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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

14 de setembro: Dia do Frevo


 O Conexão123 apresenta as principais curiosidades do ritmo típico de Pernambuco, que completa 115 anos em 2022

 

De origem pernambucana, há mais de 100 anos levando emoção, alegria e muita cultura a festas e foliões, o frevo é reconhecido como patrimônio imaterial pela Unesco. O estilo surgiu oficialmente no carnaval de 14 de setembro de 1882, recebendo o nome de frevo pelo jornalista Osvaldo Silva Almeida.  

Destrinchando a palavra, o frevo vem do verbo ferver, devido ao seu ritmo frenético e acelerado. E, claro, em homenagem ao Dia do Frevo, comemorado em 14 de setembro, o Conexão123 separou algumas curiosidades sobre o ritmo e destinos para quem deseja curtir integralmente essa festa da cultura brasileira.   

 

A importância cultural do frevo 

A origem do frevo, ritmo e dança folclórica, completa 115 anos em 2022. Criado no nordeste brasileiro, no estado de Pernambuco, o ritmo constitui raízes importantes para a história do Brasil. Começando pelas fantasias e caracterizações dos foliões, os guarda-chuvas coloridos, os passos largos e eufóricos e chegando até mesmo às expressões corporais dos que festejam.  

As manifestações de alegria e criatividade nas ruas do Recife (PE) remetem a mudanças sociais vividas no fim do século XIX, um movimento de descontração e liberdade que marcava a abolição da escravidão, o início da urbanização da cidade e a Proclamação da República do Brasil. A expressão “olha o frevo!” tornou-se popular para todo e qualquer folião que estivesse nas ruas, mesmo despreparado, que ao ouvir o aviso fosse levado pelos dançarinos e festeiros ao meio do fuzuê da celebração.

Historicidades à parte, o frevo é a cara dos brasileiros e das brasileiras. E Recife é famosa mundialmente em razão dessa manifestação cultural, pois é a cidade onde encontramos o frevo em todos os cantos, inclusive na conhecida Praça do Frevo, que, na verdade, é a Praça do Arsenal da Marinha, ao lado do Cais do Sertão, polo cultural e turístico da cidade. 

 

O guarda-chuva colorido é um dos principais símbolos do frevo, a maior festa temática e cultural do nordeste brasileiro

 

Curiosidades sobre o frevo: ritmo e dança

 

O ritmo alucinante pode até fazer parecer que se está em um show da Ivete Sangalo, em Pernambuco, curtindo a agitação e a vibração coletiva da galera. Esse é um dos propósitos da música e dança do frevo.  

O estilo mistura a marcha e o maxixe, dança de origem africana, com algumas pitadas de capoeira. Os foliões vestem roupas coloridas, curtas, justas e algumas amarradas na cintura. O figurino também é acompanhado de sombrinhas e estandartes, com bandeiras de cada grupo de dança do frevo.  

Na música, uma das representantes mais importantes é a canção ‘Vassourinhas’, dos compositores Matias da Rocha e Joana Batista, ritmistas e multi-instrumentistas do cenário musical do Recife. A canção, mesmo antiga, toca em todos os carnavais e festas do frevo. Além dos compositores, o cantor nordestino Alceu Valença tem uma carreira que converge com a história do frevo, e é presença constante nos eventos, curtindo junto dos foliões as músicas ‘Voltei, Recife’ e ‘Frevo da Lua’.

O Galo da Madrugada é um dos maiores blocos de frevo do nordeste brasileiro. Segundo o Guinness Book, foi considerado o maior bloco festivo do mundo

 

O Galo da Madrugada 

Pegando o embalo da música, os blocos de rua do frevo são paradas obrigatórias para todo turista que deseja conhecer o ritmo de perto. Com aglomerações focadas em Recife e Olinda, o bloco carnavalesco mais expressivo é o Galo da Madrugada, com mais de 40 anos de existência e história.  

Inaugurado em 1978, saiu às ruas e calçadas da cidade com 75 pessoas caracterizadas e acompanhadas de uma orquestra sinfônica de 22 músicos, colorindo e esquentando as avenidas repleta de foliões. 

Em 1994, o Galo da Madrugada arrastou 1,5 milhão de foliões e entrou para o Guinness Book como o maior bloco de carnaval do mundo. E em 2018, o público voltou a surpreender: o evento recebeu cerca de 2 milhões de festeiros, que marchavam em direção ao centro de Recife.  

Os bloquinhos de frevo seguem três variações durante a celebração, mesclando frevo de rua, frevo de bloco e frevo canção durante a marcha. Cada uma com suas particularidades, dando maior atenção à música, aos passos e à instrumentalidade do gênero musical. Conheça o que diferencia cada um: 

• Frevo de rua — as duas principais características do frevo de rua são ser instrumental e acelerado. É aquele que não tem letra, muito executado pelas orquestras nas ladeiras e ruas. É o mais efervescente de todos

• Frevo de bloco – enquanto o frevo de rua é tocado por uma orquestra de percussão e metais, o de bloco, por sua vez, é executado por uma orquestra de pau e corda, composta de violões, bandolins, flautas e cavaquinhos. Esse é um frevo mais lento, poético

• Frevo canção – o frevo canção é uma vertente surgida provavelmente na década de 1930, com melodia mais cantável e andamento mais lento que o frevo de rua. Os intérpretes mais conhecidos dessa modalidade são Alceu Valença e Claudionor Germano 

 

Locais em Pernambuco para comemorar a festa do frevo 

Agora é hora de conhecer os lugares ideais para aproveitar a comemoração do frevo, saber as datas certinhas para viajar e ficar por dentro de algumas hospedagens incríveis para aproveitar com estilo, conforto e tranquilidade.  

