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terça-feira, 3 de maio de 2022

Tampinha Legal ultrapassa de 870 toneladas de tampas plásticas arrecadadas

Divulgação/Instituto SustenPlást
O equivalente a 72 carretas de matéria-prima foi arrecadado nos mais de 3 mil pontos de coleta do programa distribuídos pelo Brasil.


O maior programa socioambiental de caráter educativo em Economia Circular da indústria de transformação do plástico da América Latina, o Tampinha Legal, alcançou a marca de mais de 870 toneladas de tampas plásticas recolhidas, o equivalente a 72 carretas de matéria-prima. Volumes expressivos que destinaram mais de R$ 1,9 milhão para entidades assistenciais participantes. O programa possui cerca de 3 mil pontos de coleta distribuídos pelo Brasil nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Bahia e no Distrito Federal.

De acordo com Simara Souza, coordenadora do Instituto SustenPlást, o programa representa a Economia Circular na prática acontecendo diariamente há mais de 5 anos em diversos ambientes como órgãos públicos, comércio e escolas. "Estes números é o retorno do grande envolvimento da sociedade que compreende cada vez mais a importância da sua participação no destino adequado aos resíduos plásticos. O plástico é uma matéria-prima nobre, 100% reciclável, que retorna à indústria para produção de novos artefatos, além de promover o Triple Bottom Line, o tripé da sustentabilidade econômica, social e ambiental”, explica.

O Tampinha Legal atende aos quesitos de ESG, Logística Reversa e ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Com os recursos obtidos através do programa, as entidades assistenciais podem adquirir medicamentos, alimentos, equipamentos, ração animal e/ou materiais escolares, bem como custear tratamentos e exames de saúde humana e animal, melhorias em suas sedes, entre outras ações.


O Tampinha Legal

 O Tampinha Legal é realização do Instituto SustenPlást. Através de ações modificadoras de comportamento de massa, conscientiza quanto ao destino adequado aos resíduos plásticos e faz com que a economia circular ocorra na prática.

Todos os segmentos da sociedade são convidados a juntar tampas plásticas e destiná-las para entidades assistenciais cadastradas junto ao programa que busca a melhor valorização de mercado para o material.

Os valores obtidos são destinados integralmente para as entidades assistenciais participantes sem rateios de material ou repasses de valores. O programa não recebe comissões e/ou gratificações sobre o material coletado. Em 2022 já ultrapassou R$ 1,9 milhão de reais destinados 100% para entidades assistenciais participantes.

Recentemente, lançou no Núcleo Porto Alegre/RS, o Copinho Legal que, seguindo o modelo do Tampinha Legal, destina os recursos obtidos com a venda dos descartáveis plásticos (copos, pratos e talheres) para as entidades assistenciais participantes. O Tampinha Legal atua no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Distrito Federal e Bahia.

Em Porto Alegre, o Tampinha Legal conta com o apoio estratégico da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais da FIERGS. Além do aplicativo (Android e iOS) e site (tampinhalegal.com.br), onde pode-se localizar várias informações tais como os pontos de coleta mais próximos, entidades assistenciais e empresas participantes, etc. também é possível acompanhar o Tampinha Legal por redes sociais, como YouTube, LinkedIn, Twitter, Instagram, Facebook e TikTok.


Conheça as dúvidas mais frequentes das pessoas na hora de alugar um carro em uma locadora digital

Turbi oferece aluguéis por hora, dias ou meses de forma 100% digital


Segundo o novo Anuário Brasileiro do Setor de Locação de Veículos, produzido pela Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), a locação de carros no Brasil cresceu 33,5% em 2021. Para ajudar os usuários a terem melhores experiências e tirarem suas dúvidas na hora de alugar um carro, o Luiz Bonini, da Turbi, tech de locação de veículos 100% digital criada com o objetivo de facilitar e desburocratizar todo o processo de aluguel de carro, respondeu os cinco principais questionamentos para ajudar o usuário na hora do aluguel em uma locadora digital.

Confira!


1. Quais os diferenciais das locadoras digitais na hora da locação em relação às locadoras tradicionais?

Quando se fala sobre locadoras de carros tradicionais, nos referimos às empresas que trabalham de forma presencial em agências espalhadas por diversas localidades e que possuem um sistema para locação repleto de burocracias. Geralmente os locatários precisam ir até uma dessas agências para assinar os contratos de aluguel e resolver todos os processos antes de sair com os carros.

Já nas locadoras digitais, o processo é feito de forma 100% digital, geralmente por meio do site ou aplicativo. Na hora de pegar o carro, não é preciso pegar longas filas ou assinar papeladas assim como nas locadoras tradicionais. É só chegar, abrir o carro e sair, tudo isso sem falar com ninguém.

Os pontos de retirada e devolução funcionam, normalmente, 24 horas por dia, localizado em estacionamentos, permitindo que o usuário possa alugar e devolver a qualquer momento. Aqui na Turbi, por exemplo, caso o usuário precise ficar com o carro por mais tempo do que o previsto no início da locação, não há nenhuma multa, o locador apenas pagará pelo valor das horas adicionais que ficar com o carro. Além disso, não precisa devolver o carro com tanque cheio, apenas com 1 ⁄ 4 do tanque para que o próximo usuário possa alugar com mais tranquilidade.

 

2. O que as locadoras digitais se propõem a fazer para acabar com os problemas antigos de locadoras tradicionais ao lançar seus produtos e atualizações no mercado? 

Por meio da tecnologia e dos processos diferenciados, as locadoras digitais se propuseram a tornar a locação de carro algo mais prático e sem burocracia. Algo que pode ser feito por qualquer pessoa no dia a dia, seja para quem precisa do carro por apenas algumas horas ou para quem deseja ficar por mais tempo.

