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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Convulsão: doença ou sintoma?




As convulsões são causadas por atividade elétrica anormal e excessiva do cérebro por causa sintomática ou idiopática.  “Em 70% dos casos, a causa não é identificada – no caso das idiopáticas, o cérebro é saudável, porém, possui atividade elétrica aumentada. O tratamento por medicamentos, então, é mais indicado”, afirma a Dra. Valentina Nicole de Carvalho, Vice-coordenadora do Departamento Científico de Epilepsia da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).

Nas demais situações, o indivíduo pode até necessitar de uma intervenção cirúrgica, uma vez que estas convulsões são causadas por lesões cerebrais (traumatismos cranianos), infecções como meningite, doenças degenerativas, tumores, entre outros. Estes episódios também podem ocorrer quando há o uso excessivo de drogas ilícitas ou abstinência delas.

Para o tratamento cirúrgico, é retirada a região cerebral que gera as crises, no entanto, não significa que o paciente não possa apresentar sequelas motoras entre outras.

“Nem sempre a cirurgia é a melhor indicação, pois se a área for eloquente e propensa a ser prejudicada, a sequela não compensaria o benefício. As crianças são as mais indicadas para este processo devido a sua melhor recuperação. A terapia medicamentosa é sempre a primeira medida e com uma boa resposta, na maioria dos casos. Vale lembrar que todo medicamento tem efeito adverso, por isso é muito importante informar as reações ao paciente”, afirma a Dra. Valentina.

Convulsão e epilepsia
É comum associar a epilepsia com as crises convulsionais. A neurologista explica que a propensão ao quadro epilético é mais comum nos extremos da vida. “Nos primeiros dois anos de vida, o cérebro está em desenvolvimento e os neurotransmissores estão se organizando, o que torna a criança mais vulnerável. Isso volta a acontecer com o idoso por conta das doenças degenerativas e da alta incidência de quedas com trauma craniano”, esclarece.

As crises epilépticas duram de 2 a 3 minutos – neste período, é preciso ficar atento aos eventos que podem ocorrer ao indivíduo. Em casos de convulsões, o importante a se evitar são as quedas, que podem ser graves. Recomenda-se, em caso de crise, colocar o paciente de lado, afastar qualquer objeto pontiagudo ou que dificulte sua respiração, não tentar puxar a língua e não oferecer nenhum tipo de alimento.

Quando há crise de ausência, caracterizada pela perda súbita de contato com o ambiente, olhar vago e comprometimento da consciência, caso o paciente esteja em alguma atividade cotidiana, como dirigir ou nadar, o envolvimento da consciência pode ocasionar algum acidente.



Problemas de audição na terceira idade podem comprometer qualidade de vida e causar depressão

Um terço dos idosos acima de 65 anos e metade dos que possuem acima de 75 anos possuem deficiência auditiva. Por vergonha ou desconhecimento, muitos idosos não têm acesso à tecnologia de reabilitação auditiva, e com isso se privam de uma convivência mais saudável e plena

De acordo com o IBGE, o Brasil tem hoje 25 milhões de pessoas com mais de 60 anos e deve chegar a 58,4 milhões até 2060. O aumento da expectativa de vida no país ressalta a importância e de se pensar em prevenção e cuidados com a saúde – algo essencial para quem planeja ter qualidade de vida em tidas as fases da vida. Entre os problemas mais comuns para os idosos está a perda auditiva, que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), acomete um terço da população acima de 65 anos e metade daqueles com mais de 75 anos.

“Apesar de a perda auditiva ser uma consequência natural que a população idosa enfrenta, existem alguns fatores que podem contribuir para o agravamento do problema e dificultar o tratamento”, explica a fonoaudióloga Andréa Abrahão, Diretora Técnica da rede de reabilitação auditiva Direito de Ouvir.

Segundo a especialista, é importante que o idoso procure ajuda assim que perceber que não está ouvindo bem, pois quanto antes for diagnosticada a deficiência auditiva, menores serão as consequências do problema. Quem protela o problema fica mais exposto a doenças secundárias, como a depressão, e se priva de manter uma convivência plena com as pessoas, o que seria facilmente resolvido através da reabilitação auditiva.