O Conexão123 elencou três destinos em Pernambuco para os foliões de plantão curtirem o frevo com estilo. Todos os destinos são do estado de Pernambuco, berço do ritmo no Brasil, e a época mais indicada para realizar essa viagem é durante o Carnaval: 

• Recife

• Olinda

• Ipojuca

Em Recife localiza-se o espaço cultural Paço do Frevo, na Rua da Guia. Além de apresentações e desfiles de frevo, no Carnaval diversos bloquinhos de rua se concentram nos arredores. E para ajudar, aí vai um hotel em Recife para se hospedar e curtir esse festão: o Hotel Atlante Plaza, em Boa Viagem, é uma ótima opção! Com vista para o mar, café da manhã incluso e muita tranquilidade.  

Já em Ipojuca, destacam-se o Bloco Morro do Cuscuz e a Orquestra Frevo Litoral! E para aproveitar o carnaval ao som do frevo, o Samoa Beach Resort é uma excelente opção. Com uma vista privilegiada para as praias, o espaço conta com spa, academia, café da manhã e muito mais! 

Além de diversos resorts em oferta para curtir o carnaval na região, a Pousada dos Quatro Cantos é perfeita para a estada em Olinda, proporcionando tudo de melhor para curtir os bloquinhos de frevo. No Carmo, centro da cidade, o estabelecimento exibe uma típica arquitetura colonial e barroca. Na área externa, uma piscina, jardins com flores, mesinhas e cadeiras para um momento de descanso depois de curtir os bloquinhos na cidade. O estabelecimento ainda conta com wi-fi, café da manhã incluso na diária, lavanderia e restaurante.

A Pousada dos Quatro Cantos, localizada na Rua do Carmo, em Olinda, é uma ótima dica de hospedagem para os turistas

 


Conexão123


Cachorródromo apoia campanha de doação de sangue pets

 Credito/Foto: Special Dog
Os humanos precisam de transfusões de sangue, mas os animais também precisam de doações de sangue

 

Entre os dias 10 e 11 de setembro, o Cachorródromo, maior parque indoor da América Latina, localizado no bairro da Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, será o dog point a promover a doação de sangue pet. O evento ressalta a importância da proteção e cuidados de saúde aos animais de estimação que necessitam deste tipo de ajuda. Essa tarefa é um enorme desafio diário, pois o sangue é fruto da doação voluntária de sangue e ainda não existe cultura de doação regular de sangue em nosso país, tanto de humanos quanto de animais.  

Intitulado com o nome “ Doe Amor”, a ação acontece na zona norte de São Paulo conta com a parceria da Special Dog, uma empresa referência em comercializar alimentos de alta qualidade para cães e gatos de todos os portes e fases da vida. A empresa do ramo alimentício possui 21 anos de mercado e conta com uma parceria com mais de 60 bancos de sangue do Brasil, para captação de doadores pets.  

“Iremos distribuir amostras de ração da nossa linha Prime (Super Premium) e Sachês para todos que passarem no stand e os mimos iremos distribuir para todos os cães que se cadastrarem nos pets nos bancos de sangue. Eles poderão ganhar comedouros, canetas, chaveiro e bolinhas.”, destaca Karen Fujiwara, fundadora do Cachorródromo. 

Os tutores e visitantes que passarem pelo stand terão a oportunidade de obter orientação sobre doação de sangue pet. Inclusive, Desafio do Super Cão que é a atração tradicional do parque indoor. Em destaque aos fins de semana segue cedendo espaço para adoção de pets que buscam um lar. Em caso de adoção, o transporte é por conta dos tutores. Os cães estão vacinados, castrados e não há taxa de cobrança. 

 

Cachorródromo – Doe Amor by Special Dog

Endereço: Rua Francisco Duarte, 33. Vila Guilherme

Sábado e Domingo - 10 e 11 de setembro a partir das 10h.

Dias normais de funcionamento

Terça à Sábado das 10h às 20h e Domingo das 10h às 18h

Cachorródromo Day Care (Creche)

De segunda à sexta-feira das 7h às 19h

*O último horário para uso da piscina é duas horas antes de fechar o Cachorródromo

 

 

Cachorródromo ®

www.cachorrodromobrasil.com.br  https://www.instagram.com/cachorrodromo/  https://www.facebook.com/cachorrodromobr

 

Special Dog Company

https://www.instagram.com/specialdogoficial/

https://www.specialdog.com.br/

 

Surdez canina desafia tutores

 

Principal causa da perda de audição nos cães é congênita, um cenário que vem mudando com o aumento da expectativa de vida dos cães, que dobrou nas últimas décadas 

 

O adestramento canino é sempre um grande desafio para tutores. Ter um cãozinho educado, dócil e feliz exige paciência, conhecimento, dedicação e, muitas vezes, apoio de especialistas para conseguir chegar aos objetivos desejados. Esta situação fica ainda mais desafiadora se o animal tiver alguma perda sensorial, entre elas, a surdez.

A boa notícia é que, da mesma forma que os cães saudáveis, com o adestramento adequado, cães surdos podem se tornar equilibrados e felizes. Melhor ainda é saber que não importa a idade ou a raça do pet, sejam eles filhotes ou adultos com surdez congênita (“de nascimento”), ou que tenham adquirido surdez a partir de alguma doença, ou mesmo aqueles que acabam perdendo a audição pela idade avançada.

