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sábado, 3 de outubro de 2020

DIA DOS ANIMAIS: 6 COISAS QUE MUDARAM NA VIDA DOS PETS NA ÚLTIMA DÉCADA

 Neste 04 de outubro, Dia Mundial dos Animais, pesquisa da Mars Petcare, com mais de 13.000 tutores de animais de estimação, mostra a importância dos pets para as famílias


Celebrado diariamente por pessoas que têm cães ou gatos em casa, o Dia dos Animais é comemorado oficialmente no mundo todo em 04 de outubro. E para reforçar sua missão de tornar o mundo melhor para os pets, a Mars Petcare apresenta um estudo global, realizado com mais de 13 mil tutores de cães e gatos, para o Censo de Animais de Estimação de 2020, nos meses de junho a agosto, que traz as principais mudanças que ocorreram nos últimos dez anos na vida dos pets. Não é novidade para ninguém que os animais de estimação são parte da família, mas agora é possível provar isso com dados:

• Adoções de animais estão em alta

Segundo o estudo, quase 63% dos tutores de cães e 51% dos tutores de gatos adotaram seus pets em abrigos e ONG’s. Este é um dado animador, uma vez que sabemos do problema crônico em diversos países em torno do abandono de animais.

• Adeus quintal e bem-vindos à cama de seus tutores

Cães e gatos há séculos se mostram como excelentes companheiros. Mas algo de muito novo aconteceu na última década: começaram ganhando o coração e agora já dominaram a cama de seus tutores. Se antes o perfil era que os pets cuidassem do quintal, hoje eles são guardiões do nosso sono e, inclusive, muitos tutores relatam que dormem melhor quando seu pet está junto.

Alguns fatores ajudaram nesta mudança: o maior envolvimento afetivo com os pets, considerando-os como membros da família; o crescimento de lares com uma só pessoa; o adiamento nos planos de ter filhos; a queda na taxa de natalidade; e a verticalização das cidades são alguns exemplos.


• Os pets ajudam muito nossa saúde mental

O estudo também mostrou que 99% dos tutores de cães e 96% dos tutores de gatos acreditam que seu animal de estimação tem um impacto positivo em sua saúde mental. Os pets são excelentes companheiros e, não à toa, os cães são conhecidos como "o melhor amigo do homem". Eles transmitem a sensação de segurança e bem-estar, além de nos ajudar a lidar melhor com o estresse, a ansiedade e a depressão.


• Mais que amigos


Friends? Na verdade, está mais para amor de pai e mãe para filho. O vínculo com animais de estimação é tão forte que o termo "melhor amigo" é um eufemismo. Ao todo, 72% dos entrevistados tutores de cães e 32% dos tutores de gatos admitiram que já cancelaram planos para poderem ficar com seus animais de estimação.


• Influenciadores pets

Verdadeiras estrelas das redes sociais, mais da metade dos tutores de animais de estimação publicam nas redes sociais sobre seus peludos mais de uma vez por mês. E cerca de 17% até ganharam um perfil próprio nas redes sociais. Os pets têm protagonizado a produção de conteúdo digital que vão desde mostrar coisas rotineiras como dormir, comer e passear, a vídeos elaborados, engraçados e educativos dos animais nas mais diversas situações. A criatividade nunca esteve tão aflorada para mostrar tanta fofura.


• Popularização do teste de DNA


Dos tutores de cães pesquisados, 67% fizeram um teste de DNA em seus animais de estimação, com o objetivo de ajudar a cuidar dos pets por meio do grande detalhamento que o exame traz. Conhecendo a composição genética do cão ou do gato, o tutor é capaz de adaptar o treinamento, a nutrição e os cuidados às suas necessidades únicas - ajudando a garantir um filhote mais feliz e saudável para os próximos anos.

 


MARS, Incorporated

www.mars.com/brazil/pt


Dia Mundial dos Animais: Tem pet?

Arquiteta dá dicas para decorar a sua casa com materiais “pet friendly”

 

Renata Pocztaruk - arquiteta e fundadora da ArqExpress, fala sobre decoração para ajudar donos de pets a encontrarem os melhores recursos para sua reforma

No próximo dia 04, é comemorado o Dia Mundial dos Animais, data escolhida em homenagem ao santo protetor da causa, São Francisco de Assis. Atualmente, os lares brasileiros têm mais de 139 milhões de bichinhos de estimação - isso significa que mais da metade da população tem pelo menos um bichinho para chamar de seu. Inclusive, um levantamento do Instituto pet Brasil aponta que o número de adoção na quarentena cresceu em 50%.