A intenção é diminuir ou excluir os processos burocráticos das locadoras tradicionais, como as filas, a papelada, ter que devolver o carro com o tanque cheio etc.

A experiência ser toda por aplicativo faz com que o usuário realize o aluguel sem ter que falar com ninguém. A tecnologia também permite que o usuário não precise perder tempo na fila da locadora e assinando papéis, agilizando o processo de retirada e devolução do carro, que pode ser feita 24 horas por dia, nos 7 dias da semana. Além disso, a experiência de abrir e fechar o carro pelo aplicativo é algo que atrai muitos usuários ao serviço.


3. Como os consumidores conseguem sanar suas dúvidas e acabar com suas dores na hora de alugar um carro? 

Como todo o processo é realizado de forma digital, os usuários podem falar com o nosso suporte via chat, que funciona 24h por dia, durante os 7 dias da semana. Assim, podem sanar suas dúvidas ou resolver qualquer problema a qualquer momento.

 

4. Quais pré-requisitos preciso cumprir para poder alugar um carro em uma locadora digital? 

Assim como nas locadoras tradicionais, para alugar um carro o usuário precisa cumprir alguns requisitos. Nas locadoras digitais, o processo de cadastro se torna muito mais fácil, já que ele é realizado 100% pelo aplicativo.

Na Turbi, por exemplo, o locatário precisa preencher alguns pré-requisitos, como ter idade acima de 21 anos, possuir CNH válida e definitiva há mais de dois anos na categoria B ou superior, cartão de crédito em seu nome e encaminhar comprovante de residência em seu nome ou dos seus pais.

Após o envio dos dados, o cadastro passa por um processo de aprovação, que pode durar até 7 dias úteis. Depois disso, a locação ocorre sem nenhum processo de cadastro a mais.

 

5. Quais facilidades tecnológicas as locadoras digitais utilizam para melhorar a experiência de seus usuários? 

O usuário pode controlar as ações no carro através da conexão Bluetooth, ou por comandos que são enviados pelos servidores e recebidos por conectividade GPRS. Sendo assim, o carro fica sempre disponível para controle remoto mesmo que em área de pouca cobertura da rede de telecomunicações, como em estacionamento em subsolo.

A arquitetura de micro serviços e servidores em nuvem possibilita obter dados, em tempo real, das ações no carro, ou enviar comandos remotamente. Eventos são disparados para uma central do IoT e distribuídos entre domínios de aplicações de serviços cada vez que a porta abre, o motor é ligado ou há alguma alteração nas informações de telemetria, como localização, consumo de combustível, velocidade, RPM e bateria.

 

Turbi - empresa de tecnologia de locação de veículos 100% digital.


Dia das Mães: dicas para comprar online com segurança

Especialista Felipe Piris, líder da Confi, traz orientações para se proteger contra fraudes e golpes em compras para a data

 

O Dia das Mães, celebrado em 8 de maio em 2022, é uma das principais datas para o comércio no Brasil. Com a mudança nos hábitos de consumo e a variedade de produtos e ofertas, muitos brasileiros têm optado por comprar o presente online, buscando praticidade e preços mais competitivos. Este ano, de acordo com projeção da Neotrust, o e-commerce deve faturar cerca de R 7 bilhões na data, um crescimento de 4% em relação a 2021. O número de pedidos também deve subir, com alta de 11% e um total de 15,7 milhões de compras neste ano. 

Com a aceleração do comércio online, o índice de fraudes também segue crescendo no país. Segundo relatório da ClearSale, as tentativas de golpes no e-commerce somaram R 5,8 bilhões em 2021, um aumento de 58% em relação a 2020. 

Assim, para que o consumidor possa adquirir o presente ideal online com mais segurança nesse Dia das Mães, o especialista Felipe Piris, líder da Confi, app que monitora transações no e-commerce e ajuda o consumidor a evitar fraudes, traz dicas que asseguram mais proteção contra fraudes e golpes digitais:

 

  • Não compre em sites desconhecidos ou duvidosos

Ao buscar o presente para o Dia das Mães pela internet, é necessário que o usuário evite sites desconhecidos e duvidosos, que frequentemente anunciam ofertas bastante atraentes para chamar a atenção do consumidor. “Sites maliciosos podem roubar os dados pessoais e de cartão de crédito, portanto é necessário se certificar sobre a sua confiabilidade. Prefira navegar em sites com endereço HTTPS, que possuem camada de proteção na transmissão de dados e comunicação criptografada”, explica Felipe Piris.

 

  • Desconfie de promoções com preços muito baixos

Apesar de o consumidor buscar preços mais baixos e condições facilitadas de pagamento, Piris afirma que é preciso desconfiar de promoções com preços muito abaixo da média do mercado. “Ao procurar o presente para o Dia das Mães, é preciso ter cautela com ofertas irreais e descontos fora do padrão, que podem ser indícios de fraudes. Antes de adquirir o produto, verifique em sites diferentes e compare preços”, orienta o líder da Confi.

 

  • Pesquise a reputação das lojas

Para garantir mais proteção na hora das compras, é recomendado conhecer a loja virtual antes da aquisição. O especialista aponta que é possível verificar a confiabilidade do site por meio da avaliação dos consumidores e de ferramentas que geram selos de segurança aos e-commerces, como o aplicativo Confi. “O app Confi certifica lojas virtuais com boa reputação e possui uma base com mais de 3 mil varejistas, de forma a gerar mais confiança ao comprador. Além disso, monitora em tempo real as compras realizadas no CPF do usuário, evitando possíveis fraudes”, finaliza Piris.

