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quinta-feira, 4 de julho de 2019

PREVISÃO DE FRIO EXTREMO NOS PRÓXIMOS DIAS DEFLAGRA NOVA ETAPA DE CAMPANHA PARA ACOLHIMENTO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA EM SP


Iniciativa inovadora que integra a campanha da Prefeitura de São Paulo é um anúncio veiculado durante as noites mais frias exclusivamente aos usuários do serviço de navegação por satélite Waze, para que acionem o acolhimento de quem acharem que está passando frio pela cidade

Diante das previsões de recorde de frio para 2019 na Região Sudeste do Brasil nos próximos dias, com temperaturas em um dígito na capital paulista, a Prefeitura de São Paulo começa a veicular na cidade a segunda fase de uma campanha publicitária, criada pela agência Lua Propaganda, com o objetivo de conscientizar a população paulistana sobre como as baixas temperaturas do inverno afetam as pessoas que vivem em situação de rua. Intitulada “Não Seja Frio”, a ação mostra o trabalho de acolhimento que é feito por agentes municipais por meio do número 156 de telefone, que está entre os principais canais de comunicação da população com a Prefeitura.
Na sua primeira fase, a campanha chamou a atenção da população porque utiliza fotos de verdadeiros moradores da cidade que vivem em situação de rua em relógios de rua, cartazes em abrigos de ônibus e no metrô paulistano – um modal de mídia denominado out of home (OOH). Agora, uma iniciativa inovadora que integra a campanha é um anúncio veiculado durante as noites de frio mais intenso, divulgando mensagens para alertar usuários do serviço de navegação por satélite Waze no sentido de que acionem, pelo telefone 156, os agentes de acolhimento da prefeitura, sempre que virem alguma pessoa em situação de rua que possa estar passando frio pela cidade.
Mensagens por telefone celular também serão enviadas, durante as madrugadas, a taxistas e motoristas de veículos compartilhados que atuam por meio de aplicativos. Acordos nesse sentido já estão sendo negociados entre a prefeitura e a SP Taxi, bem como com empresas de aplicativos de transporte. A campanha conta ainda com comercial para televisão, spot para rádio e ações em redes sociais. Tudo com o intuito de despertar a solidariedade da população paulistana para que ligue para o telefone 156 a fim de que seja feito, durante os períodos mais frios do ano, o acolhimento dos cidadãos que se encontram vivendo em situação de rua, um público altamente heterogêneo e com diferentes níveis de vulnerabilidade.
As baixas temperaturas durante o inverno se tornam pesaroso problema para aqueles que se encontram em situação de rua e isso se agrava quando a cidade registra níveis inferiores a 13 graus Celsius. “Um dos três pilares definidos como prioritários pelo Prefeito Bruno Covas é o de proteger as pessoas que vivem em São Paulo. Essa campanha vai exatamente nesse sentido”, afirma Marco Antônio Sabino, Secretário de Comunicação da Prefeitura de São Paulo.
A nova etapa da campanha está prevista para ser deflagrada na mídia todas as vezes que as previsões do tempo sejam de que o frio do inverno se intensifique na cidade, entrando no que o poder público municipal chama de “Estado de Alerta”. O frio moderado, mais comum na cidade, é considerado como “Estado de Atenção”.


Ficha Técnica
Anunciante: Prefeitura de São Paulo
Agência: Lua Propaganda
Título: Operação Baixas Temperaturas
Criação: Bertone Balduíno, Marcelo Diniz e Leandro Sanches
Produção: Thiago Lira
Mídia: Zezé França e Caroline Gomes
Atendimento: João Brito e Vitória Lima
Produtora/filme: Madre Mia
Direção/filme: Rafa Damy
Direção de fotografia: Bruno Zotto
Produtora de Som: Cabaret Produções
Aprovação/cliente: Marco Antônio Sabino e Isabel Amorim


Ministro do STF cita nota do CFMV e confirma constitucionalidade da lei de SP que proíbe fogos ruidosos


Com base nos argumentos científicos sobre os danos dos fogos de artifício sonoros à saúde animal dispostos na nota técnica da Comissão de Bem-Estar Animal, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (Cobea/CFMV), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, citou a manifestação do CFMV em sua decisão acerca da constitucionalidade da Lei municipal de São Paulo nº 16.897, que “proíbe o manuseio, a utilização, a queima e a soltura de fogos de estampidos e de artifícios, assim como de quaisquer artefatos pirotécnicos de efeito sonoro ruidoso”.