 

Com a chegada do novo morador de quatro patas, é importante se atentar a alguns fatores:  cães e gatos adoram brincar nos sofás, tapetes e estofados. O resultado é muito pelo espalhado pela casa e até alguns móveis destruídos. De acordo com a arquiteta Renata Pocztaruk, CEO da ArqExpress, inovador escritório de arquitetura que entrega projetos de alta qualidade, em tempo recorde e com metodologia inédita, a escolha dos itens na hora de decorar uma casa com animais de estimação é fundamental para garantir conforto, economia e durabilidade. 

 

“Entre as principais dicas estão os tecidos. Prefira opções como o couro, sarjas, lonas e suede. O Acquablock também é super recomendado! Esse modelo é conhecido por ser um tecido inteligente, com diferenciais tecnológicos. Protege contra a ação do sol, repele a água e traz mais cor e vida para os ambientes, sejam eles internos ou externos. Na hora da compra, vale considerar também que os tecidos que são mais fáceis de limpar”, explica Renata. 

 

A especialista preparou dicas valiosas para ajudar os donos de pets a encontrarem os melhores recursos para sua reforma, além de orientações de como escolher o melhor tipo de estofado para sofás, poltronas e tapetes quando se tem bichanos. 

 

Tecidos ideais para sofás e poltronas 

 

Couro:  é resistente a odores e não atrai pelos de animais. A limpeza é simples, basta utilizar o aspirador de pó para retirar os pelos. Vale lembrar que esse tecido não é muito indicado para donos de gatos, porque pode ser um atrativo para os felinos arranharem suas unhas, deixando marcas no couro.


 

Gorgurão: é um tecido impermeável em curto tempo, ou seja, se molhar seque em seguida. O material é extremamente fácil de lavar e resistente, sem contar que as unhas dos gatos não conseguem desfiá-lo.


 

Acquablock: feito de poliéster e algodão, o tecido é impermeável e anti arranhões de gato. É resistente ao sol, por isso, é muito utilizado em áreas externas. Tem um toque macio e é impermeável, sendo um ponto muito positivo para pets.  


 

Sarjas e lonas de algodão: por serem confeccionadas com algodão, não retêm calor nem umidade. Sua trama é bem fechada, dificultando que o pet “puxe fios” e estrague o material. 


 

Suedes e ultra suedes: são muito utilizados para revestir sofás, poltronas e cadeiras, esses tecidos são fabricados a partir de poliéster e têm um toque macio que remete à camurça e boa consistência. 


 

Tecido náutico: é um tecido desenvolvido especialmente para áreas externas, muito encontrado nesses móveis de piscina e varanda. 

 

Melhores tapetes

 

Opte sempre por materiais resistentes e fáceis de limpar. Escolha um tapete que tenha uma tonalidade parecida com a do seu pet ou tapetes estampados, que são ótimos para disfarçar os pelos e as possíveis manchas. Outra boa opção são os tapetes feitos com retalhos de couro natural ou couro sintético - bem fáceis de limpar. A dica de ouro é: opte por tapetes de pelo curto, feitos de sisal ou material sintético.


ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO: COMO AJUDAR O CÃO A SE SENTIR CALMO QUANDO DEIXADO SOZINHO EM CASA


 
Especialista dá dicas para tornar o processo menos doloroso para donos e pets. 

 

Os cães, assim como os humanos, são animais muito sociais. Eles gostam de estar rodeados de outros animais ou dos seus donos e para eles, ficar isolado não é algo natural, por isso a  “ansiedade de separação” é uma frase frequentemente usada quando um cachorro apresenta sintomas de ansiedade ao ser deixado sozinho. “Alguns tendem a latir o dia todo, outros, de tão nervosos acabam até sofrendo acidentes ou destruindo algum móvel na tentativa de sair de casa” – Explica o adestrador de animais e sócio proprietário da empresa de hospedagem e adestramento Simpatinhas, Júnior Ferreira. 

Por outro lado, o adestrador alerta que se o pet estiver agindo dessa maneira, nem sempre pode significar que ele esteja passando pela ansiedade de separação. “Ás vezes pode ser que o animal esteja apenas entediado e os latidos podem acontecer porque ele não lhe foi ensinada nenhuma outra opção ou treinamento adequado.” – Explica.   

