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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Precisa Medicamentos assina acordo com Instituto Albert Einstein para realizar testes da fase 3 da Covaxin no Brasil

 Testes serão iniciados imediatamente e, após comprovação da eficácia, será pedido à Anvisa o registro da vacina indiana para coloca-la à disposição do país no Plano Nacional de Vacinação

 

A Precisa Medicamentos assinou um termo de cooperação científica com o Instituto Israelita Albert Einstein de Ensino e Pesquisa (IIAEEP) para realizar, no Brasil, os estudos de fase 3 da vacina COVAXIN™, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech. Os estudos que serão desenvolvidos no país trarão grande contribuição para o entendimento dos mecanismos de imunização à doença e também no que diz respeito à eficácia nos mais variados grupos de pessoas.

Os ensaios clínicos da fase 3 da COVAXIN™ começaram na Índia em novembro do ano passado e estão em andamento em cerca de 26 mil voluntários em todo o país. Este é o de fase 3 mais avançado ocorrendo na Índia atualmente para uma vacina contra a Covid-19. Os testes serão iniciados imediatamente após a anuência da Anvisa, e será pedido à agência o registro da vacina indiana para colocá-la à disposição do país no Plano Nacional de Vacinação, assim como está sendo utilizada desde 16 de janeiro na Índia no maior plano de vacinação do planeta.

Como representante exclusiva da Bharat Biotech no Brasil, a Precisa Medicamentos tem mantido contatos permanentes com técnicos da Anvisa e do Ministério da Saúde para a submissão contínua e a emissão do Certificado de Boas Práticas de Fabricação (GMP - Good Manufacturing Practices), procedimentos que atendem às normas técnicas da Anvisa e que são fundamentais para que as autoridades brasileiras tenham a segurança necessária na avaliação do futuro pedido de registro, tanto para uso emergencial quanto o registro definitivo.

A COVAXIN™ é apresentada em frascos multidoses e contém diferenciais que a tornam totalmente adequada às necessidades e às características de clima, distâncias, necessidades de armazenamento, acondicionamento e outros aspectos técnicos e logísticos verificados no Brasil. A tecnologia de vírus inativo, utilizada pela Bharat Biotech no desenvolvimento da COVAXIN™, permite que o acondicionamento da vacina seja realizado entre 2° e 8°C.

Os estudos de avaliação da COVAXIN™ realizados até agora apresentaram várias características exclusivas do produto, incluindo uma proteção de longo prazo com base na memória celular, a partir de vários pontos de proteção da vacina, por meio de várias proteínas-alvo do vírus, e não somente contra a proteína spike. A COVAXIN™ demonstrou capacidade de neutralização de amplo espectro com cepas heterólogas de SARS-CoV-2, potencialmente reduzindo ou eliminando mutações. Também mostrou gerar respostas de células T, indicando longevidade e uma resposta rápida de anticorpos a infecções futuras a partir da sua memória celular. Sua característica mais forte é a segurança demonstrada, significativamente maior do que o de outras vacinas que já têm dados publicados.

A primeira fase de testes da vacina COVAXIN™ apresentou resultados de segurança e resposta imunológica dentro do esperado, de acordo com um estudo publicado em 22 de janeiro pela revista londrina The Lancet, referência em publicações científicas no mundo. O estudo pode ser acessado no seguinte endereço eletrônico:  https://www.thelancet.com/journals/laninf/article/PIIS1473-3099(20)30942-7/fulltext.

A COVAXIN™ também se mostrou eficaz diante da variante britânica do novo coronavírus, considerada mais contagiosa e letal do que a de Wuhan. O site bioRxiv, especializado em pesquisas médicas, publicou, em 26 de janeiro, os resultados de uma pesquisa conduzida pelo Instituto Nacional de Virologia que apontam esta eficácia. O link com os resultados é este: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2021.01.26.426986v1.

A Índia ampliou o uso da COVAXIN™ em seu programa de imunização em massa, que teve início em 16 de janeiro e já vacinou mais de 2 milhões de pessoas da área da saúde, com uso emergencial e de interesse público a partir da liberação por um painel nomeado pelo governo indiano, que submeteu suas descobertas ao Drugs Controller General of India, órgão equivalente à Anvisa. O próximo passo é a liberação para uso comercial e irrestrito da vacina.


Sobre a Bharat Biotech

Fundada em 1996 no Genome Valley, distrito industrial de alta tecnologia e inovação em Hyderabad, na Índia, a Bharat Biotech estabeleceu um excelente histórico de inovação com mais de 140 patentes globais, um amplo portfólio de produtos com mais de 16 vacinas e 4 medicamentos biológicos inovadores, com registros em mais de 123 países e pré-qualificações da Organização Mundial da Saúde para seus produtos.

