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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Nem todos os conflitos trabalhistas precisam da Justiça, diz advogado



O grande volume de ações trabalhistas sobrecarrega a Justiça brasileira e gera despesas que poderiam ser aplicadas em outras áreas estratégicas como educação, saúde e transporte. A afirmação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso foi dada em maio, durante palestra em Londres. O ministro disse ainda que o Brasil, sozinho, é responsável por 98% dos processos trabalhistas mundiais e citou como exemplo o caso do Citibank, que desistiu de operar no país quando detectou que sofria 93% de ações do trabalho.

O advogado trabalhista Cláudio Castro, que atua na área há 20 anos, ressalta que a reforma vai trazer mais liberdade para que empregados e patrões possam resolver possíveis disputas através de acordos, sem a necessidade de recorrer à Justiça. “Nós temos infelizmente no Brasil um recorde do qual não podemos nos orgulhar, que é de ter a maior quantidade de ações trabalhistas no mundo. Nós temos a cada ano mais de três milhões de novos processos trabalhistas no Brasil, sem falar de todo o saldo remanescente anos anteriores, que é gigantesco também. A aqui até uma reflexão: será que o Brasil é o pior lugar do mundo para trabalhar, será que esse é o lugar em que a última palavra tem que ser sempre da Justiça do Trabalho para resolver esses conflitos? Penso que não", explicou.

Da mesma forma pensa a juíza do Trabalho Ana Luiza Fischer, de Minas Gerais. A magistrada explica que as mudanças eram necessárias e trazem mais segurança jurídica para as relações trabalhistas. “A lei se tornou uma lei amplíssima porque inicialmente o governo propôs uma minirreforma trabalhista, e essa minirreforma de fato se tornou uma reforma enorme, mas bem-vinda e muito bem intencionada. No Brasil, a gente tem um problema patológico, na minha opinião, que é as regras do jogo vão sendo alteradas jurisprudencialmente ao longo do jogo e muitas vezes após o fim do jogo, para usar uma metáfora que todos entendem”, opinou.


Vice-líder do Governo na Câmara, o deputado Federal Carlos Marun (PMDB-MS) criticou a movimentação de alguns juízes e entidades que se mostraram contrários à aplicação da reforma. “O que nós temos agora é que buscar um espírito de justiça na Justiça do Trabalho. Eu repudio qualquer tentativa de juízes de não cumprirem lei, ora, juiz não cumprir a lei é uma coisa completamente absurda. E eu penso que temos e teremos razões para comemorar em função dessa nova legislação", disse.

A nova lei, que passou a vigorar no sábado (11), tem alguns pontos que afetam diretamente a Justiça do Trabalho. Um deles é o que define o valor que o trabalhador terá direito a receber em caso de condenações por dano moral, calculado a partir de agora sobre o salário e grau da ofensa. Outra mudança diz respeito ao prazo processual, que passa a ser contado apenas em dias úteis.





Tácido Rodrigues
Fonte: Agência do Rádio Mais





CONHEÇA AS 5 VANTAGENS QUE UM COWORKING PROPORCIONA PARA OS EMPREENDEDORES



Segundo o Censo Coworking Brasil 2017, em março desse ano foram contabilizados 810 espaços de coworking no país, representando um crescimento de 114% em relação a 2016, quando tínhamos 378. Esses locais, juntos somam 56 mil estações de trabalho, 313 mil m² ocupados, 210 mil pessoas circulando e gera 3500 empregos diretos e indiretos. Quando falamos sobre a localização, o Estado de São Paulo ainda está na frente, com 40% de todo o mercado (336). Em seguida estão Rio de Janeiro (78), Paraná (69) e Minas Gerais (67), respectivamente. Outro dado interessante é que 17% dos coworkers são individuais, 23% têm times compostos de 3 a 6 pessoas e 42% até 3 pessoas. Por fim, o Censo também indica que 77% dos espaços promovem eventos constantes.

