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quinta-feira, 6 de julho de 2017

GERAÇÃO Y QUER ALIMENTO PARA PET COMPATÍVEL COM O ESTILO DE VIDA



A geração Y está mais disposta a agradar e “mimar” os seus pets. É o que indica a GfK, empresa de estudos de mercado, ao avaliar a população dos Estados Unidos. De acordo com a pesquisa, 35,2% das 75 milhões de pessoas com idade entre 18 a 34 anos, nos EUA, têm um cão ou gato -  a porcentagem é 3% maior em comparação com os boomers (nascidos entre 1946 e 1964).

O segmento pet vem crescendo progressivamente a cada ano. Em 2016, o mercado pet mundial faturou US$105,3 bilhões de dólares, um crescimento de 3% comparado ao ano de 2015, segundo a Abinpet (Associação Brasileira de Indústria de Produtos para Animais de Estimação),

O QUE OS TUTORES DA GERAÇÃO Y QUEREM?
  • Gostam de nova tecnologias e produtos
  • Querem mais customização;
  • Gastam mais com os pets, assim como nos veterinários e serviços pet;
  • Compram marcas e produtos que reflitam seu estilo de vida (lifestyle).


NO BRASIL
Assim como nos EUA, os tutores brasileiros estão preocupados em oferecer alimentos compatíveis ao estilo de vida que levam. Também estão mais dispostos a investir mais nos alimentos. No mercado nacional, o faturamento pet geral em 2016 atingiu R$18,9 bilhões, o que resultou um crescimento de 4,9% entre 2015 e 2016. Falando em dados mensais, os investimentos foram de R$216,50 a R$411,32 com cães e R$121,39 com gatos. Mais de 67,5% desses gastos foram com pet food, de acordo com a Abinpet.


ALIMENTAÇÃO LIFESYLE
Alimentos naturais, livres de conservantes e corantes artificiais, com pedaçõs de frutas e até livres de grãos, são tendência no mercado pet food e muito procurados pelos tutores da geração Y. “Por isso, a Total Alimentos, empresa do grupo Neovia by Invivo, com sede da cidade mineira de Três Corações, possui produtos desenvolvidos com ingredientes naturais, funcionais e alguns específicos para os novos estilos de vida, como sem glúten e transgênicos”, conta o Diretor de Marketing, Ciro Mariani.

“Na categoria de alimentos Premium Especial, temos a linha Naturalis que possui formulação 100% natural e é elaborada com arroz integral, aveia, cenoura, batata doce, ervilha e até com frutas, como maçã e mamão”, conta o Gerente de Produto da linha Premium Especial, Diógenes Silva. 

Já na classe de alimentos Super Premium, para tutores mais exigentes, temos um produto destaque para os novos lifestyles, Equilíbrio Grain Free. “Esse é um alimento com alto valor biológico, livre de glúten e de grãos, e é formulado com fontes de carboidratos de alta digestibilidade, como a mandioca”, explica a Gerente de Produto da linha Super Premium, Érika Miklos.



Fontes: GfK | Abinpet




Imperador chinês do século 7 ensina a reconhecer talentos



Recrutar talentos não é uma tarefa fácil. Para identificar os funcionários ideais para uma empresa, um líder deve saber identificar os pontos fortes e fracos de cada um e, acima de tudo, fazer o melhor uso deles para que o potencial máximo seja alcançado. Esse é um ensinamento extremamente atual, porém, no século 7, já era defendido pelo imperador Tang Taizong, um dos maiores governantes da história e responsável por transformar a China no maior e mais poderoso país do mundo.

A dinastia Tang foi marcada por um grande número de realizações inteligentes, inovadoras e ousadas, fruto principalmente da sabedoria do imperador e de seus conselheiros. Mas suas conquistas se devem, também, ao trabalho em equipe e à sábia política de recursos humanos de Taizong, que soube recrutar os homens mais habilidosos para a sua administração.

Para o imperador, os líderes não têm de ser especialistas em todos os campos, mas devem ter uma capacidade inata de avaliar pessoas. Eles também não precisam buscar perfeição nos outros, mas ser capazes de identificar seus talentos e dons. Essa era justamente uma das chaves para o sucesso de seu governo: o julgamento perspicaz das habilidades e fraquezas dos subordinados.

Taizong costumava dizer que a arte da liderança é a arte de alavancar, de dar espaço para que os funcionários alcancem seu potencial. Por isso, o líder deve fazer todos os esforços para encontrar as pessoas talentosas, já que elas tornarão a sua vida mais fácil. “Não use homens de grande capacidade para tarefas simples; não use homens de pouca capacidade para tarefas importantes. Se você colocar as pessoas certas nos cargos certos, poderá conduzir o governo com tranquilidade”, ensinava.

Na hora de recrutar talentos, ele contava também com a ajuda de um dos seus mais brilhantes ministros, Wei Zheng, que destacava que, antes de um homem alcançar reconhecimentos, era preciso observar com quem ele estava associado e sua postura perante as dificuldades. Já Taizong reforçava que pessoas em posição de autoridade devem ser seguranças o suficiente para não ter ciúme dos talentos alheios e, ao contrário, trazê-los à plena atividade.

