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quarta-feira, 2 de junho de 2021

Saúde íntima feminina: 5 hábitos que podem prejudicar a região

Ginecologista da Criogênesis indica práticas que podem impactar na cavidade vaginal


A saúde íntima feminina ainda está cercada de muitos tabus para as mulheres no Brasil. Essa premissa se revela quando observado o número total de mulheres que ainda não se atenta, devidamente, a região vaginal. Segundo uma pesquisa divulgada em 2019 pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), pelo menos 5,6 milhões de brasileiras não costumam ir ao ginecologista-obstetra, 4 milhões nunca procuraram atendimento com esse profissional e outras 16,2 milhões não passam por consulta há mais de um ano.

Por isso, meninas e mulheres acabam adotando hábitos inadequados, que vão muito além de não higienizar devidamente a região e, consequentemente, prejudicam a sua saúde intima. Abaixo, Dr. Renato de Oliveira, ginecologista e obstetra da Criogênesis , indica 5 práticas que afetam a cavidade vaginal. Confira:


• Roupas apertadas

Principalmente para mulheres sensíveis, que usualmente possuem irritação ou alergias na região genital, calças demasiadamente justas podem piorar esses sintomas. Segundo Dr. Renato, usar roupas muito apertadas durante um determinado tempo favorece o aumento da temperatura e da umidade vaginal, além do abafamento que aumenta o risco de um processo irritativo.

 

• Uso constante de absorventes

É comum o uso de protetor diário como uma forma de higiene e proteção. Porém, na verdade, ele pode ser a causa de alergias e irritações, além de aumentar os riscos de infecções. "Como podem prejudicar a ventilação vaginal, favorecem a proliferação de fungos e bactérias, deixando a área mais propícia para que ocorram quadros como a candidíase", informa. 

Existem casos específicos em que o uso diário do absorvente torna-se útil, como durante o período menstrual e na incontinência urinária, o médico afirma que é recomendável trocá-los com maior frequência, de preferência a cada quatro horas.

 

• Ducha íntima

O especialista comenta que ela pode provocar desequilíbrio na flora vaginal, reduzindo o número de lactobacilos, principais responsáveis pela proteção da área contra o crescimento anormal de bactérias e fungos. Assim, não é recomendada.

 

• Ausência de uma higienização adequada

A falta de higiene favorece diversas patologias íntimas em ambos os sexos. No entanto, no caso das mulheres, esse fator pode ser ainda mais prejudicial. "A anatomia do corpo feminino torna mais fácil a contaminação da vagina por bactérias intestinais, justamente porque a vulva e o ânus estão bem próximos. Logo, é um caminho curto para que esses microrganismos migrem do ânus para a vagina ou para a bexiga, favorecendo infecções urinárias, por exemplo", explica. 

Para lavar a região, Dr. Renato recomendada a utilização de água corrente e algum sabonete com pH mais próximo da pele, os chamados sabonetes íntimos. Com relação à frequência, o indicado é que seja uma vez ao dia, podendo aumentar a frequência se necessário. "Deve-se realizar movimentos leves com água e sabão na parte externa", ressalta.

 

• Beber pouca água

Dentre os inúmeros malefícios que a baixa ingestão de água pode causar ao organismo, está a infecção urinária em mulheres, pois facilita a adesão de bactérias na mucosa da bexiga. O ginecologista aponta que um maior consumo desse liquido aumenta a frequência de micção, ajudando no efeito de diluição de potenciais bactérias contaminantes e na manutenção de um pH ideal da urina. Portanto, é importante beber no mínimo 2 litros por dia.

 


Criogênesis

https://www.criogenesis.com.br


Cuidar da libido é cuidar da saúde

 Especialista explica sobre tratamento e outras dicas

 

A libido feminina deixou de ser um tabu e, consequentemente, mais mulheres buscam a medicina para cuidar da saúde sexual.  A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato explica abaixo sobre sintomas, tratamento e outras dicas para regatar a libido:


Quais os fatores que podem afetar a libido feminina?

As causas podem ser inúmeras, mas as principais estão relacionadas aos fatores socioeconômicos, psicológicos, físicos e hormonais, entre eles, os hormônios tireoidianos, ovarianos e adrenais.


Quais são os sinais da falta de libido?

Os sintomas da falta de libido vão depender de qual o hormônio está alterado. Se for o estrogênio, que é o hormônio feminino, além da libido, a mulher pode ter os famosos fogachos, secura vaginal, perda de massa óssea. Se for o hormônio tireoidiano, pode ter sonolência, queda de cabelo, cansaço e discreto ganho de peso.