Todas essas informações só corroboram para mostrar que os espaços de coworkings chegaram para ficar e têm agregado cada vez mais valor aos negócios e carreiras. Por isso, resolvi listar cinco vantagens que eles proporcionam aos empreendedores:


1) Networking rico: não é de hoje que a troca de experiências e conhecimentos pessoalmente é encarada como uma importante ferramenta para ajudar nos negócios. Dentro de um espaço de coworking, esse networking se torna cada vez mais rico, devido ao DNA de tecnologia e inovação que é intrínseco desses espaços;


2) Custos compartilhados: internet, aluguel, água, café, papelaria, telefones, salas de reunião. Esses são apenas alguns dos custos fixos que uma empresa enfrenta ao ter sua sede própria. Imagine se esses valores pudessem ser compartilhados com outras startups e todos conseguissem administrar melhor o setor financeiro, sem perder a qualidade desses serviços? Um coworking oferece essa opção;


3) Eventos constantes: como citamos acima, 77% dos espaços de coworking promovem eventos constantes. Isso acontece com o objetivo de estabelecer conexões entre os residentes e fazer com que eles possam trocar experiências, know-how e, até mesmo, firmar parcerias;


4) Comunidade ativa: a comunidade de startups cresce e tem ganhado força a cada ano. Segundo a ABStartups (Associação Brasileira de Startups), são mais de 4 mil empresas que atuam nesse modelo atualmente. Dentro desse universo, os coworkings se tornaram verdadeiros hubs onde os empreendedores que estão à frente dessas startups, se concentram para repensar os modelos atuais e traçar novos caminhos que possam consolidar ainda mais a comunidade;


5) Novos negócios: tanto no dia a dia quanto por meio de eventos, é comum observar startups firmando novos negócios entre si. Essa é uma grande vantagem, visto que um possível prospect ou parceiro pode estar na estação do lado;

Poderia ainda listar muitas outras vantagens para empreendedores apostarem em espaços de coworking, mas não vou mais me alongar. Se você ainda não teve a experiência de atuar em um espaço compartilhado, vale repensar se continuar "dentro da caixa" faz sentido.





Jorge Pacheco, CEO e fundador da Plug, pioneira na cultura de coworkings no Brasil. Atualmente o espaço possui mais de 600 posições divididas em três unidades, sendo duas em São Paulo, nas regiões de Pinheiros e Brooklin, e uma em Cambridge nos Estados Unidos - além de administrar grandes espaços como o CUBO, em São Paulo.



Bill Gates doa US$ 100 milhões para acabar com Alzheimer



Mal de Alzheimer ainda não tem tratamento adequado para diminuir progressão


O dono da Microsoft, Bill Gates, anunciou que irá investir nos estudos que procuram cura para o Alzheimer. A doação tem o valor total de US$ 100 milhões (cerca de 300 milhões de reais).

Metade do dinheiro irá para a Dementia Discovery Fund, que realiza estudos para o tratamento de doenças como Alzheimer e demência. E ainda outros US$ 50 milhões de dólares serão repassados para startups focadas em pesquisas sobre o Alzheimer.

Recentemente, a Fundação Bill e Melinda Gates doou quase cinco bilhões de dólares para as escolas públicas dos Estados Unidos. Dessa vez, a doação de Gates é particular. “É um grande problema, um problema crescente, e a escada dessa tragédia - até para pessoas que estão vivas - é ainda maior", disse ele.

Após várias décadas de estudos na área, ainda não existe um tratamento adequado para diminuir a progressão do Alzheimer. “Vai levar provavelmente 10 anos antes de novas teorias serem testadas o suficiente para dar-lhes [os pacientes com Alzheimer] uma grande chance de sucesso. Por isso é muito difícil arriscar um palpite (quando um medicamente efetivo pode ser desenvolvido). Eu espero que nos próximos 10 anos tenhamos alguns medicamentos poderosos, mas é possível que não seja alcançado”, comenta Bill Gates.



Fonte: Oficina da Net





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