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quarta-feira, 2 de junho de 2021

Saúde íntima feminina: 5 hábitos que podem prejudicar a região

Ginecologista da Criogênesis indica práticas que podem impactar na cavidade vaginal


A saúde íntima feminina ainda está cercada de muitos tabus para as mulheres no Brasil. Essa premissa se revela quando observado o número total de mulheres que ainda não se atenta, devidamente, a região vaginal. Segundo uma pesquisa divulgada em 2019 pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), pelo menos 5,6 milhões de brasileiras não costumam ir ao ginecologista-obstetra, 4 milhões nunca procuraram atendimento com esse profissional e outras 16,2 milhões não passam por consulta há mais de um ano.

Por isso, meninas e mulheres acabam adotando hábitos inadequados, que vão muito além de não higienizar devidamente a região e, consequentemente, prejudicam a sua saúde intima. Abaixo, Dr. Renato de Oliveira, ginecologista e obstetra da Criogênesis , indica 5 práticas que afetam a cavidade vaginal. Confira:


• Roupas apertadas

Principalmente para mulheres sensíveis, que usualmente possuem irritação ou alergias na região genital, calças demasiadamente justas podem piorar esses sintomas. Segundo Dr. Renato, usar roupas muito apertadas durante um determinado tempo favorece o aumento da temperatura e da umidade vaginal, além do abafamento que aumenta o risco de um processo irritativo.

 

• Uso constante de absorventes

É comum o uso de protetor diário como uma forma de higiene e proteção. Porém, na verdade, ele pode ser a causa de alergias e irritações, além de aumentar os riscos de infecções. "Como podem prejudicar a ventilação vaginal, favorecem a proliferação de fungos e bactérias, deixando a área mais propícia para que ocorram quadros como a candidíase", informa. 

Existem casos específicos em que o uso diário do absorvente torna-se útil, como durante o período menstrual e na incontinência urinária, o médico afirma que é recomendável trocá-los com maior frequência, de preferência a cada quatro horas.

 

• Ducha íntima

O especialista comenta que ela pode provocar desequilíbrio na flora vaginal, reduzindo o número de lactobacilos, principais responsáveis pela proteção da área contra o crescimento anormal de bactérias e fungos. Assim, não é recomendada.

 

• Ausência de uma higienização adequada

A falta de higiene favorece diversas patologias íntimas em ambos os sexos. No entanto, no caso das mulheres, esse fator pode ser ainda mais prejudicial. "A anatomia do corpo feminino torna mais fácil a contaminação da vagina por bactérias intestinais, justamente porque a vulva e o ânus estão bem próximos. Logo, é um caminho curto para que esses microrganismos migrem do ânus para a vagina ou para a bexiga, favorecendo infecções urinárias, por exemplo", explica. 

Para lavar a região, Dr. Renato recomendada a utilização de água corrente e algum sabonete com pH mais próximo da pele, os chamados sabonetes íntimos. Com relação à frequência, o indicado é que seja uma vez ao dia, podendo aumentar a frequência se necessário. "Deve-se realizar movimentos leves com água e sabão na parte externa", ressalta.

 

• Beber pouca água

Dentre os inúmeros malefícios que a baixa ingestão de água pode causar ao organismo, está a infecção urinária em mulheres, pois facilita a adesão de bactérias na mucosa da bexiga. O ginecologista aponta que um maior consumo desse liquido aumenta a frequência de micção, ajudando no efeito de diluição de potenciais bactérias contaminantes e na manutenção de um pH ideal da urina. Portanto, é importante beber no mínimo 2 litros por dia.

 


Criogênesis

https://www.criogenesis.com.br


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