Relação com a depressão
Um estudo realizado com idosos, feito pela Universidade Johns Hopkins (EUA), constatou uma relação entre perda auditiva não tratada e problemas de saúde física, emocional e mental. Entre os idosos com perda auditiva não tratada, 32% haviam sido hospitalizados, 36% tinham uma probabilidade maior de sofrer danos nos próximos dez anos e 57% estavam mais suscetíveis a sofrer depressão. “O fato do idoso não conseguir ouvir bem faz com que se isole para não correr o risco de passar por situações constrangedoras. Este tipo de comportamento torna-se uma rotina e pode ter como consequência a depressão”, diz Andréa.

O apoio dos amigos e familiares é extremamente importante, pois motiva a procura por ajuda médica e o inicio do tratamento. “Graças ao avanço da medicina e da tecnologia, hoje é possível uma pessoa com mais de 60 anos ter uma qualidade de vida excelente. Basta consultar um especialista e estar disposta a receber o tratamento mais adequado.“

Tecnologia permite 100% de reabilitação

Para a maioria dos casos de perda auditiva é recomendado o uso de um aparelho auditivo.

Atualmente, os modelos estão mais modernos, contam com mais recursos, e têm preços variáveis. Há modelos que permitem até mesmo ouvir música do celular. Uma das opções mais conhecida é o Resound Linx, considerado o aparelho auditivo mais inteligente do mundo, atendendo 90% das perdas auditivas, inclusive aquelas mais severas.

Alguns aparelhos utilizam comunicação wireless, dispensando cabos, como é o caso do ReSound Verso, que se adapta continuamente a qualquer mudança no ambiente sonoro, sendo que o usuário consegue configurar o tipo de som que vai ouvir.

Sinais de perda auditiva

Idosos e familiares devem estar atentos aos primeiros sintomas de perda auditiva. Sinais mais comuns: a pessoa começa a ouvir a televisão mais alta, tem dificuldade de falar ao telefone, se perde nas conversas e pede que perguntas sejam repetidas, procura isolamento.


Sobre a Direito de Ouvir
No mercado desde 2007, a missão da Direito de Ouvir é possibilitar às pessoas com perda auditiva uma melhor qualidade de vida através de uma ampla variedade de aparelhos com preços acessíveis e alta tecnologia. A empresa adotou formato de franquia em 2013 para possibilitar que empreendedores de diferentes segmentos - e não apenas fonoaudiólogos – pudessem ter a chance de trabalhar com a marca, considerada uma das mais importantes no segmento de aparelhos auditivos no Brasil. O sucesso fez com que em 2014, a rede se juntasse à multinacional Amplifon, líder mundial em soluções auditivas, presente em 22 países. A Direito de Ouvir possui cerca de 400 fonoaudiólogas credenciadas, uma loja própria e cinco franquias em diferentes regiões do país. Site: http://www.direitodeouvir.com.br/


Depressão- Aprenda a reconhecer os sintomas e a lidar com a doença



O Brasil é considerado um dos países com os casos mais graves relacionados aos transtornos depressivos


Desde 2014, é realizado no Brasil o Setembro Amarelo – campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O objetivo de alarmar sobre o tema é gerar consciência do alcance da depressão e a importância de se procurar ajuda. Segundo a pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil se apresenta como um dos países com os casos mais graves relacionados aos transtornos depressivos e é o oitavo com o maior número de suicídios. Para explicar os sintomas da doença que afeta 350 milhões de pessoas no mundo, a psicóloga do São Cristóvão Saúde, Aline Melo aborda as principais dúvidas sobre o assunto.

“A depressão é uma doença que pode ser desencadeada pela junção de diversos fatores genéticos e ambientais. O seu início pode ocorrer devido a situações traumáticas, como mortes, perdas, diagnóstico de alguma doença, acidentes, entre outras, além de alterações relacionadas à tireoide ou uso de drogas lícitas ou ilícitas”, explica a psicóloga do São Cristóvão Saúde, Aline Melo. Segundo a profissional, o termo depressão está muito banalizado, sendo muitas vezes confundido com momentos de tristeza comuns na vida de cada pessoa. “A depressão consiste em um estado patológico de tristeza contínuo, que afeta o sono, apetite e autoestima. Normalmente, percebe-se um afastamento social e uma certa apatia em relação às situações que costumavam ser prazerosas. Em alguns casos, incluem pensamentos suicidas”, esclarece. Ao identificar algum desses sintomas em si ou em alguém próximo, busque auxílio médico para uma avaliação e tratamento adequado.