Existe tratamento para a falta de libido?

O tratamento sempre será baseado na reposição do hormônio que está em falta. A terapia de reposição hormonal para o estrogênio, principalmente na pós-menopausa, resgata a libido e apresenta ótimo resultados.


Além do tratamento hormonal, quais outras recomendações para a mulher que está passando por essa fase?

A mulher precisa ter uma boa relação com ela mesma e com o seu corpo, bom estado mental, físico e cuidar bem da saúde como um todo para poder garantir uma libido satisfatória. Por isso, é muito importante se abrir com seu médico e buscar tratamento. A vida está aí e precisamos aproveitar cada segundo.

 



Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM) e endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria. É doutora pela USP e professora na Universidade Nove de Julho.

https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/


Queixas ortopédicas pós COVID-19 invadem consultórios de ortopedistas

Após procuras sobre recuperação muscular posterior à infecção pelo coronavírus, a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia compartilha recomendações sobre o tema


Os estudos e pesquisas em relação à COVID-19 são incessantes e a cada momento os conceitos estão mais resolutivos. Um dos tópicos que envolve a nossa área é a perda muscular dos pacientes com esta doença e a SBOT escolheu o tema de recuperação muscular em função da grande demanda que os ortopedistas têm recebido em seus consultórios de pacientes em uma condição de pós COVID-19 e queixas ortopédicas.

Para o presidente da Comissão de Campanhas Públicas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Jean Klay dos Santos Machado, as formas moderadas e graves da COVID-19 têm gerado sarcopenia, que é a diminuição da musculatura, o que chamamos de massa magra. “Toda vez que essa condição ocorre, existe uma exposição das articulações à sobrecarga. Então, pacientes que já vinham com alguma doença osteoarticular, ficam mais sintomáticos diante de um quadro de sarcopenia”, afirma Jean Klay, que ainda salienta que quanto maior o processo inflamatório da COVID-19, maior será a repercussão na musculatura. 

Segundo o estudo “Skeletal Muscle Wasting and Function Impairment in Intensive Care Patients With Severe COVID-19”, realizado por médicos do Hospital Sírio Libanês em março de 2021, envolvendo pacientes de terapia intensiva com COVID-19 grave, a perda muscular e a diminuição da força muscular ocorreram precocemente e rapidamente durante 10 dias de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Esses achados demonstram a forte relação da perda de função do músculo esquelético em pacientes com COVID-19 grave.


A recuperação

A reabilitação muscular deve se iniciar ainda enquanto os pacientes estão no hospital, através de movimentos realizados no leito e/ou caminhadas curtas. Para Jean Klay, as orientações da SBOT têm o objetivo de conscientizar as pessoas da ocorrência desta perda muscular e da importância dos cuidados precoces. 

Para colaborar com as recomendações sobre o assunto, a SBOT lança seu novo vídeo com o personagem Dr. SBOT sobre “Recuperação muscular pós COVID-19. 

Para acompanhar o vídeo, acesse os canais de comunicação da SBOT (Facebook: www.facebook.com/SBOTnacional/ Youtube: www.youtube.com/user/SBOTBR e Instagram: @sbotnacional). 

O presidente da Comissão de Campanhas Públicas da SBOT finaliza recomendando que as pessoas que contraírem a doença procurem um médico ortopedista para receber as orientações e cuidados para uma recuperação muscular adequada. Para aqueles que não tiveram a doença, salienta-se a relevância de manter um adequado condicionamento muscular. “Além de estar associado com quadros mais leves da doença no caso de uma eventual infecção por COVID-19, o condicionamento muscular vai certamente facilitar a recuperação”, conclui Jean Klay.  

 



SBOT

www.youtube.com/user/SBOTBR


Síndrome pós-Covid: Confira cinco sequelas da doença que pesquisadores estudam se são permanentes ou temporárias

Dados analisados em ambulatório de hospital apontam que 90% dos pacientes entre 24 e 76 anos apresentam fadiga e 85% teve uma grande perda de massa muscular


Uma doença complexa, sistêmica e imprevisível. Esses desafios que fizeram parte da maioria das pesquisas para compreender o comportamento do coronavírus logo no início da pandemia, agora se refletem também na busca por explicações para os sintomas que permanecem em alguns pacientes da Covid-19 por meses. Distúrbios cardiovasculares, metabólicos, gastrointestinais, neurológicos, anemia, dores e cansaço são algumas das sequelas observadas por um dos maiores estudos sobre isso publicado em abril na revista Nature. De acordo com os pesquisadores norte-americanos, os pacientes da Covid-19 tendem a continuar demandando recursos de saúde devido a essa série de manifestações clínicas. 

