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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Ipem-SP orienta foliões sobre cuidados na compra de produtos típicos do Carnaval


Fantasia, confete, serpentina, camisinha são produtos que fazem parte da festa no Carnaval. Mas, para garantir que os consumidores não sejam lesados na hora de adquirir qualquer produto típico da folia, o Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) destaca algumas dicas importantes:


Colombina e Pierrot – Ao comprar fantasias é importante conferir a “composição têxtil” do tecido, que deve ser informada na etiqueta do produto. Também devem estar informados razão social ou nome da marca registrada do fabricante, CNPJ, país de origem, nome e percentual das fibras e filamentos que compõem o tecido, além de indicações para conservação do produto e indicação do tamanho ou dimensão. Todas essas informações em produtos têxteis contribuem para evitar alergias e, consequentemente, riscos à saúde.

De acordo com a gestora do Centro de Fiscalização da Conformidade de Produtos do Departamento de Metrologia e Qualidade do Ipem-SP, Marta Beatriz Malvestiti, no caso dos adereços, devem ser utilizados como adornos de cabeça, colares, brincos, e não possuem obrigatoriedade de informação ou certificação. “Porém, os adereços de mão são considerados brinquedos, por exemplo, martelos, tacapes, lanças, escudos, espadas etc., e por isso precisam ter o Selo de Segurança do Inmetro”, explica.


Brinquedos – Todos os itens voltados à diversão infantil devem trazer o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e a classificação etária indicativa, o que garante que foram testados e não representam riscos à saúde do consumidor.


Alalaô – Crianças adoram complementar as brincadeiras nas escolas e matinês, usando elásticos, lantejoulas, paetês, kits de enfeites, óculos, apitos, máscaras, confetes, serpentinas e muitos outros adereços. Em todos os casos é preciso estar atento se a quantidade indicada nas embalagens dos produtos – seja qual for a medida em que se encontre informada (massa, volume, comprimento, número de unidades) – corresponde ao que está sendo efetivamente adquirido.

Para o superintendente do Ipem-SP, Ricardo Gambaroni, para crianças o ideal é utilizar material natural, por exemplo, algodão, que é mais confortável. “No caso de tecidos sintéticos, como poliéster ou poliamida, deve-se observar se a criança não é alérgica a esses materiais. No caso de fantasias com adereços, considerados brinquedos, a utilização dos mesmos deve ser acompanhada sempre por um adulto, pois o Selo de Segurança do Inmetro refere-se aos requisitos mínimos de segurança”, afirma.


Vale quanto pesa – Na compra de qualquer produto que tenha sido pesado e embalado na ausência do consumidor (pré-medidos), é preciso ficar atento às informações contidas na embalagem. A etiqueta deve apresentar indicação quantitativa (peso/volume) realizada pelo ponto de venda ou pelo fabricante. Além disso, o valor da tara/embalagem deve ser informado e estar descontado do peso do item. Na dúvida sobre a fidelidade dos dados, o mais adequado é utilizar a balança do próprio ponto de venda para conferir os dados.


Bafômetro – Todos os etilômetros (bafômetros) utilizados pela polícia do Estado de São Paulo são testados pelo Ipem-SP. Se a opção for pela ingestão de bebidas alcoólicas, o melhor a fazer é não dirigir.


Sexo seguro – O uso de preservativo nas relações sexuais é fator de grande importância para a preservação da saúde. Ao comprar ou adquirir preservativos masculinos é importante observar se a embalagem contém a marca do Inmetro e do Organismo de Certificação de Produtos (OCP). Isto garante que o produto passou por testes antes de sua comercialização. Vale ressaltar que é fundamental verificar se a embalagem não está rasgada ou com qualquer outro vestígio de violação e conferir o prazo de validade.


Orientação para o consumo

O Ipem-SP disponibiliza para download o Guia Prático de Consumo, que traz dicas ao consumidor sobre o que observar na hora da compra de produtos embalados, têxteis, eletrodomésticos, itens que devem trazer o selo do Inmetro e também a utilização de balanças disponíveis em supermercados, padarias, açougues e outros tipos de comércio. Para o download do guia acesse http://goo.gl/Waw0P1.




Ipem-SP

Está sobrando aço no mundo: e agora?



O ano de 2019 começou com desafios ainda maiores para os exportadores brasileiros de aço. Isso porque, a exemplo do que fez o presidente Donald Trump, a União Europeia aprovou, no último dia 16, a imposição de barreiras à importação deste produto. A proposta precisa ser aprovada pela Comissão Europeia, mas parte dos países europeus já concordou para que entre em vigor a partir de fevereiro.

Entretanto, para entendermos esse novo capítulo da guerra comercial, precisamos retornar à decisão tomada por Donald Trump, em março do ano passado. Na ocasião, o presidente dos Estados Unidos anunciou a criação de novas taxas para a importação de aço e alumínio ao país, cobrando uma sobretaxa de 25% para o aço importado e de 10% para o alumínio. Apenas o aço importado do Canadá e do México não seriam sobretaxados; já com relação aos demais países, as importações seriam verificadas individualmente. Trump justificou a medida como forma de segurança nacional, uma vez que alegou a existência de práticas desleais de comércio que estariam devastando a indústria americana de aço e alumínio. Ainda, é importante lembrar que a sobretaxa, considerada por outros países como protecionista, foi uma de suas promessas de campanha eleitoral.

