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sexta-feira, 21 de maio de 2021

Sono perturbado: como alcançar o descanso?

Seja insônia ou bruxismo, é possível lidar com o problema


O sono pode ser algo natural para a maioria, mas também delicado para grande parte da população. Só no Brasil, são mais de 2 milhões de casos de insônia por ano. Outros problemas como ansiedade ou bruxismo também costumam atrapalhar muito e podem estar interligados.

“Com causas orgânicas ou psíquicas, pode parecer impossível dormir quando se tem insônia e ou bruxismo, já que à noite os olhos nunca pesam e de dia há uma sonolência persistente” afirma Madalena Feliciano, hipnoterapeuta.

No bruxismo, durante o sono há um apertamento da mandíbula que pode ser tão forte a ponto de causar desgaste nos dentes. Geralmente, o paciente sofre com estresse no dia a dia, irritabilidade e nervosismo.

Para ambos, é possível começar o diagnóstico com a poli-sonografia, exame que monitora o paciente enquanto dorme. A ansiedade pode acompanhar ou então ser uma das causas.

“O acompanhamento psicológico e remédios prescritos ajudam a tratar os sintomas, mas para tratar a causa do problema e resolver seus problemas para dormir, hipnose pode ser a solução”, afirma a hipnóloga.

Atuando diretamente no subconsciente, a hipnose pode diminuir as reações negativas que estão causando a insônia ou o bruxismo, liberando o estresse do paciente para que ele se sinta mais tranquilo na hora de dormir.

“O hipnoterapeuta pode ensinar a autohipnose para ser praticada em casa todos os dias antes de dormir, certamente ajudará muito para relaxar e ter uma noite tranquila!”, afirma Madalena.

“Nós nos sabotamos com comportamentos destrutivos que afetam o descanso. A hipnose pode provocar desde mudanças de comportamento até a interpretação sobre a vida, proporcionando ao paciente paz no fim do dia”, finaliza Madalena.

 



Madalena Feliciano - Gestora de Carreira

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Como ficam as brincadeiras durante a pandemia?

Em comemoração a Semana Mundial do brincar, Playkids dá dicas de como se divertir em meio ao isolamento social

 

Com a pandemia, a brincadeira e a interação entre as crianças, importante atividade para o desenvolvimento saudável dos pequenos, teve que ser deixada de lado, fazendo com que a diversão ficasse toda por conta da família. Mas parar de ver os amiguinhos não significa deixar de brincar, seja a partir das telas, com o aplicativo da PlayKids, ou pelas brincadeiras tradicionais, as famílias podem deixar a imaginação fluir e preparar algumas atividades para que os pequenos se distraiam e se desenvolvam mesmo em distanciamento.

A Semana Mundial do Brincar reforça a necessidade e a importância da atividade para as crianças. Os pontos chave para as brincadeiras serem, além de divertidas, aliadas para a educação e desenvolvimento das crianças, é que elas desenvolvam habilidades motoras, criatividade, lógica, imaginação, competências psicossociais, entre outras.

O aplicativo da Playkids tem seu conteúdo escolhido por uma extensa curadoria, com a presença de pedagogos e psicólogos, que o separa por faixa etária. Todos os conteúdos, além de divertir as crianças, buscam incentivar o desenvolvimento de aspectos como a fala, a leitura e a coordenação motora. Entre eles estão:


SuperHands

O conteúdo do SuperHands estimula a imaginação das crianças fornecendo instruções e o passo a passo para atividades do tipo Faça Você Mesmo. Essas atividades, além de estimular a imaginação, fazem com que as crianças desenvolvam atividades de autorregulação, coordenação motora e resolução de problemas práticos, quando algum projeto não sai como o esperado.


ABC e Você

ABC e Você traz personagens e músicas infantis que ajudam crianças na fase da alfabetização escolar a se lembrarem e reconhecerem os sons e as formas das letras do alfabeto, mostrando como as letras fazem parte de todos os momentos de nossas vidas.


Jr Em: Desenhe Meu Caminho

O jogo é baseado em fazer com que as crianças tracem um caminho de A para B. Ele desenvolve raciocínio lógico, resolução de problemas, conceitos físicos, além de coordenação motora nas crianças através de seus desafios.


Estação de perguntas

Com este jogo é possível trabalhar e estimular a linguagem e conceitos como maior e menor, além das formas e das cores. Durante as perguntas e respostas do jogo, o pequeno precisará diferenciar conceitos e formas, o que estimula sua linguagem e trabalha sua atenção e concentração. Converse com a criança, à medida que os desafios forem sendo solucionados.


Ligue as estrelas

Este jogo trabalha a fala, a linguagem e concentração dos pequenos. Para jogar, a criança precisa de atenção para formar e identificar os objetos que se formam. Para maior aproveitamento da atividade, aproveite para, junto com o pequeno, nomear e conversar sobre cada imagem formada.