Por isso, Júnior indica que nestes casos, é sempre melhor consultar um especialista no assunto para saber como melhor lidar com o animal. Mas enquanto isso, o adestrador listou algumas ideias para ajudar qualquer cãozinho a sentir-se mais confortável quando deixado sozinho em casa. Aprenda:  

 

1.Siga uma rotina e crie um espaço pessoal para o pet 

Os cães adoram uma rotina. Por isso, se os horários do dono forem previsíveis, ele terá mais facilidade em relaxar. Faça o possível para seguir a mesma rotina todos os dias.   

Além disso, ao invés de dormir com o pet, dê a ele uma cama separada, onde você também poderá fazer carinho nele e dar alguma guloseima de vez em quando. “Isso vai ensinar o cachorro a gostar de ter seu próprio espaço e ser independente do dono e também ajudará a aliviar a ansiedade de separação.” – explica o adestrador.  

 

2.Tente não demonstrar emoções 

Os cães captam nossas emoções, o que às vezes pode ser uma coisa boa. No entanto, se você está se sentindo ansioso por deixar seu cachorro sozinho em casa, adivinhe quem mais ficará ansioso? Em vez disso, tente pensar positivo sobre a sorte que seu animalzinho tem de ficar em casa em um ambiente relaxante e protegido. 

 

3. Não deixe o cachorro sozinho por muito tempo  

Se você adotou recentemente um novo cão ou filhote que ainda não se adaptou ao novo lar o melhor é começar  deixando-o sozinho por apenas 10 minutos, desde o primeiro dia dele na casa e assim ir aumentando os períodos de tempo.   

Outra opção, de acordo com Júnior Ferreira, é deixar alguns itens que tenham o cheiro do dono, como roupas ou sapatos pela casa. Dessa forma eles relaxarão e lembrarão que o dono logo voltará. “Também remova fatores de estresse, como gargantilhas, coleiras, correntes ou grades, se o cão não gostar deles. Esconda guloseimas pela casa para que eles possam caçá-los enquanto você estiver fora. Por fim, sons suaves da natureza podem ajudar seu cão a relaxar e adormecer” – aconselha.  

 

4. Coloque-o para se exercitar  

Um cachorro cansado terá mais facilidade em se acalmar e relaxar. Por isso, é fundamental que o dono passe alguns minutos por dia passeando com o pet. Praticar exercícios pelo menos 30 minutos antes da partida relaxará o animal e desviará a sua atenção para a comida e o sono.  

Alguns animais precisarão de mais exercícios do que apenas passeios diários, por isso leva-lo a algum parque e deixa-lo correr um pouco pode ser a solução. Utilizar brinquedos para distrai-lo também é excelente.  

 

5. Não dê muita importância ao pet na hora de sair  

Se o dono fizer um grande “evento” na hora de sair de casa, isso só deixará o cachorro mais ansioso e nervoso, prestando ainda mais atenção à partida e ao retorno do dono, podendo reforçar o medo do cão a sua ausência.   

 “Apesar de dar dó, é melhor ignorá-lo literalmente uns 20 minutos antes de sair e quando você sair de casa evite até mesmo olhar para o pet, apenas vá e com o tempo ele não ligará mais em ficar sozinho” – Orienta o adestrador.  

 


Simpatinhas

@simpatinhas 


Como evitar alergias a produtos de limpeza nos pets

Especialistas dão dicas e sugestões para os pais de cães e gatos


Sabemos que os pets possuem olfato apurado e, normalmente, predisposição para alergias no geral. Por isso, é importante que os donos dos animais tomem cuidado com o tipo de limpeza que está sendo feita dentro de casa e também com os produtos que são utilizados. Isso pode evitar alguns tipos de alergia. Pensando nisso, a veterinária Thais Matos, da DogHero , maior empresa de serviços para pets da América Latina, e Marcella Zambardino, co-CEO da Positiv.a , empresa B que cria soluções para cuidar da casa, do corpo e da natureza, alertam sobre o uso excessivo de produtos de limpeza e separam algumas dicas essenciais para a saúde e bem estar dos animais de estimação. Confira abaixo:


• Limpeza geral da casa

Primeiramente, é super importante que os locais que o cachorros ou gatos tenham acesso sejam sempre limpos e higienizados diariamente, principalmente as áreas que eles possuem maior contato e os objetos do animal como caminha, potinhos, brinquedos, roupinhas e coleiras. "Um ambiente limpo deixará o pet sempre saudável e ajudará a evitar doenças como a do carrapato, dermatite, parvovirose e leishmaniose. Lembrando que a vacinação dos animais também precisa estar em dia, para evitar que o pet seja acometido por essas enfermidades. Para a melhor limpeza, o que indico sempre é lavar com sabão de coco e água", lembra a veterinária.