Com a diminuição do volume importado pelos Estados Unidos, os países exportadores de aço tiveram que procurar outros mercados para escoar a produção e, dentre estes mercados, encontra-se o europeu. O aumento das exportações para a União Europeia fez com que os países deste bloco aprovassem a imposição de barreiras contra a importação do aço, sob a justificativa de “blindar os produtores de aço da Europa” e de “preservar os fluxos de comércio tradicionais”. Assim, todas as importações deste produto ficarão sujeitas a uma cota até julho de 2021 e o volume que ultrapassar o teto fixado será taxado em 25%. Pela proposta, 26 produtos seriam taxados, dentre os quais encontram-se chapas, lâminas e certos tubos, que são produtos exportados pelo Brasil. No caso brasileiro, por exemplo, os importadores europeus que desejarem importar laminados e/ou folhas metálicas do Brasil, terão uma cota inicial de 168 mil toneladas e de 50 mil toneladas, respectivamente; o volume importado excedente será sobretaxado em 25%.

Mas quais os impactos que essa medida imposta pela União Europeia poderá causar no Brasil? Em 2018, cerca de 18% das exportações de aço do Brasil foram destinadas à Europa, o que representa a exportação de 2,1 milhões de toneladas, cerca de USD 1,4 bilhão. Com as cotas e a sobretaxa, o impacto imediato seria a redução do volume comercializado com os países europeus. Diante disso, o Brasil deverá buscar outros mercados para a comercialização de sua produção para que a indústria nacional, que teve sua capacidade instalada reduzida para 70%, não sofra mais retração. Caso contrário, a consequência, em médio prazo, seria o aumento da vulnerabilidade, a perda da competitividade da indústria e o agravamento da crise econômica interna.

Entretanto, a onda protecionista, muito em decorrência dos desdobramentos das medidas adotadas pelo presidente dos Estados Unidos, contribui para a restrição dos mercados disponíveis para a livre comercialização. Dessa forma, os países exportadores de aço concentrarão seus esforços para vender seu excedente produtivo para mercados que não possuem restrições, aumentando a concorrência. Há quem defenda que a América Latina seja o principal destino para a absorção do excedente da produção mundial do aço. Independentemente do destino, está sobrando aço no mundo. E quanto maior a quantidade de produto ofertado, mais o mercado força os preços para baixo, desvalorizando, assim, o produto.

Enquanto a medida não entra em vigor, o Brasil pretende recorrer a mecanismos multilaterais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC), e negocia com a União Europeia uma possível flexibilização aos produtos brasileiros. Apesar dos esforços, o futuro ainda é incerto.




Renata Fragoso Maria Sobrinho - doutora em Administração e professora dos cursos de Administração, Comércio Exterior e Engenharia da Produção da Universidade Positivo.



Conheça as diversas formas para se adquirir a casa própria



Dentre as formas mais conhecidas de se adquirir um imóvel estão compra e venda, doação e permuta. No entanto, o que muitos podem se esquecer é que a casa própria também pode ser conquistada por meio de herança ou testamento. Estas operações se dividem em entre vivos e pós-morte.

A aquisição imobiliária pós-morte ocorre sempre em razão de um testamento ou de herança. No primeiro caso, a pessoa, em vida, declara como quer que seu patrimônio seja partilhado entre seus herdeiros e sucessores, ou até mesmo entre terceiros, como conta Vinícius Costa, presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH). “Assim, o herdeiro ou o legatário (aquele que recebe um bem específico) poderá receber um imóvel em razão do falecimento. Por outro lado, se o falecido não deixa testamento, seu patrimônio então será divido entre os herdeiros através do processo de inventário (judicial ou extrajudicial) respeitando as normas de sucessão do Código Civil.”

Para ambos os casos, não é necessário fazer contrato de compra e venda, doação ou permuta. O recebimento do imóvel se dá com a homologação do testamento e da partilha. “Importante salientar que para que haja o recebimento deste bem, deverá ser recolhido o Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Recolhido o imposto e superado todo o processo legal até a homologação do testamento e da partilha, o bem terá a propriedade transferida para o herdeiro, sucessor ou legatário mediante registro do formal de partilha”, diz Vinícius Costa

Segundo o advogado, já na relação entre vivos, a aquisição de um imóvel poderá se dar por compra e venda, doação ou permuta. Compra e venda é contrato típico da relação em que alguém promete vender um imóvel e a outra pessoa promete comprar mediante pagamento do valor acordo. Ambas as partes possuem obrigações contratuais (entrega do imóvel e pagamento pela venda do imóvel). “Contrato de doação é contrato tipicamente gratuito. Alguém doa a outra pessoa bem de sua propriedade de forma gratuita, ou seja, não existe contraprestação (pagamento) pelo recebimento do bem doado. Já o contrato de permuta nada mais é do que a troca de bens, ou seja, a troca de um imóvel por outro, que poderá ser do mesmo valor ou de valores diversos mediante a devida compensação.”

Para compra e venda e permuta, é necessário realizar a escritura pública em cartório de notas e recolher o Imposto sobre Transmissão de bens Imóveis intervivos (ITBI). Além disso, se a operação envolver ainda entrega de valores, isso poderá se dar com recursos próprios à vista, parcelado, com financiamento (habitacional ou não) e ainda consórcio. “Por se tratar de uma relação entre particulares, as partes poderão acordar as cláusulas contratuais desde que não infrinjam proibição expressa de lei. Pago o valor da compra e venda ou a complementação da permuta, recolhido o imposto cabível e uma vez lavrada a escritura pública, basta que o comprador e os permutantes levem a registro a escritura no cartório de registro de imóveis para transferência da propriedade”, explica o presidente da ABMH.