Em março deste ano, Moraes tinha concedido medida cautelar suspendendo a eficácia da lei municipal. Mas, ao reexaminar a questão constitucional no último dia 27, o ministro citou a nota do CFMV como uma das fontes para destacar que não há oposição à utilização dos fogos visuais e sim dos que produzem estampidos, uma vez que são cientificamente considerados poluição sonora, afetando a saúde humana, animal e do meio ambiente, temas estes que competem a todos os entes da federação, podendo ser legislados pelo município.

Em sua decisão, o ministro revoga a liminar, restaurando os efeitos da legislação municipal, mas a análise de constitucionalidade da norma ainda será submetida ao plenário da suprema corte.

Todos podemos ajudar


Entenda a importância de fazer o check-up periódico do seu pet

Medicina preventiva ajuda cães e gatos a viverem com qualidade de vida por mais tempo
São Paulo, julho de 2019 – Assim como acontece com as pessoas, os animais de companhia também envelhecem e perdem qualidade de vida com o tempo se não receberem alguns cuidados preventivos ao longo dos anos. Cada animal tem características físicas e necessidades diferentes que variam de acordo com sua idade, raça e estilo de vida. Portanto, requerem cuidados e atenção às suas peculiaridades para viverem mais e melhor.

Como hoje os pets são considerados membros das famílias, cada vez mais tutores de cães e gatos têm procurado incluir na agenda do seu pet um check-up anual mais completo para avaliar o estado geral da saúde do animal. O médico-veterinário e gerente de produtos da unidade Pet da MSD Saúde Animal, Andrei Nascimento, explica os benefícios da avaliação anual.

De acordo com Andrei, a visita anual tradicional já é comumente realizada pelos tutores que vacinam os seus pets em dia, mas nem sempre um check-up mais detalhado é realizado nesse momento. Entretanto, tal procedimento é essencial para o diagnóstico e tratamento precoce de doenças ou até mesmo para a prevenção de que elas venham a se desenvolver.

“Essa avaliação mais completa pode fazer toda a diferença no diagnóstico precoce de doenças e no tratamento assertivo de vários problemas de saúde, que muitas vezes demoram a trazer sintomas perceptíveis aos tutores. Diabetes, artrites, e problemas cardiovasculares são exemplos de doenças que levam até anos para serem diagnosticadas e que muitas vezes podem ser prevenidas por meio da avaliação completa do físico e da rotina do animal”, afirma Andrei, que ainda ressalta “além disso, o check-up também traz economia para o tutor, já que prevenir é sempre melhor do que remediar”.

O ideal é que o check-up (tanto o tradicional como o mais completo) seja realizado uma vez ao ano em cães e gatos saudáveis. Para pets mais velhos ou com doenças crônicas, a periodicidade da visita para avaliação deve ser indicada pelo seu médico-veterinário.


Como é realizado?

Além de avaliar características físicas e comportamentais do animal, durante um check-up, o veterinário costuma solicitar outros procedimentos, como exames laboratoriais, que podem diagnosticar carências nutricionais ou alterações na saúde do animal.

Vale lembrar que, caso não seja possível levar o seu pet para uma série de exames detalhados, ainda assim o calendário de vacinação anual deve ser respeitado, bem como a administração de produtos contra pulgas e carrapatos de longa duração. Só assim o amigo de quatro patas se mantém protegido de doenças contagiosas. Importante lembrar que parasitas externos podem ser fontes também de doenças para as pessoas que convivem com o pet.

“É importante levar para o médico-veterinário toda e qualquer dúvida que você tenha em relação à saúde do seu pet. Algumas mudanças de comportamento - como aumento do consumo de água, evitar alguns movimentos que antes fazia com frequência, entre outros -, podem ser indícios de problemas na saúde do seu amigo”, lembra Andrei, que conclui “observe a rotina do pet e siga as recomendações do médico-veterinário de sua confiança para que seu amigo de quatro patas tenha uma vida longa e saudável”.





MSD Saúde Animal

Pets: Você sabia que seu cãozinho pode doar sangue?





Especialista explica a importância do procedimento e alerta para a escassez de doadores e a necessidade urgente de promover essa atitude que salva vidas
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 Pixabay

  

Ninguém está livre de sofrer um acidente ou uma doença grave, não é mesmo? Qualquer um de nós pode precisar de transfusão de sangue a qualquer momento e com os pets não é diferente. Porém, se os bancos de sangue para humanos já sofrem com a falta de doadores, imagine a dificuldade de conseguir sangue para os animais.

