Pesquisar no Blog

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Saiba quais alimentos são “amigos” ou “inimigos” da saúde no combate ao colesterol


Para conscientizar a população no Dia Nacional de Combate ao Colesterol, quarta-feira, 08 de agosto, gerente de Nutrição do HCor ressalta que uma alimentação balanceada, rica em vegetais, frutas, laticínios desnatados, carnes magras e cereais integrais é ideal para manter os níveis de colesterol normais 


Vital para o organismo, o colesterol é um composto que desempenha diversas funções no organismo, como transporte das gorduras, manutenção da permeabilidade das células, síntese de hormônios e de vitamina D. Apenas 30% do colesterol total são provenientes do consumo de alimentos de origem animal (origem exógena). Os outros 70% são fabricados pelo fígado (origem endógena). “Existem vários tipos de colesterol, mas em geral destacamos dois: o bom e o mau. O colesterol bom é conhecido por HDL, enquanto o mau é chamado de LDL (veja quadro), cujo o excesso é justamente o que está associado ao desenvolvimento das doenças cardiovasculares”, explica a nutricionista, Rosana Perim, gerente do Serviço de Nutrição do Hospital do Coração (HCor).      
       
Para conscientizar a população sobre os riscos do acúmulo do LDL no organismo, em prol do Dia Nacional de Combate ao Colesterol, nesta quarta-feira, 08 de agosto, a gerente de nutrição do HCor explica que fatores genéticos podem estar relacionados ao aumento de colesterol sanguíneo, mas na maioria dos casos ocorre por meio de hábitos alimentares incorretos, influenciados pelo elevado consumo de alimentos ricos em colesterol, gorduras saturadas e gordura trans. “Uma alimentação balanceada, rica em frutas, verduras, legumes e cereais integrais é indicada para todos os indivíduos, especialmente para aqueles que pretendem manter os níveis de colesterol no sangue desejáveis”, recomenda a nutricionista. 


Dieta equilibrada  

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os valores ideais de colesterol devem ser: LDL abaixo de 130mg/dL, HDL acima de 40 mg/dL e colesterol total abaixo de 190 mg/dL. Por isso, Rosana ressalta que é muito importante ficar atento ao tipo de alimentação que adotamos em nosso dia-a-dia. “A base de uma dieta saudável e balanceada para quem está com o colesterol aumentado está na diversificação e na escolha correta dos tipos de gordura presentes nos alimentos. Isso, claro, sempre de maneira equilibrada e sem exageros”, lembra a nutricionista. 


Amigos e inimigos da saúde 

Para que possamos compor uma dieta mais saudável, Rosana destaca quais alimentos são “amigos” e “inimigos” da saúde no combate ao colesterol ruim. Entre os amigos, temos verduras e legumes; frutas; cereais integrais; aveia; laticínios desnatados; margarinas cremosas; peixes – de preferência salmão, sardinha, anchova e atum –; azeite de oliva; azeitona; óleos vegetais de soja; milho; girassol ou canola; e oleaginosas, como castanhas, nozes, amêndoas, amendoim; e linhaça. 

Já entre os inimigos, temos carnes gordurosas, como costela, picanha, contrafilé e pernil; frutos do mar, como camarão, lula, marisco e lagosta; manteiga e margarinas duras; embutidos, entre os quais estão salsicha, linguiça, mortadela, salame, bacon, torresmo; banha de porco, azeite de dendê; leite integral e derivados; queijos amarelos; biscoitos amanteigados e croissant; aves com pele; vísceras, como coração de frango, miolo, fígado; doces com cremes e chantilly; chocolate ao leite; polpa e leite de coco.


Consumo de ovos

Por algum tempo, o ovo foi considerado vilão, pois acreditava-se que o colesterol existente na gema poderia elevar os níveis de colesterol no sangue. Porém, os resultados de diversas pesquisas recentes mostraram que a lecitina presente nos ovos funciona como emulsificante natural de gordura, o que inibe a absorção do colesterol presente no alimento, quando ele chega ao intestino. “Esse processo, por sua vez, impede, naturalmente, que o colesterol aumente, mesmo que os ovos sejam ricos nesta substância”, explica Rosana.

Segundo a nutricionista, a inibição da absorção não ocorre 100%, mas a quantidade é significativa e suficiente para comprovar que o consumo de ovo não contribui para elevação do colesterol sanguíneo. “Estudos realizados na última década evidenciam claramente os efeitos benéficos dos ovos, indicando que é possível consumir uma unidade por dia sem que haja riscos. Portanto, usando o bom senso em relação a quantidade, o alimento pode ser consumido sem grandes preocupações e deve ser alternado com outras fontes de proteínas como as carnes magras, aves sem pele e peixes”, conclui a gerente de nutrição do HCor.


LDL X HDL


LDL Colesterol (mau)
HDL Colesterol (bom)
Transporta o colesterol do fígado para as células. Se estiver em excesso, pode acumular-se nas paredes das artérias, impedindo a passagem do sangue, aumentando o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Para manter a saúde do nosso coração, devemos manter o nível do “colesterol mau” baixo.
Transporta o colesterol até o fígado onde posteriormente é eliminado. Funciona como um sistema de limpeza nas artérias. Este tipo de colesterol ajuda a manter a saúde do nosso coração e devemos mantê-lo elevado.