Aquele que realmente for identificado com a tristeza patológica passará por sessões de terapia para aprofundar as causas emocionais e desenvolver recursos para lidar com os sofrimentos. Nos quadros mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos receitados por um psiquiatra. O apoio e compreensão familiar é extremamente importante para a recuperação de um paciente com depressão. “Ás vezes, familiares e amigos não dão o devido valor ao tratamento desta doença, achando ser simplesmente uma falta de vontade do indivíduo em reagir. Isso só piora o estado do paciente e potencializa a sensação de incapacidade já característica da depressão”, afirma Aline. Por outro lado, é comum alguns pacientes no princípio não aceitarem ajuda, pois acreditam que vão enfrentar suas angústias sozinhos. Por isso, os mais próximos devem sempre lidar com sutileza e sensibilidade com quem sofre de depressão. “É importante mostrar que eles não são os únicos com este problema e que procurar auxílio devido a uma frustração, não é um sinal de fraqueza, muito pelo contrário”, explica a psicóloga do São Cristóvão Saúde.

“A maneira como cada pessoa reage a uma decepção está bastante associada à personalidade e às experiências que já enfrentou na vida. Por exemplo, se desde pequena a criança é estimulada a buscar soluções para resolver seus problemas, ela crescerá sabendo que frustrações podem ocorrer, mas que existem saídas. Assim, no futuro, assimilará mais facilmente as peças que a vida nos prega”, comenta a psicóloga. “Não existem regras que determinem quem passará por depressão, o ideal é buscar um equilíbrio em nosso interior, vivendo de maneira agradável e procurando se distrair em relação às responsabilidades diárias. Tente priorizar a qualidade de vida", finaliza Aline Melo.



Sábado é “Dia D” para atualizar caderneta de vacinação de crianças e adolescentes



Campanha de multivacinação protege contra 18 doenças; menores de cinco anos, crianças com nove anos de idade e adolescente de 10 a 15 anos devem ser levados aos postos de saúde 


A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove neste sábado, 24 de setembro, o Dia D da campanha para colocar em dia a vacinação de crianças paulistas com cinco anos incompletos, e pré-adolescentes e adolescentes na faixa de 9 a 15 anos incompletos. 

O objetivo é conferir a caderneta e aplicar, gratuitamente, as doses em atraso, conforme a faixa etária e a situação vacinal de cada um.  No total, serão distribuídas 5,9 milhões de doses às cidades paulistas, contabilizando os quantitativos destinados à multivacinação e à imunização de rotina prevista para o mês de setembro.

Serão 34 mil profissionais da saúde mobilizados em 5.325 postos de saúde fixos e volantes em todo o Estado de São Paulo, das 8h às 17h,. 

Somente na capital, há 471 fixos e 15 volantes. Somando demais cidades da Grande São Paulo, são 576 e 21, respectivamente. No interior e litoral há outros 2.854 postos fixos e 1.388 volantes. Além disso, haverá suporte de 2.036 veículos, 3 barcos, 17 ônibus, trem (região de Registro) e outras formas de transporte disponibilizadas com apoio dos municípios paulistas.

A multivacinação contempla 13 tipos de vacinas, que protegem contra 18 doenças:  BCG, que protege contra a tuberculose; rotavírus, contra um dos principais agentes causadores de diarreia; poliomielite, contra a paralisia infantil; pentavalente, contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenza tipo b (Hib); pneumocócica conjugada 10-valente; meningocócica conjugada C; trivalente, contra sarampo, caxumba e rubéola; além das vacinas contra febre amarela, gripe, varicela, hepatite A e a vacina contra o HPV, que previne o câncer de colo de útero e verrugas genitais.

Os pais ou responsáveis devem levar a caderneta de vacinação das crianças e jovens para conferência das doses em atraso. Se o documento foi perdido ou extraviado, a recomendação é procurar o mesmo posto no qual a criança foi vacinada anteriormente, para acesso ao arquivo.

“Durante as duas semanas previstas nesta campanha, as equipes trabalharão intensamente para conferir e atualizar as cadernetas de vacinação da população-alvo com o objetivo de melhorar a cobertura vacinal e, assim, garantir a imunização das crianças e adolescentes contra 18 doenças”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.




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