Para entender melhor a incidência de surdez congênita na população canina, um veterinário da Escola de Medicina Veterinária, na Universidade de Louisiana conduziu o estudo Breed-Specific Deafness Prevalence In Dogs. Depois de testar 10 mil cães de 14 raças, a pesquisa concluiu que a raça com maior incidência de surdez congênita são os Dálmatas, que têm 28% de probabilidade de nascerem com surdez unilateral ou bilateral.

A psicóloga especialista em Comportamento Animal, Carolina Jardim, explica que um cão acometido pela surdez pode desenvolver comportamentos que comprometem não só a sua saúde e qualidade de vida, mas também de toda a família tutora. “Muitas vezes, a surdez não é identificada, mas ela pode ser a causa de agressividade, ansiedade, ou até mesmo uma aparente falta de atenção do cão por seus tutores”, afirma Carolina.

Desde 2009, quando fundou a Turma do Focinho, ela se dedica à pesquisa sobre problemas comportamentais e comunicação com cães surdos e ao trabalho de atendimento direto de tutores para ajudá-los no dia a dia com seus cães, a partir de um programa idealizado por ela ao longo desses 13 anos.

“Nesse período, já atendemos, mais de 60 cães surdos aqui no Brasil e até em outros países. Como a raça com maior incidência de surdez congênita são os Dálmatas, eles são maioria entre os cães que atendemos”, explica Carolina.

Essa realidade, porém, tende a mudar. Nas últimas décadas, a expectativa de vida dos cães praticamente dobrou e, com isso, cada vez mais tutores passaram conviver com um novo desafio: a idade avançada do seu pet. “Assim como entre os humanos, o aumento da sobrevida trouxe, como desafio, o fato de que muitos cães passaram a ter perdas sensoriais com o avanço da idade, principalmente na audição e na visão”.

O tratamento destinado ao cão idoso difere em vários aspectos daquele destinado a cães que nascem surdos. Quando a surdez chega por conta da idade, o animal começa gradualmente a apresentar diferenças de comportamento e demonstra dificuldade para se adaptar às atividades de rotina. Para Carolina, este é o melhor momento para identificar a causa e, constatada a surdez, estabelecer uma nova forma de comunicação, para ajudá-lo a se adaptar a um novo modo de estar no mundo, sem um dos sentidos.

É fundamental que todas as pessoas que já tenham convivido, ou venham a conviver com um cão surdo, saibam que, independentemente da raça, idade, ou se a surdez é de nascença, se foi adquirida, eles podem ser cães extremamente equilibrados. Eles precisam, sim, de uma dedicação maior, adaptações na rotina, na comunicação e, principalmente, motivação por parte dos tutores para aprender como fazer tudo isso.

Mas, são cães muito especiais, que, segundo a especialista, estabelecem uma conexão única com seus tutores. “Uma vez que você tem um cão surdo, você sempre vai querer ter um. É o meu caso. Posso dizer que conviver com cães surdos faz parte do que sou como profissional e como mãe de cachorro. Eles nos ensinam uma forma de amor que é difícil colocar em palavras. A experiência vale cada segundo de dedicação”, finaliza Carolina. 

 

Turma do Focinho

www.turmadofocinho.com


@turmadofocinho_carol

Youtube: Turma do Focinho

 

 

Vitamina D também é importante para os pets?

Foto por smrm1977 em freepik
Vitamina D é um nutriente essencial para os pets e deve ser fornecido pela dieta diariamente 

 

Conhecida pelo seu importante papel na manutenção do cálcio no organismo, a Vitamina D está cada vez mais em evidência na medicina humana e na veterinária. Mas, diferentemente dos seres humanos, os pets não conseguem sintetizar a vitamina D através da exposição à luz solar, o que faz com que todo o metabolismo desta vitamina dependa de sua ingestão.

“A Vitamina D na verdade é um pró-hormônio, que atua diretamente na regulação da concentração de cálcio e fósforo no organismo. Nos animais em geral, ela é encontrada na forma de vitamina D3, ou colecalciferol, que é responsável pela saúde dos ossos, dos músculos e tem propriedades anti-inflamatórias”, conta a médica veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal, Andrea Nagata.

Mais recentemente, estudos demonstraram a importância da vitamina D não apenas na saúde dos ossos, mas com um papel fundamental no sistema imunológico e na prevenção de neoplasias. “Hoje sabemos que a deficiência de vitamina D nos pets, por exemplo, pode aumentar o risco de doenças cardíacas, problemas renais, doenças autoimunes, infecciosas e inflamatórias”, Andrea explica.

 

É preciso suplementar a Vitamina D?

A profissional explica que o nutriente é considerado essencial, ou seja, o pet deve obter através da dieta diária, mas que na maioria dos casos as dietas comerciais já são enriquecidas com a vitamina em sua formulação. “A atenção para suplementação aos animais saudáveis precisa estar nos pets principalmente que comem comida caseira ou tem a dieta vegetariana ou vegana, já que os pets não conseguem converter a vitamina D2 em D3”, comenta.

Outro grupo que pode se beneficiar da suplementação de vitamina D na dieta são os pets internados, com baixa imunidade e que sejam acometidos frequentemente pela dermatite atópica.

 

O que acontece quando o pet tem deficiência de Vitamina D?

Dietas de baixa qualidade podem causar deficiência de vitamina D causam raquitismo e os primeiros sinais clínicos observados são letargia, perda de tônus muscular, dificuldade de locomoção, manqueira. Os mais acometidos são os filhotes, principalmente das raças que crescem rapidamente.