Para promover e divulgar sobre esse procedimento, a veterinária da Nutrire, Luana Sartori, explica como funciona a doação e quais animais podem fazê-la. “O processo de doação de sangue para os pets dura cerca de 15 minutos e não possui contra-indicação. Um cão doador precisa ter mais de 30 kg, ser vacinado e ter idade entre um e oito anos”, explica. 

Dra. Luana conta ainda que animais com histórico de doenças infecciosas ou que tenham recebido transfusão não podem doar. Os felinos também podem salvar vidas, conforme esclarece a especialista. “Gatos doadores precisam pesar no mínimo 4kg e ter entre um e sete anos. Os animais devem ter temperamento calmo e estar com controle de pulgas e dócil”, acrescenta. 

Além disso, todo animal possui uma tipagem e um fator tipo RH, ou seja, o processo de transfusão precisa ser entre pets de mesma espécie, independente da raça. “Enquanto nós temos sangues dos tipos A, B, AB e O, os gatos contam com três tipos sanguíneos e os cães possuem 13. É essencial que o veterinário responsável pelo procedimento avalie criteriosamente esses precedentes antes de realizar a transfusão sanguínea”, esclarece. 

As vítimas de atropelamentos, picadas de cobras, intoxicações, problemas renais e no pâncreas são as que mais necessitam de doação. “É fundamental que os tutores se informem sobre esse procedimento e contribuem para que possamos salvar mais vidas”, alerta. Muitos têm medo porque ainda desconhecem o procedimento. A ideia de dor e sofrimento para o doador é comum, mas completamente equivocada, conforme explica a médica. 

“Os bancos de armazenamento para animais praticamente estão vazios por falta de doadores, infelizmente. Estamos falando de salvar vidas de fato, visto que a falta de bolsas de sangue nos hospitais é fator decisivo na vida ou morte de um animal que precisa de ajuda”, ressalta Dra. Luana.



Campanha do Agasalho Pet: Santana Parque Shopping e AMPARA Animal se unem em ação



Stock Snap

O Santana Parque Shopping convida todos seus clientes e frequentadores a deixar o inverno mais aquecido para os animaizinhos de quatro patas. Até o dia 29 de setembro é possível colaborar com roupinhas, cobertores e caminhas que serão doadas aos pequenos da COSAP (antigo Centro de Controle Zoonoses). Os itens podem ser novos ou usados em bom estado de conservação.  

A iniciativa, em parceria com a ONG AMPARA Animal, busca coletar o maior número possível de materiais em diversos pontos espalhados pela cidade de São Paulo. No empreendimento, todos que quiserem participar poderão entregar as doações no Espaço Cliente, 3ºpiso.

“Todos sabemos o quanto os dias frios podem ser terríveis, tanto para as pessoas como para os animais. Por isso, essa é uma ótima oportunidade de fazemos a nossa parte e aquecer os bichinhos que estão em abrigos por aí”, comenta Marcos Maltez, gerente de marketing do Santana Parque Shopping.  




Serviço

Campanha do Agasalho Pet
Período:
Até 29 de setembro.
Local: 3º Piso
Endereço: Rua Conselheiro Moreira de Barros, 2780 – Santana – São Paulo – SP
Mais informações: (11) 2238-3002 ou  WhatsApp: (11) 94595-8270

Mitos e verdades sobre gripe de cães e gatos



Falta de prevenção contra a gripe e medicação
 inadequada colocam a saúde dos pets em risco 
Crédito: Adobe Stock

Falta de prevenção e medicação inadequada colocam a saúde dos pets em risco


Com o início do inverno, aumenta a preocupação com a gripe. Mas ela não se restringe aos humanos: cães e gatos também podem desenvolver a doença. E, assim como acontece com os humanos, dicas caseiras podem atrapalhar na prevenção e, até mesmo, colocar a vida dos pets em risco.
O médico veterinário e responsável técnico no pet center HiperZoo, Adolfo Sasaki, esclarece os principais mitos e verdades sobre a doença:


Vitamina C protege cães e gatos da gripe 

 MITO

“A vitamina C tem função antioxidante e pode, de certa forma, ajudar a aumentar a imunidade, porém não protege contra a gripe”, esclarece o veterinário. As vacinas são a principal forma de proteger os animais e evitar que vírus e bactérias se proliferem.