O cenário é muito semelhante ao observado pelos profissionais de saúde e pesquisadores no ambulatório montado pelo Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR), em parceria com a PUCPR, para tratamento e estudo das sequelas pós-Covid. O espaço oferece atendimento de pneumologia, fisioterapia respiratória e funcional, psicologia, neuropsicologia e cardiologia dependendo da necessidade dos pacientes que são encaminhados pelo SUS, além de servir como ambiente acadêmico para pesquisas sobre a doença. 

De acordo com os dados alcançados e analisados em 4 meses de serviço, 90% dos pacientes entre 24 e 76 anos apresentam fadiga, 85% teve uma grande perda de massa muscular, 70% dispnéia e 50% cefaléia. São sequelas que permaneceram mesmo após um mês de recuperação da Covid-19. “Logo no começo da pandemia nós percebemos que seria necessário um espaço especializado para tratamento das possíveis sequelas da Covid-19 nos pacientes. Certos disso, criamos o ambulatório para prestar atendimento gratuito aos pacientes e ainda contribuir com os avanços das pesquisas, ajudando a mapear o vírus e as sequelas mais comuns e severas da doença. O ambulatório une serviço, pesquisa e educação”, diz a pesquisadora do ambulatório, Cristina Baena. 

Confira algumas das sequelas que pesquisadores ao redor do mundo estudam atualmente para entender se são temporárias ou permanentes: 


Demência: O comprometimento neurológico causado pelo coronavírus pode ser grande. Uma das explicações é que o vírus penetra no sistema nervoso central, afetando neurônios e células da glia, induzindo várias patologias como isquemias, sangramentos, dores de cabeça, tonturas e perda do olfato. Algumas pesquisas levantam a possibilidade de danos cognitivos nos pacientes. “A doença de Alzheimer tem como fisiopatologia uma resposta inflamatória, assim como o coronavírus. Isso significa que a Covid-19 pode acelerar o processo de inflamação no sistema nervoso central e, por consequência, acelerar um quadro demencial latente”, explica o neurologista dos hospitais Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, Carlos Twardoswchy.


Doenças hepáticas:A Covid-19 pode afetar o fígado de duas formas: uma semelhante a uma hepatite e outra, à uma colangite. Em relação ao padrão de colangite, sabe-se que as células das vias biliares têm uma quantidade semelhante de receptores para entrada do vírus (ACE2) que as pulmonares. Desta forma, a Covid-19 pode afetar com bastante agressividade o fígado, especialmente se o paciente já tiver alguma doença hepática crônica. “As queixas podem ser icterícia (“amarelão”), coceira, náuseas e evoluir com a descompensação da doença hepática crônica, aumentando a taxa de mortalidade”, explica o hepatologista dos hospitais, Jean Tafarel.


AVC e trombose: O cardiologista e intensivista da UTI Covid do Hospital Marcelino Champagnat, Paulo Negreiros, explica que pacientes hipertensos correm mais riscos de desenvolver tromboses após a infecção da Covid-19. “O coronavírus desregula a pressão dos hipertensos, mesmo com uso de medicamento. O vírus pode facilitar a formação de coágulos, que levam à possibilidade de evoluir para complicações como AVC e infarto”.


TOC: Estresse pós traumático, transtornos de ansiedade e depressão também têm sido comuns em pacientes que ficaram mais tempo internados para o tratamento da Covid-19. Além disso, os casos de transtornos obsessivos compulsivos (TOC) também têm se tornado frequentes na população, devido à necessidade da higienização constante das mãos, objetos e superfícies. “O medo da contaminação causa em muitas pessoas a preocupação excessiva em passar álcool em gel nas mãos, limpar compras do mercado, chegando a afetar de maneira negativa a rotina. E isso é ainda mais impactante nos pacientes que passaram por internações e vivenciaram momentos de incerteza nos hospitais, longe dos familiares”, conta a psicóloga Rosane Melo Rodrigues. 


Perda de massa muscular: de acordo com dados do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), a duração média da internação hospitalar pela Covid-19 é de 22 dias. Além do cansaço emocional, todo esse tempo em um leito de hospital também gera outro grande problema aos pacientes: a perda de massa muscular. “Os internados apresentam diversas alterações de funcionalidade tanto da musculatura respiratória quanto da musculatura periférica, em membros superiores, inferiores e também têm sua capacidade cardiorrespiratória comprometida pelo alto tempo de internação", explica a fisioterapeuta do ambulatório pós-Covid do Hospital Universitário Cajuru, Maria Leonor Gomes de Sá Vianna.