Felinos com deficiência de vitamina D tendem a apresentar outros sinais muito importantes como a falta de equilíbrio (ataxia), mal formação do crânio e contrações musculares involuntárias (fasciculações).

“Existem também doenças genéticas em que os animais apresentam deficiência na conversão da vitamina D na sua forma ativa, tanto para eles quanto para os animais raquíticos é recomendada a suplementação com o calcitriol, a forma ativa da Vitamina D”, explica a médica veterinária.

 

Adorei! Posso dar vitamina D preventiva pro meu pet?

Embora tenha muitos benefícios, a vitamina D é um nutriente que pode causar intoxicação se fornecida em altas doses. Em cães e gatos, os primeiros sintomas estão relacionados à calcificação de tecidos moles, hipercalcemia, falta de apetite, desidratação, fraqueza, e o surgimento de pedras nos rins e na bexiga.

“A prescrição da suplementação, com dose correta e pelo tempo adequado, deve ser feita pelo médico veterinário responsável pelo pet e com acompanhamento constante da concentração da vitamina D, e cálcio total e iônico presente no sangue. E para os filhotes o cuidado é triplicado, muitas vezes não sendo recomendada a suplementação”, finaliza Andrea. 

 

Avert Saúde Animal

www.avertsaudeanimal.com.br


Parceria entre Estácio e projeto “Amor se Doa” incentiva a doação de sangue em Carapicuíba

Ação itinerante tem como objetivo ajudar a abastecer os estoques dos bancos de sangue de São Paulo   

 

No dia 15 de setembro, das 9h às 15h, a Estácio Carapicuíba irá, em nome da solidariedade, se tornar um posto de coleta de sangue. A iniciativa, coordenada pela gestão do campus em parceria com os criadores do projeto “Amor se Doa”, tem como objetivo motivar alunos e moradores da região a irem, com horário agendado para evitar aglomeração, até a Estácio fazerem as doações. Para agendar basta acessar o link: https://www.sympla.com.br/doacao-de-sangue-na-faculdade-estacio-de-carapicuiba---dia-1509__1681210 

A coleta, aberta ao público, será realizada na instituição pelos profissionais de saúde do hemocentro. No intuito de evitar aglomerações, o projeto também disponibilizou um link em sua BIO no Instagram @amorsedoa para que os interessados possam se inscrever com antecedência nos horários disponíveis. É necessário apresentar o comprovante do seu agendamento. Durante a coleta será obrigatório o uso de máscaras, além das recomendações de distanciamento social.      

Segundo Lorenzo Charpinel, gestor da Estácio Carapicuíba, contribuir com um projeto social como esse é de extrema importância para a faculdade, que incentiva os alunos e a população local a comparecerem na unidade para a doação de sangue. “É uma satisfação imensa em colaborar com o projeto e em estimular as doações entre nossos alunos e colaboradores, algo de extrema importância e que irá ajudar a manter os estoques dos hemocentros cheios”, diz Charpinel.      

Adriano Oliveira, presidente do “Amor se Doa”, lembra que o projeto nasceu em 2018 em uma competição criada pela MoveFranchising para estimular a prática de esportes entre os franqueados no chamado “Desafio de Verão”. Hoje já realizou mais de 580 ações, coletando mais de 40 mil bolsas de sangue e salvando mais de 130.000 vidas nesse período. “Um dos critérios da competição era doar sangue para pontuar, porém, como algumas pessoas do grupo estavam impossibilitadas de fazer isso elas decidiram, para não perder pontos, convidar outras pessoas para doarem em seu lugar e assim, o projeto ganhou forma e se tornou o que é hoje”, comenta Oliveira.   

Quem garante isso é Tiago Borba – vice-presidente do projeto e ex-aluno da Estácio. “Na época que o projeto foi criado eu, enquanto estudante de Logística, me uni a turma de Enfermagem da faculdade para realizar um trabalho do curso. Foi daí que surgiu a ideia de mobilizarmos outros alunos e de conscientizarmos outras pessoas para além dos muros da faculdade sobre a importância de ser um doador de sangue”, relata Borba.        

Podem doar sangue pessoas que tenham entre 16 e 69 anos, com o peso acima de acima 53 kg, desde que a 1ª doação tenha sido feita até os 60 anos. Se for menor de idade com 16 ou 17 anos é necessário a autorização do responsável. Se o voluntário estiver gripado, resfriado e com febre, a doação só poderá ser realizada após 7 dias do término dos sinais desses sintomas. Caso o cidadão tenha feito alguma tatuagem, só poderá realizar a doação após 12 meses. É importante lembrar que o cidadão não pode estar em jejum prolongado nem ter ingerido alimentos gordurosos nas últimas 3h.   

        

Serviço:   

Evento: Doação de Sangue – Projeto "Amor se Doa" e Estácio      

Agendamento pelo link: https://www.sympla.com.br/doacao-de-sangue-na-faculdade-estacio-de-carapicuiba---dia-1509__1681210  

      

Agenda:   

Dia: 15 de setembro  

Local: Estácio – Campus Carapicuíba  

Horário: 9h às 15h      

Endereço: Avenida Francisco Pignatari, 630, Vila Gustavo Correia - Carapicuíba, SP  

Coleta em prol do Banco de Sangue Paulista      


Conheça as principais doenças que acometem os cães e que podem ser evitadas com vacinas

A VetBR, mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do País, convidou uma médica veterinária para dar dicas sobre as principais enfermidades e imunizantes 

 

Desde que nascem, os pets estão sujeitos a numerosas doenças, que podem afetar não só o animal, mas também os seus tutores. A vacinação adequada é a melhor forma de prevenção. Pensando nisso, a VetBR convidou uma médica veterinária para detalhar as principais enfermidades dos cães, e que podem ser evitadas com vacinas: múltipla, giárdia, antirrábica, gripe e leishmaniose.

