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terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Biorritmo: por uma rotina mais produtiva e menos desgastante

É bem provável que você enfrente ou já tenha enfrentado dificuldade para sair da cama de manhã, lutando com o despertador várias vezes. Ou, ainda, teve o rendimento prejudicado em alguma atividade no final da tarde.

 

Segundo o Dr. Rafael Maksud, psiquiatra da Clínica Ame.C, especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e especialista em Saúde Pública, Dependência Química e Psiquiatria Ambulatorial e Integrativa pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e pelo Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB); há uma explicação para este comportamento bem comum.

 

“A forma como seu corpo reage aos estímulos externos varia de acordo com a hora do dia e é definida pelas características de seu organismo. Há quem se sinta mais produtivo durante a noite, quem goste de acordar cedo e até mesmo quem prefira realizar suas atividades durante a madrugada. Essa variação pode ser explicada por meio do biorritmo. Entender esse conceito ajuda a orientar sua rotina e garantir um rendimento melhor em suas tarefas”, explica o psiquiatra.


 

Afinal, o que é biorritmo e qual a importância de entender seu mecanismo


O conceito de biorritmo começou a ser estudado por volta de 1870, primeiramente pelo Dr. Wilhelm Fliess, na Academia de Ciências de Berlim, seguido por Hermann Swoboda, psicólogo e professor na Universidade de Viena (Áustria), em 1897.

 

A junção dos estudos de ambos os cientistas permitiu determinar um ciclo físico de 23 dias e um ciclo emocional de 28 dias. Posteriormente, Sigmund Freud, o pai da psicanálise, se interessou pelo assunto e deu sua colaboração para o processo, determinando também um ciclo intelectual, que teria duração de 33 dias.

 

Os ciclos podem ser divididos por dias positivos e negativos. No ciclo físico, são afetados aspectos corporais como músculos, imunidade e digestão. Já no emocional, pontos relacionados a criatividade, saúde mental, humor e sensibilidade. No ciclo intelectual, são afetados memória, raciocínio, reflexos, concentração e agilidade.

 

Na prática, o biorritmo é como o relógio biológico. De acordo com os horários que você dorme e acorda, é possível determinar em quais momentos do dia terá mais produtividade. “Se você costuma acordar cedo, terá dois picos de concentração: durante a metade da manhã e algum tempo depois do almoço. Ou seja, ao conhecer os ciclos do seu organismo e entender seu biorritmo, você pode adequar suas tarefas aos horários de maior rendimento”, explica Rafael Maksud.


 

Tem como mudar nosso biorritmo?


Apesar de já ser definido geneticamente, o biorritmo pode ser ajustado conforme o estilo de vida da pessoa. No entanto, alguns hábitos podem dificultar que seu organismo reestabeleça as funções fisiológicas, como não ter regularidade no sono, por exemplo.

 

Para mudar seu biorritmo, o primeiro passo é adotar a prática de atividade física regular. De acordo com o psiquiatra Rafael Maksud, ao trabalhar a musculatura, o ciclo físico é afetado positivamente, impulsionando os dias em que você estará mais disposto.

 

“Vale lembrar que não é aconselhável realizar exercícios pouco antes de dormir, já que, durante a noite, o corpo está se preparando para uma pausa nas atividades, e os exercícios podem criar uma agitação que atrapalha o sono. Por isso, o ideal é se exercitar pela manhã ou à tarde, de preferência, em um horário fixo, para que o organismo identifique um ritmo em suas atividades”.


 

Equilíbrio na alimentação é fundamental


Comer de forma correta também é um ponto crucial para manter as funções corporais reguladas. Nesse quesito, a dica é evitar alimentos com alto nível de sódio e muito calóricos, principalmente os ricos em gordura que, em excesso, podem causar problemas nas artérias, no cérebro, e provocar doenças como diabetes e obesidade.

 

Outro ponto é ter atenção aos horários de sua alimentação, criando uma rotina para as refeições. “Tome cuidado com o que você come antes de dormir. O excesso de açúcar, por exemplo, pode liberar hormônios como adrenalina e cortisol, desregulando o sono. À noite, aposte em refeições de fácil digestão, como saladas, sanduíches ou sopas. De preferência, sem ingredientes pesados”, pontua Rafael.


 

Estabeleça horários para dormir e acordar


Quando você cria regularidade na hora de dormir e acordar, o relógio biológico tende a funcionar melhor. O ideal é dormir mais cedo para, consequentemente, acordar cedo, até porque a vida contemporânea exige que as pessoas estejam ativas no “horário comercial”.

 

“Para quem é notívago, pode ser um tormento trabalhar este processo, mas não é impossível. Comece acordando uma hora mais cedo na primeira semana e reduza mais uma hora na semana seguinte. Seguindo esse esquema, seu horário de dormir poderá ser regulado automaticamente, já que você começa a sentir sono mais cedo”.

 

Segundo o psiquiatra, trabalhar seu biorritmo é fundamental para a melhoria de vida em diversos contextos. “Adotar novos hábitos irão te conduzir a uma rotina mais produtiva e menos estressante. Se você não conseguir realizar estas mudanças sozinho, não hesite em procurar um especialista. A ajuda profissional pode ser extremamente incentivadora para essa reviravolta na sua vida”, finaliza Rafael Maksud.