Como avisar uma pessoa que ela tem mau hálito?

Embora vergonhoso, é importante ter esse cuidado com a pessoa próxima


O aparecimento de uma alteração de hálito pode acometer cerca de 30% da população brasileira, ou seja, 50 milhões de pessoas. Isso ocorre porque, embora a escovação seja diária e frequente, muitas pessoas sofrem com uma alteração conhecida como halitose, que é uma condição relacionada ao odor expelido pelos pulmões, boca e narinas.

Essa alteração muitas vezes pode aparecer em algum período da vida, seja por um descuido na higienização ou mesmo a falta dela, o fato é que este acontecimento pode influenciar nos momentos de socialização.

Segundo a Presidente da Associação Brasileira em Halitose, Dra. Cláudia Gobor, “a halitose é um problema que muitas vezes não é percebido pelo paciente. Isso ocorre porque a fadiga olfatória se instala, fazendo com que a pessoa sofra um processo adaptativo àquele odor, se acostumando com o mesmo”.

Desse modo, alertar uma pessoa que tem halitose ou alteração no seu hálito é muito importante, e principalmente se é uma pessoa próxima a você. Mesmo assim, pessoas não tão próximas podem ser também alertadas através do site da ABHA - Associação Brasileira de Halitose – www.abha.org,br , clicando em SOS Mau Hálito. A Dra. explica que “nesse programa, a pessoa avisa de forma anônima o nome e o e-mail do indivíduo que deve receber o alerta e o sistema envia uma notificação falando sobre o mau hálito, suas causas e consequências”. Então agora, é possível alertar aquele amigo ou até uma pessoa próxima sobre a sua alteração de hálito, sem o constrangimento que acerca o assunto.

De acordo com a cirurgiã dentista, “existem mais de 50 causas e, em aproximadamente 90% delas, a origem é bucal. Pode ser também fisiológica (hálito da manhã, jejum prolongado e dietas inadequadas), causas locais (má higiene bucal, placas bacterianas retidas na língua e/ou amígdalas, baixa produção de saliva ou doenças da gengiva), ou mesmo causas sistêmicas (diabetes, problemas renais ou hepáticos, prisão de ventre e outros)”.

Dessa forma, mais comum do que se imagina, o mau hálito não é restrito somente naquelas pessoas que tem uma deficiência na sua higienização diária. Para finalizar, Cláudia explica que “para combater o mau hálito, além de uma boa escovação e higiene bucal, é importante ter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física e consumir no mínimo 2 litros de líquidos por dia”.

 



Cláudia Christianne Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose. Presidente da Associação Brasileira de Halitose

https://www.bomhalitocuritiba.com.br/

Rua da Paz, n° 195, Sala 102, Mab Centro Médico, Centro/ Alto da XV, Curitiba- PR

Whatsapp: (41) 99977-7087

Instagram: @Claudiacgobor

Facebook: @ClaudiaCGobor

Youtube: Claudia Gobor


Frio pode aumentar dores articulares principalmente na terceira idade

Com a chegada do outono, que se estende até o mês de junho, marcado também pelas ondas de frente fria, os cuidados com a saúde devem ser redobrados, principalmente na terceira idade, que começa aos 60 anos.

É preciso estar preparado para o processo natural do envelhecimento do corpo, porém, é neste momento da vida que algumas doenças articulares, principalmente nas articulações de carga (quadris, joelhos e coluna) começam a aparecer, o que acarreta dores nos idosos.

Segundo o médico ortopedista especialista em joelhos, Adilio Bernardes, as dores articulares tendem a aumentar no tempo mais frio devido a alguns fatores como: a redução de exercícios físicos e a própria defesa do organismo. O médico explica que as articulações necessitam de mobilidade para se manterem ativas e saudáveis.

“A musculatura tende a ficar mais contraída no frio, por uma questão de defesa do organismo para não perder calor, o que pode comprimir a articulação causando dor. Outra situação também de defesa do organismo é a chamada vasoconstrição periférica, onde mãos e pés tendem a ter menos circulação de sangue, podendo gerar dor e rigidez articular. Outro fator é o líquido sinovial, que tende a ficar mais denso também contribuindo com as dores”, aponta Adilio.

Ainda na terceira idade é comum aparecerem doenças como artrite, artrose e osteoporose. Adilio chama a atenção para as duas últimas, que geram inúmeras dúvidas entre os pacientes. “A artrose é degeneração da cartilagem articular, que é onde temos o movimento de cada articulação. Essas articulações, principalmente de carga (coluna lombar, joelhos, quadris e tornozelo), tendem a sofrer consequências maiores ao longo do tempo. Já a osteoporose faz com que tenhamos certa fragilidade óssea. Com o passar dos anos e conforme a idade, os ossos ficam mais frágeis, estando mais sujeitos a fraturas de baixa energia”, explica o médico.