Tendo distribuído mais de 4 bilhões de doses de vacinas em todo o mundo, a Bharat Biotech continua a liderar a inovação e desenvolveu vacinas para hepatite-B, influenza H1N1, poliomielite, rotavírus, encefalite japonesa, raiva, chikungunya, zika e a primeira vacina conjugada de tétano-toxoide do mundo para febre tifoide.

A empresa provou proficiência na condução de extensos ensaios clínicos multicêntricos, tendo concluído mais de 75 ensaios envolvendo mais de 700 mil participantes. Os compromissos com programas globais de inovação social e parcerias público-privadas resultaram na introdução das vacinas pré-qualificadas pela OMS como a BIOPOLIO®, ROTAVAC® e Typbar TCV®, no combate à poliomielite, rotavírus e febre tifoide, respectivamente. A Bharat Biotech fez parceria de sucesso com o NIV-ICMR para desenvolver o JENVAC®, uma vacina licenciada contra a encefalite japonesa. Além disso, a aquisição da Chiron Behring (CHIRORAB®) em 2019 posicionou a Bharat Biotech como a maior fabricante de vacinas antirrábicas do mundo.

Para saber mais sobre a Bharat Biotech, visite www.bharatbiotech.com.

 

Dia Mundial de Combate ao Câncer: o papel da medicina preventiva na cura e prevenção à doença

Especialidade médica que se dedica à prevenção também é fundamental para o diagnóstico precoce e tratamento mais efetivo da doença


Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), publicados na "Estimativa 2020: incidência de câncer no Brasil", a incidência e a mortalidade por câncer é o principal problema de saúde pública no mundo, sendo a doença um dos quatro principais motivos de morte antes dos 70 anos de idade na maioria dos países.

Criado por uma iniciativa global da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) - e com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS)-, o Dia Mundial de Combate ao Câncer, comemorado em 4 de fevereiro, surgiu como uma forma de conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce desta doença, assim como incentivar um modo de vida saudável e preventivo.

Em 2018, a mais recente estimativa mundial - também apontada no relatório do INCA -, mostrou que ocorreram 18 milhões de novos casos de câncer no mundo, sendo que 9,6 milhões foram a óbito. Um dos motivos para esse índice de chance de cura ser menor que 50%, segundo a oncologista Camila Guerra, do Grupo NotreDame Intermédica (GNDI), é a falta de tratamento médico preventivo, que além de evitar o surgimento da doença, proporciona o diagnóstico precoce que facilita a cura.

"Um dos papéis da medicina preventiva é ajudar a evitar que procedimentos mais invasivos ocorram no tratamento das doenças e isso também se enquadra na prevenção e detecção do câncer. Além da prevenção primária, o paciente oncológico precisa buscar formas de impedir o avanço do seu quadro clínico, e esse também é um dos papéis que desempenhamos no tratamento destes pacientes nos Centros de Medicina Preventiva do GNDI", explica a médica, que atua nos programas específicos de oncologia nas Unidades de Medicina Preventiva do Grupo, pioneiro há mais de 25 anos neste tipo de tratamento.

Hoje, os dados do INCA também apontam que o tipo de câncer mais incidente no mundo é o de pulmão, juntamente com o de mama, seguido pelo câncer de cólon, reto e próstata. O câncer também tem incidência maior em homens, representando 53% dos novos casos no mundo em 2018, e 47% em mulheres. Para a Dra. Camila, a busca por tratamentos preventivos é mais comum por pessoas do sexo feminino que, normalmente, recebem o diagnóstico precoce e ganham mais longevidade e chances de cura.

O movimento da medicina preventiva surgiu entre o período de 1920 e 1950 na Inglaterra, EUA e Canadá, e foi incorporado no GNDI em 1982, sendo o grupo a primeira empresa e a principal referência do assunto no País. Nos tratamentos preventivos de oncologia, a rede conta com equipes multidisciplinares especializadas nas Unidades de Medicina Preventiva, que apresentam infraestrutura adequada para a realização de atendimento médico multiprofissional, grupos de apoio e centro de infusão quimioterápico. Com a incorporação destes programas, os diagnósticos precoces aumentaram, interferindo em queda nas internações. No ano passado, ano do início da pandemia, o Grupo conseguiu dar suporte aos pacientes através da telemedicina e central telefônica de monitoramento, ajustando medicações e intensificando cuidados.