Mas como a brincadeira não pode se resumir às telas, separamos algumas que podem ser feitas em família e que ajudam no desenvolvimento dos filhos. Como:


Teatro de fantoche

O teatro de fantoche já era usado como brincadeira desde o antigo Egito. Hoje, está mais moderno, mas os benefícios continuam os mesmos. Os pequenos, ao brincarem, estimulam a imaginação e criatividade, ampliam seu vocabulário, trabalham a capacidade de atenção e concentração e também criam valores a partir das histórias.


Amarelinha

A amarelinha pode parecer uma brincadeira sem grandes contribuições para o desenvolvimento das crianças, mas além de divertida e muito fácil de brincar, ela ajuda no controle de força muscular, equilíbrio, noção de espaço, coordenação óculo-manual e motora fina.


Leitura

A leitura, além de estimular um momento em família, faz com que a criança comece a entender sobre a sociedade e sobre seus valores, compreenda emoções a partir das histórias, exercite sua imaginação e criatividade. A leitura a partir da primeira infância também estimula os pequenos a se tornarem leitores mais ativos depois de crescerem.


Jogo da memória

A partir das imagens e das posições das cartas, o jogo da memória estimula os pequenos a reconhecerem objetos, animais e até pessoas, oferecendo estímulos visuais que prendem a atenção dos pequenos. Auxilia também na capacidade da memória e do raciocínio.

 


Playkids App


COVID-19 criou condições para a emergência de ‘superfungo’ no Brasil

Presença da Candida auris em hospital de Salvador, confirmada no fim de 2020, foi descrita em artigo no Journal of Fungi. Microrganismo pode causar doença invasiva letal e preocupa pela rapidez com que desenvolve resistência aos principais medicamentos usados para combatê-lo (microscopia de fluorescência com aspecto morfológico de C. auris; imagem: João Nóbrega Almeida Júnior/Unifesp)

  

Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) lotadas e equipes de saúde trabalhando no limite da exaustão física e mental. Esse contexto de caos hospitalar imposto pela pandemia de COVID-19 criou no Brasil condições ideais para a emergência da Candida auris, microrganismo que ganhou a alcunha de “superfungo” pela rapidez com que desenvolve resistência aos principais medicamentos usados em seu combate.

Os dois primeiros casos confirmados em dezembro, em um hospital de Salvador (BA), foram recentemente descritos no Journal of Fungi por um grupo de pesquisadores liderado por Arnaldo Colombo, que coordena o Laboratório Especial de Micologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O trabalho conta com apoio da FAPESP.

“Já foram identificados outros nove casos no mesmo hospital, entre colonizados [quando o fungo está no organismo sem causar danos] e infectados. Embora ainda não exista registro desse agente em outros centros no país, há motivos para preocupação: estamos monitorando as características evolutivas de isolados de C. auris de pacientes internados naquele hospital baiano e notamos que já há amostras exibindo menor sensibilidade ao fluconazol e às equinocandinas, estas últimas pertencentes à principal classe de fármacos usada no tratamento de candidíase invasiva”, revela Colombo à Agência FAPESP

Como explica o pesquisador, os fungos do gênero Candida (com exceção da C. auris) fazem parte da microbiota intestinal humana e só costumam causar problemas quando há um desequilíbrio no organismo. O mais comum é o surgimento de infecções superficiais na mucosa da vagina (candidíase) ou da boca (sapinho), geralmente associadas à espécie C. albicans.

Em alguns casos, porém, o fungo invade a corrente sanguínea e desencadeia um quadro de infecção sistêmica – conhecido como candidemia – semelhante ao da sepse bacteriana. A invasão da corrente sanguínea e a resposta exagerada do sistema imune ao patógeno podem causar lesões em diversos órgãos e até mesmo levar à morte. As evidências científicas apontam que, quando a candidemia ocorre em pacientes infectados pela C. auris, até 60% não sobrevivem.

“Essa espécie rapidamente se torna resistente a múltiplos fármacos, sendo pouco sensível a produtos desinfetantes utilizados em centros médicos. Dessa forma, consegue persistir no ambiente hospitalar, onde coloniza profissionais de saúde e, posteriormente, pacientes críticos que necessitam de internação prolongada, a exemplo dos portadores de formas graves da COVID-19”, diz Colombo.

Diversos fatores tornam os pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 alvos ideais para a C. auris, entre eles a internação prolongada, o uso de sondas vesicais e cateteres para acesso venoso central (uma porta de entrada para a corrente sanguínea), corticoides (que suprimem a resposta imune) e antibióticos (que desequilibram a microbiota intestinal).

“O próprio vírus pode causar lesões na mucosa do intestino de pacientes com formas graves da COVID-19 [facilitando o acesso de patógenos à corrente sanguínea], predispondo o paciente à candidemia”, afirma Colombo.

