Pesquisa mostra que de 10% das crianças acima do
peso, 1 em cada 4 já apresentou problemas de saúde devido a obesidade
Durante muitos anos, crianças rechonchudas eram
vistas como saudáveis e encantadoras, mas há algumas décadas esse ‘padrão’ de
saúde caiu por terra. Este é um problema de saúde pública considerado epidemia
no mundo.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde)
aproximadamente 41 milhões de crianças está acima do peso ou em quadro de
obesidade. Estes dados alarmantes revelam também sobre os maus hábitos
alimentares repassados por pais, que foram repassados pelos avós, etc. O que
fazer?
Ano passado, novas diretrizes foram publicadas pela OMS,
com aconselhamento e dieta, índices de peso de acordo com a altura, frisando a
introdução alimentar após os seis meses de amamentação etc.
É comum ver crianças muito pequenas consumindo
refrigerantes, doces em excesso, gorduras, com uma dieta rica em sódio, em
conservantes, entre outras substâncias nocivas. Além disso, a vida sedentária,
não realização de nenhuma atividade física, só aumenta os riscos de obesidade
já na infância.
Além do sobrepeso, o problema da hipertensão,
diabetes e doenças coronarianas se tornam um risco na infância.
Dados recentes sobre a obesidade no Brasil
O portal Trocando Fraldas, recentemente realizou uma pesquisa
com 10 mil mulheres, sendo deste número, 3.800 mães, para levantar dados sobre
a obesidade infantil. Um questionário foi disponibilizado no site e as
participantes responderam espontaneamente, indicando idade e local de moradia,
o que tornou possível fazer um levantamento em todas as regiões do Brasil.
A pesquisa mostrou que 78% das brasileiras prestam
atenção na dieta dos filhos(a) e 90% consideram os filhos dentro do peso
normal.
O estudo alerta que crianças com pais preocupados
com a dieta têm uma chance 2,5 menor de apresentar sobrepeso, em comparação a
pais desatentos.
De 10% das crianças acima do peso, 1 em cada 4 já
apresentou problemas de saúde devido a obesidade.
Cinco em cada 9 crianças têm o costume de se
alimentar em frente a equipamentos eletrônicos, sendo a incidência maior no
Sudeste, com 59%, e menor no Norte, com 49%.
O portal ressalta que a probabilidade de uma
criança ficar obesa comendo em frente a equipamentos eletrônicos,
principalmente da televisão, aumenta em 33%.
Outro dado alarmante da pesquisa é o de que 23% das
mães consideram a própria alimentação não saudável, e com isso, o risco de
obesidade entre os filhos aumenta em 71%.
Como é a alimentação do seu filho(a)? Você se
preocupa?
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