Segundo Julcynete Magalhães, supervisora comercial e médica veterinária da VetBR, a vacina polivalente (óctupla ou déctupla) é um dos principais imunizantes: não pode deixar de ser aplicada no animal. A vacina evita doenças como cinomose, parvovirose, hepatite infecciosa canina, leptospirose, doença infecciosa respiratória e coronavirose. “Para que o animal seja imunizado por completo, é necessária a aplicação de três a quatro doses dessa vacina, com intervalo de 21 dias entre elas. A primeira da série deve ser aplicada a partir de seis semanas de vida do pet. E deve permanecer sem contato com outros animais, principalmente não vacinados, dessa forma, não indicamos passeios fora de casa.” ressalta.

Existem outras doenças que podem afetar o animal e para as quais os imunizantes representam a melhor prevenção. A giardíase canina é uma delas. A vacina contra a doença deve ser aplicada com intervalo entre 21 e 28 dias entre a primeira e a segunda doses — depois disso, o reforço é anual. A vacina contra gripe canina (também nomeada como tosse dos canis, traqueobronquite infecciosa canina ou doença respiratória infecciosa canina) é primordial para evitar essa doença — são duas doses, sendo a primeira após oito semanas de vida do filhote e a próxima pode ser aplicada depois de duas semanas da aplicação da primeira dose - é importante lembrar que o animal deve ser vacinado anualmente, as 2 doses iniciais só garantem proteção por um ano. Já a vacina antirrábica, que garante a imunização contra raiva, é obrigatória para a garantia da saúde do pet (e também de seus tutores) e deve ser aplicada quando o animal estiver com pelo menos três meses de vida, sendo o reforço anual.

A veterinária afirma que a vacina contra leishmaniose visceral canina (LVC), pouco difundida, mas de extrema importância, também é essencial para garantir a saúde do pet. Mas antes da vacinação, é necessário fazer o teste sorológico para identificar se o animal está infectado. O resultado negativo indica que pode ser vacinado. Nesse esquema de imunização, a aplicação inicial em cães acontece com três doses no primeiro ano — a primeira aplicação quando o animal está com quatro meses de idade, a segunda deve ser aplicada 21 dias após a dose inicial e a terceira também três semanas após a segunda dose. Depois disso, é recomendável também a revacinação anual, com apenas uma dose. 

A seguir, uma lista com as principais doenças citadas e informações sobre e sintomas, preparada pela VetBR.


Cinomose 

Doença viral contagiosa provocada pelo vírus CDV (ou vírus da cinomose). É transmitida através do contato direto com secreções nasais e oculares, tosse e espirros. As fezes também podem conter os vírus infectantes. Na primeira fase, o cão é acometido por problemas respiratórios. Mas a doença pode se agravar e causar danos neurológicos com efeitos, como: espasmos, paralisia e convulsão. A doença pode matar o animal e a única forma de ser evitada é com a imunização, encontrada nas vacinas múltiplas (óctupla ou déctupla).


Parvovirose 

A parvovirose é também considerada uma doença viral grave. É transmitida por meio das fezes de outros animais doentes e afeta o sistema digestivo dos cães. Com quadros de vômito e diarreia, na maioria das vezes com sangue nas fezes, o animal pode ficar desidratado. Por se tratar de um vírus resistente, o agente infeccioso pode permanecer na residência por meses, mesmo após a higienização. Caso o cão contraia a doença, é necessário que o ambiente fique pelo menos durante seis meses sem receber outros animais. Pode ser evitada com vacina.


Hepatite infecciosa canina

É uma infecção no fígado de cães, causada pelo adenovírus tipo-1. O vírus acomete as células hepáticas do animal e pode ser fatal. A doença, bem comum em animais mais jovens, é transmitida por descargas orais e nasais, além de outras secreções, como as fezes de animais infectados. Após acometer o fígado, causa febre, vômito, diarreia e lesão ocular. Prevenção principalmente com vacina.


Leptospirose

Doença infecciosa transmitida pela bactéria leptospira durante a exposição do animal, de forma direta ou indireta, à urina de animais contaminados, chamados de reservatórios. Cada sorovar de leptospirose provoca uma doença diferente e contamina espécies diferentes. O rato, reservatório de um sorovar específico, elimina a bactéria pela urina e, quando outras espécies entram em contato, como cão e o ser humano, podem adoecer. A transmissão também é possível pelo contato de mucosas ou de pele lesionada com água contaminada. Vale salientar que a doença é considerada uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida também para seres humanos. Entre os sintomas, estão a febre, vômitos, diarreia, perda de apetite, urina escura, úlcera bucal, além da cor amarelada nos olhos e na boca do animal.


Doença respiratória infecciosa canina

Considerada uma espécie de gripe canina, é uma doença contagiosa que afeta o trato respiratório do cão. São vários os vírus e bactérias responsáveis pela infecção, entre eles Bordetella bronchiseptica (Bb), vírus parainfluenza (CPIV) e adenovírus tipo 2 (CAV-2). São diversos os sinais clínicos da doença, mas principalmente febre, corrimento nasal e tosse, seguidos por possível taquipneia e lesões graves no trato respiratório podendo progredir para uma pneumonia. A prevenção contra o CPIV e CAV-2 estão em vacinas múltiplas, enquanto a Bb encontra-se em vacina separada ou em conjunto com as cepas citadas acima.