 

• Escolha o melhor produto de limpeza

Nos mercados há uma infinidade de produtos de limpeza, mas você sabe qual é o certo para o seu pet? O tutor deve entender quais produtos devem ser evitados. Entre eles, estão os com cheiro forte, corrosivos ou que podem gerar queimaduras e irritações.

Marcella Zambardino, co-CEO da Positiv.a, explica que a maioria dos produtos de limpeza convencionais são cheios de agentes químicos nocivos, com cores e odor fortes. "Se nós muitas vezes já sentimos desconforto e alergia ao lidar com esses produtos, imagina os pets que passam a maior parte do tempo em contato com o chão e consequentemente em mais contato com os produtos que utilizamos".

Para ajudar a reconhecer esses tipos de produtos proibidos, o pai ou mãe de pet deve ficar atento a composição da maioria deles. Ingredientes como ácidos bórico, fosfórico, sulfúrico, clorídrico e oxálico; amônia, bissulfeto de sódio, cloro, hidróxido de sódio e potássio; hipoclorito de sódio, óxido de cálcio, peróxido de sódio, silicato de sódio e trietanolamina são os que devem ser evitados.

No mercado existem soluções que utilizam produtos naturais para a limpeza, como a Positiv.a que tem em sua formulação bases minerais a maioria feitas à base de coco e laranja.


• Redobre a limpeza durante a pandemia

Em tempos virais como a pandemia da COVID-19, outros cuidados também devem ser tomados para que os cães não contaminem a casa com possíveis bactérias ou vírus. "Nesse caso, o ideal é sempre limpar as patas com água corrente e sabão de coco ao voltar do passeio. Lave as patinhas com cuidado e atenção aos coxins (almofadinhas) e meio dos dedinhos. É importante não utilizar muita força ao limpar, isso pode machucar as patinhas. Além disso, o tutor nunca deve passar álcool em gel no animal, pois pode gerar intoxicação e alergias", completa Thais.

A veterinária ainda ressalta que é importante sempre secar bem as patinhas com toalha ou secador, tomando muito cuidado com a temperatura para não gerar queimaduras. O vento e o barulho do secador de cabelos podem incomodar muitos cachorros, e que se esse for o caso do seu filhote, opte pelo uso da toalha. A secagem é importante, pois a umidade também pode trazer problemas dermatológicos.


• Atenção com as alergias

Caso você tenha utilizado algum produto e notou algum comportamento estranho no seu pet, fique atento a possíveis alergias. Os principais sintomas são queimaduras nas patinhas, irritação nos olhos - podendo levar a úlcera caso não receba tratamento adequado -, prurido (coceira) nas narinas e pelo corpo, e sintomas respiratórios como irritação e ardência nas narinas, causando espirros e maior produção de secreção.

"Temos que ter em mente que os humanos estão a uma certa altura de onde os produtos são utilizados e, por isso, podemos não sentir tanto incômodo, mas os pets ficam mais perto do chão, tendo maior contato com o produto de limpeza e podendo ser intoxicados por eles. Ao notar algum dos sintomas ou qualquer alteração no pet, após o uso de algum produto, procure imediatamente um médico veterinário de sua confiança", finaliza Thais.


Vínculo e Conexão entre humano e cão

Atualmente lidamos com grandes polêmicas no mundo canino. 

Regras, estrutura e limites são alvos de conceitos punitivos para seu cão. Por que isso é mentira? 

 

 Porque vemos o mundo pelas lentes de uma perspectiva humana. 

 

As regras, regulamentos, limites e tantas outras estruturas rígidas estabelecidas em nossas vidas nos facilita a ter acessos de raiva.  No entanto, temos níveis cognitivos mais elevados de pensamento crítico e processamento de informações ao nosso redor, o tempo todo.  OS CÃES NÃO FAZEM ISSO.

 

Não me entenda mal, os cães são muito espertos.  Mas, nós, seremos sempre mais espertos do que o cão mais esperto do mundo.  

 

 A única verdade é que os cães corrigem-se entre si.

 

 A mãe na espécie canina, em seu instinto, usa correções o tempo todo com os filhotes. A natureza é perfeitamente equilibrada e precisamos ter ciência de que dar o controle a um animal de estimação em um mundo humano é render resultados terríveis!