 

Confi - ferramenta que conecta pessoas, empresas e soluções em uma jornada online mais transparente e segura.  


TGroup - ecossistema de soluções de tecnologia em toda a jornada de consumo no e-commerce.

 

Dia das Mães: Como a data pode impulsionar o descontrole financeiro?

 O Dia das Mães já está se aproximando e com isso os centros de compras começam a ficar mais cheios porque essa, depois do Natal, é a data que mais movimenta o varejo. Rebeca Toyama, especialista em carreira e bem-estar financeiro, traz o alerta para os consumidores sobre a importância do consumo consciente e sustentabilidade para a data.

Segundo um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em abril a parcela de famílias endividadas bateu recorde com 77,7%. O número é maior que o de março (77,5%) e o de abril de 2021 (67,5%). De acordo com a entidade, o cenário de alta inflação persiste e de renda comprometida com o pagamento de dívidas levou ao resultado atual.

Ainda segundo a pesquisa, cerca de 30,2% do orçamento familiar em abril deste ano foi direcionado para o pagamento de dívidas; 0,2 ponto percentual maior do que em abril de 2021.

“É assustador ver os números de famílias endividadas, mas aqui merece uma boa reflexão: Quais são os motivadores desse comportamento? Além do estresse pós-pandêmico e ansiedade, a inflação e as dívidas acumuladas, podemos observar também, principalmente nessas datas, uma culpa pela falta de presença junto a pessoas queridas ou ainda compensação pela falta de qualidade de vida. Porém, gastar sem planejamento, além de não resolver os incômodos, vai gerar mais ausência de bem-estar financeiro e isso vira um ciclo sem fim”, comenta, Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro.


Descontrole financeiro

Você consegue identificar quais são os motivos que levam as pessoas irem às compras mesmo estando com o orçamento desorganizado e apertado? A frustração, busca por felicidade, compensação de ausência por presentes, estresse ou até ansiedade. Os distúrbios financeiros são padrões persistentes e previsíveis, e para o compulsivo não há limite e a compra nunca é suficiente.

Para Rebeca, existe um distúrbio que pode se encaixar no contexto atual é o excesso de gastos, que nomeia-se como distúrbio do gastador excessivo, e alerta que um dos sintomas dos distúrbios financeiros está relacionado também ao desespero sobre a situação financeira.

“Em geral, as pessoas que sofrem por distúrbios financeiros sabem o que devem mudar em seu comportamento, mas simplesmente não conseguem. E tentam obter sentimentos de segurança, conforto e afeição gastando de maneira excessiva consigo e até mesmo com os outros.”, afirma Toyama.

Para a especialista em bem-estar financeiro, um dos caminhos para resolver esse distúrbio é criar uma consciência neste indivíduo de que ele precisa de ajuda e seguir com um acompanhamento profissional, levando em conta essas questões emocionais que causam toda essa cadeia.


Consumo Consciente

Como destacado pela Agenda 2030 da ONU, o ODS 12 (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável) assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis, vai muito além da organização das finanças domésticas. O consumo sustentável pode impactar outros ODS como: 1 - erradicação da pobreza; 3 - saúde e bem-estar; 5 - igualdade de gênero. Inclusive, pesquisas mostram que o consumo compulsivo pode perpetuar a condição de vulnera­bilidade das mulheres.

Portanto, planejar o bem-estar financeiro, estimulando hábitos, especialmente hábitos de controle, poupança e consumo consciente. Segundo esta mesma definição, bem-estar financeiro é o estado em que pessoas e famílias apresentam quatro características: (1) controle sobre suas finanças; (2) capacidade de suportar choques financeiros; (3) estar no caminho para cumprir metas financeiras; (4) escolhas que lhes permitam aproveitar a vida.

O primeiro ponto para se levar em consideração é praticar o autocontrole em momentos de compras, que é algo primordial para não cair em armadilhas. O segundo ponto é trazer para as famílias a importância da disciplina financeira na construção de uma sociedade mais sustentável.

“Tenho como missão trazer para as pessoas esse olhar cuidadoso e responsável sobre sua relação com o dinheiro ou com sua carreira e lembrar que ter uma vida sustentável é possível, mas para isso precisamos estimular hábitos saudáveis, especialmente hábitos de controle, poupança e consumo consciente. ”, finaliza, Rebeca Toyama.


Conheça as 5 dicas para não comprometer o orçamento doméstico nessa data especial!

1- Não substitua presença por presente, existem formas de expressar o que sentimos pela nossa mãe sem desorganizar seu orçamento doméstico;

2-  Aproveite a data para reunir a família, falar de sonhos e planejar o futuro que vocês querem compartilhar juntos;

3- Reúna a família para preparar um prato especial e trocar as receitas secretas. Comer em casa pode ser muito mais econômico e menos estressante que enfrentar as longas filas do domingo do Dia das Mães;

4- Use o clima festivo para conversar sobre a relação entre bem-estar e educação financeira com os filhos. Dê exemplos sobre a importância do planejamento financeiro na qualidade de vida;

5- Estimule uma roda de conversa sobre a história financeira da família, além de honrar a memória dos antepassados, isso ajudará todos os envolvidos entenderem melhor a relação com o dinheiro que essa família desenvolveu ao longo do tempo.

 


Rebeca Toyama - fundadora da ACI que tem como missão desenvolver competências dentro e fora das organizações para um futuro sustentável. Especialista em educação corporativa, carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração, marketing e tecnologia. Especialista e mestranda em psicologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), da Universidade Fenabrave e do Instituto Filantropia.