A saúde mental como pauta para os profissionais de RH

Deveres e desafios dos gestores com a saúde integral dos colaboradores
 

A Organização Mundial da Saúde apontou, em 2021, o Brasil como o país mais ansioso do mundo e o segundo na classificação de diagnóstico de depressão. O mesmo estudo mostra que 18,6 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de transtorno de ansiedade. Aliado a isso, o Conselho Federal de Farmácias revelou que a venda de antidepressivos e ansiolíticos têm aumentado cada vez mais. 

Falar de saúde mental não é apenas uma tendência que veio com a pandemia, ou um assunto discutido no mês de janeiro com a campanha “Janeiro Branco”, mas é um tema que deveria estar constantemente na pauta das empresas. Isso é o que Eliane Ramos, presidente do Conselho Deliberativo da ABRH Brasil, defende. “Todas essas informações vieram para mostrar que a saúde é o que temos de mais valioso. Então, como teremos empresas que não cuidam da saúde dos colaboradores? Digo a saúde integral: física, mental, social, espiritual e financeira. Esse assunto é pauta das empresas, tanto que há organizações criando diretorias de saúde e bem-estar para cuidar do seu maior patrimônio, que são as pessoas”. 

Eliane explica que hoje há a conscientização do líder falar sobre suas dificuldades e vulnerabilidades e isso deve incentivar os demais gestores a fazerem o mesmo e a todos terem o mesmo cuidado. A Síndrome de Burnout foi classificada, a partir de janeiro de 2022, como uma doença do trabalho, que é o estresse crônico e que pode acontecer pela cobrança excessiva, horários irregulares, metas impossíveis, relações desgastadas, ambientes tóxicos e inadequados. 

“O Burnout tem essa dimensão emocional e física e sabemos que esse estresse decorre de uma gestão inadequada e insatisfatória da relação intra e interpessoal. A pessoa que é diagnosticada com a síndrome não consegue administrar suas tarefas e isso acaba aumentando o grau do estresse negativo, gerando o estresse crônico, que compromete o desenvolvimento físico e mental desse profissional e, claro, isso impacta diretamente sua produtividade. Homens e mulheres precisam de um tratamento e cuidado e discutirmos essas práticas de bem-estar em um ambiente corporativo é fundamental”, ressalta. 

O mundo está cada vez mais acelerado e pesquisas mostram que as empresas que têm essa preocupação com o bem-estar do profissional, em média 80% das organizações, possuem melhores resultados. “Sabemos o tanto que impacta nas empresas os conflitos, problemas familiares, desalinhamento com a cultura, cansaço, estresse, depressão, problema de relacionamento. Isso tudo sabemos que é importante para a empresa. Qualquer programa de bem-estar representa um investimento em tempo, claro, mas traz grandes benefícios. O reconhecimento da saúde emocional é um fator fundamental para o engajamento dos colaboradores. Ele vai promover uma saúde física, uma saúde mental, melhorando a produtividade, elevando os resultados da empresa e é um tema extremamente importante na área de RH”, finaliza Elaine.
 


ABRH Brasil


Benefícios do aprendizado de um idioma para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais

O estudo de línguas estrangeiras vai além de questões gramáticas e ajuda na formação de indivíduos mais motivados e empáticos


Falar outras línguas é uma habilidade cada vez mais valorizada no universo profissional. Mas as vantagens de aprender um idioma vão além de conseguir melhores oportunidades no mercado de trabalho. A cognição, as relações interpessoais, a tolerância com as diferenças, a capacidade de concentração e, especialmente, de se comunicar também são impactadas de maneira positiva.


Desenvolvimento dos “bastidores” da comunicação

Segundo Ruymara Almeida, diretora pedagógica da Red Balloon, por meio do estudo de uma nova língua, diversos aspectos que antecedem a comunicação são exercitados. Entre eles, estão as habilidades socioemocionais. “Trabalhar as questões socioemocionais é fator fundamental para a comunicação efetiva. Ajudar os estudantes a identificar, analisar, controlar e expressar emoções faz com que eles desenvolvam maior autoconsciência, motivação, empatia e compaixão pelos outros, além de uma maior habilidade de gerenciamento de estresse”, afirma a especialista.  

A empatia, elemento essencial para a comunicação, também não passa ilesa, afirma Ruymara. “Os alunos, no contato com outro idioma, aprendem a ser mais flexíveis e mais tolerantes às diferenças. Assim, não se aprende apenas a língua e as habilidades linguísticas, mas também os aspectos culturais da língua. Você se torna mais tolerante e consequentemente mais empático”.


Autoconfiança é contagiante

Mesmo promovendo inúmeros benefícios, o processo de aprender uma língua é também desafiador, pois requer coragem e, acima de tudo, comprometimento. Aprender sobre qualquer assunto se torna complicado se o indivíduo não está disposto a sair de sua zona de conforto. Quando se trata de uma língua estrangeira, isso se intensifica.