Por fim, mas não menos importante, ele dizia que os líderes devem possuir autoconhecimento, a fim de formar uma equipe com a combinação certa de pontos fortes capazes de compensar as deficiências do chefe. Os princípios de Taizong mostram como são parecidos os caminhos de um imperador e de um administrador de sucesso, tanto que seus ensinamentos sobre gestão de pessoas influenciam empresários e governantes há mais de mil anos.






Chinghua Tang  - fez graduação na London School of Economics e foi o primeiro chinês a conseguir um MBA em Harvard. É autor do livro “O guia do líder”, lançado em 2017 pelo selo Planeta Estratégia, da Editora Planeta.






quarta-feira, 5 de julho de 2017

Brasil é o terceiro país com cidadãos em situação ilegal nos Estados Unidos



Fraude para obtenção de visto, além de resultar em cadeia, afeta toda a comunidade brasileira


Visitar os Estados Unidos sempre foi um sonho para muitas pessoas, e boa parte não mede esforços para concretizar esse desejo. De acordo com o órgão de promoção turística do pais, o Visit Flórida, em 2015 os brasileiros ocuparam o terceiro lugar em números de visitantes, atrás apenas do Canadá e do Reino Unido.

Mas o amor incondicional pela América do Norte também concede ao Brasil a medalha de bronze quando o assunto é overstay, ou seja, a permanência no país além do tempo permitido conforme o visto solicitado. Outro dado também preocupante: muitos brasileiros estão sendo presos em aeroportos dos Estados Unidos ou impedidos de entrar. O número mais recente de recusa pelos agentes de imigração é de 2014, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. Os relatórios daquele ano apontam que 873 brasileiros não puderam entrar.

De acordo com o advogado especializado em direito de imigração, Daniel Toledo, diretor da Loyalty Consultoria, a prisão ocorre porque parte desses turistas preenchem o DS-160, que é um formulário para solicitar o visto, de forma irregular, com uma intenção diferente da pretendida. “Essa conduta é denominada de delito imigratório. Infelizmente, há muitos se colocando nessa armadilha e não fazem ideia do tamanho do problema ou da dor de cabeça que esse deslize possa causar”, alerta.

As pessoas declaram que irão visitar a Disney, mas na verdade, ficam além do tempo permitido e não se preocupam com esse detalhe, tão pouco com o status do visto solicitado. “ O pesadelo começa quando ocorre o confronto de informações logo após o desembarque. Em caso de suspeita, os agentes revistam as malas e se encontram evidências como documento da empresa, currículo, certidão de nascimento ou casamento que comprovam a ideia de morar ou trabalhar no país, fica caracterizado que houve fraude na obtenção do visto”, aponta Daniel.

Outro quesito que as pessoas mentem é em relação a vistos negados anteriormente, lugares em que ficarão hospedadas, ou uma admissão negada dentro dos EUA. “Omitem sobre uma série de informações como problema com drogas ou se já foi preso por algum outro motivo, mas o departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, comumente denominado de Homeland Security, pode checar facilmente o passado de qualquer solicitante, entrando em contato com o consulado ou verificando as redes socais, e-mail, whats app. A partir daí, inicia-se uma série exaustiva de interrogatórios”, destaca o especialista em direito de imigração.

O advogado alerta que esse comportamento infelizmente afeta toda a comunidade brasileira, porque vai colaborar para um aumento no índice de vistos negados. “Muitos estão enfrentando sérios problemas por obter vantagem ilícita, o que está previsto no código penal. Todos esses fatos apontam que, em breve, teremos uma novidade negativa para os brasileiros”, revela Daniel.


O que fazer se for barrado

O advogado explica que os vistos não são garantias de entrada, mas sim retratam apenas uma expectativa positiva para a solicitação. “ Quem vai liberar ou impedir o ingresso são as autoridades migratórias”, aponta Daniel.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, caso o visitante seja barrado, a primeira providência é entrar em contato com o Consulado do Brasil e comunicar o ocorrido. A partir daí o órgão passa a ser responsável por garantir um tratamento digno, como alimentação, água e ao uso do banheiro. É uma assistência bastante mínima, mas isso pode transformar a experiência menos traumática.

Vale lembrar que o consulado nada poderá fazer para reverter a decisão da negativa de entrada nos países, que são soberanos para decidir se a pessoa entra ou não em seus territórios. “ Se algo inesperado ocorrer, o ideal é se manter calmo e colaborar o máximo possível com as autoridades demonstrando estar disponível para esclarecer todas as dúvidas”, finaliza Toledo.




Daniel Toledo - O profissional é graduado em direito pela Universidade Paulista. Possui especialização em International Business and Global Law pelo Eckerd College - St Petersburg e em tributação no mercado financeiro, pela FGV São Paulo, LLM em mercado Financeiro e de Capitais pelo IBMEC e LLM em Health Law pela Southern University of Illinois. Fez doutorado em Direito Constitucional pela UNITA, e participou de diversos cursos promovidos pela OAB e CAASP, voltados para direito comercial e societário. Atualmente, é sócio da Toledo and Associates, Law Firm desde 2003 e sócio fundador da Loyalty Miami. A fonte pode comentar e explicar sobre a obtenção dos seguintes vistos: L1 - E2 - H1B - EB-1 - EB-5– O – R – J – K. Foi o único advogado brasileiro indicado ao prêmio Lawyers of Distinction




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