Prevenção e tratamento

Com o envelhecimento, as fraturas sofrem degeneração podendo acarretar dores e evolução das patologias. O médico ortopedista explica que além da idade, uma somatória de fatores podem contribuir para o aumento dos problemas. “O fator genético, traumático, o excesso de peso e a quantidade de exercícios físicos também são responsáveis por degenerar estruturas. Por isso é importante o cuidado precoce”.

De acordo com Adilio, a prevenção dessas doenças devem ser feitas ao longo da vida. “Um paciente que chegar na terceira idade com um processo degenerativo em evolução ou bastante evoluído, não tem como voltar atrás”.

O médico ainda comenta que no caso da artrose, o processo da doença só anda para a frente. “Uma artrose instalada, por mais que existam tratamentos que minimizem dor e a velocidade de progressão, a tendência ao longo do tempo é piorar, podendo surgir outros problemas como a hérnia de disco na coluna e as lesões dos meniscos nos joelhos”. 

Já no caso da osteoporose, atividades físicas de baixo impacto bem orientadas, para o fortalecimento muscular, acompanhamento através de exames e alguns medicamentos como reposição de vitaminas e cálcio, podem colaborar de forma muito positiva. 

No geral, o ortopedista reforça que o ideal é não deixar que as patologias acumulem para a terceira idade. “A manutenção de peso, atividades físicas sob orientação e acompanhamento médico são fundamentais na vida de qualquer indivíduo”, conclui.


Tontura, zumbido

 05 dicas para você explicar sua tontura para o médico!

 

Sim, você leu certo o título. Infelizmente, para muitas pessoas que sofrem de tontura uma das coisas mais difíceis é contar e explicar sobre os sintomas, principalmente em um atendimento mais rápido durante uma crise. 

“A tontura pode estar relacionada à aparição de mais de 40 doenças e é importante você contar para o profissional da saúde toda a situação para que juntos possam chegar ao diagnóstico da doença que mais se enquadra nos sintomas expostos e indicar o tratamento mais adequado”, explica o neurologista Dr. Saulo Nader. Nader, que foi apelidado carinhosamente pelos pacientes e internautas como “Doutor Tontura”, elenca cinco principais dicas para o paciente dizer no momento da consulta:

 

PRIMEIRA DICA: conte sua tontura usando analogias, comparações com coisas do dia a dia. A missão aqui é ajudar o seu médico a conseguir identificar se a tontura é ou não é uma vertigem. A vertigem se caracteriza pela percepção anormal do movimento. Nesse caso, o indivíduo pode estar parado e sentir as coisas em movimento ou se encontrar em movimento, mas o cérebro interpretar uma atividade diferente da que está sendo realizada de fato. 

“Quando é uma vertigem, as chances de que o problema esteja no sistema vestibular (labirintos, nervos dos labirintos e áreas do cérebro que comandam o equilíbrio) são aumentadas. Então, compare a tontura com coisa mais palpáveis e do dia a dia, por exemplo, como se navegasse no mar, estivesse em um gira-gira de parque, estivesse dando cambalhota, ou com a sensação de que existe água solta na cabeça, de estar flutuando, pisando em almofadas, um balão enchendo ou até mesmo uma fraqueza como em uma ressaca”, diz o neurologista. 

Segundo Doutor Tontura, a tontura pode apresentar diferentes subtipos, sendo os principais:

  

a)Tontura de origem clínica – quando algo sistêmico está acontecendo e leva o corpo a perceber uma tontura, como o caso de uma carência hormonal da tireoide, carência vitamínica, infeção, febre ou ressaca.

 

b)Tontura de origem cardiológica – caracterizada pela alteração da pressão, o que causa tonturas conhecidas como lipotimia em que ocorre um escurecimento visual, como se fosse um túnel fechando ou até mesmo uma sensação da luz diminuindo, o que causa a sensação de quase desmaio.

 

  1. c) Há também uma tontura relacionada às questões visuais em que ela é gerada pela presença de ambientes visuais complexos (mercado, shopping, igreja, multidões, etc) sendo difícil de definir geralmente, mas que está diretamente relacionada ao desconforto espacial.

 

  1. d) existe a vertigem, como já citado acima .