O pesquisador destaca que vários países estão relatando a emergência da C. auris no contexto da COVID-19 e alerta para a necessidade de intensificar as ações para controle de infecção hospitalar em todo o país, bem como de promover o uso racional de medicamentos antimicrobianos em unidades de terapia intensiva. Desde o início da pandemia, antibióticos como a azitromicina têm sido amplamente prescritos – a grande maioria das vezes sem qualquer necessidade.


Monitoramento

C. auris foi isolada pela primeira vez no Japão em 2009 e só despertou a atenção da comunidade científica alguns anos depois, quando surtos de candidemia causados por este agente começaram a aparecer em diversos países asiáticos e europeus. Em 2016, o grupo da Unifesp descreveu no Journal of Infection a chegada da espécie nas Américas, que se deu pela Venezuela. Na sequência, o superfungo foi identificado na Colômbia, no Panamá e no Chile.

“Em 2017, participamos de uma força-tarefa do Ministério da Saúde/Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e elaboramos uma norma técnica [o Comunicado de Risco Nº 01/2017] que alertava sobre os cuidados necessários para monitorar a possível chegada da C. auris ao Brasil, que se confirmou somente no fim do ano passado”, diz Colombo.

Desde esse momento, a equipe do Laboratório Especial de Micologia da Unifesp vem monitorando a emergência de novos patógenos fúngicos em infecções de corrente sanguínea documentadas em diferentes centros médicos no país e, até então, a C. auris não havia sido detectada.

Já foram descritas cinco diferentes linhagens (clados) de C. auris no mundo. Segundo Colombo, a que foi isolada em Salvador é mais parecida com a original asiática do que com a encontrada na Venezuela e nos demais países sul-americanos – o que sugere ter havido uma segunda entrada independente do superfungo no continente.

“Ou talvez tenhamos uma fonte local ambiental para esse agente, visto que nenhum dos pacientes brasileiros apresenta histórico de viagem internacional ou contato familiar com tal histórico”, diz o pesquisador.

Todos os meses, desde dezembro, os pesquisadores da Unifesp recebem amostras da cepa isolada no hospital baiano e testam in vitro sua sensibilidade a fármacos antifúngicos.

“Nesses ensaios, expomos o microrganismo cultivado a concentrações progressivas de antifúngicos, com o objetivo de determinar a menor dose do fármaco capaz de inativá-lo. No caso da C. auris presente em amostras recentemente isoladas em Salvador, por exemplo, é necessária uma concentração entre quatro e cinco vezes maior do que a usada para inativar o isolado cultivado em dezembro de 2020”, conta Colombo.

Em parceria com pesquisadores dos Países Baixos, o grupo da Unifesp está sequenciando o gene que confere resistência à C. auris para avaliar se ele sofreu mutação nesse período.

“O mecanismo de resistência da espécie não é por degradação enzimática, como ocorre em muitos casos de bactérias resistentes a antibióticos. O fungo desenvolve modificações estruturais nas proteínas em que o fármaco se liga para inibir a síntese de parede celular [glucana sintase, no caso de equinocandinas], estrutura importante para a sua sobrevivência. E estamos vendo esse fenômeno acontecer aqui no Brasil”, alerta Colombo.

Além de redobrar os cuidados com a higiene, Colombo defende ser necessário neste momento aumentar a vigilância sobre patógenos suspeitos. Confirmar a presença da C. auris em uma amostra não é algo trivial e requer equipamentos específicos. O mais usado é um espectrômetro de massas do tipo MALDI-TOF (sigla em inglês para tempo de voo por ionização e dessorção a laser assistida por matriz), bastante utilizado em análises de microbiologia, mas nem sempre presente nos hospitais do Brasil.

“Se a análise for feita por métodos automatizados convencionais, a C. auris pode ser confundida com outras espécies, como C. haemulonii, ou C. lusitaniae. Por isso o ideal é que qualquer cepa de Candida que apresente resistência a fármacos seja enviada para análise em laboratório de referência”, afirma.

O artigo Emergence of Candida auris in Brazil in a COVID-19 Intensive Care Unit pode ser lido em www.mdpi.com/2309-608X/7/3/220.
 

 

Karina Toledo

Agência FAPESP

https://agencia.fapesp.br/covid-19-criou-condicoes-para-a-emergencia-de-superfungo-no-brasil/35923/


Excessos de final de semana podem acarretar em problemas gástricos e intestinais

Mesmo quem não sofre de nada crônico pode ser acometido por sintomas gástricos e intestinais em virtude dos excessos de comida e bebida em apenas um final de semana. O cirurgião do aparelho digestivo, Dr. Rodrigo Barbosa, de SP, comenta que a dilatação do estômago e aumento na pressão do esfíncter esofágico podem promover refluxo, pancreatite, entre outras doenças.

"Esses incômodos podem evoluir de forma aguda, rápida e muito agressiva quando o consumo de álcool e gordura é feito em cargas muito altas e de uma só vez. Os sinais são fortes e repentinas dores abdominais, perda de apetite, náuseas, vômito e febre", alerta o especialista.