Para a proteção dos cães existem dois tipos: a vacina intranasal, que em apenas 72 horas já estimula a produção de imunoglobina A (IGA), e a injetável, que deve ser tomada em duas doses, com intervalo de 21 dias. As duas conferem proteção por cerca de 12 meses.

As vacinas quádrupla ou quíntupla protegem os gatos da rinotraqueíte (“gripe dos gatos”), entre outras doenças. “Assim como a maioria das vacinas, a eficácia não é de 100%. Ou seja, é possível que, mesmo vacinado, o animal contraia a doença. No entanto, se contrair, os sintomas serão bem mais brandos e os riscos menores”, reforça o veterinário.


A gripe de cães e gatos não afeta tutores 

 VERDADE

A bactéria e os vírus que afetam os cães e gatos não contaminam os tutores. A rinotraqueíte é causada pelo herpesvirus felino 1 (HVF-1) e causa febre, espirros seguidos, conjuntivite, rinite e salivação.

Já a gripe canina, também conhecida como Tosse dos Canis, é causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica, principalmente, e os vírus Parainfluenza e Adenovírus, que podem agir juntos ou sozinhos. O principal sintoma é a tosse, mas espirros, secreções nasais, falta de apetite e engasgos também podem ocorrer. Nenhuma delas podem ser contraídas pelos humanos.


Se meu pet contrair gripe posso tratá-lo com os mesmos medicamentos que uso 

MITO

“É muito comum que as pessoas se automediquem quando estão resfriadas ou gripadas, porém isso não é recomendado pelos médicos. O mesmo acontece com os animais. Além disso, usar os mesmos medicamentos para os animais é um grande risco, inclusive, de levar o animal à óbito”, alerta o veterinário. Boa parte dos medicamentos de uso humano é tóxica para o organismo dos animais.
Geralmente, o tratamento dos pets é realizado com anti-inflamatório veterinário e antibiótico, em alguns casos. “Somente o médico veterinário poderá indicar o tratamento adequado para cada animal e, quanto antes o tutor procurar auxílio profissional, menores os riscos para o pet”, completa.


Meu pet quase não sai de casa, então não corre risco de contrair gripe. 

MITO

A gripe canina e a rinotraqueíte são altamente contagiosas, sendo facilmente transmitidas de um animal para outro por meio do contato direto ou indireto com secreções. Mesmo que o animal não tenha contato frequente com outros pets e não costume passear em locais públicos, pode ser contaminado em uma rápida saída ou, até mesmo, por bactérias levadas nas roupas e calçados dos tutores.

A gripe oferece maior risco para filhotes e animais idosos ou debilitados, podendo ter complicações secundárias e evoluir para conjuntivites, tonsilite (inflamação das amídalas), pneumonia e broncopneumonia. “Além de incômodas, a tosse dos canis e a rinotraqueite podem progredir para quadros graves, por isso não vale a pena arriscar”, aconselha o veterinário.


Agasalhar os pets ajuda a prevenir a gripe. 

VERDADE

Manter os pets com a pelagem mais longa, vestir roupas e, principalmente, protegê-los do vento, frio e umidade são fatores importantes de proteção. Alimentação equilibrada, com ração de boa qualidade; uso de nutracêuticos e ômega 3, para melhorar a imunidade; e higiene de roupas e patas após os passeios, também colaboram com a prevenção da gripe e outras doenças.


Pets: as cinco maiores curiosidades sobre os cachorros

 Freepik


Que o cachorro é o melhor amigo do ser humano todo mundo sabe, não é mesmo? Porém, muitas curiosidades sobre os cães ficam apenas na imaginação das pessoas como, por exemplo, por que os cachorros levantam a pata para fazer xixi? Essas e outras questões sobre seu bichinho de estimação foram desvendadas pela veterinária Luana Sartori.   


1. O mágico olfato dos cães

Você sabia que os cachorros percebem os cheiros 1 milhão de vezes melhor do que os seres humanos? “Sim, e esse olfato é tão poderoso que o seu pet pode captar odores que você nem de longe poderia imaginar (e sentir). Os cães são capazes de sentir o cheiro de um inseto que está a longas distâncias ou até uma gota de sangue em um grande compartimento com água”, conta Dra. Luana. Não é a toa que alguns animais são utilizadas na busca por desaparecidos em uma tragédia natural, por exemplo.