Ainda dentro da operação de compra e venda, Vinícius Costa diz que podem ser citados os leilões como uma forma desse negócio jurídico. Na verdade, o procedimento é tido como um leilão ou licitação, mas, juridicamente falando, nada mais é do que uma compra e venda. “No caso do leilão, o proprietário ou credor do proprietário coloca o imóvel à disposição para uma disputa entre possíveis compradores ganhando aquele que der o melhor lance. A operação em si finaliza-se como uma compra e venda mesmo, recolhendo-se as taxas e impostos cabíveis e lavrando-se a competente escritura pública, ou para o caso de leilão judicial, registra-se a carta de arrematação junto ao cartório de registro de imóveis.”

Com relação à doação, ela também exigirá a lavratura da escritura pública, porém o donatário deverá recolher o ITCMD para que o procedimento de transferência seja finalizado. “Nessa operação, como se recebe o imóvel de forma gratuita, não haverá necessidade de pagamento com recursos próprios, financiamento ou consórcio pela aquisição do imóvel. Lavrada a escritura e recolhido o imposto, o donatário levará a registro a escritura no cartório de registro de imóveis para que possa transferir a propriedade do bem”, explica Vinícius Costa.

Essas são basicamente as modalidades de aquisição de imóveis mais usuais no mercado brasileiro. Mas antes de realizar qualquer dessas operações, o presidente da ABMH aconselha que um advogado com conhecimento específico em direito imobiliário e contratos seja consultado, a fim de que a operação seja feita nos estritos termos da lei e com a devida segurança.




ABMH São Paulo
Americana (atende Grande São Paulo e região de Campinas): (11) 966-643-785 (Oi) /(19) 3013-4643
Sorocaba: (15) 3224-1191


Metade dos internautas brasileiros não consegue ficar um dia sem o smartphone

Pesquisa do IBOPE Conecta revela percepção de como aparelho afeta negativamente a vida


Por quanto tempo você consegue ficar sem usar seu smartphone? O IBOPE Conecta fez essa pergunta aos internautas brasileiros e descobriu que 52% deles não conseguem ficar um dia inteiro longe do aparelho. Os que conseguem ficar um dia sem o smartphone somam 18% e há 30% que indicam que conseguem ficar sem seu celular por mais de um dia.

Dentre os que pouco conseguem ficar sem o aparelho, 8% dizem que aguentam no máximo uma hora, 11% citam entre 2 e 3 horas, mesmo percentual dos que mencionam até 6 horas, e 7% aguentam até 12 horas. Todavia, há 15% que revelam que não conseguem ficar sem smartphone em momento algum.

O celular afeta negativamente sua vida? Três em cada dez internautas (31%) apontam que não. Por outro lado, 27% informam que se sentem afetados pelo dispositivo na hora de dormir e 23% indicam que o aparelho afeta o relacionamento com as pessoas, mesmo percentual dos que indicam distração com as tarefas diárias.

A pesquisa mostra também que 16% dos entrevistados apontam que o uso do smartphone atrapalha no âmbito profissional, quantidade similar de internautas que relata que o relacionamento com a família é afetado. Há também 12% que revelam ser afetados quando estão dirigindo e recebem ligações/mensagens, 9% que dizem que sua saúde é afetada de maneira negativa, 8% que se sentem afetados no ambiente escolar e 6% apontam que o smartphone atrapalha na vida sexual.


Sobre a pesquisa

A pesquisa foi realizada de 18 a 22 de outubro de 2018, com 2.000 internautas das classes A, B e C de todas as regiões do Brasil.





IBOPE Conecta
www.ibopeconecta.com
www.conectaibrasil.com.br
@ibopeconecta
http://www.facebook.com/ibopeconecta/



A responsabilidade socioambiental empresarial existe mesmo na prática?



O ano letivo nas escolas e faculdade está começando e tenho certeza que esta pergunta virá por meio dos alunos e alunas ou pelos meus colegas professores. Neste momento muito delicado em que muitas vidas humanas foram retiradas e um sistema ecológico todo entrou e está entrando em colapso, fica muito evidente a enorme preocupação com o controle, a legislação e a gestão do impacto das ações empresariais no Brasil e no mundo.

Fiquei tentado em escrever ou comentar como muita gente fez no começo deste triste momento de Brumadinho. Mas acabei acompanhando e escutando muitas versões e argumentos, e vi muita gente que da noite para o dia virou especialista em gestão ambiental, conhecedor de relacionamento com a comunidade, mineração, geografia e topografia etc. Não que o conhecimento deva ficar na alçada de somente um profissional, mas, temos que escutar, estudar e entender os especialistas para emitir opiniões e circular informações nas redes sociais que, ainda, muitas vezes, podem ser falsas. O aprendizado é muito importante, mas não podemos transformar as informações em verdades universais ou em hinos de torcida de time de futebol.

Já trabalhei em departamentos de responsabilidade socioambiental e sustentabilidade de grandes empresas das áreas de alimento e eletrônico, anteriormente, e fico muito preocupado em ser questionado se estes departamentos são realmente sérios ou se servem somente como “marketing”. Um exemplo, é que dentro destas mesmas empresas, muitos dos meus colegas colocavam como o departamento que abraçava árvores e cuidava de crianças e adolescentes, com um tom muito pejorativo.