A forma aguda de uma pancreatite, por exemplo, é provocada, essencialmente, pelo excesso do triglicérides no sangue, pelo uso contínuo de algumas medicações e pelo processo de autodigestão, podendo evoluir ara quadros gravíssimos. "A pancreatite aguda ou agudizada que se não tratada rapidamente pode levar o paciente ao óbito rapidamente. Já o refluxo apresenta sintomas que podem até serem confundidos com um infarto", enfatiza Dr. Rodrigo.

Dieta balanceada, evitar condimentos e frituras, não fazer refeições próximo da hora de dormir, esperar pelo menos duas horas para depois ir se deitar, evitar as bebidas alcoólicas, as bebidas ácidas como refrigerantes e sucos diluídos com pó e o cigarro são algumas medidas que podem ajudar a ficar longe desses problemas. "Outra recomendação para ajudar a melhorar os desconfortos noturnos do refluxo é elevar a cabeceira da cama colocando um calço sob os pés da cama elevando a parte superior", finaliza.

 


Dr Rodrigo Barbosa - Médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba com internato médico pelo Hospital Sírio-Libanês - SP. Cirurgião geral pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e cirurgião do aparelho digestivo pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. Especialista em coloproctologia pelo Hospital Sírio-Libanês-SP .

http://www.drrodrigobarbosa.med.br/


Como proteger as crianças das doenças respiratórias de Outono/Inverno

 

Especialistas ensinam quais os sintomas mais comuns e quais os cuidados para proteger crianças em idade escolar da gripe comum e também da Covid-19

Com a chegada do outono, cresce a incidência de doenças respiratórias. As características da estação - variação de temperatura e tempo seco - facilitam a propagação do vírus da gripe e o aparecimento de alergias e outras doenças respiratórias. Em tempos de pandemia, os sintomas das doenças de outono se confundem facilmente com os sintomas do Coronavírus e preocupam pais e educadores.

O pediatra e imunologista Ariel Levy e o otorrinolaringologista Yuri Sister participaram de uma conversa com o Colégio Renascença, em São Paulo, e ensinaram quais os cuidados para proteger as crianças na volta às aulas presenciais - sobretudo após o anúncio da variante brasileira da Covid-19 (P1).

“A variante P1 é 2,5 vezes mais contagiosa e fez com que a chegássemos ao pior momento da pandemia. No entanto, essa variante não é mais letal em crianças. Um dado interessante da Sociedade Brasileira de Pediatria mostra que a letalidade em crianças em 2021 é menor do que em 2020. A recomendação é manter os mesmos cuidados: distanciamento entre as pessoas, ambientes ventilados e o uso de máscaras. Para crianças entre 2 e 6 anos o uso é incentivado e acima dessa idade, o uso é indicado”, explica o pediatra e imunologista, Ariel Levy.


Crianças devem tomar a vacina da gripe?

O otorrinolaringologista Yuri Sister conta que o tempo seco e frio em São Paulo faz crescer o número de pacientes nos consultórios com problemas de vias aéreas superiores - como Gripe, H1N1, Rinite, entre outros. O profissional esclarece que a rinite - principalmente a de causa alérgica - pode ser evitada com medidas simples: botar a roupa no sol antes de usar, assim como cobertores e lençóis, além do tratamento medicamentoso e da imunoterapia.

Já sobre o H1N1, o médico reforça a importância de tomar a vacina. “O H1N1 acomete principalmente crianças e pessoas do grupo de risco, por isso, é muito importante imunizá-las. Em época de pandemia, ajudaria muito se conseguíssemos tirar o H1N1 de circulação. Tanto a vacina trivalente como a vacina tetravalente funcionam e são recomendadas”, encoraja o otorrinolaringologista.


Crianças e Covid-19

Prevenir-se contra as outras doenças respiratórias é essencial para minimizar os efeitos da pandemia. “Em crianças, a Covid-19 causa coriza, tosse, febre, dor de garganta, dor de cabeça, abatimento, diarreia e vômito. Assim, fica um pedido e um alerta: não mande crianças com sintomas à escola. Hoje sabemos que as escolas são lugares seguros para as crianças, mas é preciso manter o protocolo para isso”, ressalta o imunologista Ariel Levy.

De acordo com o especialista, é impossível diferenciar a Covid-19 de qualquer outro vírus respiratório sem um exame específico. "Para o paciente com sintomas, deve-se realizar o exame PCR ou antígeno entre o 3º e 5º dia e retornar apenas com atestado médico, quando o exame der negativo e o aluno estiver assintomático há 48 horas. Já para crianças assintomáticas que tiveram contato próximo com alguém com Covid-19, é necessário ficar 14 dias em casa ou realizar o exame PCR entre o 5º e o 7º dia após o último contato, podendo retornar para escola se o PCR der negativo e o aluno continuar assintomático até o sétimo dia. Nenhum outro jeito é seguro o suficiente', alerta.


