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quarta-feira, 1 de junho de 2016

ONG IRIS precisa arrecadar R$ 140 mil para “aposentar” cães-guia; faltam 24 dias para encerrar captação





A campanha “Cão-Guia: quanto vale o seu olhar?” – conduzida pelo Instituto IRIS via plataforma de crowdfunding Kickante – tem por objetivo arrecadar R$ 140 mil para custar a reposição de quatro cães-guia. A “vaquinha virtual” está disponível no site até o dia 25 de junho. http://www.kickante.com.br/campanhas/cao-guia-quanto-vale-o-seu-olhar

1Liana
“Antes eu era vista como uma ceguinha, agora eu sou vista como uma cidadã. Há nove anos, eu não sei o que é cair na rua”, conta Liana Maria Conrado sobre a experiência de ser guiada pelo labrador Sirius. A cantora lírica integra um grupo de deficientes visuais que precisam aposentar os amigos caninos em curto prazo. O casal Genival e Kátia Santos – donos de Leila e Sam, respectivamente – também aguardam a aposentadoria dos labradores que permitem uma rotina de independência. “É uma questão de prioridade máxima, porque é muito difícil para uma pessoa que perde o cão-guia, por aposentadoria ou outro motivo, voltar à condição anterior após estar plenamente adaptada. É pior do que perder a visão”, afirma a cientista de dados Kátia.

1KatiaMas, quanto vale o olhar de um cão-guia? Para um deficiente visual – que ganha mobilidade, inclusão social, qualidade de vida e companhia permanente – o valor é simplesmente incalculável. No entanto, o custo envolvido no treinamento, cerca de R$ 35 mil, é alto para uma organização sem fins lucrativos. Neste cenário, a ONG IRIS lançou uma campanha para arrecadar fundos via crowdfunding, pela plataforma Kickante. “Cão-Guia: quanto vale o seu olhar?” tem duas metas: a primeira é arrecadar R$ 140 mil na vaquinha virtual para repor quatro cães para deficientes que precisam “aposentar” os guias atuais (após oito a nove anos de serviços prestados); a segunda, depois de superar a meta inicial, é tornar o Instituto autossustentável.

1ThaysDe acordo com Thays Martinez, presidente do IRIS, a proposta é aposentar os cães – em médio prazo, 10 cães-guia precisam ser repostos – e entregar novos para deficientes inscritos em uma lista que reúne 3 mil pessoas. O IRIS tem planos de intensificar o treinamento no Brasil; nos últimos dois anos, a organização já treinou no país 10 cães-guia. Com doações a partir de R$ 10, a organização espera mobilizar brasileiros dos quatro cantos do país. Para doar: http://www.kickante.com.br/campanhas/cao-guia-quanto-vale-o-seu-olhar.

Para se ter uma ideia da gravidade do problema, o Brasil possui 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual – 582 mil cegos e seis milhões com baixa visão, de acordo com o Censo 2010 conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IRIS, entidade sem fins lucrativos criada para promover a inclusão social prioritariamente das pessoas com deficiência visual por meio do cão-guia, estima que existam apenas 100 cães-guia no país. A organização brasileira   atua em parceria com a Leader Dogs for the Blind, ONG instalada em Rochester (Michigan, Estados Unidos).    
     
Segundo Thays, a parceria permite a doação de cães-guia aos brasileiros, que precisam viajar para os Estados Unidos para um período de treinamento conjunto. “São 26 dias de capacitação dos condutores com os novos cães-guia, um treinamento que tem o objetivo de adaptar ambos a uma nova rotina. Nesse período, um instrutor brasileiro ministra aulas, em português, que incluem conhecimentos sobre cuidados diários com os cães, trajetos (em cidades e zona rural) e condução. Todo o treinamento é feito nas dependências da Leader Dogs for the Blind”, detalha.  https://www.youtube.com/watch?v=9e9hbpKHWGY
IRIS

O Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social (IRIS), entidade sem fins lucrativos, foi fundado em 2002, em São Paulo (SP), com a missão de desenvolver atividades que acelerem o processo de inclusão social das pessoas com deficiência visual. A prioridade institucional é a difusão do cão-guia como grande facilitador do processo de inclusão. O Instituto é um dos poucos no Brasil com um instrutor reconhecido pela International Guide Dog Federation (Inglaterra), especialmente qualificado pela Royal New Zealand Foundation for the Blind – Guide Dog Services (Nova Zelândia) entre 1996 e 1999. www.iris.org.br

Uso incorreto de descongestionante nasal pode trazer complicações à saúde





Durante as estações mais frias do ano, fatores como a baixa umidade, resfriamento do ar, contato com ácaros de roupas guardadas, ambientes fechados com ventilação reduzida e aglomerações de pessoas,facilitam o aparecimento de doenças respiratórias, tendo como principal sintoma a obstrução nasal.

E para o alívio rápido deste desconfortoque ocorre quando inspiramos menos ar do que o normal, muitos  pacientes optam pela automedicação, principalmente os descongestionantes nasais, que atuam diminuindo o calibre dos vasos sanguíneos, que estão dilatados quando há gripe, resfriado ou reação alérgica. 

Segundo o otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo, Dr. Eduardo Landini Lutaif Dolci, quando não utilizados da forma correta, estes remédios podem causar problemas cardíacos, rinite medicamentosa e dependência física/química e psicológica. "Com o uso recorrente, quantidades cada vez maiores do remédio são necessárias para causar o efeito imediato de desobstrução. Porém, nosso organismo reage a essa ação e promove uma congestão cada vez maior do nariz. Além disso,  o nariz absorve quantidades cada vez maiores do remédio, que passa a atingir a corrente sanguínea de todo o corpo”, explica o especialista.

Antes de optar pelo uso desses medicamentoso ideal é que o paciente consulte a opinião de um especialista. Além disso, algumas técnicas simples como lavar as narinas com soro fisiológico, deixar bacias com água nos quartos e manter uma boa higiene ambiental diariamente ajudam aliviar o desconforto sem que seja necessário o uso do remédio. 



Dr. Eduardo Landini Lutaif Dolci - Sócio da Clínica Dolci ­ Otorrinolaringologia e Cirurgia Estética Facial, em São Paulo; Membro titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico­Facial; Membro Eleito da Comissão de Residência e Treinamento da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico­Facial; Membro titular da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face; Professor Instrutor de Ensino do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de São Paulo; Doutor em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. hwww.facebook.com/clinicadolci/

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