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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Ajude a criar a sala das crianças na Biblioteca Mário de Andrade



Projeto inédito no país, financiamento coletivo público para público infantil conta com a ajuda da população


A Biblioteca Mário de Andrade vai abrir um espaço voltado exclusivamente ao público infantil. A sala de crianças denominada A Flor Amarela, homenagem ao poema homônimo de Cecília Meireles, publicado em 1964 no livro Ou Isto ou Aquilo, será um espaço para atividades que estimulem a criatividade e a imaginação das crianças, uma grande homenagem à Cecília.

O projeto executivo já está pronto e inclui móveis desenhados especialmente para as crianças, mas para ser concluído passará por um processo de crowdfunding, uma experiência inédita nesses moldes no Brasil. A campanha foi lançada no dia 23 de novembro e terá 60 dias de duração, ou seja, as doações serão aceitas até 22 de janeiro de 2017 e a intenção é arrecadar R$ 160 mil até lá.

Iniciativa transformadora e revolucionária, a sala A Flor Amarela inova por duas razões: primeiro porque é a primeira vez, em 91 anos de existência, que a Biblioteca Mário de Andrade terá um espaço voltado às crianças (até pouco tempo era necessário autorização especial para que crianças pudessem retirar livros na BMA), segundo porque é a primeira vez que a instituição promove uma campanha de arrecadação de recursos para a realização de um projeto.

Na opinião de Luiz Bagolin, diretor da instituição, ter a chancela da população será importante para Biblioteca e indica como os usuários e apoiadores enxergam o equipamento público e como essa relação pode ser fortalecida.

“Estamos chamando a todos para participar de um projeto que amplia a atuação da Biblioteca Mário de Andrade para o público infantil. Ao receber essas contribuições, teremos respaldo para justificar a construção do espaço”, explica. “Isso nunca havia sido imaginado antes. Poderá significar um avanço muito importante na relação dos espaços públicos com a população”.

A entidade responsável pela arrecadação será a Associação de Amigos da Biblioteca. A expectativa é obter cerca de 40% do valor total da implantação final do projeto, que corresponde à fabricação de móveis e adequação do espaço. A captação de recursos por meio de financiamento coletivo será responsável pela complementação a recursos que serão disponibilizados pela própria BMA e por instituições apoiadoras, tais como editoras e instituições financeiras.

As contribuições variam de R$ 15 a R$ 2.000 e haverá contrapartida para todas as cotas, desde calendários e marcadores de páginas exclusivos, cartazes, livros de arte e literatura, fotografias originais e gravuras de grandes artistas brasileiros.

Contrapartidas:

R$10,00: Cartão virtual de agradecimentoR$15,00: Calendário BMA A3

R$25,00: Caderninho + marcador de páginas

R$50,00: Caderninho + calendário BMA A2 + ecobag + marcador de páginas

R$60,00: Livro infantil + marcador de páginas

R$70,00: Revista BMA n. 69 Obscena + marcador de página

R$85,00: Exemplar do livro Shakespeare 450 anos + marcador de páginas

R$600,00: Revista BMA 69 + Eu + Revistas do Modernismo + marcador de páginas

R$40,00: Oficina de encadernação ABER - Flag Book. Oficina de encadernação para crianças de 6 a 12 anos, com 1h30 de duração. As crianças serão incentivadas a criar um flag book de papel com o uso de dobraduras e cola, modelo da encadernadora alemã Hedi Kyle. Possibilidade de escolha entre seis datas disponíveis.

R$60,00: Oficina de encadernação ABER - Estrutura Cruzada. Oficina de encadernação para adultos, com 2h de duração. O curso será dedicado à prática de encadernação sem uso de cola em que a costura fica exposta na lombada. Os alunos realizarão a estrutura cruzada de Carmencho Arregui em papel. Haverá emissão de certificado. Possibilidade de escolha entre três datas disponíveis.

R$60,00: Oficina de encadernação ABER - Yamato Toji (Butterfly). Oficina de encadernação para adultos, com 2h de duração. O curso será dedicado à prática de encadernação sem uso de cola em que a costura fica escondida dentro de uma capa dobrada. Os alunos realizarão a costura japonesa Yamato Toji com pares de agulhas. Haverá emissão de certificado. Possibilidade de escolha entre três datas disponíveis.

R$ 800 à 4.500,00: Obras de artistas selecionados







Brincadeira saudável



Um jardim seguro para as crianças garante bons momentos de diversão em dias quentes


Verão é tempo de brincadeiras ao ar livre, de aproveitar o sol, especialmente se há crianças na família. Nesta época do ano, quintais de casa, playgrounds e áreas comuns de condomínio recebem os pequenos pra bons momentos de diversão. Mas é preciso tomar alguns cuidados para que os insetos que habitam estes espaços não se tornem um problema para a saúde. “A maioria das pragas são prejudiciais às crianças, pois elas possuem um sistema imune mais frágil, podendo agravar quadros alérgicos, infecciosos e bacterianos”, alerta a pesquisadora e médica veterinária Francinea Souza.

Em meios às plantas, as chamadas pragas urbanas podem causar transtornos durante as brincadeiras. Como conta Maria Fernanda Campos, pedagoga e mãe do João Guilherme de dois anos: “O João adora brincar ao ar livre, gosta de tocar na terra, de procurar bichinhos no meio da grama, mas às vezes formigas ou outros insetos acabam machucando a pele dele que é muito sensível”.