Estratégias de marketing digital podem alavancar o mercado imobiliário

 Saulo Camelo, CEO e fundador da Camelo Digital, revela as principais técnicas que podem ser aplicadas nesse segmento, além de pontuar benefícios para gestores e clientes


É cada vez mais comum ver empresas que atuam no setor imobiliário buscando soluções digitais e tecnológicas, oferecendo aos clientes mais facilidade e praticidade na hora de visualizar e até mesmo comprar imóveis.

Para Saulo Camelo, fundador e CEO da Camelo Digital, além de publicitário formado pela Mackenzie, entrar no mundo digital pede a criação de uma boa estratégia de marketing. "Ao elaborar uma estratégia robusta, é necessário entender o segmento, região, tipo de imóvel e público-alvo. Parece simples, mas são diversas variáveis que afetam o resultado final dentro de uma estratégia de marketing”, relata.

De acordo com o especialista, para ser notado por potenciais clientes é importante estar presente no ambiente digital. “Ter uma boa identidade visual, site e atendimento fazem toda a diferença no resultado final. Crie perfis nas mídias sociais com conteúdo relevante e bem produzido, pois isso pode trazer uma nova camada de seguidores, além de possíveis clientes para a sua empresa”, pontua.

Existem soluções que facilitam a compra e venda de imóveis, mas Saulo afirma que é necessário ter cautela. “O investimento no Google Ads, por exemplo, pode trazer novos consumidores para o seu site ou página em plataformas digitais. Porém, é preciso fugir do óbvio e ter cuidado para não bater de frente com os grandes players do mercado, que investem quantias milionárias nesse tipo de divulgação para encabeçar as buscas no site de pesquisas mais famoso do mundo”, alerta.

Para o CEO, a presença no universo digital pode contribuir em diversos fatores estratégicos. “Todos os investimentos podem ser metrificados através de estudos aprofundados de dados. Com isso, é possível realizar uma revisão da estratégia a curto prazo e considerar outras variáveis que afetam os resultados, desde que profissionais capacitados comandem os processos e operações. Investimentos precisam ser bem alocados nas plataformas, e a análise de dados é fundamental para que essas aplicações tenham o retorno desejado”, revela.

Saulo Camelo relata que as postagens de sucesso nesse segmento levam em consideração as principais tendências da sociedade. “As pessoas estão com o tempo cada vez mais escasso, e isso se aplica na visita presencial de imóveis. A tecnologia ajuda a ganhar tempo através de fotos bem feitas, vídeos demonstrativos e, no futuro, imersão em realidade virtual e o próprio metaverso estarão cada vez mais presentes em transações imobiliárias. Portanto, invista em um fotógrafo capacitado e profissionais de tecnologia que visualizem o futuro”, finaliza.

 

Saulo Camelo - publicitário, formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e empresário há mais de 10 anos no ramo de comunicação, marketing e publicidade. Com background na área de branding e design, Saulo fundou, em 2011, a Camelo Digital, agência de marketing e publicidade com mais de 500 clientes atendidos em mais de 12 países. Responsável por liderar projetos de planejamento estratégico, marketing, performance, comunicação e tecnologia, Saulo é o CEO e presidente das operações da Camelo Digital, gerenciando times responsáveis por atender grandes marcas como Nestlé, Garoto, Petrobras, Coqueiro, Shopping Center 3 entre outros.


Imigrantes com vistos temporários buscam residência permanente nos Estados Unidos

Para Daniel Toledo, advogado especialista em Direito Internacional, a mudança de modalidade não é tão simples assim


Muitos imigrantes brasileiros que residem nos Estados Unidos cultivam a esperança de mudar a sua modalidade de visto em algum momento, adquirindo um Green Card e com isso a possibilidade de uma moradia permanente no país. No entanto, é importante se informar para não criar falsas expectativas.

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, pessoas que possuem o visto E2, por exemplo, não contam com essa possibilidade de upgrade no visto. “A modalidade por si só não leva ao Green Card, já que é um visto de residência temporária, não autorizando uma estadia permanente no país. No entanto, ele pode auxiliar em busca deste objetivo”, revela.

Para o advogado, a criação de uma empresa ou um investimento significativo podem ajudar. “Cada caso é único, mas o tipo de negócio que será aberto dentro dos Estados Unidos pesa muito, e o sucesso desse empreendimento também.  Se o business estiver em situação de lucro e faturamento exponencial após cinco anos de abertura, com facilidade em solicitações de crédito, é possível fazer a aplicação para um visto EB5, que é destinado a investimentos em solo americano. Outro cenário cabível é a aplicação de um EB2 na área empresarial”, pontua.

Toledo afirma que é necessário buscar profissionais capacitados, para solicitar esse tipo de alteração na permissão de residência nos Estados Unidos. “Existe um leque de possibilidades, e as experiências e maturidade criadas durante a estadia no país serão cruciais para ter sucesso na aplicação. Mas é preciso contar com advogados que saibam o que estão fazendo e não dar ouvidos a supostos consultores, que prometem soluções, mas acabam sendo uma grande perda de tempo. Possuir a ajuda de um especialista em Direito Internacional que tenha experiência nesse tipo de solicitação, pode ser a diferença entre conseguir ou não uma nova modalidade de visto”, finaliza.

 


Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos.

 

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br


O pagamento na palma da mão sem cartão nem dinheiro

Freepik

Considerada uma extensão da Internet das Coisas, empresas apostam em microchips de pagamento injetados sob a pele para pagar contas como um cartão de débito ou crédito comum

A recente divulgação de uma empresa anglo-polonesa, a Walletmor, sobre a venda microchips como alternativa para meios de pagamento levou as perspectivas para o futuro do consumo a um outro patamar.

Pensar em um chip do tamanho de um grão de arroz, que pode ser implantado no corpo de qualquer pessoa e funcionar como um cartão, já pode ser uma realidade.