Realmente, para trabalhar nestes departamentos precisa ter muita resiliência para poder atender as várias demandas dos públicos impactados pela empresa, sabendo que dentro destes públicos estão também a comunidade e o meio ambiente.

Os interesses são muitos, partindo pelos acionistas e as entregas de resultados; os clientes e consumidores, por serviços e produtos de qualidade; os fornecedores, por pagamento em dia e entrega; os funcionários pelas suas demandas diárias no trabalho, além de ter que prestar atenção ao processo produtivo para que não se perca nada. E ainda existe a gestão da comunidade do entorno e do meio ambiente em que está inserido. É um olhar holístico que os gestores e acionistas precisam ter cada dia mais. O olhar linear e a análise do real impacto de cada ação das corporações precisam ser revista urgentemente.

A mentalidade dos novos gestores e acionistas precisa passar pela efetiva ação e pensamento diário do tripé da sustentabilidade: ambiental, social e financeiro. Este termo foi cunhado por John Elkington, que publicou em junho de 2018 na Harvard Business Review que está, inclusive, fazendo um recall deste termo.

  Neste ano de 2019, o conceito faz 25 anos e Elkington diz que precisa fazer uma afinação ou uma melhoria como as montadoras fazem com os carros ou geladeiras quando vêm com problemas.  O visionário diz que daqui a 25 anos poderemos olhar para trás e apontar que neste momento começamos colocar efetivamente a tríplice hélice na criação de valor  e no código genético do capitalismo, estimulando a regeneração de nossas economias, sociedades e biosfera.

Se somarmos esta visão com os anseios desta sociedade que está indignada com esta falta de foco das empresas, com as questões ambientais e sociais, poderemos quem sabe transformar mais esta realidade.

Além disso, tem muita gente trabalhando para fortalecer e engrandecer outros movimentos como o do Capitalismo Consciente, Empresas B, Negócios de Impacto Social, Finanças Sociais, Empreendedorismo Social, entre outros. Movimentos estes, que estão tentando agregar nas empresas, o real valor das questões ambientais e sociais, sem esquecer-se do lucro. Mas não levando o lucro dos acionistas acima de tudo, de vidas, da biosfera e de questões éticas.

Não podemos ser ingênuos e achar que empresas que buscam seus materiais na natureza têm que ser extintas de uma hora para outra. Ainda, para este tipo de sociedade, precisamos buscar a base dos nossos produtos e serviços na natureza. Mas, não é possível que temos tanta tecnologia, inteligência, pesquisa e tudo mais para fazer isso sem “machucar” ou impactar tanto a biosfera e as pessoas. Temos nanotecnologia, inteligência artificial, carros e drones andando sozinhos, exoesqueletos, robôs, biotecnologia, vamos para Marte e para Lua, e não fazemos o básico de gestão, arriscando vidas e a biosfera por um lucro grande e rápido.

Temos que repensar neste tipo de sociedade que queremos. Temos que gerenciar não só no lucro, mas também nas outras duas partes da hélice: social e ambiental. Temos que não esquecer de tudo isso que aconteceu com estas famílias e pessoas que foram expostas e compartilhadas nas redes sociais por milhares de pessoas. Não podemos esquecer os rios e as milhares de plantas e animais que estão morrendo, e tomar uma atitude no nosso dia a dia.

SIM, as suas decisões diárias podem afetar tudo! Seja numa decisão na empresa que você trabalha, na escola que você estuda, ou dentro da sua casa com a sua família.

E NÃO, a Responsabilidade Socioambiental não morreu, ela se fortaleceu, pois agora o público em geral também começa a entender o que uma empresa precisa cuidar além do seu lucro! A Responsabilidade Socioambiental tem que estar na teoria e, principalmente, na prática do dia dia!




Marcus Nakagawa - professor da ESPM; coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS); idealizador e diretor da Abraps; e palestrante sobre sustentabilidade, empreendedorismo e estilo de vida. Autor dos livros: 101 Dias com Ações Mais Sustentáveis para Mudar o Mundo e Marketing para Ambientes Disruptivos.



5 Mitos da Energia Solar Que Você Precisa Conhecer


Energia solar é um dos assuntos mais comentados hoje no Brasil, todos querem saber como funcionam os sistemas que geram energia elétrica a partir da luz do sol e se eles realmente trazem a economia e demais vantagens anunciadas.
O assunto se espalha na boca da população na mesma proporção com que os sistemas são comercializados e instalados no Brasil, número que já ultrapassa os 53 mil geradores, segundo os dados oficiais da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Isso, no entanto, é bom e ruim ao mesmo tempo, pois embora muito se ouça sobre a energia elétrica solar, várias vezes essas informações vêm de pessoas que não conhecem a fundo o funcionamento da tecnologia e, assim, alguns mitos acabam sendo criados.

Mas é fato que alguns mitos são apenas construções do Vox Populi e não possuem nenhum embasamento real, razão pela qual listamos abaixo 5 mitos sobre os sistemas de energia solar que você precisa conhecer antes de decidir pela compra do seu gerador. Confira:


#1 Sistemas Solares Não Geram Energia no Inverno

Esse é um dos mitos mais disseminados sobre a tecnologia e prova de quem não entende muito bem do assunto. Os sistemas de geração solar fotovoltaica não utilizam o calor do sol para gerar energia, mas sim a sua luz. Desse modo, mesmo que no inverno os dias costumem ser mais curtos e a luz não chegue com tanta intensidade, o sistema ainda irá gerar energia.