 

SEGUNDA DICA: Tente explicar como a tontura se manifesta em você, o que pode ser vista por meio de duas possibilidades: sem gatilhos – conhecida como tontura espontânea ou Tontura deflagrada por algum gatilho – pode ser gerada pelo desenvolvimento de algum fator, como o movimento da cabeça, esforço físico, mudança postural, ambiente visual, veículo em movimento e o som. 

 

TERCEIRA DICA: Explique como a sua tontura se manifesta com o tempo, se há uma periodicidade (a cada quanto tempo) ou se a ela ocorre de forma espaçada. Além disso, também é importante identificar o tempo que o indivíduo fica em tontura, uma vez que a identificação de um padrão cronológico é de suma importância para o diagnóstico da tontura.

 

QUARTA DICA: Fale se a tontura vem junto de dores de cabeça. Se sim, explique como é a dor de cabeça que está sendo sentida e se, em sua opinião, a dor de cabeça tem relação direta com a tontura que está acontecendo. Muitas vezes, o paciente tem dor de cabeça crônica, de forma a apresentá-las com frequência durante o decorrer do mês e podendo ser acompanhadas de tonturas. Porém, muitas vezes, a dor de cabeça é deixada de lado e apenas a tontura é relatada nas consultas, de forma a poder interferir diretamente no diagnóstico final do paciente.

Dr. Saulo conta que a Migrânea Vestibular, por exemplo, é uma enxaqueca que além de apresentar dor de cabeça pode gerar crises de tontura. Além disso, é importante indicar o local na cabeça em que ocorrem as dores de cabeça, se é uma dor que pulsa como um coração ou não, se a dor piora com a luz ou atividade de esforço, como subir um lance de escadas e se vem junto com enjoo.

 

QUINTA DICA: Fale se a tontura vem junto com zumbido ou algum outro fenômeno auditivo como chiado, barulho, pressurização ou perda auditiva, uma vez que se existir fenômenos auditivos e eles mudarem a crise de tontura em algum aspecto, pode ser uma possibilidade a Doença de Menière, por exemplo.

 

 

ANSIEDADE DÁ TONTURA?

Para mais dados, diretamente via whats: 11-99144-9663. Grata e te aguardo.
Andrea.



O emocional pode provocar tontura?

A resposta é sim, inclusive neste momento de isolamento social esses sintomas são mais fortes. 


“A Tontura Percentual Postural Persistente é uma doença que ainda hoje é muito pouco diagnosticada, ou seja, acontece muito, mas não tem o seu devido reconhecimento. Esse fato faz com que muitas pessoas acabem tratando de problemas como labirintite e não desenvolva nenhuma melhoria no quadro, justamente porque o diagnóstico se encontra equivocado, uma vez que o tratamento para a tontura perceptual postural persistente é muito específico”, ressalta Dr. Saulo Nader, neurologista do Albert Eisntein e USP, apelidado carinhosamente pelos pacientes como Doutor Tontura.


Segundo Nader, uma das coisas que uma pessoa que sofre de tontura perceptual pode sentir é uma tontura estranha, sendo essa, sensações que as pessoas que sentem essa doença sentem dificuldade em verbalizar, em traduzir para palavras aquele incomodo que elas estão percebendo, por exemplo, o indivíduo pode sentir a sensação de cabeça enevoada, de cabeça nublada, de cabeça lesada, cabeça está grande ou pequena, uma sensação de estar flutuando ou com a cabeça oca, com uma sensação se formigamento na cabeça ou que as coisas ao redor se movimentando, fazendo com que sinta a visão não muito estável. 

“Muitos pacientes acabam usando o termo névoa cerebral, uma vez que sentem uma sensação de estranhamento na cabeça. Dessa forma, tontura esquisita ou estranha é considerada uma das características dessa doença. A segunda coisa é a dificuldade para caminhar ou insegurança, acometendo principalmente pessoas que normalmente nunca apresentou grandes desequilíbrios ao ponto de cair, mas acabam sentindo muita insegurança para caminhar, pois sentem uma sensação de instabilidade, fazendo com que os passos fiquem titubeantes na maioria das vezes”, explica o neurologista. 

Para Dr. Saulo também é comum que essas pessoas tenham que se segurar em outras pessoas ou objetos, necessitando de ter suporte para caminhar em alguns locais, além de muitas vezes essa sensação de desequilíbrio acabar piorando em algumas condições. 



Mas porque existe uma correlação entre o emocional e esse tipo de tontura? 


Segundo Doutor Tontura, é comum que quem sofre com essa tontura apresentar uma piora nos sintomas quando o emocional não se encontra bem.