"A prevenção do câncer no paciente oncológico proporcionará maior chance de cura, porém, se a doença já estiver diagnosticada, precisamos oferecer a medicação certa no tempo adequado. Hoje, contamos com centros de Oncologia com equipes especializadas, tratamentos personalizados com medicamentos inteligentes que atuam diretamente no tumor, além de ambulatórios com equipe multidisciplinar que auxiliam o paciente oncológico nos cuidados além da quimioterapia, como nutricional, psicólogo, dor, entre outros", explica a Dra. Camila Guerra.

 


Grupo NotreDame Intermédica (GNDI)

www.gndi.com.br


Programas de fidelidade podem gerar economia nas compras diárias?

No supermercado, farmácia ou mesmo nos aplicativos, iniciativas de fidelização significam uma ajuda real no orçamento dos brasileiros


Segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 59% dos brasileiros pretendem poupar dinheiro em 2021. Nesse sentido, conseguir economizar em gastos diários e necessários pode ajudar muito. E os programas de fidelidade são uma alternativa para poupar ao comprar alimentos, produtos de higiene e limpeza, medicamentos ou mesmo eletrodomésticos. Para fazer o dinheiro render mais, muitas vezes só é preciso completar um cadastro.

"Hoje, já está muito mais claro para os consumidores brasileiros que os programas de fidelidade geram uma economia real no dia a dia. O que ainda é importante entender é que todos os gastos podem e devem trazer benefícios a eles. E estar atento a isso em qualquer compra pode fazer a diferença no fim do mês, ajudando a equilibrar o orçamento doméstico", explica Paulo Curro, diretor executivo da ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização).

A associação esclarece que as empresas do setor têm investido, cada vez mais, em parcerias e tecnologias para que o participante possa trocar, resgatar, receber dinheiro de volta e muito mais. "Essa evolução dos programas reflete na experiência oferecida ao cliente. Hoje, ele tem muito mais facilidade no uso dos programas e pode contar com diversos modelos, que se adaptam às suas necessidades, proporcionando desde simples descontos na hora de pagar por um produto, até possibilidades de cashback ou de acumular pontos/milhas para futuras trocas por produtos, serviços e viagens. Além, é claro, das promoções exclusivas para clientes fidelizados, que muitos estabelecimentos comerciais já oferecem", completa Paulo Curro.


Mercados e farmácias

Só de janeiro a novembro de 2020, o preço dos alimentos nos supermercados subiu 16%, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por isso, uma ajudinha nas compras é sempre bem-vinda. Com os programas de fidelidade é possível acumular pontos/milhas com as compras e trocar por desconto em reais nas próximas ou mesmo pagar menos em produtos, direto no caixa, só por ser um participante do programa. Supermercados e farmácias são apenas dois exemplos de estabelecimentos que já oferecem esse tipo de benefício.


Pagamento de contas e recargas de celular

Em dezembro de 2020, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) apontou que 66,3% dos consumidores estão endividados. Logo, pagar contas com pontos/milhas também é uma maneira de economizar. Os participantes dos programas convertem seus saldos de pontos/milhas em valores para esses pagamentos, inclusive da fatura do cartão de crédito. Também podem transformar seu saldo acumulado em recargas para celulares pré-pagos, economizando mês a mês.


Na internet

Se as contas já estão apertadas, quando um eletrodoméstico, eletrônico ou móvel quebra significa mais problemas para as finanças. Então, não deixar de consultar seus pontos/milhas nesses momentos é essencial. Muitas vezes é possível usá-los para resgatar o produto ou mesmo para abater parte do valor, pagando bem menos por ele.

Os aplicativos de celular também costumam oferecer vantagens exclusivas, seja para pedir uma refeição ou fazer compra online de supermercado. A orientação, então, é sempre pesquisar, conhecer as oportunidades disponíveis e optar por aquela que melhor se encaixa ao seu perfil de consumo.

 


ABEMF - Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização


Quebradeira Geral

A política brasileira é exageradamente grande. Ela conseguiu em 20 anos empobrecer e deixar o cidadão sem emprego, sem casa para morar e sem saúde, ou seja, é a pobreza brasileira. Isso é um fato, e o que vai acontecer agora por conta da pobreza política? Já ocorreu, pois são 80 milhões de pessoas quebradas, vamos ter uma quebradeira fenomenal. 

Não tem tamanho no mundo a quebradeira que o Brasil vai ter porque essa falsa ideia de que há diminuição nos índices da pandemia pode piorar a situação. Os políticos pobres de inteligência conseguiram mentir para a população que a Covid-19 está diminuindo no país e não está. Isso porque diz ter feito Lockdown, o que agravou a situação já ruim. 