 

Os pets não estão equipados, nem compreenderão totalmente as nuances, complexidades e regras deste reino humano. 

 

Você já notou que os cãezinhos estão cada vez mais dependentes emocionalmente a ponto de se automutilarem, latir excessivamente ao ficar sozinhos, destruir, chorar, uivar? Outros estão obesos por viverem confinados com petiscos saborosos a qualquer momento como rápida solução para quietude do cão, somados a desistência do seu responsável, de levá-lo para caminhar, porque ele puxa ou briga com outros cães!

 

Muitas vezes não é o instrumento de adestramento que é inapropriado e sim, punições inadequadas e a isso sou veementemente contra. 

 

A questão do momento são os colares de metal ou unificado de tecido e guias unificadas, que têm a função corretiva e devem ser usados para limitar e parar o cão, por quem saiba manusear. Cães agressivos podem colocar vidas de outros animais em risco ou até mesmo arrancar um dedo do próprio tutor em uma mordida.

 

Porque vivemos numa sociedade cheia de regras como restritivas ou injustas, muitos de nós pensamos que devem ser assim também para os cães!

Este não é o caso.  

 

Regras deve ser sinônimo de clareza; e, portanto, liberdade. 

 

A hierarquia sempre existiu dentro de uma ninhada de cães, onde há um cachorro que irá mamar primeiro. Cães jovens em disputa por uma cadela no cio e um deles, irá cruzar primeiro. Isso é a realidade da natureza. 

 

Treinar um cão para andar ao seu lado no passeio não significa apenas facilitar a sua vida para o passeio e sim construir vínculos fortes de comunicação com o animal, onde quem guia essa condução é você ( sempre) e não ele. Um cão sem referência de uma comunicação assertiva, te puxará na rua e também te dominará em casa, por que ele está desequilibrado!

 

As ferramentas de trabalho que utilizo possuem critérios para o uso de forma correta e responsável, já que permitem correções:

 

O USO IMPRÓPRIO:

 

·     Manter a coleira no animal o dia todo. 


·     Utilizar durante brincadeiras entre outros cães.


·     Afivelar no cinto de segurança do carro. 


·     Usar para punir positivamente o estado emocional de medo, levando o cão ao desamparo aprendido.  


·     Usar a ferramenta sem entender a mecânica e sem ter habilidade com ela.


·     Tentar dessensibilizar o cão muito cedo.


·     Cães de pequeno porte, sem terem sido condicionados anteriormente ou sem necessidade.


·     Tamanho impróprio ao pescoço do cão ou uso em posição baixa atingindo a traquéia.


·     Em passeio com cães braquicefálicos


·     Usar o equipamento como a única ferramenta sem o reforço positivo (R+).

 


O USO APROPRIADO:

 

“Quando o cão apresenta um comportamento positivo, você está relaxado e a guia não aplica pressão no cão. Quando o cão apresenta um comportamento negativo, você continua relaxado mas aplica pressão na guia, comunicando ao seu cão que você não aprova esse comportamento. O processo de comunicação é simples e, se feito corretamente, o cão entende claramente seus sinais.”Raquel Petersen.

 

·     De forma pontual, em alguns treinamentos como caminhadas ou passeios educativos. 


·     Em treinos domésticos e sociais, de forma supervisionada. 


·     De forma atrativa para o animal.


·     Em pets com níveis de estresse alto por não correções anteriores ou dessensibilizacão em animais adulto, para que ele conseguiam um efeito de aprendizado significativo.

 

 

Outros equipamentos como peitorais educativas em H ou anti puxão atingem a região da traqueia e podem lesionar os cães, caso não tenha sido feito treinamentos corretos da mesma forma.


Peitorais tradicionais tem a função de tração e não de passeio, como muita gente imagina. 

 

Atente-se sempre ao uso correto de uma ferramenta e em COMO e POR QUEM usá-la. Não utilizar os colares unificados em muitos casos, pode ser um não aproveitamento de algo muito eficaz, simples e educativo para a consciência corporal, pressão espacial, envolvimento e motivação de todo treinamento. O equipamento não vai “consertar” o seu cão, vai corrigi-lo.

 

A educação equilibra tudo.


O seu cão tem liberdade porque tem regras!