Escola Segura

O otorrinolaringologista Yuri Sister aponta que o isolamento social e a falta da escola têm prejudicado o desenvolvimento da fala em crianças - tanto pelo uso de máscaras, que impedem com que os pequenos vejam e reproduzam o movimento da boca no momento da fala, quanto pela falta de tempo dos pais. Ariel Levy reforça que a escola é segura: “Respeitando os protocolos, a chance de contrair a Covid-19 é próxima de zero”, finaliza o pediatra.


A vida em home office: o impacto na saúde da população e os cuidados que não podem ser deixados de lado

Especialistas da healthtech Amparo Saúde dão dicas de alimentação, postura e ergonomia, dermatologia e saúde mental para uma boa qualidade de vida

 

O home office foi adotado como modelo de trabalho por muitas empresas há pouco mais de um ano. De início, foi muito bem aceito e fez com que diversas companhias anunciassem que adotariam a prática de forma permanente. Além de oferecer mais flexibilidade para seus funcionários, trabalhar em qualquer lugar com acesso à internet fez bem à saúde das empresas. Uma pesquisa realizada recentemente pela Fundação Dom Cabral, Emlyon Business School e Grant Thornton Brasil, intitulada ‘Novas formas de trabalhar: as adequações ao home office em tempos de crise’, mostra que mesmo diante dos desafios do trabalho remoto nas condições atuais, a percepção é de que a produtividade é maior nesta modalidade.  

Com o tempo, porém, os desafios para esse ambiente mais flexível começaram a aparecer: cargas elevadas de trabalho, o relacionamento e a comunicação mais difíceis e também a preocupação com a saúde mental dos colaboradores.  

Para contribuir com o bom rendimento diário no home office, especialistas da Amparo Saúde, healthtech pioneira em atenção primária à saúde presencial e remota no Brasil, dão dicas de cuidados com alimentação, postura e ergonomia, pele e saúde mental, que antes eram tomados em uma rotina fora de casa e que não podem ser deixados de lado.

 

Alimentação

“Vivemos dias atribulados, mas a alimentação não pode ser negligenciada. Alimentar-se mal faz com que nosso corpo trabalhe sobrecarregado e sem todos os nutrientes de que necessita para funcionar corretamente. Isso porque boa parte dos nutrientes, como as vitaminas e os sais minerais, são eliminados do organismo se não forem consumidos diariamente, explica Tânia Collino, Nutricionista funcional e Supervisora de Nutrição da Amparo Saúde.  

A especialista reforça que é necessário fazer escolhas corretas e dedicar alguns minutos do dia para programar as refeições. “Consuma regularmente verduras e frutas frescas, cereais integrais, carnes magras, leite e derivados magros. Reduza o consumo de gorduras saturadas, açúcar e doces em geral, além de sal. Além disso, beba, pelo menos, 2 litros de água por dia”, indica.

 

Postura e ergonomia

Assim como a alimentação desregulada interfere no bom funcionamento do organismo, uma má postura pode impactar negativamente no rendimento diário. A fisioterapeuta da Amparo Lais Coimbra, explica que não existe uma postura ideal, mas que alguns cuidados merecem atenção.  

“A melhor postura é aquela que você muda constantemente, sempre evitando posições que gerem tensões nos ombros, pescoço e lombar. É muito importante que a cadeira seja confortável, tenha apoios e regulagem de altura, para que seus pés fiquem sempre por inteiro apoiados no chão. As mesas também merecem atenção: é importante sempre ter um apoio para o antebraço na hora de digitar, com um ângulo de mais ou menos 90°. Apostar em teclados e mouses que não aqueles acoplados diretamente no notebook também são uma boa pedida”. 

A fisioterapeuta também indica mudar de posição a cada 45 minutos. “Não somos feitos para ficar parados. Levante. Se espreguice e até faça um alongamento rápido a cada uma hora, no máximo. Pode esticar os braços para cima, abaixar com os joelhos esticados para aliviar a coluna lombar, girar o punho e a cabeça, enfim, se movimentar e alongar são essenciais para a circulação do sangue e alívio dos pontos de tensão. Também é fundamental inserir exercícios físicos na rotina. Uma horinha por dia já funciona bem”, complementa.

 

Cuidados com a pele e luzes artificiais

A doutora Bárbara Figueiredo Bastos, Médica Dermatologista da Amparo Saúde, explica que as luzes artificiais a que somos expostos diariamente, seja a do celular, do notebook ou a própria luz de casa, também podem causar danos na nossa pele. “Ainda não há estudos que comprovem que esse tipo de luz contribua para o desenvolvimento de câncer de pele. Mas ele consegue ativar a pigmentação da pele, contribuindo para a piora de manchas,como o melasma. Assim, se a pessoa já tiver algum tipo de mancha na pele ou quiser prevenir o surgimento, o ideal é usar o filtro solar mesmo se for permanecer o dia todo em ambientes fechados, como apartamento, escritório, quarto ou sala”, explica.