Felizmente, a autoconfiança é contagiante, como explica Ruymara. “Durante as aulas da Red Balloon, conseguimos perceber que as crianças que estavam aprendendo inglês há algum tempo se sentiam mais confiantes para falar e praticar, enquanto os alunos recém-chegados demoravam um pouco mais para se soltar e se arriscar no inglês. Ao mesmo tempo, os novos estudantes eram encorajados pelos professores e, ao verem crianças de sua idade falando o idioma, rapidamente sentiam-se motivados a praticar tanto quanto os colegas que iniciaram os estudos um pouco antes.”

Ou seja, o desenvolvimento da comunicação ao estudar outro idioma não permanece restrito àquela língua somente. Quem está nesse processo de aprendizagem também leva consigo lições valiosas, que ajudam a melhorar a comunicação como um todo.

 


Red Balloon

www.redballoon.com.br


Psicoterapia é referência para controle e melhora de transtorno borderline

Divulgação / MF Press Global
Antes de iniciar o uso de medicações, é necessário analisar se o paciente sofre de alguma comorbidade

 

O transtorno de personalidade borderline consiste em um padrão generalizado de instabilidade e hipersensibilidade nos relacionamentos interpessoais. O quadro também envolve flutuações extremas de humor e instabilidade na autoimagem. Pacientes com transtorno borderline não toleram ficar sozinhos, fazem esforços frenéticos para evitar o abandono e geram crises, como comportamentos agressivos ou autodestrutivos.

 

Critérios clínicos são adotados para realizar o diagnóstico, em seguida, é necessário o tratamento para controlar o transtorno e melhorar a qualidade de vida do indivíduo. O psicólogo André Barbosa, autor do livro “Vamos falar de transtorno de personalidade borderline", explica que o tratamento para transtorno borderline é essencialmente psicoterápico: 

 

“O controle maior dos sintomas de impulsividade, agressividade e instabilidade é através da psicoterapia. Já no caso de outras doenças como a depressão recorrente, esquizofrenia e síndrome do pânico, essas patologias estão associadas à terapia medicamentosa (remédios psiquiátricos) em conjunto com a psicoterapia”, pontua o psicólogo André Barbosa.


Entretanto, é necessário observar cada caso com atenção e cuidado. O
psicólogo André Barbosa adverte que: “quando o caso é grave, onde há episódios recorrentes de crises e explosões de humor, é importante analisar se há uma comorbidade: ou seja, outra doença como ansiedade, transtorno bipolar ou depressão associado a este transtorno”, destaca.

 

 

Dr. André Barbosa - psicólogo e escritor, formado em psicologia pela Universidade de Fortaleza (Unifor), especializado em terapia cognitivo-comportamental pela UniChristus, graduado em Administração e Marketing pela Estácio e em Business Communication pela Universidade de Cambridge no Reino Unido. Também é autor de 6 livros sobre depressão, comportamento, qualidade do sono e desafios emocionais, ciúmes e transtorno de personalidade boderline. Já foi colunista no Jornal Tribuna do Ceará. Além disso, é professor do curso de Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental da IEMB e professor de inteligência emocional da MEGE.

@opsicologo

@freudofficial


5 coisas que você precisa saber sobre a esgrima

O esporte conta com três diferentes tipos de arma: espada, florete e sabre
 

A esgrima é a arte de atacar e se defender, manuseando armas brancas. Sua origem é considerada pré-histórica, já que na antiguidade o ser humano precisava caçar e garantir sua sobrevivência. Mas existem pessoas que consideram o esporte como um “xadrez com músculos”, segundo Nicolas Ferreira, atleta esgrimista patrocinado pelo Mackenzie. Isso porque, para essa prática esportiva, não adianta só o preparo físico e velocidade, é necessário ter raciocínio técnico e inteligência para conseguir provocar uma ação do adversário. 

Muito além de uma definição, a esgrima é um esporte com muitas regras e diferentes armas. Pensando nisso, o atleta separou cinco coisas que você precisa saber sobre a prática esportiva da esgrima.
 

1. Os atletas precisam tocar o adversário, mas não ser tocado 

“Parece clichê, mas o principal objetivo da esgrima é tocar sem ser tocado”, explica o atleta. O jogo de eliminatória vai até 15 toques ou três tempos de três minutos. É preciso chegar a 15 toques antes do seu adversário ou fazer mais pontos nesse período de tempo. “Só que não adianta tocar em qualquer lugar, você tem que tocar na área válida para cada arma”, completa. 

As disputas acontecem em uma pista de 14 metros de comprimento, com cerca de 2 metros de largura, e os atletas ficam a dois metros de distância do adversário. No momento em que o esportista toca o oponente, a luz do seu lado acende. Isso acontece porque são colocados sensores na ponta da arma e no uniforme dos atletas.
 

2. Tem mais de uma arma! 

A esgrima é dividida em três armas: a espada, o florete e o sabre. As regras são diferentes para cada uma delas. Enquanto com a espada e florete o toque é feito única e exclusivamente com a ponta, o sabre pode tocar no adversário tanto com a ponta quanto com a lateral da lâmina -- “falamos que é por corte”, explica o atleta. 