Pesquisa Radar Pet: Brasil conta com a segunda maior população pet do mundo

Levantamento realizado pelo Sindan mapeou a penetração de cães e gatos nos domicílios brasileiros, as raças favoritas e os principais hábitos de cuidado e consumo desses pets

 

A Comissão de Animais de Companhia (COMAC) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan) apresentou nesta quinta-feira (17/9), em coletiva de imprensa virtual, os principais resultados do Radar Pet 2020. Realizada em parceria como o Instituto H2R, a pesquisa apresenta um panorama completo da penetração de cães e gatos nos lares brasileiros, o perfil dos tutores, lista as raças favoritas e os principais hábitos de cuidado e consumo dos animais de estimação.

Para baixar a pesquisa completa, acesse o link

De acordo com o levantamento, mais de 37 milhões de domicílios no Brasil contam com algum pet, na esmagadora maioria cães ou gatos - são mais de 54 milhões de cachorros e quase 30 milhões de gatos, das mais variadas raças. Ou seja, em território brasileiro, existem aproximadamente de 84 milhões de animais de companhia. O Brasil só perde para os Estados Unidos que conta com mais de 135 milhões de pets.

Através de pesquisas quantitativas e qualitativas com mais de 3.500 brasileiros de todas as idades, gêneros e classes sociais, o Radar Pet 2020 traçou o perfil desses tutores e identificou as grandes tendências em produtos e serviços para os animais domésticos.

"Mais do que simples estatísticas, os dados obtidos pelo Radar Pet mostram os hábitos de consumo dos tutores e seus pets. Trata-se de um segmento em franco crescimento no Brasil, mas ainda aquém do observado nos países desenvolvidos", afirma Leonardo Brandão, coordenador da Comissão de Animais de Companhia do Sindan e responsável pela apresentação dos dados aos jornalistas.

Entre as principais tendências apontadas pelo Radar Pet 2020 está a adoção de animais. Neste caso, no entanto, a preferência é por gatos abandonados - 59% do total, contra 33% dos cachorros. Outra curiosidade apontada pelo levantamento está relacionada com o cuidado com os pets: para a maioria dos tutores, o cuidado com os bichinhos é similar ao dado aos membros da família, comportamento observado em todas as classes sociais, mesmo em tempos de crise.

Confira alguns destaques do levantamento:

Presença dos pets: Cerca de 53% dos domicílios brasileiros contam com cães ou gatos. Dentro desse percentual, 44% são habitados por cães e 21% por gatos. Há uma média de 1,72 cães e 2,01 gatos por lares brasileiros. Os gatos, em geral, são os pets de entrada (o primeiro contato de pessoas com os animais de companhia) e contam com um crescimento 3 vezes maior do que os cães dentro do Brasil, de acordo com Leonardo.

“Temos mais cães, mas os gatos têm ganhado um grande espaço nos lares brasileiros. É um animal de entrada para muitas pessoas e famílias. No Nordeste, por exemplo, há já uma predominância dos gatos. Um dos possíveis motivos para isso, além do perfil do animal, é um custo mais baixo mensal. O gato vai ser o pet do futuro”, observa.

Tipos de pet: Os vira-latas ou Sem Raça Definida (SRD) são a grande maioria dos animais de companhia brasileiros. Entre os cães, 42% são vira-latas. Cerca de 70% daqueles com raça definida são de pequeno porte. As raças favoritas dos brasileiros são, respectivamente, pincher, poodle e shitzu. Entre os gatos, 65% são sem raça definida. Entre aqueles com raça, os siamês são predominantes.

Os tutores: A maior parte das pessoas responsáveis pelos cuidados dos animais de companhia são mulheres, com uma média 60%. Além disso, 58% dos tutores são casais ou pessoas que moram juntas. Grande parte dos responsáveis, tanto por cães ou gatos, também são famílias com filhos de diversas idades. Apenas cerca de 10% dos tutores moram sozinhos.

Gastos mensais: Os tutores de cães gastam uma média R$ 224 por mês para cuidar dos pets, entre banho, tosa, alimentação e acessórios para o animal. Já os tutores de gatos investem cerca de R$ 168 mensais nos cuidados com o pet.

Adoção: A grande maioria dos pets, sejam cães ou gatos, chegaram aos seus tutores como um presente ou por meio de processo de adoção. Entre os animais nos lares brasileiros, 33% dos cães e 59% dos gatos foram adotados. Leonardo analisa que, durante a pandemia, é provável que os números tenham crescido consideravelmente.