 

Saúde mental

Para reduzir o stress de uma rotina maçante, Donata Hamada, psicóloga e supervisora de saúde mental da Amparo Saúde, recomenda mudar o olhar para determinadas atitudes corriqueiras e, assim, preservar o equilíbrio emocional. “Um ótimo início é estabelecer limites nas relações dentro da empresa, para que a amizade não seja usada como desculpa para que lhe transfiram mais trabalho e responsabilidade do que você pode assumir. Evite ler e-mails e mensagens fora do expediente, aprenda a delegar funções, tenha uma agenda pessoal e defina pequenos objetivos pessoais e profissionais”, indica. 

O excesso de trabalho, a pressão por resultados rápidos, metas inalcançáveis  e carga horária inflexível podem desencadear a Síndrome do Esgotamento Profissional, mais conhecida como Burnout. Essa Síndrome está tão em alta, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) a incluiu na 11º revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11) como um fenômeno ocupacional e está prevista para entrar em vigor em janeiro de 2022. 

“Sentir um cansaço prolongado e estresse excessivo no trabalho são sintomas preocupantes. A Síndrome de Burnout está relacionada ao estresse crônico, que envolve a exaustão emocional, despersonalização e redução de atividades vinculadas ao trabalho”, explica Donata. 

Os sintomas mais comuns são cansaço físico e mental constantes, dores de cabeça frequentes, alterações de apetite, insônia, dificuldade de concentração, sentimento de derrota, desesperança e incompetência, alterações repentinas de humor, isolamento e fadiga. “É importante estar atento aos sinais, pois eles podem desencadear alterações físicas, como pressão alta, dores musculares, problemas gastrointestinais e alteração de batimentos cardíacos”, alerta a psicóloga. 

Pensar no cuidado como um todo, de forma integral e assistencial, é um dos objetivos da Atenção Primária à Saúde (APS). A APS tem o binômio médico e enfermeira de família como pilar deste modelo assistencial, e permite que o paciente seja avaliado de forma integral, com resolução de até 80% dos casos, evitando o encaminhamento desnecessário para um especialista.  

Na Amparo, o paciente é atendido por uma equipe multidisciplinar dedicada em conhecer todo o seu histórico de saúde e, assim oferecer um cuidado personalizado, presencial e à distância, em uma ação coordenada e sequencial que envolve o médico de família, a equipe de enfermagem, de farmácia, de nutrição e de psicologia. Esse time resolve, em média, 90% dos casos, sem necessidade de encaminhamento para outro especialista. A healthtech também desenvolveu um sistema proprietário que coloca o médico de família “a um mensagem no celular de distância do paciente”, além disso, a healthtech desenvolve tecnologias a partir da análise de dados que têm como foco tornar os atendimentos mais humanos, eficientes e a custos mais acessíveis. 

Além dos serviços de telemedicina, a Amparo possui 12 unidades localizadas na Região Metropolitana de São Paulo, além de São José dos Campos, Campinas, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília. 


Cinco sintomas vasculares que podem estar presentes nos pacientes com Covid-19

Médico especializado em cirurgia vascular e endovascular alerta para uma série de sinais não-respiratórios que devem receber atenção especial


Não são apenas os sintomas clássicos das doenças respiratórias que podem ser associados ao covid-19. Cientistas descobriram recentemente que a doença possui impacto vascular significativo no organismo por causar lesão endotelial, que é a camada interna do vaso. "Esta lesão pode causar dissecção deste vaso, inflamação do endotélio com comprometimento da circulação, tromboembolismo arterial e venoso, alteração da microcirculação e, consequentemente uma repercussão em todo o organismo", explica o médico Dr. Josualdo Euzébio da Silva, especialista em cirurgia vascular e endovascular.

Segundo ele, a comunidade médica tem observado alterações circulatórias que podem ocorrer tanto na fase da doença quando no período até três meses pós-covid. "Algumas destas alterações podem ser tratadas com medicamentos e outras necessitam de tratamento cirúrgico", afirma ele, lembrando a covid-19 precisa ser mais profundamente para melhores entendimentos.

Segundo artigo publicado pela revista científica norte-americana Circulation Research, o Sars-CoV-2 promove a hipercoagulabilidade do sangue, sobretudo por fomentar uma produção elevada de substâncias inflamatórias e de uma enzima chamada trombina, que participa do processo de coagulação. "As complicações circulatórias deste evento podem comprometer pulmões, coração, rins e cérebro. O tromboembolismo arterial e venoso e o comprometimento da microcirculação podem levar até mesmo a perda dos membros inferiores", destaca o cirurgião.