Segundo Nicolas, o uso da espada é a forma de disputa mais simples de se compreender. Se o atleta encosta no seu oponente, sua luz acende e, automaticamente, avança na pontuação. “Se as duas luzes acendem, é ponto para os dois, toque duplo. Bem intuitivo e simples de compreender quando se está jogando”. 

Já o florete e o sabre (famoso pelo filme Star Wars) são armas de convenção. Quando acende uma lâmpada só, assim como na espada, o ponto é para o lado de quem tocou no adversário. No entanto, se as duas lâmpadas se acendem, quem iniciou o ataque ou interceptou a lâmina antes terá direito ao toque, ou seja, soma no placar. 

“Aí está a regra mais complicada da esgrima. Se uma lâmpada só se acender, perfeito. Mas se forem as duas lâmpadas ao mesmo tempo, é preciso entender quem iniciou ou quem pegou a lâmina”, exemplifica. Por isso o esporte utiliza o artifício do vídeo arbitragem, o famoso VAR. “Quando o atleta tem dúvida em uma ação, ele pode pedir uma revisão em slow motion para ter certeza de que o árbitro acertou”, conta.
 

3. Três equipamentos são essenciais para a disputa 

O que não pode faltar para entrar em um combate? A arma, espada, florete ou sabre; a máscara, erroneamente chamada por muitas pessoas de capacete, protegendo o rosto; e a roupa de esgrima, feita de Kevlar, material utilizado nos coletes à prova de bala. “Claro que é mais fino, mas não rasga, ela é essencial''. 

Uma curiosidade é que, em competições do verão, a esgrima é o esporte em que a maior parte do corpo está coberta. “Só a mão não armada não se cobre (aquela que você não está segurando a espada, florete ou o sabre). Então, se você é destro é a mão esquerda, se você é canhoto é a mão direita”.
 

4. Não é apenas encostar a arma em qualquer parte do corpo 

É preciso entender a área do corpo válida para pontuação. Na competição com a espada, é o corpo inteiro, desde a ponta do tênis até o final da máscara. No florete o atleta deve encostar da cintura para cima, com exceção dos braços e da máscara. Já no sabre, vale também da cintura para cima, mas incluindo os braços e a máscara.

 

5. É proibido encostar seu corpo no adversário 

Muitas pessoas não sabem, mas é proibido contato de corpo a corpo, apesar de ser um esporte de combate. “Se por acaso, durante o jogo, um adversário encostar o braço no outro, o juiz para o combate, os atletas se distanciam e retomam a disputa”, finaliza.

 

Sobre o Instituto Presbiteriano Mackenzie 

É uma instituição educacional privada, confessional e sem fins lucrativos. Desde sua fundação, a Instituição é agente de uma série de inovações pedagógicas e acompanha e influencia o cenário da educação no país. Um de seus principais objetivos é formar cidadãos com capacidade de discernimento, com critérios e condições para fazer a leitura do mundo em que vivem, a partir de valores e princípios eternos, e que sejam aptos a intervir na sociedade. 

Ao longo de sua existência, implantou cursos com o objetivo de abranger novas áreas do conhecimento e acompanhar o progresso da sociedade com intensa participação comunitária. Tornou-se reconhecido pela tradição, pioneirismo e inovação na educação, o que permitiu alcançar o posto de uma das mais renomadas instituições de ensino, entre as que mais contribuem para o desenvolvimento científico e acadêmico do País. Como entidade confessional, promove o desenvolvimento de cidadãos que sejam solidários, responsáveis e busquem a Deus em seus caminhos.

 


 

Instituto Presbiteriano Mackenzie


Dia Nacional da Mamografia: 10 informações sobre o exame que toda mulher precisa saber

Para alertar sobre a importância do rastreamento precoce do câncer de mama, o dia 5 de fevereiro reforça a necessidade do exame como uma forma de prevenção à doença

 

Com o objetivo de alertar sobre um exame indispensável, o Dia Nacional da Mamografia, comemorado em 5 de fevereiro, traz uma reflexão importante sobre a necessidade de se cuidar e olhar com carinho para a saúde. 

Com o diagnóstico precoce, é possível encontrar lesões em estágios iniciais e barrar que o câncer de mama avance com o tratamento. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), é estimado que durante o triênio 2020/2022 cerca de 66.280 novos casos da doença sejam identificados no Brasil. 

A partir do rastreamento mamográfico - desde que realizado periodicamente - diversos estudos mostram que a redução da mortalidade por câncer de mama pode ter um impacto de 25% a 40%. "Quando a doença é descoberta cedo, os tratamentos podem ser menos agressivos, além de terem uma maior chance de sucesso. A boa notícia é que 95% dos diagnósticos precoces têm chances de cura", comenta Daniel Gimenes, oncologista da Oncoclínicas em São Paulo.

 

Mas, afinal, como o exame é feito?

Em um mamógrafo, a mulher fica de pé em frente ao aparelho e duas placas pressionam as mamas tanto na vertical, como na horizontal. Para ter uma melhor imagem, o técnico pedirá para a paciente prender a respiração por alguns segundos. "Em média, o exame pode durar cerca de 20 minutos no máximo", explica o oncologista.