Relação com os pets: Cada vez mais, os brasileiros estão criando laços afetivos com seus pets. A maioria enxerga os animais como um filho ou membro da família. Um dos dados da pesquisa revela que, por exemplo, a saúde dos animais de companhia são tão importantes dentro do lar quanto as da demais pessoas. Também existe uma grande preocupação com o envelhecimento do pet e o cuidado com a saúde preventiva dos animais. Contudo, ainda é baixa a frequência de idas ao veterinário.

Apesar do grande número de animais, Leonardo percebe que o Brasil precisa muito evoluir em relação aos cuidados e bem-estar com os Pets. Não à toa, esse é um dos mercados mais promissores dentro do Brasil por conta do seu potencial de crescimento.


Chegada da primavera traz alerta sobre questões de saúde em pets

Estação pode não só predispor a alergias e intoxicações, mas também aumentar a incidência de pulgas, carrapatos, leishmaniose e leptospirose

 

Entramos na estação mais florida do ano, a primavera. No entanto, esse período pode também predispor os pets à alguns riscos e, por isso, Márcio Barboza, médico-veterinário e gerente técnico da MSD Saúde Animal, traz seis dicas para que os tutores fiquem atentos e, assim, possam garantir uma temporada saudável aos cachorros e gatos.

"A primavera é o período de transição da estação mais seca para a época mais úmida e com maiores temperaturas. Essa variação climática é propícia para os animais de estimação desenvolverem não somente problemas dermatológicos, respiratórios, alergias e intoxicações, mas também para que estejam mais suscetíveis a pulgas, carrapatos, leishmaniose e leptospirose.", explica o médico-veterinário.


Pulgas e carrapatos 


O aumento da temperatura ocasiona a proliferação das pulgas e carrapatos e a melhor maneira de proteger os pets é a utilização dos ectoparasiticidas. "Todos os animais estão suscetíveis a esses ectoparasitas em todas as épocas do ano, dentro ou fora de casa, mas os animais ficam mais propensos nesta estação. Por isso, é muito importante que o tutor use produtos corretos com longa duração, de preferência até doze semanas de proteção, e rápida eficácia", alerta Marcio Barboza.


Leishmaniose 


Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é líder nos casos da doença no continente americano, representando aproximadamente 96% do total de casos. A propagação da leishmaniose acontece a partir da picada do mosquito-palha infectado pelo protozoário Leishmania chagasi. O inseto infectado pode picar não somente o cão, mas também as pessoas com quem ele convive, por isso é importante proteger o animal e, consequentemente, toda a família, sendo em área endêmica ou não.

"A principal maneira de garantir a prevenção é o uso da coleira que após a sua colocação no pescoço do cão, começa a liberação do seu princípio ativo, a Deltametrina. Além disso, vale a atenção com os cuidados básicos como manter o local do pet limpo e com telas anti-mosquito na janela para manter o mosquito afastado", explica o médico-veterinário. 



Leptospirose 


A combinação de calor com chuva, que é muito comum nessa época do ano, também contribui para o aumento dos casos de leptospirose, adquirida principalmente pelo contato com a urina infectada de ratos e cães. A principal forma de prevenir essa doença é por meio da vacinação contra os principais tipos de leptospiras presentes no Brasil.

Além disso, assim como a leishmaniose, é muito importante a higienização dos lugares em que os pets ficam. No entanto, após a vacinação, o principal cuidado é não deixar ração em local aberto para que ratos não sejam atraídos. A melhor forma é fornecer a alimentação em horários específicos e retirar os pratos na sequência. 



Plantas e flores 


A estação florida traz esse alerta aos proprietários dos cachorros e gatos, principalmente aqueles que possuem jardins em sua casa e as flores podem ser atrativo como petisco aos animais. No entanto, é preciso estar alerta pois algumas plantas são consideradas tóxicas e devem ser evitadas como por exemplo a azaleia, copo de leite, mamona, bico-de-papagaio, costela-de-Adão, comigo-ninguém-pode e hortênsia.

Adubos industrializados ou orgânicos também são extremamente perigosos, tanto pela possibilidade de ingestão pelos animais quanto por atrair insetos como aranhas, abelhas, sapos, rãs, formigas, algumas lagartas, cobras e escorpiões, que chamam a atenção do animalzinho e podem feri-lo. 



