Limitar pagamentos
a cartão de crédito pode afetar negativamente a performance comercial das
empresas e de infoprodutores
Aproximadamente 80% das pessoas deixam de comprar
por não ter limite no cartão. Soma-se a esse cenário, aqueles que possuem
receio de expor seus dados na internet, essa é a realidade das empresas que
oferecem apenas esse método como forma de pagamento.
Ao ampliar as opções e incluir boleto, as empresas
e infoprodutores por exemplo podem alcançar um público mais amplo,
particularmente aqueles que não possuem cartão de crédito ou têm limites
baixos. A tradicional solução, ao permitir parcelamento, torna produtos digitais
mais acessíveis para uma camada significativa da população, o que segundo o Reinaldo Boesso, especialista financeiro e CEO da fintech TMB Educação, pode ser fundamental
para impulsionar as vendas e diversificar a base de clientes.
Além disso, o boleto bancário pode contribuir para
aumentar a segurança nas transações, uma vez que muitos consumidores se sentem
mais confortáveis com esse método devido à menor exposição de dados pessoais e
financeiros. “A possibilidade de parcelar ajuda a distribuir os custos ao longo
do tempo, permitindo que mais pessoas adquiram produtos digitais de alto valor,
aumentando assim as receitas das empresas”, explica Boesso.
Deixar de oferecer boletos como opção de pagamento
representa uma perda significativa de oportunidades de venda. Ao ignorar uma
parcela considerável do mercado que poderia contribuir para dobrar o
faturamento, as empresas limitam seu potencial de crescimento. “Adicionar essa
opção pode ser uma estratégia eficaz para aumentar o alcance e o impacto das
vendas como um todo”, aponta Reinaldo.
No cenário do comércio eletrônico do ano passado,
em um universo de quase 280 milhões de pedidos de compra, 3,7 milhões de
tentativas de fraude foram registradas, resultando em prejuízos potenciais de
R$ 3,5 bilhões.
Apesar de representarem apenas 1,4% do total de
transações, esses golpes demonstram a magnitude dos desafios enfrentados, de
acordo com o mais recente "Mapa da Fraude", elaborado pela empresa
ClearSale, que considerou apenas pagamentos via cartão de crédito. “A
sofisticação das tentativas de fraude reforça a necessidade de estratégias
avançadas para proteger empresas e consumidores, evidenciando a importância de
investimentos contínuos em segurança digital. Para garantir que não haja dor de
cabeça, as empresas que oferecem o boleto analisam diversos documentos,
elaboram contrato e possuem um rigoroso controle de inadimplência”, aponta
Reinaldo.
O CEO da TMB lembra que os infoprodutos são a bola
da vez. Com baixo custo de produção, simples distribuição e um universo para
escalar, são muitas as oportunidades para quem quer compartilhar conhecimento
através de cursos, palestras, ebooks e outras opções. “No Brasil, apenas
em 2023, mais de 20 milhões de pessoas compraram algum produto digital, segundo
dados da Hotmart. São muitas as alternativas para quem compra e muitas as
oportunidades para quem vende. Só é preciso lembrar que, ao vender, o
infoprodutor tem que pensar nas facilidades de pagamento para este público”,
orienta.
O investimento em tráfego e compra de leads que é
feito pelo infoprodutor ajuda a atingir pessoas que querem o produto, mas que,
muitas vezes, não o compram devido a forma de pagamento.
De acordo com o especialista, é possível dobrar o
faturamento do negócio digital com o boleto, que também pode ser parcelado. “O
limite médio do brasileiro no cartão de crédito é de R$ 1400,00 e 80% das
pessoas deixam de comprar na internet por falta de limite. É uma parcela
considerável que é deixada de lado e que poderia trazer uma escala de vendas
significativa”, conclui.
TMB
Para mais informações, acesse o site
@tmbeducacao