Ginecologista
da Criogênesis indica práticas que podem impactar na cavidade vaginal
A saúde íntima
feminina ainda está cercada de muitos tabus para as mulheres no Brasil. Essa
premissa se revela quando observado o número total de mulheres que ainda não se
atenta, devidamente, a região vaginal. Segundo uma pesquisa divulgada em 2019
pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
(Febrasgo), pelo menos 5,6 milhões de brasileiras não costumam ir ao
ginecologista-obstetra, 4 milhões nunca procuraram atendimento com esse
profissional e outras 16,2 milhões não passam por consulta há mais de um ano.
Por isso, meninas e
mulheres acabam adotando hábitos inadequados, que vão muito além de não
higienizar devidamente a região e, consequentemente, prejudicam a sua saúde
intima. Abaixo, Dr. Renato de Oliveira, ginecologista e obstetra da Criogênesis , indica 5 práticas que afetam a cavidade vaginal.
Confira:
• Roupas apertadas
Principalmente para
mulheres sensíveis, que usualmente possuem irritação ou alergias na região
genital, calças demasiadamente justas podem piorar esses sintomas. Segundo Dr.
Renato, usar roupas muito apertadas durante um determinado tempo favorece o
aumento da temperatura e da umidade vaginal, além do abafamento que aumenta o
risco de um processo irritativo.
• Uso constante de
absorventes
É comum o uso de protetor diário como uma forma de higiene e proteção. Porém, na verdade, ele pode ser a causa de alergias e irritações, além de aumentar os riscos de infecções. "Como podem prejudicar a ventilação vaginal, favorecem a proliferação de fungos e bactérias, deixando a área mais propícia para que ocorram quadros como a candidíase", informa.
Existem casos
específicos em que o uso diário do absorvente torna-se útil, como durante o
período menstrual e na incontinência urinária, o médico afirma que é
recomendável trocá-los com maior frequência, de preferência a cada quatro
horas.
• Ducha íntima
O especialista comenta
que ela pode provocar desequilíbrio na flora vaginal, reduzindo o número de
lactobacilos, principais responsáveis pela proteção da área contra o
crescimento anormal de bactérias e fungos. Assim, não é recomendada.
• Ausência de uma
higienização adequada
A falta de higiene favorece diversas patologias íntimas em ambos os sexos. No entanto, no caso das mulheres, esse fator pode ser ainda mais prejudicial. "A anatomia do corpo feminino torna mais fácil a contaminação da vagina por bactérias intestinais, justamente porque a vulva e o ânus estão bem próximos. Logo, é um caminho curto para que esses microrganismos migrem do ânus para a vagina ou para a bexiga, favorecendo infecções urinárias, por exemplo", explica.
Para lavar a região,
Dr. Renato recomendada a utilização de água corrente e algum sabonete com pH
mais próximo da pele, os chamados sabonetes íntimos. Com relação à frequência,
o indicado é que seja uma vez ao dia, podendo aumentar a frequência se
necessário. "Deve-se realizar movimentos leves com água e sabão na parte
externa", ressalta.
• Beber pouca água
Dentre os inúmeros
malefícios que a baixa ingestão de água pode causar ao organismo, está a infecção urinária em
mulheres, pois facilita a adesão de bactérias na mucosa da bexiga. O
ginecologista aponta que um maior consumo desse liquido aumenta a frequência de
micção, ajudando no efeito de diluição de potenciais bactérias contaminantes e
na manutenção de um pH ideal da urina. Portanto, é importante beber no mínimo 2
litros por dia.
Criogênesis
https://www.criogenesis.com.br
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