Se você observar filhotes caninos recém-nascidos, vai perceber que mesmo sem abrir os olhos eles encontram o leite na mãe. Isso acontece porque o olfato é o primeiro sentido desenvolvido nos cachorros. “Há uma história bem conhecida que conta a peripécia de Fern - um cão nascido na Irlanda do Norte -, que foi capaz de encontrar uma lata de carne escondida nas profundidades do Lago Castlewellan”, revela. Mas não é só isso, ele farejou o alimento cerca de dez minutos depois que o barco submergiu a lata. O lago possui 1,5 quilômetro de comprimento e 800 metros de largura.

Os cães de focinho longo como o Pastor Alemão têm 220 milhões de receptores olfativos. Nós possuímos cerca de 5 milhões. “É muita diferença, não é mesmo? Além disso, eles são capazes de separar as funções das narinas e trabalhar as duas ao mesmo tempo”, explica a especialista. Ou seja, enquanto um lado do nariz identifica o cheiro, o outro se esforça para saber de onde ele veio.


2. Por que os cachorros fazem xixi em pé?

A maioria dos machos tem esse tipo de comportamento, muito embora algumas fêmeas também. Muitos tutores imaginam que isso faz parte do processo que envolve a urina do cão, porém, fazer xixi em pé está ligado unicamente à necessidade de marcar território - o que ocorre, em média, a partir dos seis meses.

“Aliás, cachorros machos preferem as superfícies verticais e se esforçam para alcançar o ponto mais alto. É possível observar também que esses animais urinam menos, mas mais vezes durante o passeio - justamente para marcar um maior número de locais”, completa. Esse sistema faz parte da natureza do pet, portanto, deixe-o fazer sem puxar a coleira. O passeio é o momento de praticar exercícios e deixar “recados” através da urina - que contém moléculas agindo como comunicação entre os cachorros.


3. Os cães também suam, sabia?

“Antes de mais nada é preciso entender qual é a temperatura corporal ideal para o cão: entre os 38 °C e os 39 °C, ou seja bem diferente da nossa. Saiba que o suor é essencial para os animais, pois ajuda a eliminar o calor do corpo”, fala.

Como os cachorros fazem isso? Devido a quantidade de pelo, os cães não suam muito através da pele. “A principal forma para fazer com que o calor evapore é pelas almofadas das patas. A língua também é um órgão que pode ajudar a eliminar água e refrescar o organismo do animal”, conta.


4. Chocolate pode ser fatal para o seu pet

A teobromina - ingrediente presente no chocolate afeta o sistema nervoso central e o músculo cardíaco do cão. Essa substância provoca desde crises alérgicas, arritmias e até convulsões. Dependendo do tamanho do animal, uma pequena dose pode ser fatal.

Além do risco de morte, o chocolate causa cáries devido à grande quantidade de açúcar. A uva também é um alimento perigoso para os animais de estimação, tanto cães quanto gatos, visto que pode causar insuficiência renal e insuficiência hepática. “O ideal é alimentar o cachorro com ração seca destinada ao tipo de cada um levando em consideração peso, idade e a saúde do pet”, aconselha.


5. Cachorros adoram beijar seus donos

Sabe aquela lambida no rosto que o seu cachorrinho adora dar? É o famoso beijo de cachorro. Saiba que um lobo tem o costume de lamber a boca de outro animal como sinal de afeição. Com os cães acontece a mesma coisa. É o mesmo carinho que a fêmea dispensa aos seus filhotes, lambendo-os para dizer que eles são queridos e amados por ela. Além disso, é uma boa forma de se declarar para o dono: “Que bom que você chegou, estava com saudades” - por isso, é comum que façam quando você retorna para casa.

CFMV alerta sociedade sobre os tratamentos caseiros para animais



É cada vez mais comum ver receitas caseiras sendo divulgados na internet como verdadeiros milagres para tratar as mais diversas doenças em animais. No entanto, sempre que se deparar com uma formulação dessas, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) recomenda a consulta a um médico-veterinário para evitar submeter o animal a um tratamento que pode comprometer ainda mais a saúde dele. 