Dr. Josualdo Euzébio esclarece que a principal complicação da trombose venosa é a embolia pulmonar, que ocorre quando um coágulo ou parte dele se desloca de uma veia até as artérias pulmonares - o que pode ocorrer nos casos de covid-19. Os principais sintomas da embolia pulmonar incluem dificuldade para respirar, muitas vezes acompanhada de tosse e sem motivo aparente, e dor súbita no peito que piora quando a pessoa inspira profundamente.

Embora a trombose possa ser totalmente assintomática, o cirurgião vascular Dr. Josualdo Euzébio alerta para uma série de sintomas não-respiratórios que devem receber atenção especial, por estarem relacionados à covid-19:

1 - Dores nos membros inferiores
Normalmente, o paciente sente dor no trajeto de alguma veia ou dor difusa na perna ou na coxa. O desconforto (que pode ser forte ou não) ocorre principalmente nas panturrilhas, podendo chegar até o pé e o tornozelo.

2 - Sensação de formigamento e queimação nas pernas
O paciente pode sentir um calor quase insuportável na região ou um formigamento que pode subir até a virilha. Há também a possibilidade de sensação de pressão elevada, nos locais onde há varizes mais evidentes.

3 - Inchaço e rigidez na musculatura
Muitas vezes, o próprio paciente nota desproporção entre uma perna e a outra, assim como a rigidez na musculatura e até o aparecimento de vasos superficiais (varizes), não existentes anteriormente.

4 - Mudanças na cor da pele da região afetada
Nos casos de trombose venosa, a pele pode ficar avermelhada ou azulada. Isso acontece por conta da formação de coágulos sanguíneos em uma ou mais veias localizadas nas pernas. "Caso o paciente note a mudança de cor, é fundamental procurar ajuda rapidamente, pois isso pode sinalizar para um quadro grave da complicação".

5 - Alterações na temperatura dos membros
Em casos mais raros, caso a interrupção no trajeto do sangue ocorra em uma artéria, a área que fica sem recebê-lo torna-se esbranquiçada e gélida, alterando a temperatura da pele no local, dor de intensidade variável dependendo do vaso acometido "Este é outro cenário perigoso, que requer avaliação médica urgente", finaliza Dr. Josualdo Euzébio.



Dr. Josualdo Euzébio da Silva  - CRM MG 26128 - RQE 17502/RQE 31642  - Belo Horizonte MG. Enfatiza a importância das medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde e também da importância da vacinação.


As variantes da Covid-19 e a ameaça da cepa Indiana

O Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid-19 (CEM COVID_AMB) divulga Boletim sobre as Variantes do SARS-CoV-2: o que significam e qual o seu impacto na pandemia

Foram detectados pela primeira vez no Brasil casos da variante Indiana do coronavírus, cepa é considerada 'preocupação global' pela Organização Mundial de Saúde. 


Desde o início da crise mundial de saúde pela COVID-19, relatos de eventos incomuns de saúde pública possivelmente relacionados às variantes do SARS-CoV-2 são monitorados globalmente. O monitoramento avalia se as variantes resultam em alterações como transmissibilidade, apresentação clínica, gravidade e possibilidade de reinfecções e/ou se impactam em medidas de controle, incluindo testes diagnósticos, intervenções terapêuticas e vacinas. 


Em pouco mais de um ano, temos diversas variantes do SARS-CoV-2, sendo que algumas suscitam preocupações pelo risco de alterarem o curso da pandemia ou comprometer a eficácia das vacinas.
São consideradas variantes de preocupação (VOC) aquelas sobre as quais já há evidências claras indicando aumento da transmissibilidade, doença mais grave (por exemplo, aumento de internações ou óbitos), redução significativa da capacidade de neutralização por anticorpos gerados durante infecção anterior ou vacinação, redução da eficácia de tratamentos ou vacinas ou falhas de detecção de diagnóstico.


Quatro variantes de preocupação foram identificadas pela OMS (B.1.1.7 (Reino Unido; B.1351 (África do Sul); P.1 (Brasil-Manaus) e B.1.617 (Índia))

Veja no link , a seguir, o Boletim do Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid-19 (CEM COVID_AMB) sobre Variantes do SARS-CoV-2: o que significam e qual o seu impacto na pandemia: 

 https://amb.org.br/cem-covid/boletim-012-2021-cem_covid-variantes-do-sars-cov-2-o-que-significam-e-qual-o-seu-impacto-na-pandemia/


Dieta cetogênica é opção de tratamento para quem tem epilepsia de difícil controle medicamentoso

De acordo com nutricionista da ABE especializada na dieta, o tratamento reduz, em média, 50% da frequência das crises de quem tem epilepsia fármaco-resistente

 

A epilepsia é uma doença neurológica crônica que faz parte da vida de cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Porém, na atualidade, existem diferentes tipos de tratamento, inclusive para casos de difícil controle, como a dieta cetogênica, que engloba o aumento do consumo de alimentos fontes de gordura e a redução dos que são fontes de carboidrato.