A veterinária explica que muitos insetos quando se sentem em perigo, liberam substâncias que são extremamente irritantes a pele humana infantil e é por isso que precisam ficar longe das brincadeiras dos pequenos. Mas ainda há perigos maiores do que irritações cutâneas, doenças como leptospirose, transmitida pela urina dos ratos que transitam pelo quintal ou ainda casos mais graves como tifo murino, cuja pulga é hospedeira. “Há muitos vetores importantes de doenças, como carrapatos, lesmas, ratos e pernilongos, por isso é tão importante mantê-los longe do quintal”, reforça Francinea.

Para fazer o controle e manter o espaço seguro para os pequenos, ela explica que é importante manter o controle do espaço, durante o ano todo, utilizando produtos seguros e mantendo a limpeza do local. “Hoje os produtos utilizados para combate as pragas têm fórmulas modernas, mais eficazes e que são fáceis de aplicar. O uso de formicida, por exemplo, acaba com os insetos rapidamente e quando aplicado de forma correta e em locais de difícil acesso, evitam que as formigas invadam as brincadeiras, transmitindo doenças, dor e reações alérgicas indesejadas”, completa.





Como a atrofia vaginal pode afetar a vida das mulheres




Problema pouco conhecido, porém, muito frequente na menopausa, deve ser levado a sério e tratado com médico 


A menopausa chega para a mulher entre seus 45 e 55 anos, começando após o fim definitivo de seu ciclo menstrual e ovulatório. Esse processo é natural de todas as mulheres e ocorre devido a uma diminuição dos estrogênios – hormônios responsáveis por manter o pH da vagina estável e saudável – nessa fase. Essa redução de estrogênios pode levar à atrofia vaginal. 
Para se entender melhor, o fim do ciclo reprodutivo é o principal fator de risco para os sintomas decorrentes da atrofia vaginal. Ela acontece após o agravamento do ressecamento da vagina, que ocorre durante a pré-menopausa. Quando a mulher chega definitivamente à menopausa, o problema pode piorar, pois há uma diminuição de 3% na produção dos estrogênios, em comparação ao período de início de sua vida reprodutiva¹. No pós-menopausa (três anos), nota-se um nível de ressecamento 47% maior em relação ao climatério (transição entre o período de menstruação para o de não menstruação), aumentando as chances de atrofia.
“Na prática, as mulheres sentem os efeitos da atrofia quando percebem que a região íntima está mais seca. As reclamações normalmente são sobre a falta da lubrificação natural da vagina no momento das relações sexuais, bem como a baixa da libido”, comenta Lucia Alves, coordenadora do Serviço de Medicina Sexual do setor de Reprodução Humana do departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FMRP/USP.  No entanto os sintomas da atrofia vão além e podem afetar a rotina das mulheres na menopausa e na pós-menopausa. As principais consequências da atrofia vaginal são:
  Infeções e corrimentos: com a desregulação do pH vaginal, a região fica menos ácida. Isso torna o ambiente favorável para a proliferação de bactérias que causam infeções e corrimentos. 

  Incontinência urinária e dor ao urinar: a atrofia vaginal pode vir acompanhada pela atrofia do sistema urinário, causando descontrole na vontade de urinar e também dores nesse momento. 

  Coceira: a secura com a falta de secreção pode causar irritação e coceiras. Em caso de infecções, esse quadro pode piorar ainda mais.

  Ressecamento vaginal: quando há menos produção de estrogênio, ocorre diminuição da formação de células na parede da vagina, deixando-a mais fina, o que pode levar ao ressecamento vaginal. Assim, a região íntima fica menos lubrificada.

   Dor e ardência na relação sexual: por causa da falta de lubrificação causada pelo ressecamento, as relações sexuais podem se tornar mais dolorosas e até mesmo ocorrer ardência após o ato.

  Deslocamentos genitais: em casos mais graves, pode ocorrer a perda da sustentação mecânica que mantém no lugar o útero, a bexiga e o intestino, e seu consequente deslocamento para baixo e para fora da pelve.

Existem tratamentos para que a mulher sofra menos com as consequências da atrofia, que consistem em reposição de estrogênios. Segundo a Sociedade Americana de Menopausa (NAMS), o tratamento mais adequado para uso na atrofia genital é aquele que possui pouca ou nenhuma absorção sistêmica². A baixa absorção é importante para não correrem efeitos colaterais.

O uso de promestrieno é um exemplo de tratamento com essa característica. Esse princípio ativo exerce papel semelhante ao estrogênio na região íntima, restaurando a nutrição das mucosas do trato genital feminino. Há outras opções de estrogênio vaginal para tratar a atrofia genital, como os estrogênios equinos conjugados e o estriol. “O importante é a mulher saber que os sintomas não são normais e precisam ser reportados ao ginecologista”, finaliza a ginecologista.


Referências
¹ Baker TG. Proc R Soc Lond. 1963;158:417-23.
² NAMS POSITION STATEMENT. Menopause, Vol. 20, No. 9, 2013.




Sobre o promestrieno
O promestrieno trata determinados distúrbios da vulva e da vagina, causados pela redução ou falta de estrogênio no organismo, além de acelerar a cicatrização de lesões na vagina e no colo do útero. É apresentado em duas formas farmacêuticas: cápsula e creme. Exerce papel semelhante ao estrogênio no local, restaurando a nutrição das mucosas do trato genital feminino inferior. O tempo médio para início da ação do medicamento é de aproximadamente sete dias.



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