A tecnologia substitui cartões bancários e smartphones apenas com o toque da mão (ou de qualquer outra parte do corpo) nos terminais de pagamento. Custando cerca de U$ 300, a alternativa pode ser usada para fazer compras na maioria das empresas ao redor do mundo em que sejam aceitas opções contactless.

Considerada uma extensão de Internet of Things, na tradução para o português, Internet das Coisas, o microchip é uma nova forma de conetividade e troca de dados e, por essa razão, tem de ser medida com os riscos associados, devido aos chips terem dados pessoais de seus usuários.

A novidade se tornou conhecida após ter sido publicada pela BBC UK, há menos de um mês, e esclarece questões, como, por exemplo, preocupações sobre segurança e privacidade.

Segundo a reportagem, a Walletmor diz que a sua tecnologia é a mesma que as pessoas utilizam no seu dia-a-dia, com a diferença de que nesse caso, ela está implantada no seu corpo. 

Dentre os benefícios listados para a tecnologia não estão somente as facilidades relacionadas aos pagamentos. Os chips contactless podem ser utilizados por pessoas com deficiência em ações do dia a dia, como ajudar a abrir portas automaticamente. 

Essa é aliás, a especialização de outra empresa, a BioTeq, do Reino Unido, que produz chips contactless desde 2017 e também afirma que a tecnologia é segura. A empresa já fez cerca de 500 implantes.

A primeira vez que um microchip foi implantado em um ser humano foi em 1998, mas foi apenas na última década que a opção ficou disponível comercialmente. A Walletmor diz que se tornou, no ano passado, a primeira empresa a colocar o item à venda.

TESTES

Apesar de se intitular como a primeira empresa a comercializar o item, a Walletmor já disputa esse mercado com outros nomes. Por ter uma longa tradição de compartilhamento das informações de seus cidadãos, a Suécia já reúne algumas iniciativas nesse sentido.

Desde 2018, o mercado sueco noticia iniciativas, como a de usuários de academia que trocaram o cartão de identificação pelo microchip para entrar no local; empresas de transporte público que passaram a usar chips biométricos para identificar os usuários e cobrar tarifas de embarque; companhias que já usam a tecnologia para o acesso de seus funcionários no dia a dia.

As notícias sobre esses casos mostram que os dispositivos usam a tecnologia de NFC (Near Field Communication), na tradução para o português, Comunicação por Campo de Aproximação, comumente empregada em cartões de crédito e smartphones.

Funcionando de forma passiva, esses dispositivos armazenam e fornecem informações a outros aparelhos. A aplicação do microchip é semelhante a colocar um piercing.

Renato Gareto, especialista em tecnologia wearable (algo como 'tecnologias vestíveis') e sócio da Base2, diz que no Brasil ainda não há políticas empresariais para esse modelo de negócio, que dá seus primeiros passos na utilização de identificação de animais para fins científicos ou controle de pets domésticos.

Sobre a preocupação com compartilhamento de dados, Gareto diz que apesar das ressalvas, enquanto estivermos lidando com um período de testes ainda serão poucos os dados coletados e compartilhados pelos implantes. Entretanto, a expectativa é de que com a popularização do formato, é esperado que o volume informações produzidas cresça com o tempo.

"Já há países muito confortáveis com essa realidade, e poucos relatos de reações adversas do organismo humano aos microchips. Pelo histórico mundial com que as tecnologias têm avançado, diria que há muito potencial disso crescer", diz.

 

Mariana Missiaggia 

Repórter mserrain@dcomercio.com.br

https://dcomercio.com.br/categoria/inovacao/o-pagamento-na-palma-da-mao-sem-cartao-nem-dinheiro.


Como deslanchar a carreira de um artista? Especialista explica

Cada vez mais surgem novos artistas com um grande sonho em comum: uma carreira de sucesso. Para o especialista em distribuição digital, Jeff Nuno, uma das coisas que o artista precisa ter é estratégia. 

Jeff explicou que quando se trata dessa questão estratégica, ele diz que o artista e sua equipe precisam ter uma visão muito mais ampla do que é a carreira dele. 

“Como uma empresa, você precisa ter uma visão em 360 de onde você pode atuar, de todo o mercado que você pode atuar e de todas as fontes de renda que você pode ter. Então, se você tem resultado no digital, logicamente tem que estar pensando em todas as outras fontes de renda que você possa vir a ter”, disse.

Nuno afirmou que é preciso enxergar os artistas como empreendedores, onde o produto do seu negócio são eles mesmos.  “Você tem que confiar no seu negócio. Acho que independência hoje é tudo, você tem que ter o controle e a gerência do seu negócio. Pra mim, eu acho que tem que trabalhar na cabeça, no ponto focal.”

Antes de qualquer coisa, para Jeff, o artista precisa melhorar a si mesmo. “O artista precisa colocar na cabeça que é uma pessoa independente, que pode gerir seu negócio e que pode trabalhar para que seu negócio seja amplo. Desenvolver estratégias para um alcance 360, da forma que pode.”

 Entre as estratégias de massificação do nome e do trabalho do artista, precisa estar o investimento em várias áreas e não só no digital, como muitos pensam. 

“Se você tem o digital e ele tá dando um resultado positivo, você também tem que ampliar para outras áreas, como shows, por exemplo. Se você faz muito show, se está tendo muito resultado nessa área, saiba que você tem que trabalhar o seu digital também porque se você não faz isso, uma hora você pode ficar sem show. E se você não tá no digital, como que você vai competir mercadologicamente em relação a isso?” 