 

Quem deve fazer a mamografia

Acima dos 40 anos, o exame pode ser realizado anualmente para a detecção precoce do câncer de mama, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). Já entre os 50 e 69 anos, de acordo com o Ministério da Saúde, a mamografia de rotina pode ser realizada a cada dois anos, desde que a mulher não tenha sinais ou sintomas da doença.  

Quando o procedimento é realizado fora da faixa etária, ou seja, em mulheres com menos de 40 anos, ele pode ser indicado para complementar o diagnóstico de nódulos na região. Porém, vale lembrar que apenas o médico poderá recomendar a necessidade ou não da mamografia em situações como essa.

 

Por que a mamografia não é recomendada antes dos 40 anos?

Segundo Daniel Gimenes, o exame pode trazer alguns riscos quando feito antes dos 40 anos. Além disso, o diagnóstico de câncer de mama em mulheres abaixo da faixa etária é raro - representando apenas cerca de 10% dos casos.  

"Por causa de uma maior densidade da mama, o exame pode trazer falsos negativos. Além disso, realizar a mamografia antes dos 40 anos expõe a mulher a uma radiação que não é necessária naquele momento", comenta.

 

Dói fazer mamografia?

O exame pode causar desconforto, mas a compressão no aparelho é rápida, fazendo com que a dor seja passageira. "Uma dica para evitar que o incômodo seja maior é realizar a mamografia fora do período menstrual, pois a mama está mais sensível neste momento", recomenda o especialista da Oncoclínicas São Paulo.

 

Quem tem silicone pode fazer mamografia?

Sim, pode. A prótese não irá atrapalhar o exame, mas é necessário que a paciente avise sobre o silicone. "O mamógrafo não irá furar a prótese. A diferença é que podem ser necessárias mais imagens durante o exame, assim como a manobra de Eklund - que consiste em afastar o silicone para que não haja distorção dos resultados", comenta Daniel.

 

A radiação da mamografia pode fazer mal?

O exame é contraindicado na gravidez, mas pode ser realizado normalmente em outras situações. A radiação emitida no procedimento é baixa e não causa complicações.

 

Existe preparo para fazer a mamografia?

O exame em si não necessita de muitos preparos, mas é recomendado que a mulher faça o agendamento da mamografia alguns dias após a menstruação. "Isso ajuda a evitar o desconforto e oferece mais tranquilidade para a paciente durante o exame", explica Daniel.  

Além disso, é necessário evitar o uso de hidratantes, desodorantes e outras substâncias nas mamas e axilas, pois podem interferir no resultado do exame.

 

A vacina contra a covid-19 pode causar erros de interpretação na mamografia?

Sim, pode. Por causa do aumento de linfonodos no braço em que a paciente recebeu a vacina, a situação pode ser interpretada erroneamente como um sinal de câncer de mama - uma vez que a doença também apresenta esse desdobramento. O INCA recomenda que a mamografia de rastreamento seja feita entre quatro a seis semanas após a vacinação contra a covid-19.

 

Mulheres que estão amamentando podem fazer mamografia?

Não, o exame não é recomendado caso a mulher esteja amamentando ou grávida. Em situações como essa, o médico poderá solicitar outros exames de rastreamento que não sejam prejudiciais para a mãe e para o bebê, como o ultrassom.

 

O autoexame substitui a mamografia?

Não! No caso do autoexame, ele auxilia na detecção de nódulos palpáveis, mas não substitui a realização da mamografia. “Por isso, caso note sintomas como: alterações de formato, da pele ou tamanho das mamas, procure um médico o quanto antes para avaliação e diagnóstico correto”, finaliza Daniel Gimenes.

 


Grupo Oncoclínicas
https://grupooncoclinicas.com/ 


Inseguranças por estigmas sociais são motivos para exclusão de atividades cotidianas

Pesquisa realizada pela Essity aponta que brasileiros com algumas condições estigmatizadas evitam participar de determinados compromissos rotineiros

 

Ir ao cinema, nadar na piscina, no mar ou até mesmo trabalhar e estudar deveriam ser atividades rotineiras para todos. Entretanto, pessoas que sofrem com estigmas sociais, como possuir doenças mentais ou simplesmente estar no período da menstruação ou gravidez, podem ter suas vidas impactadas diariamente, fazendo com que abandonem compromissos considerados usuais para a maioria da população. No levantamento, Relatório de Higiene e Saúde 2020, realizado pela Essity, empresa líder mundial em higiene e saúde, alguns dados impressionam quando o assunto é estar em uma dessas situações no Brasil: 

·        64% deixam de tomar banho ou nadar

·        58% não vão à academia

·        55% não vão a festas e jantares

·        51% não frequentam cinema e shows

·        50% deixam de trabalhar ou estudar

·        44% não usam banheiro público

·        44% não usam transporte público

·        29% não são pais ativos

·        28% não frequentam serviços de cuidados a idosos

A pesquisa questionou os entrevistados sobre em que cenários se sentiram inseguros ou desconfortáveis a ponto de não participar das atividades. Menstruação; menopausa; incontinência urinária, gravidez, feridas visíveis, higiene pessoal, envelhecimento, tipo de corpo, depressão, edemas, distúrbios das veias visíveis e incapacidades. 

