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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Criança acima do peso não é fofinho – a obesidade infantil é uma epidemia mundial


Pesquisa mostra que de 10% das crianças acima do peso, 1 em cada 4 já apresentou problemas de saúde devido a obesidade


Durante muitos anos, crianças rechonchudas eram vistas como saudáveis e encantadoras, mas há algumas décadas esse ‘padrão’ de saúde caiu por terra. Este é um problema de saúde pública considerado epidemia no mundo.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) aproximadamente 41 milhões de crianças está acima do peso ou em quadro de obesidade. Estes dados alarmantes revelam também sobre os maus hábitos alimentares repassados por pais, que foram repassados pelos avós, etc. O que fazer?

Ano passado, novas diretrizes foram publicadas pela OMS, com aconselhamento e dieta, índices de peso de acordo com a altura, frisando a introdução alimentar após os seis meses de amamentação etc.

É comum ver crianças muito pequenas consumindo refrigerantes, doces em excesso, gorduras, com uma dieta rica em sódio, em conservantes, entre outras substâncias nocivas. Além disso, a vida sedentária, não realização de nenhuma atividade física, só aumenta os riscos de obesidade já na infância.

Além do sobrepeso, o problema da hipertensão, diabetes e doenças coronarianas se tornam um risco na infância.


Dados recentes sobre a obesidade no Brasil

O portal Trocando Fraldas, recentemente realizou uma pesquisa com 10 mil mulheres, sendo deste número, 3.800 mães, para levantar dados sobre a obesidade infantil. Um questionário foi disponibilizado no site e as participantes responderam espontaneamente, indicando idade e local de moradia, o que tornou possível fazer um levantamento em todas as regiões do Brasil.

A pesquisa mostrou que 78% das brasileiras prestam atenção na dieta dos filhos(a) e 90% consideram os filhos dentro do peso normal.

O estudo alerta que crianças com pais preocupados com a dieta têm uma chance 2,5 menor de apresentar sobrepeso, em comparação a pais desatentos.

De 10% das crianças acima do peso, 1 em cada 4 já apresentou problemas de saúde devido a obesidade.

Cinco em cada 9 crianças têm o costume de se alimentar em frente a equipamentos eletrônicos, sendo a incidência maior no Sudeste, com 59%, e menor no Norte, com 49%.

O portal ressalta que a probabilidade de uma criança ficar obesa comendo em frente a equipamentos eletrônicos, principalmente da televisão, aumenta em 33%.
Outro dado alarmante da pesquisa é o de que 23% das mães consideram a própria alimentação não saudável, e com isso, o risco de obesidade entre os filhos aumenta em 71%.

Como é a alimentação do seu filho(a)? Você se preocupa?



Expansão do limite de co-participação dos planos de saúde é repudiada por especialistas em defesa do consumidor


Instituto Defesa Coletiva entende que medida revela ineficiência da ANS como instrumento de participação social


O Instituto Defesa Coletiva, em parceria com outras entidades de saúde e defesa do consumidor, repudia a normativa nº433, criada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que altera as regras para franquia e coparticipação em planos de saúde. A normativa dispõe sobre os mecanismos financeiros de regulação, como fatores moderadores de utilização de serviços de assistência médica, hospitalar ou odontológica no setor de saúde suplementar.

De acordo com a presidente do Instituto Defesa Coletiva, Lillian Salgado, a ANS não atendeu às solicitações e preocupações das entidades de defesa do consumidor e da saúde como a expansão do limite de coparticipação para 40%, sem base técnica que justifique, podendo chegar a 60% em contratos coletivos. 

Além disso, a empresa fixou limites elevados para os valores máximos que o usuário deverá pagar a mensalidade, somados a franquia ou coparticipação, que não foram discutidos em consulta pública com a população. 

“O limite de pagamento pode chegar a mais que o dobro da mensalidade, o que compromete a capacidade de pagamento dos consumidores e configura exigência de vantagem manifestamente excessiva”, explica Lillian. 

As novas regras também permitem cobrança em pronto-atendimento, o que, segundo a advogada, inibe a procura pelo serviço em caso de urgências. “A forma como o foi criada a normativa dá o falso entendimento de que os valores caibam no bolso do consumidor, mas podem acontecer surpresas, já que as necessidades de saúde são imprevisíveis”, revela.

Documento assinado por várias entidades de defesa do consumidor diz que a normativa revela ineficiência dos instrumentos de participação social da ANS, que para eles não proporcionam qualquer consideração efetiva das demandas dos usuários, pois sequer foi analisado o risco de que planos sem esses instrumentos desapareçam do mercado.