Coronavirose entérica canina

A coronavirose é uma doença viral que afeta o trato gastrointestinal do cachorro. Os sintomas são diarreia intensa, perda de apetite, vômito, desidratação, aumento de temperatura corporal e tremores, além de apatia e depressão. O animal pode ser infectado por fezes de animais doentes. A enfermidade não é letal, mas em conjunto com outras doenças, como a parvovirose, pode agravar o quadro geral do animal e aumentar a taxa de letalidade. Doença altamente contagiosa que pode ser prevenida com vacinação.


Giardíase canina

A doença, transmitida pelo protozoário Giardia lamblia, é caracterizada por problemas intestinais, como diarreia. Como o sintoma é muito parecido com o de várias outras doenças, a confirmação do diagnóstico depende de exame parasitológico de fezes. É uma zoonose que pode levar principalmente às crianças, idosos e pessoas imunocomprometidas a adquirirem a doença através da ingestão dos cistos. O pet pode ser contaminado por meio das fezes de diferentes animais infectados, por água não filtrada e alimentos que não foram higienizados corretamente. 


Raiva

É uma das doenças mais graves para pets, ainda sem cura. Trata-se de uma enfermidade de notificação obrigatória: o dono precisa comunicar os órgãos competentes em caso de infecção do animal. A raiva é transmitida pela saliva ou pela mordida de um animal enfermo. Após infecção, o vírus age no sistema neurológico do pet, levando-o à morte. Entre os sintomas estão: febre, dor de cabeça, salivação excessiva, espasmos e paralisia. É uma zoonose e a única forma de prevenção é a vacina.


Leishmaniose 

É considerada uma das zoonoses mais graves. A transmissão da leishmaniose visceral canina ocorre principalmente pela picada do flebotomíneo, mais conhecido como mosquito-palha. O cão é considerado o responsável pela manutenção do ciclo biológico no ambiente urbano, pois apresenta o maior número de parasitas, principalmente na pele. O diagnóstico é considerado difícil, pois há grande variedade de sintomas que por si só não confirmam a doença, como crescimento exagerado das unhas, anemia, palidez da mucosa, dermatites, crescimento do baço e fígado, entre outros. Há tratamentos contra a leishmaniose que aumentam a sobrevida e a qualidade de vida do animal infectado, mas não há cura. 

 

 VETBR

 

Como os medicamentos palatáveis auxiliam na manutenção do bem-estar dos pets?

Nem sempre dar medicamento para os cães e gatos em casa é uma tarefa fácil, seja para ele ou para quem está tentando medicá-lo. O estresse do processo impacta o bem-estar animal e pode prejudicar a recuperação do pet, principalmente quando o foco é o tratamento de alguma doença.

Camuflar comprimidos em meio à ração, petiscos, pastas, purês, pães e até mesmo outros alimentos a serem oferecidos aos pets é um jogo de sorte. Enquanto alguns animais não percebem a presença do item, outros são mais seletivos e conseguem separar o alimento e o comprimido, muitas vezes jogando esse fora, o que irá prejudicar a correta dosagem da medicação.

Mas, como os tutores podem facilitar essa rotina? Seja durante um tratamento ou para a utilização de produtos endoparasiticidas, que protegem os animais contra os principais vermes intestinais. É neste contexto que os comprimidos palatáveis podem auxiliar.

“Esse tipo de inovação foi desenvolvida para tornar a administração de medicações mais amigável. Com a mesma composição farmacológica dos comprimidos tradicionais, os medicamentos palatáveis têm como diferenciais unir à sua ação medicamentosa sabores e texturas agradáveis pensados especialmente para gerar o interesse dos pets”, explica a médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Fernanda Ambrosino

Com sabores variados, semelhantes ao de carne, peixe ou frango, os petiscos medicamentosos facilitam muito a vida dos tutores que precisam medicar, assim como dos animais que precisam ser tratados, já que não envolvem todo o estresse sobre a medicação e ajudam a manter de maneira adequada o tratamento prescrito pelo médico-veterinário.

É possível encontrar medicações palatáveis em diversos formatos, como drágeas, xaropes, biscoitos, suspensões ou pastas orais, todas são desenvolvidas levando em consideração o formato que melhor se adapta aos pets e ao tipo de tratamento necessário.

“Hoje é possível encontrar medicamentos palatáveis com as mais variadas finalidades, como os indicados para infecções, inflamações, alívio da dor, eliminação de parasitas, analgésicos, entre outros. A versatilidade desse tipo de medicação proporciona mais praticidade, pois ela pode facilmente ser incluída na rotina do pet e o tutor poderá oferecer o item como um petisco para o animal. Isso proporciona menos estresse, menos doses perdidas e garante a administração correta, fatores que contribuem para a manutenção do bem-estar e da saúde do pet”, explica Fernanda.

É importante ressaltar que ao oferecer uma medicação ao pet o ideal é que o tutor acompanhe o animal por pelo menos alguns minutos, pois mesmo com os palatáveis alguns animais podem esconder as cápsulas na gengiva e depois descartar, por isso é preciso estar atento.

Sejam eles vermífugos, antibióticos, anti-inflamatórios ou até mesmo medicamentos de uso contínuo, a administração dos medicamentos palatáveis pode ser feita de maneira mais natural e sem interferir na rotina do animal. “A palatabilidade contribui para a saúde dos pets, uma vez que torna a administração mais amigável e permite que o processo seja feito de forma mais tranquila”, finaliza Fernanda.