“É interessante perceber como algumas situações cotidianas da natureza humana, como menstruar, engravidar e até envelhecer fazem com que as pessoas deixem de realizar tarefas diárias, comuns à maioria da população, por se sentirem estigmatizadas. Isso demonstra a importância de debater e desconstruir temas, que estão e sempre estiveram na sociedade, a fim de combater os estigmas sociais, que afetam a saúde física e mental das pessoas” afirma a psicóloga e psicopedagoga clínica, Jessica Ferreira de Aguiar Bueno. 

Algumas condições médicas, como depressão (47%), incontinência urinária (41%) e feridas visíveis (40%), aparecem com destaque quando o assunto é frequentar festas e jantares. Já a menstruação afasta 55% das mulheres dos banheiros públicos. Por se sentirem inseguras, 40% das grávidas não utilizam o transporte público. 

Ir à academia também tem destaque nos números: 54% de mulheres durante a menstruação, 47% dos entrevistados com incontinência urinária e 44% das pessoas com feridas visíveis deixam de ir a academia. Além disso, um dado importante é que o tipo de corpo faz com que 41% dos brasileiros pesquisados evitem se exercitar nestes locais. 

“Diminuir estes estigmas sociais é uma forma e quebrar barreiras pelo bem-estar, além de ser um desafio que precisa ser abraçado por todas as esferas da sociedade, a fim de melhorar a qualidade de vida da população, que não deveria se sentir insegura ou desconfortável de realizar nenhuma atividade cotidiana”, aponta o Vice-Presidente de Marketing e Vendas da Essity no Brasil, Victor Hernández Albiter.

 

Essity

 www.essity.com


Dia Mundial do Câncer: individualização de tratamento amplia perspectivas

 Medicina personalizada leva à maior efetividade dos tratamentos oncológicos

 

A medicina personalizada traz soluções a perguntas do tipo “por que determinadas pessoas respondem bem a um certo tratamento e outras não?” Como cada paciente tem características próprias, a individualização, a partir de indicações científicas, leva à maior efetividade de resultados. E por ser o câncer um conjunto de mais de 200 tipos diferentes de doenças, personalizar condutas é um recurso ainda mais valioso na oncologia. 

No Dia Mundial do Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, o oncologista André Moraes, do Centro de Oncologia Campinas, destaca a evolução dos tratamentos até o ponto de se tornarem individualizados. “Quando falamos de câncer, nos referimos ao sobrenome de duas centenas e meia de doenças totalmente diferentes e que agora, com desenvolvimento das tecnologias e da ciência, ficam cada vez mais diferenciadas”, salienta Moraes. 

A ampliação dos recursos e do conhecimento acarreta ganhos significativos aos pacientes. “Como exemplo, cito o câncer de pulmão. Dez anos atrás, a sobrevida mediana para um caso avançado, com quimioterapia, era de seis a oito meses. Hoje temos paciente vivendo de quatro a seis anos com a doença, controlada por estratégias terapêuticas muito bem dirigidas para aquela situação”, especifica. 

Além das diferenças entre cada ser humano, Moraes reforça a própria variedade do perfil genético da doença em si para reforçar o valor da individualização das condutas. “A ciência e a medicina personalizada nos permitem hoje destrinchar detalhes biológicos de um determinado tumor, a ponto de poder estabelecer que aquele indivíduo, com aquele determinado tipo, necessita de um tratamento específico”, explica.

 

O que é 

Testes patológicos e exames complementares revelam características genéticas e proteicas das células cancerosas. A partir do perfil específico, é possível determinar quais drogas e tratamentos serão mais eficientes para aquele tipo de tumor. A abordagem da terapia age diretamente naquele perfil, o que traz melhores resultados e diminuição de efeitos colaterais. 

Eficiente no tratamento, a medicina personalizada – também chamada de medicina de precisão – é ainda importante no diagnóstico precoce e prevenção de neoplasias. Informações científicas obtidas por meio de análises genéticas e levantamento de história familiar indicam a propensão de indivíduos a desenvolver determinados tipos de câncer, o que implica em mudanças de conduta de rastreio.

O oncologista André Moraes observa que a medicina personalizada não é recente, embora sua aplicação tenha se expandido apenas nos últimos anos. Há cerca de três décadas já se usa a terapia específica para tratamentos de câncer de mama. Baseada em informações biomoleculares, trouxe um avanço notório ao tratamento do câncer de mama. 

“Há 50 anos existia meia dúzia de drogas, no máximo, e se sabia tratar meia dúzia de tumores e com menor sucesso. Hoje há um universo grande de recursos terapêuticos, tanto na quimioterapia quanto na terapia biológica, terapia alvo dirigida e imunoterapia. Antes havia grandes avanços a cada oito ou dez anos, hoje se nota dez ou 12 avanços no mesmo ano. Isso reflete diretamente na perspectiva de beneficiar mais as pessoas e alcançar níveis de cura mais aceitáveis”, compara Moraes.

Para efeito de comparações, há 50 anos, indica o oncologista, a expectativa de sobrevivência de cinco anos para o diagnóstico geral do câncer era da ordem de 35% a 40%. “Hoje, com os recursos atuais, a expectativa de cinco anos alcança a casa dos 70%.