Anvisa aprova medicamento para tratar todos os genótipos do vírus da hepatite C


Epclusa®, medicamento da farmacêutica Gilead Sciences para tratamento pangenotípico e panfibrótico do vírus da hepatite C, alcança taxas de cura de 98% em apenas doze semanas com um único comprimido ao dia


A Anvisa acaba de publicar a aprovação de Epclusa® (sofosbuvir 400mg/velpatasvir 100mg), medicamento da Gilead Sciences para tratamento pangenotípico (genótipos 1 ao 6) e panfibrótico do vírus da hepatite C em adultos. Epclusa® oferece taxas de cura de 98% em apenas 12 semanas de tratamento para todos os perfis de pacientes.

"A aprovação do Epclusa® pela Anvisa significa mais um grande passo no tratamento da hepatite C no Brasil, principalmente pela possibilidade de curar todos os genótipos do vírus e todos os pacientes em diferentes fases da doença (desde casos com fibrose leve até cirróticos e transplantados) de forma simples e eficiente com um único comprimido ao dia por apenas 12 semanas, afirma Dra. Anita Campos, Diretora Médica da Gilead.

A eficácia de Epclusa® foi avaliada em cinco estudos que incluíram mais de 1200 pacientes com taxas de cura, também chamada de resposta virológica sustentada (RVS global), de 98%. Os estudos também demonstraram resultados em pacientes que se encontravam em diferentes situações, como aqueles que já foram previamente tratados; pessoas com doença hepática avançada, como a cirrose e coinfectados com HIV.


O HCV

A hepatite C é uma infecção causada pelo vírus da hepatite C (HCV), que possui pelo menos seis tipos (genótipos) distintos e que acomete preferencialmente o fígado, provocando uma inflamação que leva a formação de cicatrizes (fibrose hepática) e que, com o decorrer do tempo e sem um tratamento, pode levar à cirrose e ao câncer de fígado. Além do fígado, outros órgãos também podem ser acometidos.

A hepatite crônica C afeta aproximadamente 71 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, há uma estimativa de 657 mil portadores da doença. Cerca de 155 mil foram diagnosticados entre 1999 e 2016 e há indícios de que ainda faltam 502 mil pessoas para serem diagnosticadas. Nesse período foram realizados 110 mil tratamentos, sendo 57 mil somente entre 2015 e 2017. Entre 2000 e 2015, foram identificados 46.314 óbitos relacionados à hepatite C; de cada quatro óbitos por hepatite viral no Brasil, três (75,6%) são pelo HCV. O fato é que grande parte desconhece seu diagnóstico e poucos sabem como ocorreu a transmissão ou que exista tratamento para a doença.

"A doença é assintomática em 80% dos casos e faz dela um sério problema de saúde pública, podendo levar décadas para dar sinais, normalmente, manifestando-se já em estágio avançado de comprometimento do fígado ou com quadros associados", finaliza Dra Anita.

O HCV é transmitido pelo contato com sangue infectado, sendo que os principais meios de transmissão são reutilização e esterilização inadequada de equipamentos médicos, odontológicos e outros, compartilhamento de seringas e agulhas (como no uso de drogas ilícitas), práticas sexuais de risco e transmissão vertical (da mãe para o filho). Pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1993 também podem ter contraído a infecção.

A Hepatite C é a maior causa de cirrose, câncer de fígado e transplante hepático no mundo. Além das complicações relacionadas ao fígado, pode desencadear uma verdadeira doença sistêmica. Estudos comprovam que o vírus da Hepatite C aumenta os riscos do aparecimento de outras doenças como a Diabetes do tipo 2 e do Linfoma, por exemplo.






Sobre a Gilead Sciences
A Gilead Sciences é uma biofarmacêutica dedicada à pesquisa, desenvolvimento e comercialização de terapias inovadoras para prevenção, tratamento e cura de doenças potencialmente fatais, como HIV/Aids, hepatites virais, entre outras. A Gilead foi responsável por grandes conquistas para a saúde e a qualidade de vida ao oferecer o primeiro regime antirretroviral em comprimido único para o tratamento do HIV/AIDS, além de ter revolucionado o tratamento da hepatite C com o primeiro medicamento que apresentou a possibilidade de cura da doença.
Presente no Brasil desde 2013 com sede em São Paulo, a Gilead possui operações em mais de 35 países, com matriz em Foster City, Califórnia, nos Estados Unidos.


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