A ansiedade gera mais tontura e quanto mais tontura, mais ansiedade, de forma a entrar em um círculo vicioso. 
Já uma característica bem particular da tontura perceptual ou vertigem fóbica é uma entidade chamada de vertigem visual, fazendo com que todos os sintomas já expostos piorem muito em ambientes mais complexos visualmente, ou seja, com muita informação visual, muito poluído visualmente, a exemplo o mercado em que a gente tem aquelas luzes muito brancas, prateleiras coloridas, pessoas e carrinhos passando a todo  momento.

Nader comenta que também temos as calçadas lotadas em que há carros passando, semáforos, árvores, postes. Há ainda locais com decorações muito pesadas, com tapetes muito coloridos, sofás muito estranhos, luzes muito fortes; feiras com muitas pessoas; estações de trem ou metrô e tantos outros no mesmo seguimento.

De acordo com Dr. Saulo, muitas vezes o gatilho inicial para desenvolver o problema da tontura perceptual foi uma outra doença que também gerou tontura na pessoa no passado, como a doença dos cristais soltos no labirinto ou uma Neurite vestibular ou uma doença de menière e mais tarde, secundário a esse problema, o indivíduo acaba desenvolvendo a tontura perceptual, ou seja, muitas vezes a tontura perceptual acaba sendo uma complicação mais tardia de alguma outra doença que gera vertigem e que a pessoa apresentou em algum outro momento. 



Existe Tratamento?

Na maioria das vezes, tem como fazer um tratamento eficiente, pois hoje é entendido que esse problema trata-se de um distúrbio químico do cérebro. 

“Nesse caso, se for feito o diagnóstico correto e um tratamento utilizando medicações bem escolhidas para normalizar a parte química cerebral, será possível ter uma melhora importante dos sintomas e, muitas vezes, alcançar uma recuperação completa. Outro aliado além da medicação é a terapia, já que existe uma estreita relação da doença com o emocional e em outros casos a fisioterapia vestibular ou fisioterapia focada em equilíbrio pode ajudar também em alguns casos”, finaliza Doutor Tontura.

 

Saúde ultrapassa a marca de 100 milhões de doses distribuídas de vacinas Covid-19

Número é atingido com a remessa de 6,5 milhões de doses da Fiocruz e da Pfizer nesta semana

 

O Brasil atingiu uma marca importante que demonstra o avanço na campanha nacional de vacinação contra a Covid-19: o Ministério da Saúde ultrapassou a casa de 100 milhões de doses distribuídas para todo o Brasil. Nesta semana, mais 6,5 milhões de doses são enviadas para estados e Distrito Federal a partir desta quarta-feira (2).

Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, os números mostram o trabalho do Governo Federal na meta de vacinar toda a população brasileira até o final de 2021. “Essa é uma marca importante porque representa a concretização do nosso esforço para garantir a vacinação à população brasileira. Nós estamos cuidando de vidas com doses de esperança”, afirma o titular da pasta. 

Até agora, são mais de 54 milhões de brasileiros com alcance às vacinas Covid-19, ou seja, um terço da população vacinável, de acordo com Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde. Do total de doses distribuídas:

• 52 milhões foram da vacina da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz;
• 47,1 milhões da Coronavac/Butantan, e
• 3,5 milhões da vacina da Pfizer/BioNTech.

A distribuição realizada até o momento já permitiu a aplicação de doses em 18 dos 28 grupos prioritários do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), definidos de acordo com os riscos maiores de agravamento da doença e sua vulnerabilidade social. O objetivo é reduzir os casos e óbitos e garantir a manutenção dos serviços de saúde e dos serviços essenciais.


MAIS VACINAS


E as ações não param por aí: a previsão é de que, em junho, o Ministério da Saúde receba dos laboratórios aproximadamente 40 milhões de doses de vacinas Covid-19. Até agora, maio foi o mês com a maior distribuição desde o início da campanha nacional: foram enviadas para todo o País mais de 33 milhões de doses de imunizantes.

O Governo Federal investiu R$ 29,9 bilhões para a compra de vacinas Covid-19 - mais de 600 milhões de doses estão encomendadas para serem entregues até o fim do ano, após acordos fechados com diferentes laboratórios.


NOVIDADES NA DISTRIBUIÇÃO

Nesta semana, o Ministério da Saúde coordena a entrega de novos lotes de vacinas, com 5,9 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e 629,4 mil doses da Pfizer/BioNTech.