O especialista explicou que “antes você tinha que estar na televisão para falar que você era um artista famoso. Hoje em dia você tem que estar nos tops virais das plataformas digitais e ter milhares de visualizações nos seus vídeos do YouTube. Você tem que estar estourando no TikTok, e em um monte de plataformas que as pessoas vejam que você está estourado, aí as pessoas começam a comprar o seu show.” 

Por fim, o empresário deu uma dica aos novos artistas: “gerenciem as suas carreiras. Acreditem que vocês podem gerir elas sem depender de ninguém pra ficar se aproveitando do seu ou colocando a mão no seu dinheiro ou no seu negócio. No final das contas você ser um refém disso, você não tem controle disso.” 

Nuno ainda deu o exemplo de Anitta, que hoje tem um empresário fora do Brasil, mas mesmo assim tem controle total sob sua carreira. “Anitta é uma artista que tem controle da sua carreira. Ela pode ter empresário dela, mas eu conheço o que ela passou e as pessoas que estavam relacionadas a ela. Eu sei que ela queria ser uma pessoa independente em relação a querer gerir a sua própria carreira e conseguiu”, finalizou. 



Jeff Nuno - especialista e pioneiro em negócios no mercado digital no Brasil, graduado em música e MKT, começou sua trajetória no mundo da música em 2011, vendendo shows de bandas de rock e shows de sua própria banda: VIP-A. Na estréia vendeu 170 shows em tempo recorde enquanto, também, produzia e organizava eventos. A banda foi semifinalista do Grammy como "Revelation" e "Melhor Álbum de Rock". No ano seguinte, Jeff mergulhou de cabeça no mercado do streaming, que na época estava em seus primórdios. Ao entrar para o time de uma Distribuidora Digital, ele contribuiu para que, no mesmo ano de sua entrada, a empresa crescesse mais de 500% e 400% no segundo ano. No final de 2018, Jeff passou a gerenciar seus próprios  negócios de distribuição digital e expandiu sua área de atuação com escritórios na Espanha, Brasil e Estados Unidos. Atualmente, é uma referência no mercado, dividindo o sucesso com seus clientes que são: artistas, gravadoras e personalidades influentes no mundo digital.

http://www.pressmf.global/br/portfolio/details/jeff-nuno


segunda-feira, 2 de maio de 2022

Quer blindar seu organismo neste inverno? Consuma 6 vitaminas e minerais


Com a aproximação do inverno e a consequente queda nas temperaturas, toda atenção com a saúde é fundamental. As pessoas, em geral, permanecem mais tempo em lugares fechados e a falta de circulação de ar facilita a proliferação dos vírus sazonais, principalmente, o da gripe. Cuidar da alimentação e consumir vitaminas e minerais diminuem as chances de contágio e podem garantir um inverno mais tranquilo e saudável.

Segundo a farmacêutica Lucinéia Rocha, da Orange Health, boas noites de sono também auxiliam no funcionamento do sistema imunológico. Além disso, é importante manter a vacinação em dia. “A vacina contra a gripe reduz os riscos de contagio e de complicações da doença. O risco de ter pneumonia, por exemplo, é praticamente nulo em uma pessoa imunizada”, diz.

Alimentar-se bem é outra recomendação da profissional, que destaca o poder das vitaminas e minerais na manutenção da saúde do organismo. “Alimentos ricos em vitaminas e minerais fortalecem o sistema imunológico e estimulam a defesa natural do corpo. Por isso, devem ser incluídos nas refeições, tanto para prevenir quanto para combater o vírus da gripe, por exemplo”, ressalta.

Com a correria do dia a dia, poucas pessoas conseguem variar o cardápio e enriquecer as refeições com todas as vitaminas. “Por isso, recomenda-se a ingestão de suplementação em cápsulas, que cumpre essa função e tem como vantagem a praticidade e facilidade de ingestão em qualquer lugar. Polivitamínicos e óleos funcionais não precisam de prescrição médica e suprem as necessidades do nosso organismo”, acrescenta.

Cápsulas Goji Berry são um bom exemplo de óleo funcional. A frutinha é novidade no Brasil, mas faz cada vez mais sucesso. Além de contribuir para o emagrecimento, é uma excelente opção para quem quer fugir de resfriados. “Estima-se que 100 gramas tenham 50 vezes mais vitamina C que uma laranja. Por isso, age como um poderoso antioxidante que ajuda na prevenção de doenças, como a gripe”, diz. Também possui vitamina E e algumas vitaminas do complexo B, como B1, B3 e B6.

A farmacêutica listou outros suplementos e alimentos que fazem bem à saúde. Confira 6 vitaminas e minerais que ajudam a blindar o organismo contra a gripe.


Vitamina A

É a vitamina responsável pelo fortalecimento e manutenção das células de defesa (linfócitos T). A carência dessa substância aumenta a probabilidade de infecções. Ela está presente em alimentos como a cenoura, abóbora, fígado, batata doce, damasco seco, brócolis, melão.


Vitaminas do Complexo B

Auxilia na manutenção da saúde emocional e mental, sendo útil em casos de depressão e ansiedade. No estômago, as vitaminas B estimulam a liberação e o controle do suco gástrico. Mantém, ainda, a saúde dos nervos, ossos, fígado e boca. Também facilita a digestão e absorção de carboidratos e das proteínas.

Aumentam a imunidade do organismo e ajudam na prevenção do contagio de diversos tipos de vírus, como o da gripe. Pode ser consumido em cápsulas ou ser encontrado nos seguintes alimentos: levedo de cerveja, lentilha, arroz integral, peixe, soja, banana, verduras verdes, abacate, gema de ovo e nozes.