O médico-veterinário e assessor técnico do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Fernando Zacchi, afirma que qualquer tratamento clínico requer comprovação científica. “Métodos não atestados pela ciência e sem conhecimento dos efeitos colaterais e das reações adversas podem colocar a saúde de todos em risco, podendo agravar o quadro clínico do animal, bem como comprometer a saúde do homem e ainda afetar o meio ambiente”, avisa. 

De acordo com o assessor, os produtos de uso veterinário dependem de estudos sérios e resultados eficazes, comprovados e aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Sempre consulte um médico-veterinário, único profissional com conhecimento técnico para identificar a enfermidade e prescrever um tratamento adequado para cada caso”, afirma Zacchi.


Presencial

E nada de consulta a distância, seja por telefone, Whatsapp, e-mail ou qualquer outro formato que não tenha contato direto do profissional com o animal. O código de ética proíbe o médico-veterinário de “receitar sem prévio exame clínico do paciente” (art. 8º, inciso XV). 

“E por um motivo muito simples: os animais não falam o que sentem e expressam suas queixas por meio do comportamento, o que só é possível de analisar presencialmente. A ausência de um exame físico minucioso prejudica o diagnóstico e pode induzir ao erro”, explica Zacchi.

Pelo código de ética, o médico-veterinário também não pode “prescrever ou administrar aos animais, drogas que sejam proibidas por lei ou que possam causar danos à saúde animal ou humana” (art. 8º, inciso XXIII).

“Consultar o médico-veterinário é imprescindível também para evitar super dosagens e o uso indiscriminado, evitando, inclusive, a resistência medicamentosa, como vem ocorrendo com os antibióticos, que estão tendo a eficácia reduzida justamente pela utilização descontrolada”, alerta.

A aprendizagem de um cão: como ensinar meu filhote?

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A chegada de um animal de estimação em casa é só alegria. Bom, pelo menos é assim que deveria ser, não é? Sim, mas é preciso saber educar o cãozinho e evitar que ele seja protagonista de algumas situações desagradáveis. O primeiro passo é lembrar que o cão que está chegando vai precisar se adaptar a nossa rotina e isso leva certo tempo.



“As principais reclamações dos tutores giram em torno de dois fatores: o pet que incomoda na hora das refeições da família e o animal que faz xixi no local errado. Por isso, algumas dicas são essenciais para auxiliar nesse processo de aprendizagem: evite deixar a ração o tempo todo na vasilha. Além de não ser saudável para o pet, vai acostumar o animal a comer na hora que bem entender. Aquele comportamento desagradável do cachorro de ficar pedindo comida na hora do almoço é fruto do manejo alimentar inadequado”, explica o veterinário Thiago Marçal, especialista da Nutrire.

Estipule horários fixos para as refeições do seu pet e siga rigorosamente as recomendações do veterinário quanto ao tipo e à quantidade que deve ser oferecida diariamente. Divida em duas ou três porções e deixe disponível por 10 minutos, retire o comedouro logo após, mesmo não havendo consumo. Isso fará com que ele compreenda que aquele é o horário de alimentação, e que o líder da matilha é você - o que tornará muito mais fácil a socialização do cão no novo ambiente. Isso também faz parte dessa aprendizagem.

“Ignore-o sempre que pedir comida quando sua família estiver reunida, pois uma hora ou outra ele vai entender que seus pedidos não serão ouvidos. Se o animal não for acostumado a consumir a mesma alimentação de seus tutores, possivelmente não vai desejar experimentá-la”, complementa. Além disso, a maioria dos tutores reclama da dificuldade em ensinar o pet a fazer as necessidades nos lugares certos, todo mundo deve ter passado por isso, não é mesmo?

Algumas dicas podem ajudar e a primeira delas é sobre a definição do local para o xixi, que deve ser distante de onde ele se alimenta. “Seja muito paciente, esse processo demora bastante dependendo da personalidade do animal. Aquela história de gritar e esfregar o nariz do cão no chão não resolve nada, ok? Desista dessa ideia Imediatamente”, diz Marçal.

Depois de escolher um cantinho para as necessidades, crie uma rotina a ser seguida pelo pet e acredite na associação positiva. Fique em silêncio se ele não fizer o xixi no local que você gostaria, mas não poupe elogios quando o pet agir corretamente. "No caso de tapetes higiênicos ou jornais, uma boa dica é espalhar alguns pela casa até que ele assimile o processo de aprendizagem. Vá retirando conforme o tempo for passando até que sobre apenas um. Mantenha o local sempre higienizado", conclui o especialista.