Essa distribuição tem duas novidades: o ministério começa a enviar doses para início da vacinação dos trabalhadores da educação, grupo prioritário que teve sua imunização antecipada. A outra é que essa será a primeira distribuição das vacinas da Pfizer com a nova recomendação de armazenamento aprovada pela Anvisa. A partir de agora, as doses da farmacêutica podem ficar refrigeradas de +2°C a +8°C por até 31 dias, o que permite que todos os municípios brasileiros recebam o imunizante - antes, o prazo era de apenas cinco dias.

Além dos trabalhadores da educação, segue também a vacinação de pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, povos quilombolas e ribeirinhos, e trabalhadores do transporte aéreo. O Ministério da Saúde também autorizou a imunização da população em geral por ordem decrescente de faixa etária, após conclusão da vacinação dos grupos prioritários mais vulneráveis e trabalhadores de educação. As orientações estão no 20º informe técnico.


DISTRIBUIÇÃO POR ESTADO

Acre

Paraíba

Alagoas

Pernambuco

Amazonas

Piauí

Amapá

Paraná

Bahia

Rio de Janeiro

Ceará

Rio Grande do Norte

Distrito Federal

Rondônia

Espírito Santo

Roraima

Goiás

Rio Grande do Sul

Maranhão

Santa Catarina

Minas Gerais

Sergipe

Mato Grosso do Sul

São Paulo

Mato Grosso

Tocantins

Pará

 

Marina Pagno
Ministério da Saúde

 

Dia do Meio Ambiente: Ligações de esgoto clandestinas comprometem os rios

Divulgação

Prática é proibida por lei

 

O Brasil é conhecido por ter um regime de chuvas regular.  No Sudeste, por exemplo, é comum o aumento das chuvas durante o verão e a queda desse volume nos meses mais frios. Disciplinar a vazão dessas águas é muito importante para evitar enchentes e para garantir que elas sejam destinadas corretamente.

Alguns reflexos pouco conhecidos das ligações clandestinas, que misturam as águas de chuvas ao esgoto ou vice-e-versa, são o aumento na poluição dos rios, o rompimento de tubulações e o retorno do esgoto para as casas.

Essa prática é proibida por lei, de acordo com o Decreto Estadual nº 8.468, de 08 de setembro de 1976. Ele estabelece que as empresas e residências devam direcionar separadamente águas pluviais de despejos sanitários ou industriais, impedindo a comunicação entre as redes coletoras. Seu objetivo é justamente evitar que ocorram os problemas citados anteriormente.

A gerente Ambiental, Social e de Governança (ESG) da Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ), Ana Paula Fernandes Abrahão explica que, por ser ilegal, esta prática é passível de punições. ”Conectar a tubulação de água de chuva à rede de esgoto prejudica nossa capacidade em tratar o esgoto. Já chegamos a receber um volume seis vezes superior ao limite da ETE-Jundiaí. Isso sobrecarrega os equipamentos, levando-os à quebra e favorece a geração de odor no sistema, que pode persistir por alguns dias, uma vez que nosso tratamento é biológico e depende muito da ação das bactérias que tratam o esgoto”.

Segundo este Decreto, a pena para aqueles que não seguirem as normas exigidas é de advertência ou multa de um terço a três vezes o maior salário mínimo vigente no Estado ou interdição parcial ou total, temporária ou definitiva do estabelecimento ou atividade.

Ela explica que as tubulações da cidade podem ser divididas em três grupos:

  • A água limpa, que vai das estações de tratamento de água até as casas das pessoas e indústrias;
  • A água pós-consumo, que é o esgoto. Ele sai das residências e das indústrias para as estações de tratamento de esgoto (ETEs);
  • A água de chuva que é recolhida das casas, indústrias e ruas da cidade. Esta é encaminhada direto para os rios, pois não precisa passar por tratamento.

Ana Paula explica que qualquer desvio no fluxo dessas águas compromete todo o sistema e traz consequências ao meio ambiente e à saúde das pessoas. “Se o esgoto for ligado à rede de águas pluviais também será um problema, pois ele será encaminhado aos córregos e rios da cidade sem tratamento”.

 

Reuso da água pluvial

A gerente explica que a água da chuva deve ser drenada através da rede pluvial, com destinação direta para rios e córregos, sem influência ou contaminação de outros agentes. “Há ainda a possibilidade de reuso, conforme norma técnica da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) presentes na NBR 15.527/2007, que dispõe sobre o aproveitamento da água da chuva de coberturas para fins não potáveis, para usos como: Descargas dos vasos sanitários, abastecimento de fontes e espelhos d’água, lavagem de roupas, irrigação de jardins, limpeza de automóveis e áreas externas, reserva para uso emergencial em casos de incêndios, entre outros fins”.

 

 

Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ)

Canal do YouTube da CSJ.

 

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