Vitamina C

A vitamina C atua diretamente nas nossas células de defesa e ajudam a combater micro-organismos causadores de doenças e contribuem no fortalecimento de anticorpos. Pode ser encontrada em frutas como mamão, laranja, morango, goji berry, e em vegetais como brócolis e couve-flor.


Vitamina E

Tem propriedades antioxidantes e estimula a produção de anticorpos. Cereais, nozes, amendoim e óleos vegetais são fontes dessa vitamina. Quem não gosta desses alimentos podem suprir sua carência com suplemento.


Ferro e Zinco

Os alimentos ricos nesses minerais são considerados essenciais no organismo e para o sistema imunológico. A falta deles pode desencadear uma série de sintomas e doenças. São os responsáveis por estimular a produção das células de combate. O Zinco está presente em diversos tipos de carne, peixe, cereais integrais e leite. Grãos integrais, como o grão-de-bico, ervilha, lentilha e feijão são ricos em Ferro. Suplementos de A a Z atendem essas e outras necessidades.

 

Poluição do ar no tempo frio aumenta temporada de doenças respiratórias

Inversão térmica e doenças viróticas podem provocar tosse intensa e prejudicar vias respiratórias


 
O tempo frio e seco facilita a irritação das vias aéreas e pode levar aos quadros de tosse seca e irritativa, com descamação das paredes dos brônquios e traqueia, inclusive. A população de grandes centros urbanos está mais exposta ao contato direto com uma maior concentração de substâncias agressivas aos pulmões que pode agravar ainda mais os casos desse tipo de tosse. Isso acontece devido ao fenômeno de inversão térmica – comum nas temporadas frias – que impede a renovação do ar na superfície terrestre.
 
“A poluição e o tempo seco e frio significam que respiraremos mais gases, mais partículas no ar, e que estaremos expostos à maior disseminação de processos infecciosos pela menor renovação do ar na superfície terrestre”, explica o Dr. Alberto Coimbra, médico pneumologista e membro da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT) e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).   Além de fatores ambientais, a tosse seca também pode ser provocada por infecções virais comuns como resfriados e gripes.
 
Ela geralmente se inicia de forma leve e piora com o tempo, e se torna mais irritativa e intensa, especialmente à noite. “A tosse, quando mais frequente ou mais associada ao tempo frio e seco, pode significar uma maior sensibilidade às variações de temperatura. Isto é muito frequente em pacientes portadores de asma brônquica, rinites alérgicas e fumantes, o que não quer dizer necessariamente que essas sejam as únicas causas da tosse”, observa o médico.
 
Para prevenir e amenizar a tosse seca durante o frio é importante evitar mudanças bruscas de temperatura – quando se toma banho quente, por exemplo, é interessante se vestir ainda no banheiro – e se manter sempre hidratado. Além disso, evitar aglomerações, lavar sempre as mãos ou levá-las a boca quando for tossir é de grande utilidade para evitar a propagação de doenças viróticas que também trazem a tosse.
 
O Dr. Alberto também recomenda que a utilização de medicamentos expectorantes e antitussígenos seja feita com cuidado. “É importante o acompanhamento de um médico dado que imprevistos que podem ocorrer durante a evolução dos quadros clínicos da tosse, especialmente em pacientes mais sensíveis, como aqueles que apresentaram doenças pulmonares anteriores ao aparecimento do sintoma”, alerta. É também recomendável o uso de substâncias antioxidantes específicas, já que esses medicamentos podem auxiliar na redução dos efeitos nocivos da poluição agravada nos meses frios. 



Zambon do Brasil



Terapias baseadas em luz apresentam bons resultados na recuperação de sequelas pós-COVID

 

 Aparelhos que combinam lasr, ultrassom e pressão negativa ajudam a regenerar tecidos e tratar lesões musculares, articulares, neurológicas, dermatológicas e pulmonares. Protocolos frutos de parcerias entre universidade e empresas estão sendo testados e poderão ser aplicados em centros de tratamento de todo o país (fotos: CEPOF/divulgação)

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Terapias à base de luz, como fotobiomodulação e fotodinâmica, aliadas a técnicas como laser e pressão negativa estão apresentando bons resultados na reabilitação de pacientes com sequelas pós-COVID-19, incluindo os que tiveram lesões musculares, articulares, neurológicas, dermatológicas e pulmonares. Os dados promissores foram apresentados em artigo publicado na revista Laser Physics Letters.

A pesquisa vem sendo conduzida por grupos do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Óptica Básica e Aplicada às Ciências da Vida – ambos coordenados por Vanderlei Bagnato, professor do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP).

Os pesquisadores têm buscado criar diretrizes para o desenvolvimento da infraestrutura necessária para o tratamento de sequelas da COVID-19, assim como estabelecer novos protocolos de atendimento adequados a equipes multidisciplinares. No estudo publicado em Laser Physics Letters, em particular, são apresentados protocolos para tratamento de pacientes que ficaram acamados por longos períodos, precisaram ser intubados ou tiveram infecções secundárias no trato respiratório (como pneumonia bacteriana) – fatores que elevam o risco de mortalidade.

“O pós-COVID afeta várias partes do corpo. Há sequelas sensoriais [alteração de paladar e olfato], musculares [fadiga], circulatórias e inflamatórias, principalmente no sistema respiratório. Há ainda outras sequelas comuns a várias infecções, como zumbido no ouvido e parestesia [dormência] facial, além de lesões na pele para pacientes acamados por longos períodos. Nosso objetivo é contribuir com técnicas que melhorem todo esse quadro”, destaca Bagnato.

Parceria entre empresas e universidade

De acordo com o coordenador do CEPOF – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado no IFSC-USP –, entre os benefícios que vêm sendo observados com a combinação de terapias à base de luz e técnicas híbridas de regeneração destaca-se a melhora no sintoma auditivo, que vem acometendo muitos pacientes curados da COVID-19.