A dieta cetogênica, entretanto, é indicada somente para aqueles que já fizeram o uso de pelo menos dois medicamentos anti-crise, isolados ou em associação, e continuam apresentando recorrência das crises epilépticas, ou seja, possuem epilepsia fármaco-resistente. Nestes casos, a dieta é adicionada ao tratamento medicamentoso.

Segundo Marcela Gregório, nutricionista especializada em dieta cetogênica e membro da Associação Brasileira de Epilepsia, o tratamento impacta em diversos processos do corpo. “Entre os mecanismos em que atua, a dieta cetogênica traz proteção ao sistema nervoso central, que é promovida pelos corpos cetônicos, substâncias produzidas pelo fígado por meio da oxidação das gorduras, também denominadas de ácidos graxos. Além disso, também aumenta os níveis de ácido gama-aminobutírico (GABA) no cérebro, que é o mensageiro químico que reduz os impulsos nervosos entre os neurônios. Outra ação importante é o controle da inflamação no sistema nervoso central, que é promovido por meio de diversos mecanismos, entre eles, as gorduras poli-insaturadas (ômega-3 e ômega-6), encontradas em determinados óleos vegetais e peixes”, diz.

Massas, pães, doces e farináceos, por serem ricos em carboidrato, são, portanto, alimentos que ficam fora da dieta. Em contrapartida, todas as frutas, legumes, carnes, ovos, laticínios e demais alimentos fontes de gordura, devem ser consumidos.

“Todas as verduras têm carboidrato, porém em pequena quantidade. Neste caso, vale a pena optar pelas verde-escuras, por serem ótimas fontes de cálcio, ferro e ácido fólico. Os tubérculos, como mandioca e batata; os cereais, como arroz e aveia; e as leguminosas, como feijão e ervilha, são permitidos apenas nas frações iniciais da dieta cetogênica e em porções menores, já que são grandes fontes de carboidrato. É sempre importante que as pessoas sigam as porções recomendadas pelos profissionais de saúde”, explica Marcela.

Ainda de acordo com a nutricionista da ABE, em média, com o tratamento dietético, há uma redução de 50% da frequência de crises epilépticas, e de 20% a 30% das pessoas têm as crises 100% controladas, porém, geralmente, estas têm alguma síndrome específica, como a Síndrome de West. Além do controle das crises, a dieta cetogênica também pode promover melhoras cognitivas e comportamentais. É importante destacar que para ser eficaz, é fundamental que as pessoas sigam as orientações dos profissionais especializados.

“Assim como os medicamentos anti-crise, a dieta cetogênica também pode trazer efeitos colaterais. Por isso, é essencial que o tratamento seja acompanhado por um nutricionista e neurologista que, inclusive, podem manejar os sintomas não desejados. Alguns dos efeitos colaterais de curto prazo, ou seja, durante a fase de introdução da dieta até a quarta semana, podem ser sonolência, irritabilidade e complicações digestivas, como náuseas, vômito e diarreia. Alguns dos efeitos de longo prazo podem ser alterações nos níveis de colesterol, obstipação intestinal e cálculo renal”, informa.

Também é importante destacar que a dieta cetogênica surgiu com o propósito de ser, justamente, uma opção de tratamento para pessoas com epilepsia de difícil controle medicamentoso, não sendo a perda de peso um objetivo. “É comum algumas pessoas dizerem que estão fazendo a dieta cetogênica para emagrecer, já que estão reduzindo o consumo de carboidratos, mas na verdade, neste caso, a dieta se chama low carb. A dieta cetogênica é caracterizada pelo aumento da gordura em relação aos carboidratos (high fat low carb)”, ressalta a nutricionista.

Sabendo que a dieta cetogênica para o tratamento da epilepsia ainda precisa ser melhor compreendida pela sociedade em geral e mesmo por aqueles que têm a doença, a Associação Brasileira de Epilepsia está divulgando conteúdos informativos sobre o assunto nas redes sociais. Além disso, no dia 18, às 19h, no Facebook da associação, aconteceu a live "Dieta cetogênica: perspectiva de familiares, pacientes e nutricionista", que trouxe a nutricionista Marcela Gregório, a Mestre em Ciências, Amanda Mosini, e três convidadas com ampla vivência com dieta cetogênica. Para quem perdeu ou deseja rever, a live está disponível na rede social. No dia 29, às 19h, será divulgado o episódio do mês, do ABEcast, podcast da ABE, que também tratará do assunto.

Para a Presidente da ABE, Maria Alice Susemihl, a dieta cetogênica é uma opção de tratamento muito eficaz, porém é essencial que as pessoas tenham mais conhecimento sobre para quais casos é indicada, quais alimentos engloba, entre outras informações. “Tanto quem tem epilepsia como qualquer outra pessoa que pode ter um familiar ou um amigo com a doença, é interessante conhecer e se informar, e é por isso que estamos concentrando esforços nesta direção. Este tratamento precisa ser mais conhecido”, afirma.


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