Como diagnosticar e prevenir a Gripe Canina?


Com sintomas semelhantes aos da gripe humana, a doença comum nos cães se torna mais frequente com a chegada das estações mais frias


Com a chegada do outono e a consequente queda nas temperaturas muito se fala sobre a proliferação de doenças respiratórias, especialmente a gripe. Mas você sabia que os cães também podem desenvolver este tipo de doença? É a Tosse dos Canis – também conhecida como gripe canina -, síndrome respiratória complexa transmitida por vírus ou bactérias que pode afetar animais de todas as raças e idades.

Durante o outono e o inverno, quando o tempo fica mais frio e seco, o que dificulta a dispersão das partículas transmissoras da doença, a transmissão da Tosse dos Canis é facilitada. Somado a isso, está a queda da resistência imunológica dos cães, que tendem a ficar com as vias aéreas mais ressecadas e, portanto, desprotegidas.

Por ser altamente contagiosa, a doença exige alguns cuidados dos tutores, que devem redobrar a atenção com os sintomas dos seus peludos. Tosse seca, secreção, falta de apetite e febre são alguns dos sinais de alerta. Em casos mais graves, o pet pode também apresentar coriza e secreção nos olhos. Ao notar qualquer um desses sintomas, um veterinário deve ser consultado.

O diagnóstico pode ser feito por exames laboratoriais, que vão desde hemogramas de rotina até provas bioquímicas, ou mediante avaliação clínica do médico veterinário.

Segundo Andrei Nascimento, médico veterinário e gerente de produtos da unidade Pet da MSD Saúde Animal, a doença pode ser transmitida aos animais sadios tanto pelo contato com um pet doente, como pelo ar e compartilhamento de vasilhas e brinquedos contaminados. Por isso, a vacinação é a medida mais efetiva de prevenção. “A aplicação da vacina deve ser feita anualmente. A medida protege não somente contra o desenvolvimento da doença grave, como também reduz a eliminação dos agentes transmissores no ambiente – o que é essencial para quem tem mais de um pet”, afirma. 

Para os animais que ainda não foram vacinados, vale ressaltar que hoje já existe uma alternativa que garante proteção mais rápida e indolor. “A vacina de administração intranasal além de indolor – já que são aplicadas por meio da narina do animal -, oferece proteção em apenas 72 horas após a aplicação” explica o especialista, que ainda ressalta que a sua aplicação pode ser feita em filhotes a partir de três semanas de vida.

Quando não tratada, a doença pode causar complicações, como pneumonias. Em casos muito raros, a Tosse dos Canis pode levar o animal a óbito. Além da vacina anual, alguns outros cuidados podem ser adotados para manter o seu cachorro longe dessa doença. Abaixo seguem alguns deles:

·         Evite passeios com o cão em horários mais frios;
·         Caso o cachorro fique na área externa da casa, providencie um abrigo que o proteja do vento, principalmente durante a noite;
·         Evite choques térmicos, como exposição do animal a temperaturas baixas após um banho quente, por exemplo;
·         Ao viajar com o seu cão ou sem ele (deixando-o hospedado em um hotel) procure antes o médico veterinário de sua confiança para que ele possa orientá-lo corretamente sobre a melhor prevenção para cada uma das situações.




MSD Saúde Animal

7 dicas de como cuidar de seu cão idoso



 
O tempo passa para todos, inclusive, para nossos amigos peludos. Donos de uma euforia e vitalidade sem igual, quando a idade chega aos cães, aos poucos as brincadeiras ficam mais espaças e o ritmo, um pouco mais lento. No fundo, se avaliarmos bem, eles voltam a fase inicial de bebês, devido ao nível de cuidado que precisam e a delicadeza de suas reações.

É difícil estabelecer exatamente quando os cães entrarão na fase senil, visto que as raças maiores a atinge por volta de seus sete ou oito anos, enquanto as menores podem demorar um pouco mais e serem considerados cães idosos a partir dos seus 10 anos de idade. De toda maneira, para que seu pet passe por esta etapa da melhor maneira possível, priorizando sempre sua saúde e bem-estar, alguns pontos merecem mais atenção.


1 – Manutenção do peso

O ideal para a alimentação balanceada de um cão idoso são os alimentos classificados como sênior. São animais menos ativos, portanto, precisam de um alimento menos calórico para evitar o ganho de peso e, consequentemente, dificultar a locomoção pela sobrecarga nos ossos e músculos.