#2 Sistemas Solares Requerem Muita Manutenção

Mentira. Um sistema bem projetado e instalado irá demandar, no máximo, uma revisão por ano, necessária para que se acompanhe as condições de cabeamento e segurança dos equipamentos. Fora isso, a limpeza do painel também pode ser necessária, mas apenas para lugares com muita poeira e sem chuva, uma vez que esta já se encarrega desse trabalho.


#3 Sistemas Solares Geram Muito Ruído

Outra grande falácia. Diferente dos geradores a diesel ou até mesmo eólicos, os sistemas fotovoltaicos não geram energia através de processo mecânico, mas sim por meio de um efeito de fotoemissão totalmente silencioso que acontece no interior de cada célula fotovoltaica contida dentro da placa solar.


#4 É Possível Fabricar e Instalar Um Sistema Caseiro

Verdade e mentira. Embora existam sim vídeos e manuais que expliquem a fabricação de placas de energia solar caseiras, você não irá conseguir utilizá-las em sua casa da mesma maneira que um painel comercial. Isso porque, para poder ser conectado à rede da distribuidora e participar do sistema de créditos energéticos, o sistema deve conter somente equipamentos com número de registro e selo de qualidade do INMETRO.


#5 O Painel Solar É Muito Frágil e Quebra Fácil

Imagine uma pedra de grazino do tamanho de uma bola de golge. Seria um belo estrago se caísse sobre o seu carro, não? Mas fique tranquilo que sobre o seu painel solar ele não irá causar nem um arranhão. Mas é claro, as placas são feitas para ficarem expostas ao ar livre e, por isso, são fabricadas para suportar as mais variadas condições climáticas. Ou seja, mesmo que esteja "caindo o mudo" lá fora, o seu painel ainda estará salvo.

PF deflagra operação para desarticular quadrilha especializada no transporte aéreo de drogas


Denominada Flak, a operação visa prender 55 pessoas envolvidas no esquema, além de aeronaves que seriam utilizadas pelos criminosos

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (21) uma operação para desarticular uma quadrilha especializada no tráfico aéreo de drogas. A organização criminosa condizia o material ilícito da Colômbia e da Bolívia para o Brasil, Estados Unidos e a Europa. 

Denominada Flak, a operação visa prender 55 pessoas envolvidas no esquema, além de aeronaves que seriam utilizadas pelos criminosos. Até o momento, 22 pessoas foram presas pelos agentes, entre elas, João Soares Rocha, apontado como chefe da quadrilha, detido em Tucumã, no Pará.

O nome da operação faz alusão a uma expressão utilizada pelos países aliados durante a Segunda Guerra Mundial, quando se referiam à artilharia antiaérea da Alemanha.

Ao todo, cem pessoas e empresas envolvidas tiveram as contas bancárias bloqueadas. Além disso, 47 aeronaves foram apreendidas. Outras seis pessoas tiveram os nomes incluídos no Sistema de Difusão Vermelha da Interpol.

Segundo a PF, entre 2017 e 2018, os bandidos transportaram mais de nove toneladas de cocaína. A investigação indica que foram realizados 23 voos. Cada um carregava, em média, 400 quilos da droga. Os investigadores afirmam que as aeronaves foram adulteradas para ter mais tempo de vôo.

A operação mobilizou mais de 400 policiais federais. Nesta ação, os agentes atuam nos estados de Tocantins, Goiás, Paraná, Pará, Roraima, São Paulo, Ceará e no Distrito Federal.  A Força Aérea Brasileira (FAB) e o Grupamento de Rádio Patrulha Aérea da Polícia Militar de Goiás (GRAER/PMGO) também ajudam nas investigações. 

Dependendo da participação de cada um, os bandidos envolvidos devem responder pelos crimes de tráfico transnacional de drogas, associação para o tráfico, financiamento ao tráfico, organização criminosa, lavagem de dinheiro e atentado contra a segurança do transporte aéreo.



Fonte: agenciadoradio.com.br


Pirataria é a grande vencedora do Oscar 2019


Pesquisa da Kaspersky Lab mostrou que 41% dos brasileiros desligam sua proteção para concluir o download de uma aplicação 


No final de janeiro deste ano, a lista de filmes indicados ao Oscar 2019 foi divulgada e, de acordo com Torrent Freak, publicação dedicada a trazer as últimas notícias sobre direitos autorais e privacidade. Durante a semana em que foi anunciada, o número de downloads piratas relacionados às obras indicadas, cresceu. Como foi o caso do filme Bohemian Rhapsody, que antes ocupava a décima posição no ranking de filmes mais baixados e, com o anúncio, foi para o primeiro lugar, tornando-se o filme com mais downloads nos sites do mundo todo. Já em segundo lugar, está o também indicado a Melhor Filme Nasce uma Estrela, que desceu da primeira para a segunda colocação. Em terceiro, está Aquaman. Nesta semana, o Torrent Freak divulgou uma nova lista em que trouxe novos filmes pirateados no ranking – inclusive, alguns que não foram indicados ao Oscar, mas que estão em alta, como Creed II (1º lugar) e Animais Fantásticos e Onde Habitam – Os Crimes de Grindelwald (2º lugar).

