos casos de HDC grave, a malformação pode ser corrigida com uma cirurgia fetal (oclusão traqueal endoscópica fetal - a colocação de um pequeno balão na traqueia do bebê por via endoscópica), realizada geralmente entre 24 e 28 semanas de gravidez.


Síndrome de Transfusão Feto-Fetal (STFF): É uma complicação rara, que pode ocorrer na gravidez de gêmeos que compartilham a mesma placenta. É diagnosticada por meio da diferente quantidade de líquido amniótico entre as duas bolsas dos dois fetos. O tratamento consiste em uma intervenção cirúrgica, minimamente invasiva, na qual é feita uma coagulação a laser dos vasos sanguíneos, impedindo o desequilíbrio na circulação de ambos os fetos. Após a realização do procedimento, já se pode perceber o restabelecimento do equilíbrio hemodinâmico entre os fetos. O tratamento é feito no final do segundo e no início do terceiro trimestre de gestação.


Mielomeningocele ou espinha bífida: É uma malformação na coluna do feto, que deixa exposta a medula espinhal e as raízes nervosas, levando a inúmeras alterações neurológicas. Hoje já existem comprovações científicas que, em determinada situações, o tratamento intrauterino apresenta melhores resultados do que o tratamento após o nascimento. Existem diferentes técnicas para a correção da espinha bífida durante a gravidez. A técnica mais utilizada mundialmente consiste em um procedimento feito por meio de uma pequena incisão de 2,5 cm no útero, através da qual os neurocirurgiões corrigem a mielomeningocele fetal com o auxílio de microscópios de alta resolução.


Cardiopatias fetais: Por meio do ecocardiograma fetal, que é uma ultrassonografia para avaliar o coração do bebê, é possível um diagnóstico precoce de cardiopatias fetais.  Alguns bebês com cardiopatias específicas podem ser tratados ainda dentro do útero. Outros necessitarão de nascer em uma maternidade especializada para acolher os bebês cardiopatas.







Fábio Peralta - ginecologista, obstetra e cirurgião Fetal, graduado em medicina e residência médica em ginecologia e obstetrícia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, pós-graduado pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado em medicina fetal no King's College Hospital - Universidade de Londres. Foi um dos pioneiros das cirurgias fetais no Brasil. Atualmente é médico responsável pela cirurgia fetal no Hospital do Coração de São Paulo (HCor); Hospital São Luiz, Cetrus e na Gestar Centro de Medicina Fetal. Coordena o programa de pós-graduação (lato sensu) em medicina fetal do Cetrus em São Paulo.





Imposto de renda: 5 dicas para não cair na malha fina



Especialista em imposto de renda tira dúvidas sobre o que pode ou não declarar no IR 


O prazo para finalizar a declaração do imposto de renda se aproxima e o contribuinte precisa tomar alguns cuidados para não cair em descrédito com o Leão. É importante saber que o Fisco recebe informações de muitas fontes, como bancos, imobiliárias, cartões de crédito e empresas pagadoras de salários, e monitora tudo o que é relatado. 

De acordo com a especialista em imposto de renda do Imposto Rápido (www.impostorapido.com.br) Eliana Lopes, inventar gastos, omitir ou incluir dependentes que as pessoas não possuem é um risco enorme. “Engordar os valores das despesas realizadas e deduzir custos com pessoas que não são suas dependentes pode levar sua declaração para a malha fina. A Receita Federal tem um banco de informações grande, que cruza tudo o que é lançado no imposto. 

O contribuinte deve ficar atento e declarar as informações da maneira mais autêntica possível para evitar problemas futuros com o órgão”, ressalta Eliana.

Outro equívoco que muitos cometem é esquecer de declarar alguns rendimentos por falta de experiência no processo. Nesse caso, o melhor a se fazer é, antes de mais nada, prestar atenção em todos os extratos e comprovantes de despesas, bem como verificar o que é aplicável ao imposto. Caso o contribuinte já tenha enviado a declaração ao IR com alguma informação errada, o mesmo pode fazer a retificação a qualquer momento.

Confira dicas para não ser abocanhado pelo Leão na malha fina:


Atenção ao trabalho sem registro
De acordo com a especialista, a omissão de rendimentos é o principal motivo das pessoas caírem na malha fina. Mesmo que o trabalhador não tenha registro em carteira – prestador de serviço ou autônomo - ele é obrigado a declarar o imposto de renda se atingir o teto mínimo exigido pela Receita. Lembre-se de não deixar de fora nenhuma fonte de renda, como aluguel, pensão alimentícia, entre outras. 


Saiba as novas regras para os dependentes
Verifique se você se encaixa nessa regra, pois, a partir deste ano, todos os contribuintes devem mencionar o número de CPF dos dependentes com mais de 12 anos até o dia 31 de dezembro de 2016. Anteriormente, a regra valia apenas para maiores de 14 anos. 


Como declarar doações de incentivos?
Os órgãos responsáveis pela administração das contas dos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Idoso, Ministério da Cultura, Ministérios do Esporte e Agência Nacional do Cinema entregam à Receita Federal a DBF (Declaração de Benefícios Fiscais) onde relacionam todas as pessoas físicas que fizeram doações de incentivo. Portanto, tenha certeza que suas doações às instituições carentes estão corretas para não cair na malha fina.


Guarde todas as informações sobre despesas com a saúde
Uma das maiores dores de cabeça na hora da declaração, a despesa médica deve ser embasada por documentos, como recibos, transferências bancárias, boletos e cópias de cheques nominais, que comprovem os pagamentos. Os gastos com hospitais, médicos de qualquer especialidade e exames laboratoriais, por exemplo, são dedutíveis quando restringirem aos pagamentos efetuados pelo contribuinte para o seu próprio uso ou o de dependentes relacionados. Aparelhos ortopédicos, próteses ortopédicas e dentárias exigem comprovação com receituário médico ou odontológico e nota fiscal em nome do beneficiário.


Empregadas domésticas: Fique atento ao declarar  
Esse ano, somente podem ser deduzidas no imposto as contribuições feitas pelo empregador doméstico ao INSS (parte patronal) até o limite de R$ 1.093,77. Para tanto, é necessário que o contribuinte escolha o modelo completo.





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