2 – Evite tártaro nos dentes

É importante manter a escovação dos dentes do seu pet em dia, porém, se ele não for acostumado desde pequeno, dificilmente conseguirá fazer. Caso não seja possível, pelo menos evite dar alimentos que não sejam os apropriados para eles, pois o tártaro é inevitável com a idade pode acarretar em outras doenças. É possível fazer a remoção do tártaro, mas isso envolve um processo anestésico e pode resultar ainda na perda parcial dos dentes.


3 – Incentive-o a beber água

Isso é válido para todas as idades, porém, como os cães idosos tendem a fazer menos exercícios, pode ser que não procurem água com tanta frequência. É preciso observar.


4 – Visite regularmente um médico veterinário

O ideal é levar seu pet a cada seis meses a uma consulta, para manter os exames em dia e avaliar peso e demais características físicas que possam indicar o aparecimento de alguma doença relacionada a idade.


5 – Atividades físicas diárias

Essas atividades podem ser resumidas a pequenos passeios em horários que a temperatura esteja mais baixa, logo pela manhã ou no fim da tarde. O tempo recomendado é de no máximo 30 minutos. Nesse período ele pode se socializar com outros cães e manter-se ativo, afastando o risco da obesidade.

6 – Brincadeiras e afeto

Embora a energia não seja a mesma de antes, é fundamental incentivar seu cão a brincar e dedicar algumas horinhas de atenção e carinho. Assim evita-se a tristeza e a apatia.


7 – Mantenha os móveis da casa na mesma posição

Isso evita acidentes, já que o cachorro passa a ter uma visão prejudicada ou até mesmo perdê-la. Se os móveis e pertences do animal ficarem sempre no mesmo lugar, ele é capaz de encontrá-los mais facilmente.

Mas de todas as dicas, talvez a mais importante seja essa: tenha paciência. Cuidar de um animal idoso requer muita força de vontade e dedicação. É preciso lembrar que assim como nós quando atingimos a velhice, eles voltam a se comportar e demonstrar as mesmas necessidades de quando eram pequenos. No fim das contas todo o esforço vale à pena, pois a amizade e o amor são incondicionais.




 René Rodrigues Júnior - médico veterinário da Magnus, fabricante de alimentos para cães e gatos.

Entenda a importância dos pets na Terapia Ocupacional


Claudia Scolari, Professora e Coordenadora do curso de Terapia Ocupacional da FSG, esclarece a relevância da presença de animais na área da saúde


A Terapia Assistida por Animais consiste em um método na área da saúde, onde os animais auxiliam pacientes a atingirem os seus objetivos propostos em um tratamento. O benefício terapêutico com pets já vem sendo observado há algum tempo e teve início em asilos psiquiátricos na Inglaterra, em 1792.  Hoje, é utilizado em diversas áreas da saúde e até mesmo em hospitais. 

Desde então, estudiosos e profissionais da área começaram a dar mais atenção aos benefícios da relação homem-animal. Essas terapias têm como objetivo a inserção do animal na vida de pacientes em diversos tratamentos. Segundo a Coordenadora do Curso de Terapia Ocupacional do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), professora Claudia Scolari, “Os animais auxiliam na saúde física, psicológica, emocional, assim como na coordenação motora e reabilitação de indivíduos portadores de alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psicomotoras” afirma. 

“Os animais em geral, são ótimos quando se trata de questões relacionadas ao afeto, pois a presença deles é capaz de produzir a serotonina (hormônio da felicidade) no paciente, o que auxilia em diversas áreas no momento de um tratamento” complementa. 

Além do resultado positivo relacionado a autoestima e bem-estar do paciente, alguns hospitais também exercem o trabalho terapêutico com animais para a recuperação de seus pacientes, como o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, no qual a entrada de bichos de estimação é liberada desde o ano de 2009, desde que autorizado pelo médico responsável de cada paciente. 

“Além da questão do afeto, os animais também auxiliam nas questões mais técnicas, como os cães guias, que são utilizados para guiar o deficiente visuais ou auditivos, ou os cães cuidadores, que são treinados e preparados para sinalizar possíveis perigos para pacientes com doenças crônicas. Há ainda os cães de serviço, normalmente pets acompanhantes de deficientes físicos”, finaliza a professor Claudia. 




FSG - Centro Universitário da Serra Gaúcha

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