De acordo com a Kaspersky Lab, software e conteúdos piratas são os responsáveis por mais de 5 milhões de ataques de criptominers nos primeiros noves meses de 2018. “As pessoas muitas vezes não imaginam, mas atividades que normalmente não são consideradas perigosas, como o download e a instalação de software questionável, sustenta o que foi a maior história de ciberameaça do ano passado: o crescimento da mineração mal-intencionada de criptomoedas”, alerta Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab.

       
  

O analista destaca ainda outro comportamento perigoso: a desinstalação da solução de segurança. Uma pesquisa da Kaspersky Lab com a consultoria de mercado Corpa mostrou que 41% dos brasileiros já desligaram sua proteção para completar o download de uma aplicação. “O problema é que a vítima está em um site legítimo para baixar o torrent, mas junto vem um malware. Outra prática comum é o envio de malware junto com o arquivo torrent, sendo que o malware é apresentado na forma de “plugin” para a execução do conteúdo. Não há nada que a proteção possa fazer quando ela está desligada. Achar que “não acontecerá nada” é justamente o que os criminosos esperam das vítimas, pois seu objetivo é manter o malware no sistema pelo máximo de tempo possível, seja para coletar dados ou minerar criptomoedas”, explica Assolini. 

Para se manter seguro, os usuários são aconselhados a seguir os seguintes passos:

• Tenha cuidado com o que você baixa. Um dos objetivos prioritários dos cibercriminosos é enganá-lo para realizar o download de arquivos maliciosos. Como regra geral, não baixe arquivos que pareçam suspeitos ou provenientes de um site em que você não confia;


•  Utilize um software de segurança robusto. Produtos como o Kaspersky Total Security oferecem proteção contra todas as ameaças, como a detecção e remoção de malware do seu PC, Mac e dispositivos móveis, desde que esteja atualizado. Atualize o sistema operacional e os aplicativos que você usa regularmente, pois constituem uma camada vital de segurança.

E não se esqueça: pirataria é crime, de acordo com as leis 9.609 e 9.610/98 prevista no Código Penal brasileiro. Mesmo que você não revenda aquilo que baixou, a pessoa que disponibilizou o link está infringindo uma lei.  A pessoa que comete tal delito está sujeita a reclusão de até quatro anos e multal






Kaspersky Lab



Cadastro Nacional de Adoção ajudou a formar mais de 12 mil famílias desde 2008



Em 2018, 2.184 crianças foram adotadas em todo o Brasil por meio do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), coordenado pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O CNA entrou em funcionamento em 2008 e, desde então, já ajudou a formar mais de 12 mil famílias por meio da adoção.

Atualmente, há 45.296 pretendentes cadastrados e 9.388 crianças à espera de uma família. Pelo cadastro, as varas de infância de todo o país passaram a se comunicar com facilidade, agilizando as adoções interestaduais. Até então, as adoções das crianças dependiam da busca manual realizada pelas varas de infância para conseguir uma família.



Uma nova versão do cadastro nacional de adoção está em fase de testes em algumas comarcas do país e tem como base o projeto desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) – uma das alterações será a possibilidade de inclusão de fotos e vídeos das crianças, além do histórico de acolhimento. Outra novidade é a implantação de um sistema de busca inteligente, que permite uma varredura automática diária entre perfis de crianças e pretendentes, informando ao juiz.

As mudanças no CNA foram feitas a partir de propostas aprovadas por servidores e magistrados das varas de infância que participaram de cinco workshops realizados pela Corregedoria Nacional de Justiça em diversas regiões do Brasil, em 2017.

Adoção tardia e longo tempo de permanência nos abrigos

Entre as principais barreiras para concretizar as adoções estão a idade das crianças e o fato de possuírem irmãos, apesar de, muitas vezes, existir possibilidade de desmembrar um grupo de irmãos em duas ou mais adoções. Atualmente, das 9,3 mil crianças cadastradas no CNA, 6,4 mil têm entre sete e 17 anos e 56 % possuem irmãos. Em contrapartida, dos 45,2 mil pretendentes cadastrados, apenas 6,7 mil aceitam crianças com idade entre sete e 17 anos e 37 % aceitam adotar irmãos.

Na avaliação do corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, quando ocorre o acolhimento de uma criança pequena, até 5 ou 6 anos, a chance de voltar para a família ou ser adotada ainda é bem grande. “Quando a criança é acolhida com mais de 10 anos, começa a ficar mais difícil, porque os familiares demonstram menos interesse em recebê-los de volta e as chances de adoção são muito remotas. Em suma, quanto mais tarde o acolhimento, maior a chance de o acolhido completar 18 anos no abrigo”, diz o ministro.

Pelo artigo 101 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), as instituições de acolhimento têm caráter transitório, além de excepcional. Nesse período, todas as instituições que compõem a rede de proteção à infância e adolescência devem unir esforços em busca do restabelecimento do direito à convivência familiar e comunitária dos acolhidos.

“A regra é que crianças e adolescentes, ao serem acolhidos, permaneçam o mínimo possível na instituição. A realidade brasileira mostra-se muito distante do previsto em lei quando se avalia o tempo de acolhimento e muitas crianças e adolescentes permanecem nos abrigos por muito mais tempo que o esperado”, diz o ministro Humberto Martins.