Alergias dermatológicas 


A primavera é o período da troca de pelo dos animais e, com isso, há uma maior tendência a apresentar doenças de pele, como dermatites. Por isso, é essencial prestar atenção se a pelagem está caindo mais do que o normal. "Existem diversas dermatites e só um médico-veterinário vai poder identificar a causa e o melhor tratamento. Mas é importante saber que essas alergias podem ocorrer por picadas de pulgas e carrapatos, pólen das flores e até reações alérgicas a alimentos e medicamentos", reforça Marcio Barboza.

As alergias na primavera são mais propensas pelo fato de que a pelagem fica mais espessa, pesada, deixa a pele mais sensível, e os subpelos que nascem para proteger os animais na baixa temperatura são substituídos por um pelo mais leve e curto. Com a troca a pele fica mais sensível podendo desencadear, com maior facilidade, eritemas (vermelhidão), pústulas (infecção bacteriana secundária), prurido (coceira) ou outros sinais dermatológicos mais graves. 



Curta a primavera! 


A primavera é uma estação linda, e tomando os cuidados necessários o período pode ser muito saudável para o pet. No entanto, se o tutor identificar algo estranho com o animal, a melhor recomendação é a ida ao veterinário para que ele possa identificar o problema e utilizar a melhor estratégia para o tratamento.


Estereotipias em equinos: estresse, confinamento e deficiência nutricional são as principais causas


Antes de serem domesticados, os cavalos eram animais selvagens que aproveitavam sua liberdade, desfrutando de áreas extensas para se exercitar à vontade. Com o tempo, o ser humano foi modificando essa rotina e os equinos se tornaram animais domésticos, mas que ainda precisam manter algumas de suas necessidades naturais para evitar as estereotipias.

Estereotipias são comportamentos estranhos do animal que demonstram que algo está errado. As causas podem ser o estresse, confinamento e até mesmo a nutrição. Por isso, é muito importante que o cavalo tenha descansos e intervalos consideráveis, sempre tirá-lo do confinamento para que possa se exercitar e ficar livre para se movimentar da forma que quiser, ter contato com outros cavalos e com humanos, além de tomar muito cuidado com o manejo nutricional do animal.

As estereotipias mais comuns são: mastigar madeira, aerofagia (engolir ar), andar em círculos, ingestão da cauda ou crina, bater os pés, sacudir a cabeça e comer terra ou as próprias fezes (coprofagia). Normalmente esses comportamentos são repetitivos e podem ser identificados rapidamente, deixando claro que há a necessidade de mudar o tratamento que o cavalo recebe, já que cada um deles pode ter uma causa diferente. Confira:

Aerofagia: este vício caracteriza-se pelo ato do animal “engolir ar”, utilizando alguma superfície sólida (porta da baia, cochos, entre outras), ocasionando o desgaste excessivo dos dentes incisivos. É mais comum a ocorrência em animais nervosos e hiperativos.

Andar em círculos: o confinamento é a principal causa desse comportamento. Isso demonstra que o animal precisa de espaço livre para se exercitar e sentir a liberdade que tem por natureza. É indicado deixar que o cavalo tenha seus momentos livres em um piquete.

Bater os pés: esse comportamento pode ser causado pelo confinamento ou a antecipação da alimentação. Esse movimento pode causar desnivelamento do piso da cocheira e até mesmo o desgaste desigual das ferraduras.

Sacudir a cabeça: é normal que o cavalo tenha esse comportamento para espantar insetos, porém se o movimento se tornar repetitivo durante um exercício físico ou trabalho, é importante verificar se não há afecções de ouvido ou da área nasal.

Mastigar madeira: as principais causas são tédio, estresse e deficiência nutricional e pode ocorrer por falta de minerais ou utilização de um único volumoso.

Comer terra ou as próprias fezes (coprofagia): em potros de duas a cinco semanas, a coprofagia pode ser considerada um comportamento normal, já que auxilia na formação da microbiota intestinal. Agora, se ocorrer com animais adultos a situação se torna preocupante, porque pode causar doenças e cólicas. Esse ato é o resultado de uma alimentação com pouco sal ou de um volumoso com baixa qualidade.

Essa deficiência nutricional da falta de sal mineral é considerada grave, já que os minerais exercem várias funções metabólicas no organismo animal. “Por isso, é imprescindível que faça o acompanhamento diário para verificar a quantidade correta de sal ingerida pelo cavalo e avaliar seu estilo de vida, as condições climáticas e os tipos de exercício que executará. Com todos estes dados em mãos, é mais assertivo realizar um programa nutricional”, explica Luzilene Araujo de Souza, técnica de equinos na Guabi Nutrição e Saúde Animal.


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