Dietas alimentares podem prejudicar audição


A escolha de uma dieta que agrade apenas ao paladar pode afetar um outro sentido importante: a audição

É sabido que alguns hábitos que mantemos em nosso dia a dia podem prejudicar a audição no longo prazo e a má alimentação é um deles. A falta de uma dieta equilibrada pode causar perda auditiva, zumbido e tontura. Uma dieta rica em açúcar, cafeína e carboidratos, por exemplo, aumenta a produção de insulina, causando desequilíbrio nos íons que estão presentes no ouvido. O mesmo aplica-se ao consumo de álcool e tabaco.
O sal em excesso não fica de fora da lista de vilões, bem como o jejum prolongado e longos períodos sem ingestão de água, que podem fazer com que as células fiquem desnutridas. Isso afeta o fluxo de sangue, dificultando a irrigação e a chegada de nutrientes à parte interna da orelha, causando tontura, mal-estar, dor de cabeça, sensação de desequilíbrio e pressão na cabeça.
“Muita gente não sabe, mas o labirinto, órgão responsável pelo equilíbrio, fica na parte interna dos ouvidos. Uma vez inflamado, pode afetar as células ciliadas causando perda auditiva”, explica Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas, que complementa: “As células ciliadas, que ficam na cóclea, logo à frente do labirinto, e são responsáveis pela audição sensorial, não se regeneram caso sejam danificadas. Com isso, o indivíduo vai perdendo a audição ao longo dos anos dependendo das situações a que se submete. Má alimentação e exposição constante a barulhos muito altos podem agravar a situação”.
Aqueles que já têm a audição prejudicada ou sofrem com zumbidos podem ter o problema potencializado devido a uma alimentação desregrada. Estima-se que 17% da população mundial têm zumbido, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Só no Brasil o problema atinge 28 milhões de pessoas. O sintoma geralmente é o mesmo: um ruído constante que a pessoa não sabe de onde vem, nem como acabar com ele. Em alguns casos, o incômodo é parecido com o barulho de insetos; em outros, com sons de uma cachoeira, alguns se assemelham ao apito de uma panela de pressão, ou até mesmo com vozes humanas.
“O mais comum, no caso de má alimentação, é o intermitente, que ocorre em determinados períodos, e está relacionado a doenças do metabolismo. Quanto antes o problema for tratado, mais claro será o diagnóstico e maiores são as chances de fazê-lo desaparecer”, comenta a fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas.
O uso de aparelhos auditivos pode amenizar o problema. A ferramenta Tinnitus SoundSupport™, presente em alguns modelos de aparelhos oferecidos pela Telex Soluções Auditivas, foi criada na Dinamarca pela Oticon e oferece sons do oceano, além de outras opções de sons, para garantir alívio e conforto para quem sofre esse mal.
É preciso aprender a dizer não as comidas que não compõem uma dieta rica, entre os quais estão os salgadinhos, enlatados, embutidos, sopas prontas e lanches de fast food, por exemplo, e dar preferência a opções mais saudáveis, como produtos naturais e integrais, ricos em fibras. Verduras, frutas e alimentos que possuem potássio, vitaminas A, C e E são aliados para uma boa saúde auditiva.  


Dia D da Diálise busca chamar atenção para a crise no setor


A ação faz parte da campanha “Vidas Importam: a diálise não pode parar”


A falta crônica de financiamento adequado para a diálise no Brasil vem provocando uma grave crise no setor, afetando principalmente o acesso dos pacientes ao tratamento.  Houve o quase desaparecimento da diálise peritoneal como alternativa de tratamento, além do aumento da quantidade de pacientes aguardando na fila para ter acesso ao seu tratamento ambulatorial de diálise, muitas vezes internados em hospitais públicos, ocupando vagas de pacientes agudos e recebendo um tratamento inadequado, face à cronicidade dos casos. Nos últimos anos, houve aumento de 71% no número de pacientes dependentes de diálise, enquanto o número de clínicas aumentou apenas 15%.

Para chamar a atenção da população geral para essa situação, a Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) promoverá um Dia D da Diálise, como parte da campanha de valorização do setor “Vidas Importam: a diálise não pode parar”. A ação acontecerá no dia 29 de agosto e será realizada simultaneamente em diversas cidades brasileiras.

O principal objetivo da data especial é criar uma movimentação nacional para alertar a população sobre a crise e buscar sensibilizar o governo para a necessidade de se buscar formas de aumentar os investimento no setor da diálise. “Queremos levar para as ruas as histórias das pessoas impactadas pela crise da diálise, buscando causar envolvimento da sociedade com o assunto”, explica o presidente da ABCDT, Marcos Alexandre Vieira. Para isso, a iniciativa se concentrará em cidades onde existam clínicas de diálise, em locais com grande circulação de pessoas, amparada por material produzido para este fim, desenvolvendo-se ações de interação com a população que passará pelo local.

Além disso, os parceiros da campanha buscarão realizar uma audiência pública sobre a crise na diálise junto a parlamentares locais no Dia D, para gerar debate relacionado ao tema nas cidades envolvidas. O contato com personalidades locais dos mais diversos segmentos - como cultura, artes visuais, esporte e digital influencers - também está previsto, para que possam apoiar o evento.

A divulgação da campanha ocorrerá por meio de mídias offline, como busdoor e backbus (ambos na parte traseira do ônibus), envelopamento de metrô, mídia de tela de metrô e ônibus, além das mídias online. Mais informações em www.vidasimportam.com.br, ou nas páginas nas redes sociais da campanha: Vidas Importam (Facebook) e @vidasimportam (Instagram).


Posts mais acessados