Luiza Fariello
Agência CNJ de Notícias



Estudo realizado pela DEMANDA aponta que 37% do tempo de utilização de TV entre os Brasileiros é via streaming


Pesquisa ainda comprova o avanço agressivo da mobilidade colocando o smartphone como o aparelho com maior penetração nos lares brasileiros


A DEMANDA, empresa brasileira de pesquisas de mercado, acaba de divulgar os resultados de seu “Global Media”. O estudo, realizado em 15 países, incluindo o Brasil, monitorou a posse, frequência e utilidade de aparelhos eletrônicos, serviços de streaming e cabo. Os resultados confirmam a tendência mundial da presença massiva da mobilidade, apontando o smartphone no primeiro lugar do ranking de posse e também de frequência de uso. Além disso, os dados também verificam o crescimento do consumo de TV via streaming, no Brasil, onde 37% do tempo de utilização de TV dos entrevistados é nesse formato, ficando acima da média mundial que é de 29%.

O estudo também mostra que as smart TVs, no 5º lugar com 74%, estão tomando definitivamente o espaço das TVs tradicionais, que estão na 13ª colocação em 28% dos lares. Esta, fica atrás até de outros aparelhos já considerados obsoletos como aparelhos de DVD, tocadores de CD e de MP3.

“Observando o ranking fica claro que aparelhos com conexão à internet vão ocupando o topo da lista e, consequentemente, impulsionando o consumo de serviços de streaming que no Brasil já tem um percentual de uso maior que a média mundial”, comenta Gabriela Prado, Diretora Executiva da Demanda e responsável pela pesquisa.


Conteúdo que os brasileiros consomem por meios eletrônicos

De acordo com a amostra consultada pela DEMANDA, o conteúdo mais consumido pelos Brasileiros são notícias, citadas por 89% dos entrevistados. Logo após estão as redes sociais, acessadas por 84% dos usuários de aparelhos eletrônicos. “Números importantes de serem observados em uma época de grande discussão acerca do compartilhamento desenfreado de fake news”, destaca Gabriela.

O canal mais citado pelo qual os entrevistados consomem notícias foram os smartphones, com 80%; seguido pelo computador, com 67%. Com queda na intenção de uso, jornais e revistas ainda foram mencionados por 60% dos entrevistados ficando na 3ª colocação.

Contudo, o estudo da DEMANDA também verificou as tendências de uso no futuro, daqui a cinco anos. Dentre aqueles que utilizam o smartphone, 55% acreditam que estarão usando ainda mais o aparelho. Em contrapartida, 30% dos leitores de jornais e revistas afirmam que não estarão mais utilizando estes canais, nesse período.


Whatsapp é utilizado por 99% dos entrevistados

O “Global Media” também investigou o comportamento dos usuários nas redes sociais e o Whatsapp ainda é o mais utilizado, ficando em primeiro lugar no ranking citado por 99% dos entrevistados. “É importante destacar que esta é uma realidade muito específica dos brasileiros, já que na média mundial o aplicativo de troca de mensagens fica apenas em 5º lugar lembrado por 37% dos entrevistados. Na média global o campeão é o Facebook, com 67% de penetração”, alerta a Diretora Executiva.

No Brasil, o Facebook fica em 2º lugar com 70%. Isso significa que mesmo estando atrás do Whatsapp, a primeira rede social de Mark Zukerberg é utilizada em percentual superior à média global. Seguido pelo Instagram, na 3ª posição com 63%.


Para onde aponta o futuro de acordo com o “Global Media”

O Smartphone é o grande destaque do mercado de dispositivos, no Brasil, abrindo espaço para que a criação de conteúdo se torne cada vez mais focada nas pequenas telas.

Apesar de uma presença maciça, a Smart TV ainda é um produto em ascensão e uma oportunidade com grande tendência de aumento de utilização, aparece no acesso de todos os tipos de conteúdo, destacando-se em filmes e programas de televisão.

Streaming  TV, Smart Watchess e Smart Home são uma aposta no mercado brasileiro, ainda aparecem com baixos percentuais, no entanto, quando adquiridos são muito utilizados e com tendência de grande aumento nos próximos cinco anos. Enquanto aparelhos como Blue Ray, CD e DVD Player tendem a tornar-se obsoletos entre os usuários.




Alimentos e bebidas influenciam alta de 0,18% no custo de vida das famílias paulistanas em janeiro


 De acordo com a FecomercioSP, a elevação do grupo de alimentos e bebidas foi de 0,95% no mês e 5,39% no acumulado do último ano


Após encerrar 2018 em alta (3,34%), o custo de vida na região metropolitana de São Paulo voltou a subir em janeiro, 0,18%. No acumulado dos últimos 12 meses, também houve acréscimo de 3,48%. Os dados são da pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Entre as nove categorias que compõem o indicador, três sofreram variações negativas em janeiro: vestuário (-0,79%), transporte (-0,35%) e comunicação (-0,10%). Por outro lado, o segmento de alimentos e bebidas foi o principal responsável pela aceleração do custo de vida no primeiro mês do ano, com alta de 0,95%. No dado acumulado dos últimos 12 meses, o segmento apresentou acréscimo de 5,39%, o segundo maior entre todos os demais grupos, perdendo apenas para educação (5,64%).

O segmento de despesas pessoais também influenciou o indicador, com elevação de 0,73%. No acumulado dos últimos 12 meses, apontou alta de 3,53%. Habitação favoreceu a alta do CVCS, com elevação de 0,16% em janeiro. Nos últimos 12 meses,  o acréscimo foi de 5,34%.

Na segmentação por renda, as classes A e B foram as que que mais sentiram o aumento dos preços em janeiro, encerrando o mês com altas de 0,27% e 0,24%, respectivamente. As classes D e C foram as que menos sentiram as altas em janeiro, encerrando o mês com variações positivas de 0,14% e 0,11%, respectivamente.