Se analisarmos do ponto de vista mundial, a Finlândia, Suécia e a Nova Zelândia tomaram decisões muito mais assertivas. Esses países fizeram casas de verificação da doença, em cada esquina e praças foram montados locais para a realização de testes para a população. Caso o cidadão estivesse com o vírus era imediatamente encaminhado a um hospital, porém, as pessoas com resultados negativos e com saúde intacta continuavam trabalhando, o fluxo que sustenta as cidades continuou.  

Com essas medidas, pôde-se separar a população doente da população sadia, e o que aconteceu? Morreu um pouco de gente porque é um vírus aéreo, pois não tem jeito de segurar, já que é difícil. Então, o país não quebrou, Suécia não quebrou, Nova Zelândia não quebrou. 

Quais países que quebraram? Estados Unidos, Brasil, Itália e alguns outros que adotaram o Lockdown. Nosso país é pior porque aqui não foi feito um fechamento total como aconteceu em outras nações. Onde as condições são bem mais desenvolvidas há hospitais de qualidade, maior quantidade de médicos e remédios, aqui não vivemos a mesma situação. Não temos hospitais e médicos suficientes, então que aconteceu com Brasil?  A política burra brasileira não só empobreceu o país, como o quebrou. Então, é provável que nos próximos meses tenhamos uma quebradeira geral, aumento de assalto, e roubo que nunca existiram. E eles estão tentando esconder tal possibilidade.  

O que salva nosso país é que o mundo precisa de alimento, e somos o maior produtor de alimentos do mundo. Nós estamos no lado do planeta onde não neva, não tem montanhas de oito mil metros de altura, tem de no máximo dois mil, que é a mais alta do Brasil, em que faz três ou quatro graus a menos do que faz em terra, como em Várzea Paulista que chega a cerca de 20°C e acima da montanha são 17°C. Portanto, em outros países é diferente, tem meses de nevasca e isso dificulta a produção agrícola, o que não ocorre aqui, ou seja, viver nos trópicos é uma benção.  

Os Estados Unidos são uma nação que cresceu na produção de soja porque esse insumo, hoje, é a base alimentar no mundo.  O norte-americano têm uma safra por ano. Já o Brasil tem três anualmente, o que é uma salvação, a produção agrícola está salvando nosso país, pois nós não temos mais a indústria, a indústria parou de crescer já faz algum tempo, desde o ex-presidente Lula não cresceu mais nada, acabou com tudo. Dessa forma, a agricultura que salvou o nosso povo. Vamos tentar então no próximo ano sermos solidários, ajudarmos uns aos outros e buscar através das urnas alterar os rumos desse país, que é abençoado por Deus.

 


J. A. Puppio - empresário, diretor presidente da Air Safety e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”

 

Mais sete municípios do Amazonas recebem usinas de oxigênio

As usinas já estão em Manaus e serão enviadas imediatamente aos municípios para instalação, testes de rede e liberação para uso em pacientes de Covid-19


Manaus – Mais sete municípios amazonenses recebem nos próximos dias usinas de geração de oxigênio, ampliando a rede de abastecimento do estado e diminuindo a dependência dos hospitais e unidades de saúde do fornecimento externo do produto.

As usinas já estão em Manaus e serão enviadas imediatamente aos municípios para instalação, testes de rede e liberação para uso em pacientes de Covid-19.

Quatro dessas usinas foram doadas ao Ministério da Saúde pelo Hospital Sírio Libanês/Fundação Itaú e serão destinadas aos municípios de Lábrea, Eirunepé, Tefé e Carauari. Elas serão instaladas nos hospitais regionais desses municípios. Cada equipamento tem capacidade para gerar 26 metros cúbicos de oxigênio medicinal por hora.

Outras três usinas, doadas pela União-BR, também já chegaram na capital amazonense e serão transportadas para Itacoatiara, para instalação em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e Alvarães e Barcelos, para atender os hospitais regionais. As usinas têm capacidade de geração de 5, 8, e 11 metros cúbicos do gás por hora, respectivamente.

Com essas sete, sobe para 10 o número de municípios do interior do Amazonas que já têm usinas de oxigênio garantidas. Duas já estão em funcionamento. Uma em Manacapuru – requisitada pelo Ministério da Saúde – e outra em Tabatinga, que começou a operar esta semana, também doada pelo Sírio Libanês/Fundação Itaú. O município de Iranduba, na Região Metropolitana de Manaus, vai receber a usina de 26 metros cúbicos que hoje funciona no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) e que será substituída por uma de maior porte.