  

Ceva Saúde Animal

www.ceva.com.br

 

Medicina veterinária brasileira súplica por um olhar mais atento para a saúde mental

 

Ainda rodeada de tabus, preconceitos e dúvidas, a saúde mental é um tema que precisa ser debatido e tratado com a seriedade que merece e isso inclui pensar sobre esse assunto no contexto do trabalho. Sabe-se que nas profissões de alta assistência, onde empatia, compaixão e cuidado com os outros estão no centro da prática, algumas doenças e casos como burnout, fadiga por compaixão, esgotamento emocional e suicídio podem ainda ser negligenciados e desconhecidos, mas deve ser reconhecida como doença ocupacional e isso quem está falando não sou eu, mas a Organização Mundial da Saúde Animal (OMS) que declarou o tema este ano.

Portanto, isso não deve ser diferente na medicina-veterinária. Aqueles que buscam uma carreira nessa área geralmente o fazem por causa de um desejo empático de cuidar dos animais. Contudo, esses profissionais não possuem em suas formações disciplinas que os ensine a lidar com as demandas emocionais dos tutores e até com as suas próprias, o que podem colocar em risco a sua própria saúde mental e bem-estar. 

Diante disso, é importante contextualizar e analisar os fenômenos, dinâmicas e fatores estressores que envolvem essa profissão, e isso não é uma tarefa fácil. Muitas são as dificuldades enfrentadas na rotina do médico-veterinário, e algumas das mais desafiadores são lidar com o processo de luto e a perda do paciente; realização de eutanásia; sobrecarga de trabalho; comunicar más notícias; desvalorização da profissão, e conflitos entre a equipe. 

Trata-se de uma prática muito estressante e crítica na qual são observados uma constante sobrecarga de trabalho e acontecimentos como privação de sono, além de exaustão e medo de cometer erros. Somados, esses fatores podem resultar no que chamamos de estresse laboral, podendo prejudicar a saúde física e mental desses profissionais. 

Preocupados com essa realidade, alguns estudos realizados nos Estados Unidos em 2017, 2019 e 2020 pela empresa MSD Saúde Animal, em conjunto com a AVMA (Associação Americana de Medicina Veterinária), e Brakke Consulting, ressaltaram as dificuldades vivenciadas pelo médico-veterinário e as altas taxas de doenças mentais desses profissionais (MERCK, 2018; 2020; 2021). 

O levantamento ainda mostra que os veterinários estão sob alto risco de estresse ocupacional, esgotamento e bem-estar psicológico precário, e ainda apresentam maiores níveis de burnout do que os médicos da medicina humana. O sofrimento moral e a sensação de esgotamento na prática veterinária estão aumentando constantemente, e podem ser uma fonte de estresse e mal-estar que não é amplamente reconhecido ou compreendido. 

Portanto, fica evidente que é imprescindível buscar maneiras de valorizar a qualidade de vida e diminuir o impacto do estresse na rotina do médico-veterinário. Para isso, é importante compreender os desafios e demandas específicas de cada contexto, país e cultura a qual esse profissional está inserido. 

E aí que entramos no Brasil. Até o momento não havia sido realizado nenhum estudo no País sobrea prevalência dos problemas de saúde mental e/ou de bem-estar da profissão, e com isso, permaneciam dúvidas sobre o quão sério é o problema nessa área. Em julho, a MSD Saúde Animal lançou a primeira pesquisa no país para entender o cenário de saúde e o estado de bem-estar desses profissionais. O levantamento está sendo feito em parceria com a Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa), World Small Animal Veterinary Association (WSAVA), Associação Brasileira em Prol da Saúde Mental na Medicina Veterinária (Ekôa Vet) e é, inclusive, orientado por mim. 

O interesse acadêmico por estudos sobre a saúde mental na medicina veterinária tem aumentado em alguns países nos últimos anos, mas pouco se vê na prática, e é esse o foco da MSD Saúde Animal. A pesquisa faz parte de um projeto da companhia para melhorar a saúde mental dos veterinários, e seus resultados são o ponto de partida para desenvolver iniciativas que ajudem a solucionar os problemas que foram apresentados. 

Embora a preocupação com relação a saúde mental na área veterinária esteja melhorando, ainda existem grandes dificuldades no que se refere às estratégias para auxiliar na mudança dessa realidade na prática. E claro, somado a isso está a autoresponsabilidade desses profissionais de priorizarem uma rotina que envolva práticas de autocuidado, de bem-estar e cuidado com a saúde, incluindo a busca por ajuda profissional especializada e fortalecendo a sua rede de apoio. Junta-se a isso um ambiente protegido, no qual possam expressar seus sentimentos, medos, dúvidas e questionamentos. 

É por isso que estamos entusiasmados com esse primeiro estudo brasileiro, que pode ser um grande passo para o mercado, já esses resultados trarão mais atenção para o tema e tornarão as iniciativas planejadas a partir dos dados mais assertivas, ajudando a olhar para esses profissionais que cuidam dos nossos pets da forma que merecem! A medicina veterinária brasileira súplica por um olhar mais atento para a saúde mental e nós faremos isso juntos! 

 

Bianca Stevanin Gresele - psicóloga, professora MSc e parceira da MSD Saúde Animal 

 

Referências:
MERCK, A. H. Merck Animal Health Veterinarian Wellbeing Study 2017. Merck Animal Health. website aqui. Publicado em Janeiro de 2018.
 