 


Centro de Oncologia Campinas

www.oncologia.com.br


Ortopedista orienta como usar meias e sapatos, e evitar: unha encravada, micoses, calos, bolhas e alergias.

 “Eles nos levam para toda parte. Nada mais justo que dediquemos tempo para cuidar deles!”, afirma Dr. Bruno.

 

Esta é uma grande verdade: os pés sustentam todo o peso do corpo humano e são os responsáveis por nos deslocar até onde queremos chegar. “Nada mais justo que os pés mereçam nossa atenção: cuidar dos pés é essencial para mantê-los saudáveis e prevenir problemas”, alerta Dr. Bruno Miranda, ortopedista.


Problemas na pele do pé

É comum ver erupções alérgicas em pessoas que deixam os seus pés suados, sem se importar com isso. “Usar meias de nylon em sapatos sintéticos ou usar sapatos muito apertados pode não permitir que os pés sequem corretamente e isso pode agravar o problema”, explica o médico. O ideal é vestir nos pés meias de algodão grossas e macias, o que ajuda a diminuir a umidade dos pés, pois esse tecido absorve a umidade. “Além disso, trocar as meias todos os dias e deixar os sapatos secarem entre os usos pode ajudar a eliminar maus cheiros”, indica Dr. Bruno.

Você já ouviu falar de pé do atleta? Nada mais é que uma alteração na pele, muitas vezes, entre os dedos dos pés, causada por uma infecção por fungos. “O pé do atleta geralmente será tratado com remédios antifúngicos, juntamente com uma boa higiene dos pés”, explica.

 

Atenção com unhas e cutículas dos pés

Existe uma única forma correta de cortar as unhas: não as cortar muito curtas, particularmente, nas laterais, pois isso evita as unhas encravadas. “Corte as unhas dos dedos do pé em linha reta, permitindo que elas tenham o comprimento adequado para se projetar além da pele nas margens da unha do pé. As cutículas devem ser empurradas e afastadas, raramente cortadas, pois conferem proteção aos dedos”, indica.

 

A micose na unha do pé é mais comum entre idosos, mas ocorre em jovens também. “Alguns dos fatores que aumentam o risco de desenvolver fungos nas unhas incluem: andar descalço em um ambiente úmido (como em torno de uma piscina), problemas de circulação, diabetes ou mesmo uma imunidade baixa”. De acordo com Dr. Bruno, este problema precisa de atenção, pois é difícil de tratar e pode levar meses para eliminar uma infecção. “Seu médico pode ter que prescrever medicamentos antifúngicos orais mais fortes para tratar o problema”, adverte.

 

Calçados

Os seus sapatos podem ser o melhor amigo ou o pior inimigo dos seus pés. O ortopedista ensina que os calçados devem ser confortáveis, práticos e adequados para cada tipo de atividade. “É muito importante que o sapato se encaixe perfeitamente na forma do seu pé. Sapatos estreitos e apertados podem causar sérios problemas, como calos e bolhas, além de poder agravar outros problemas no pé.

A dica é: certifique-se de que seus sapatos se encaixam confortavelmente no momento que você os comprar. Se ouvir do vendedor que os seus sapatos novos precisam ser amaciados, isso significa que ou eles não foram devidamente projetados ou não são adequados para o formato do seu pé. Fuja disso. Experimente e ande com ambos os pés do par escolhido e tenha certeza de conforto total!”, explica o ortopedista.

 

Primeiros Socorros

Outros alertas do médico são quanto ao perigo de infecções graves e outras doenças relacionadas a cortes e contusões no pé. “Como qualquer outra lesão, estes devem ser limpos e cobertos. Se uma ferida não está cicatrizando e começar a aumentar, particularmente na sola do pé, você deve procurar atendimento médico de urgência”.

Outro assunto sério são as perfurações, porque podem ser perigosas. “Lembre-se: use proteção para os pés ao andar ao ar livre e garanta a sua dose de reforço da vacina contra o tétano, a cada 10 anos”, aconselha Bruno.

 


Dr. Bruno Miranda CRM:165544/RQE:66817 - Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT); Membro titular da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Pé e Tornozelo (ABTPÉ); Membro da Federação Latino-Americana de Medicina e Cirurgia da Perna e Pé (FLAMECIPP); Membro da AOTRAUMA (Suíça); Membro da International Bone Research Association (IBRA); Membro do GRECMIP (Grupo Mundial de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé); Fellowship internacional em cirurgia do pé na Clínica Universidad de Los Andes (Chile); Preceptor da Residência Médica do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo; Membro do grupo de cirurgia do pé e tornozelo da Faculdade de Medicina do ABC; Madrid Foot and Ankle Course (Espanha); Curso de Artroscopia do Tornozelo (EUA); AOTRAUMA Masters Course- Foot and Ankle (Espanha); Prêmio de Melhor trabalho científico na categoria pôster do 50º Congresso Brasileiro de Ortopedia; Co-autor do Capítulo “Metatarsalgias” do Programa de Atualização em Ortopedia da SBOT.