“Trata-se de uma junção de tecnologias. São usados mais ou menos seis aparelhos para reabilitar os pacientes – entre eles um que criamos para tratar o zumbido de ouvido, problema que aumentou muito após a pandemia. Esse protocolo ainda está em pesquisa”, conta Bagnato.

Outro avanço relevante, segundo o pesquisador, é a criação de uma bota para recuperar o sistema circulatório que utiliza a tecnologia do laser. “Esses aparelhos, entre eles a bota, combinados com a fotobioestimulação estão dando um resultado excelente, inclusive para quem não teve COVID-19, mas sente dores ao praticar esportes. É um produto novo, desenvolvido em parceria com empresas. Esse é o grande mérito da pesquisa, a criação de novos equipamentos e protocolos que atendem muitas pessoas e doenças diferentes”, ressalta.

Alguns produtos já estão aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), iniciando a fase de comercialização. Outros ainda estão em pesquisa, mas apresentam bons resultados, como os relatados no artigo em pauta. “O aparelho que combina ultrassom e laser é uma novidade em nível mundial, estamos tendo procura da Europa e dos Estados Unidos”, destaca o professor da USP.

Tecnologias inovadoras

“Nossa equipe vem trabalhando há bastante tempo com técnicas híbridas de regeneração para doenças crônicas e feridas que não se reabilitam, por exemplo. Todas as metodologias envolvem laserterapia combinada com pressão negativa [aparelho que promove sucção] e ultrassom”, relata Bagnato à Agência FAPESP.

Na fotobiomodulação, a luz é aplicada para estimular o metabolismo, contribuindo para a proliferação de células e a cicatrização das feridas. Outro benefício importante é o alívio da dor. O comprimento da onda, o tipo da fonte de luz, a estrutura do pulso e o tempo de uso do laser são fatores relevantes para esse processo. O artigo mostra, por exemplo, como o uso da luz infravermelha próxima (que é de 810-1064 nm) pode ativar canais iônicos sensíveis à luz presentes nas células, aumentando processos bioquímicos que aceleram a proliferação e a migração celular, entre outros mecanismos.

Já a terapia fotodinâmica envolve moléculas fotossensibilizadoras e uma fonte de luz com comprimento de onda adequado, tendo como resultado a produção de espécies reativas de oxigênio – entre elas íon superóxido, peróxido de hidrogênio, radical hidroxila e oxigênio singlete –, que são capazes de inativar microrganismos patogênicos.

Com a chegada da pandemia de COVID-19, essas metodologias foram adaptadas. Grupos de pesquisa em odontologia, fisioterapia e biomedicina que já colaboravam com a USP de São Carlos buscaram, sob a coordenação do CEPOF, desenvolver novas tecnologias e protocolos para a recuperação dos pacientes que estavam internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) ou que tinham alta e sofriam com inúmeras sequelas.

Como explica Bagnato, as técnicas desenvolvidas pelo grupo podem ajudar a suprimir a reação inflamatória no pulmão – um dos órgãos mais comprometidos no pós-COVID-19. O método não invasivo tem se mostrado capaz de melhorar tanto as trocas gasosas como também aliviar dores e contraturas musculares na região torácica.

“O poder anti-inflamatório da radiação infravermelha tem ajudado muito nessas aplicações. Porém, mais do que isso, estamos desenvolvendo as ações fotodinâmicas para tratamento de pneumonias, principalmente as resistentes aos antibióticos. Desenvolvemos uma técnica que permite inalar uma molécula e tratar com iluminação extracorpórea a infecção, eliminando as colônias bacterianas”, conta o pesquisador.

Próximos passos

Além do centro de reabilitação biofotônico criado para pacientes pós-COVID em São Carlos, em funcionamento desde 2021, outros 20 centros aproximadamente estão sendo montados por meio de um consórcio em outros municípios do país. Os protocolos elaborados até o momento foram publicados no e-book Fotobiomodulação e terapias combinadas: protocolos de tratamento para as sequelas da COVID-19 e estão sendo divulgados gratuitamente pela empresa MMO, parceira no projeto.

Em São Carlos, o grupo continua levantando dados sobre fototerapia entre os pacientes atendidos no centro de reabilitação biofotônico, observando também os desdobramentos dessas terapias em doenças como Parkinson, câncer e fibromialgia, além de outras que já vinham sendo estudadas.

“Ainda não temos ideia de quanto tempo as sequelas da COVID-19 vão permanecer, agora é que vamos saber o que esses milhões de pessoas contaminadas vão enfrentar. E estamos observando, tentando verificar de que forma poderemos colaborar para tratar as complicações de médio e longo prazo. E isso tudo em parceria com o pessoal da saúde. Todas as UPAs [Unidades de Pronto Atendimento da rede pública] e ambulatórios encaminham as pessoas e nós as tratamos. Já começamos a publicar alguns artigos, mas a pesquisa continua.”

O artigo Perspectives on photobiomodulation and combined light-based therapies for rehabilitation of patients after COVID-19 recovery pode ser lido em: https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1612-202X/ac52f5. Entre os autores também estão os professores do IFSC-USP Cristina Kurachi e Sebastião Pratavieira, além dos pós-doutorandos Lucas Danilo Dias e Kate Cristina Blanco. Ao todo, mais de 20 profissionais de diversas áreas da saúde e localidades do Estado de São Paulo participam das pesquisas lideradas pelo CEPOF.

 

 Cristiane Paião

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/terapias-baseadas-em-luz-apresentam-bons-resultados-na-recuperacao-de-sequelas-pos-covid/38516/


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