IPV
O Índice de Preços no Varejo (IPV) sofreu queda de 0,17% no mês passado. Contudo, no acumulado dos últimos 12 meses, os preços dos produtos apontaram acréscimo de 1,99%.

Dos oito segmentos que compõem o IPV, quatro encerraram o mês com queda em seus preços médios no comparativo com dezembro: transportes (-1,14%), vestuário (-0,79%), saúde e cuidados pessoais (-0,35%) e habitação (-0,18%).

O segmento de transportes foi o principal responsável pela baixa dos preços em janeiro (-1,14%). Contudo, no acumulado em 12 meses, apontou alta de 0,64%. Destaques para os subgrupos óleo lubrificante (-1,29%), acessórios e peças (-0,72%), pneu (-1,22%), automóvel usado (-1,54%), gasolina (-2,50%), etanol (-1,15%), óleo diesel (-0,54%) e gás veicular (-4,82%).

Por outro lado, o segmento de alimentos e bebidas foi o principal responsável pela pressão de alta no mês (0,89%). No acumulado dos últimos 12 meses, o acréscimo foi de 6,16%. Destaques para os subgrupos cenoura (15,32%), banana-prata (13,47%), cebola (12,9%), abacaxi (11,65%) e feijão-carioca (11,11%).

Na segmentação do IPV por faixa de renda, as classes C e D foram as mais beneficiadas, com recuos de 0,21% e 0,16%, respectivamente. Já na classe A, o decréscimo foi de apenas 0,05%.

IPS
O Índice de Preços de Serviços (IPS) subiu pelo quinto mês consecutivo, com aumento de 0,55%. No acumulado dos últimos 12 meses, o acréscimo foi de 5,05%. O segmento de alimentos e bebidas foi o principal responsável pela alta (1,04%), reduzindo a capacidade de o índice recuar. Já nos últimos 12 meses, a elevação foi de 4,2%. Destaques para os subgrupos café da manhã (1,63%), refeição (1,24%), cafezinho (1,21%) e lanche (1,02%).

Por outro lado, dos oito segmentos que compõem o IPS, três sofreram queda: artigos de residência (-0,80%), comunicação (-0,10%) e educação (-0,04%).

Na segmentação do IPS por faixa de renda, o impacto foi praticamente igual para todas as classes: A (0,56%), B (0,57%), C (0,53%), D (0,52%) e E (0,56%).

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o custo de vida na região metropolitana de São Paulo subiu principalmente por causa da pressão no segmento de alimentos e bebidas, que possui alta representatividade no orçamento familiar e sazonalmente sofre elevações por conta do clima adverso em itens in natura específicos.

Segundo a Entidade, a tendência para o próximo mês continua sendo de alta em virtude do aumento das passagens do transporte público ocorrido em janeiro. Em fevereiro, o setor de educação puxa a alta do custo de vida por causa da volta às aulas, como historicamente acontece.


Metodologia

O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços e o IPV, 181 produtos de consumo.

As faixas de renda variam de acordo com os ganhos familiares: até R$ 976,58 (E); de R$ 976,59 a R$ 1.464,87 (D); de R$ 1.464,88 a R$ 7.324,33 (C); de R$ 7.324,34 a R$ 12.207,23 (B); e acima de R$ 12.207,23 (A). Esses valores foram atualizados pelo IPCA de janeiro de 2012. Para cada uma das cinco faixas de renda acompanhadas, os indicadores de preços resultam da soma das variações de preço de cada item, ponderadas de acordo com a participação desses produtos e serviços sobre o orçamento familiar.

Formol segue sendo usado irregularmente como alisante, diz PROTESTE


Associação testou em junho de 2018 as 12 marcas mais vendidas para alisamento


Mesmo sendo proibido, o uso de formol como alisante de cabelos é comum em uma parcela dos salões de cabeleireiro do Brasil. De acordo com levantamento feito pela Anvisa e as Vigilâncias Sanitárias dos estados e municípios, 35% de um total de 664 questionários respondidos indicaram o uso irregular.

Além disso, em 61,6% dos casos, a suspeita é de que a adição do formol ao alisante de cabelo tenha sido feita pelo próprio fabricante do produto. Ou seja, os produtos para alisamento já trazem o componente em sua fórmula. Outros 22,4% dos pesquisados informaram que a adição ou manipulação pode ter sido feita pelo profissional cabeleireiro.

No Brasil, o uso do formol é permitido em cosméticos apenas com a função de conservante ou endurecedor de unhas, com concentrações máximas de 0,2% e 5%, respectivamente – Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 15, de 2013.

A PROTESTE testou em junho de 2018 as 12 marcas mais vendidas para alisamento de cabelos. Na ocasião, os testes encontraram irregularidades nas 12 amostras testadas. No entanto, é importante frisar que, de lá para cá, as fabricantes dos produtos podem ter alterado suas fórmulas, se adequando aos parâmetros da Anvisa.


Quais são os sintomas de intoxicação por formol?

O formol não pode ser usado em processos de alisamentos de cabelos porque é nocivo à saúde. Em contato com a pele, pode causar irritação, queimadura, descamação e até queda de cabelo, entre outros danos. Se for inalado, pode provocar ardência nas vias respiratórias, coriza, falta de ar, tosse e dor de cabeça. Além disso, instituições internacionais reconhecem o efeito cancerígeno do produto.


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