Cresce a procura pela cirurgia íntima feminina; entenda como é o procedimento

A labioplastia é um procedimento que não deixa cicatriz e nem marca visível na região íntima feminina


À primeira vista, um procedimento cirúrgico plástico pode até parecer que tem o principal objetivo de melhorar a estética, mas a verdade é que há procedimentos cirúrgicos que, além da estética, podem auxiliar a tratar problemas funcionais no corpo, como acontece com a rinoplastia que pode ajudar o paciente a respirar melhor.


No caso de cirurgia íntima não é diferente. Em crescimento no Brasil, segundo o mais recente levantamento divulgado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (International Society of Aesthetic Plastic Surgery, ISAPS) a labioplastia, procedimento que altera o tamanho dos lábios internos e externos da vulva, está entre as oito cirurgias de corpo e extremidades mais feitas no país.

De acordo com o diretor do Centro Nacional -- Cirurgia Plástica, Arnaldo Korn, um dos principais motivos para este aumento, além do conhecimento de que o procedimento pode melhorar questões funcionais do corpo, é a facilidade de pagamento que as pacientes podem ter com uma assessoria administrativa. “A questão financeira é importante para que a paciente possa ter a segurança de fazer o procedimento em um hospital apropriado e com cirurgião credenciado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica” afirma Korn.


Por que as mulheres fazem cirurgia íntima?

Essas cirurgias íntimas visam a correção estética e funcional dos genitais feminino e as principais causas que levam as mulheres a realizarem esses procedimentos são: hipertrofia dos lábios vaginais; má-formação congênita que leva ao aumento exagerado dos lábios e pode dificultar a higiene e a relação sexual; alargamento vaginal pós-parto normal que pode ocasionar a diminuição do orgasmo vaginal e muitos outros.

Dependendo do caso, a cirurgia íntima pode se tornar uma necessidade para a mulher manter o bom funcionamento de partes do corpo, além de ajudar na autoestima, como acontece nos casos de aumento exagerado dos lábios que provocam um volume exagerado na roupa, principalmente quando é lycra, por exemplo. “A cirurgia é feita com anestesia local e sedação. Já o período é de aproximadamente seis horas de internação e uma hora de cirurgia, com cerca de uma semana de recuperação”, explica Korn.

No caso da hipertrofia de pequenos lábios, a correção é feita com a labioplastia, um procedimento que não deixa cicatriz ou marca visível, e os pontos caem sozinhos. Já no caso de hipertrofia dos grandes lábios, o procedimento pode ser uma pequena lipoaspiração ou através da redução cirúrgica. O alargamento vaginal já é corrigido com uma cirurgia no períneo anterior, fazendo um estreitamento do canal e da entrada da vaginal, o que pode ocasionar melhora na vida sexual da mulher.


Saiba quando a reconstrução de mama pode ser indicada

Mamografia pode diminuir mortalidade em até 30% quando feita periodicamente

 

04/02 – Dia Mundial de Combate ao Câncer

 

A maior incidência de câncer em mulheres permanece sendo o de mama, com cerca de 66.200 novos casos em 2020, representando 29,7% de todos os canceres listados no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

 

A realização de cirurgia plástica reparadora, com ou sem o uso de dispositivo médico implantado ( prótese de silicone), passou a ser garantida para todas as pessoas graças ao Projeto de Lei 9657/18, aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados e que altera as Leis nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e nº 9.656, de 3 de junho de 1998, ampliando as leis existentes para os casos de cirurgia plástica reparadora para todas as mutilações, reforçando a cobertura da cirurgia pelo planos de saúde, de acordo com o projeto de lei aprovado.  


“E isso vale independentemente de quais sejam as mutilações, ou qualquer que seja a deformidade e até mesmo para o uso de materiais implantáveis, como a prótese de silicone na mama como também outros materiais para outras áreas do corpo. Preferencialmente realizados no mesmo tempo cirúrgico da cirurgia mutiladora ou deformante”, explica Dr. Fernando Amato, médico cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

 

Quando a reconstrução de mama está indicada – É preciso analisar o tratamento oncológico proposto, já que nem sempre a reconstrução da mama com prótese de silicone pode ser realizada de imediato, principalmente, nos casos em que se retira muita pele ou mesmo precedem um tratamento complementar com radioterapia.


“Dependendo do estadiamento da doença (determinado pelo tamanho da lesão, localização, comprometimento de linfonodos e presença de metástase), a mastectomia (retirada da mama) pode ser indicada e é nesse momento que a reconstrução mamária pode fazer a diferença para o resgate da autoestima e confiança feminina, contribuindo até mesmo para o fortalecimento da batalha contra a doença”, explica Dr. Amato.

 

Diferentemente de uma cirurgia estética, a mama reconstruída tem características distintas. O especialista conta que muitas vezes os mamilos precisam ser refeitos. “A mama reconstruída não terá a mesma aparência da mama saudável, já que pode ficar com cicatrizes e mais endurecida. Por isso, sempre oriento que a paciente busque suporte psicológico para superar esse momento”, comenta Dr. Fernando Amato.

 

A mamografia é o exame considerado essencial para o diagnóstico precoce de câncer de mama podendo diminuir a mortalidade em até 30% quando realizado periodicamente.  

 

 

 

Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).

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