MERCK, A. H. Merck Animal Health Veterinarian Wellbeing Study 2019. Merck Animal Health. website aqui. Publicado em Janeiro de 2020.

 MERCK, A. H. Merck Animal Health Veterinarian Wellbeing Study 2020. Merck Animal Health. website aqui. Publicado em Janeiro de 2021.


Com mais de 250 espécies, Monte Verde (MG) se destaca como destino para observação de aves

Com natureza exuberante, distrito de Camanducaia abriga grande diversidade e é um local privilegiado para prática do birdwatching na Serra da Mantiqueira

Saíra-douradinha é uma das espécies que podem ser encontradas em Monte Verde
Foto: André Menini


Situado a mais de 1,6 mil metros de altitude na Serra da Mantiqueira, o distrito de Monte Verde, no sul de Minas Gerais, tem como um de seus principais atrativos a natureza exuberante, sendo um local privilegiado para a observação de aves. De acordo com o portal WikiAves, um dos mais respeitados entre os sites que catalogam informações sobre este tipo de animal, a última pesquisa realizada em Monte Verde apontou a existência de 261 espécies, sendo que 258 delas puderam ser registradas em fotografias. 

A procura pela prática do chamado birdwatching tem sido crescente em Monte Verde, que está localizada em uma área de Mata Atlântica com uma vegetação rica e com clima típico de altitude, uma condição geográfica propícia para muitos pássaros viverem, conforme explica o ornitólogo André Menini. “Por fazer parte da Serra da Mantiqueira, em uma grande cadeia de montanhas, Monte Verde tem variados pontos que são um abrigo para diversas espécies que evoluíram nessas altitudes, onde alguns passarinhos só podem ser vistos em muito por conta da umidade e do clima local. Acaba sendo um lugar especial, porque o distrito possui várias vegetações que são muito importantes para diversos grupos de aves, principalmente as florestas de araucárias”, ressalta. 

Rebecca Wagner, presidente da MOVE (Agência de Desenvolvimento de Monte Verde e Região), destaca que o distrito de Camanducaia tem recebido com frequência a visita de turistas e profissionais do ramo que chegam por conta do grande número de aves que podem ser vistas na natureza local. “Neste período de fim de inverno e início de primavera, período no qual a maioria dos pássaros costuma se acasalar na região, nós temos um aumento de turistas que buscam Monte Verde para observar pássaros, ou passarinhar, como a prática também é chamada”, conta Rebecca. 

Segundo André Menini, o período entre agosto e dezembro é considerado o melhor para o birdwatching porque os pássaros ficam mais ativos durante essa época de acasalamento. “Tem muitas árvores nestas altitudes que são especiais para algumas aves, como papagaio-de-peito-roxo, gavião-de-sobre-branco, gavião-pega-macaco, grimpeiro e o caneleirinho-de-chapéu-preto, espécies que precisam de grandes áreas conservadas, e especialmente com altitudes, para poderem existir”, diz o ornitólogo. “E podemos encontrar em Monte Verde outros belos pássaros: tiriba-da-testa-vermelha, saíra-douradinha, peito-pinhão, quete-do-sudeste, pica-pau-rei, pica-pau-dourado, choquinha-da-serra e matracão”, completa o especialista.  

Gavião-pega-macaco, ave rara encontrada na natureza exuberante de Monte Verde Foto: André Menini

As condições da natureza local também são enaltecidas por Riuvânio Rodrigues, biólogo da Escola de Falcoaria de Monte Verde, que realiza um trabalho socioambiental no distrito de Camanducaia. Uma das atribuições dele é cuidar de aves recolhidas durante operações policiais. Além disso, o local oferece aos visitantes um contato especial com aves, como corujas, falcões e gaviões. 

“Estou aqui em Monte Verde há seis anos e tenho observado algumas aves que gostam de migrar para cá, principalmente no inverno. Fiquei encantado com a presença do gavião-pega-macaco, uma das pequenas águias brasileiras e que não é facilmente vista em outros lugares. Aqui, eu consigo vê-las quase todos os dias. E tenho visto também algumas corujas que são muito interessantes de serem observadas”, enfatiza Rodrigues. Monte Verde é um lugar diferenciado. Vejo muitas aves exóticas nas minhas andanças aqui. E, normalmente, só uma pessoa com um olho experiente para isso vai conseguir identificar essas espécies, que são atraídas por causa desta natureza privilegiada”, reforça. 

Diante dessa perspectiva de poder observar belos e raros pássaros em Monte Verde, Menini apontou algumas dicas de locais vistos como propícios para isso acontecer: “Os matos de altitude e as matas de araucária potencializam demais a diversidade em áreas preservadas, como ocorre, por exemplo, na trilha da Pedra Redonda, além da trilha que desce para São Francisco Xavier (SP), onde tem macacos muriquis. Monte Verde tem um chamariz infinito para trazer as pessoas para observarem não só as aves, mas a natureza de uma forma geral.” 

Além desses locais citados por Menini, as trilhas do Pinheiro Velho e das Corredeiras do Itapuá, que ficam próximas a rios, são outros dois bons pontos para observação de pássaros, pois esse curso de água garante a existência de árvores frutíferas, que nesta época do ano também estão com muitas flores e atraem um grande número de aves. Uma delas é o beija-flor chamado besourinho-de-bico-vermelho, que mede cerca de 8,5 centímetros e pesa em torno de 3,5 gramas, sendo uma das menores do mundo de sua espécie.
 

MOVE - Agência de Desenvolvimento de Monte Verde e Região


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