A meta do Ministério da Saúde é instalar 64 usinas de oxigênio no estado. Em Itacoatiara, além da usina, o município também receberá 15 concentradores doados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Os concentradores têm a função de fornecer oxigênio complementar para o paciente.

 


Jacira Oliveira

Agência Saúde

 

É possível preparar a empresa para vender mais neste ano?

Depois de um 2020 conturbado e cheio de incertezas, muitos empreendedores e gestores de empresas começam 2021 com a esperança de conseguir vender mais neste ano e colocar o ano passado, definitivamente, no hall de lembranças e desafios vencidos.  

É claro para todos que a mudança de ano não retirou, como em um passe de mágica, os problemas dos nossos caminhos. Afinal de contas, o mundo inteiro se vê às voltas com notícias sobre novas ondas de contaminação pelo coronavírus e até sobre a descoberta de novas cepas, com potencial de contaminação ainda maior. Agora, porém, a pandemia já não é mais uma novidade. A maior parte das empresas já sabe lidar, minimamente, com uma ordem de fechamento do varejo, por exemplo.  

Obviamente, não estamos livres do surgimento de novidades e obstáculos pelo caminho, mas também não podemos cruzar os braços e esperar até que tudo se resolva, não é mesmo? É neste momento que colocamos a resiliência à prova e devemos nos debruçar sobre estratégias que levem nossas empresas a vender mais para recuperar possíveis prejuízos ou para conseguir atingir níveis de crescimento que já haviam sido estabelecidos anteriormente.  

Para vender mais, precisamos analisar alguns pontos importantes. O primeiro deles é o histórico de vendas da empresa nos últimos anos e a sazonalidade mensal. Entender a oscilação do mercado em que estamos inseridos é o primeiro passo para estabelecer estratégias eficazes. Aqui, também vale consultar as entidades dedicadas ao setor de atuação, um termômetro interessante para traçar as expectativas, e analisar as taxas de crescimento de vendas registradas nos últimos 5 anos. Dessa maneira, fica viável entender melhor o momento do mercado.  

Feito isso, passamos a uma outra fase: a de analisar as oportunidades e as ameaças que se apresentam no momento. É preciso, então, abrir os olhos à legislação vigente para o segmento, observar o movimento dos concorrentes, entender o comportamento do consumidor, analisar fornecedores, etc. É com base nesses aspectos, considerados indispensáveis, que uma série de decisões poderão ser tomadas. Não seria este o momento, por exemplo, de avaliar a necessidade de potencialização das vendas pela internet, visto que uma pesquisa realizada pela Social Miner em parceria com o Opinion Box apontou que 64% dos clientes do e-commerce pretendem continuar comprando online após a pandemia? Será que não seria importante, além disso, investir em comunicação e marketing digital, uma vez que a mesma pesquisa mostrou que 46% dos consumidores chegaram ao e-commerce de determinada marca usando plataformas de busca, 31% porque viram algo no Instagram e 27% porque acessaram ao Facebook?  

Outro aspecto relevante está diretamente relacionado ao time de vendedores. É importante investir tempo em treinamento de equipe, preparando-a para conquistar resultados de acordo com o planejamento. Entenda e aprimore as habilidades de cada um em áreas como conhecimentos técnicos de produto e serviço ou na prospecção e conversão de vendas. Se antes a atuação deles era restrita à loja física, que tal treiná-los para que possam efetuar vendas online? Há uma série de empresas capacitando suas equipes para oferecer um atendimento mais personalizado ao consumidor também no ambiente digital. Já pensou e pesquisou a respeito?  

Também é recomendado fazer reuniões individuais para orientar os vendedores, acompanhar o desempenho de vendas por departamento ou por pessoa, estabelecer o objetivo anual de vendas, definir e apresentar o plano de ação com objetivo, metas por vendedor, investimento disponível para marketing, etc. Equipes com efetivo conhecimento dos planos da empresa e que estão alinhadas aos objetivos definidos costumam desempenhar suas atividades muito melhor.  

E, claro, quando as estratégias não gerarem os resultados esperados, vale partir para um plano B. Uma alternativa pode ser formar uma comissão, composta por profissionais da empresa, que possam trabalhar em conjunto e de maneira rápida para viabilizar uma nova rota. O importante é não deixar o tempo avançar sem mudanças efetivas e não ter medo de enfrentar as adversidades, ok? Boas vendas! 

 

 

Haroldo Matsumoto - especialista em gestão de negócios e sócio-diretor da Prosphera Educação Corporativa, consultoria multidisciplinar com forte atuação entre empresas de diversos portes e setores da economia. 

  

CCR ViaOeste conscientiza motoristas sobre segurança no trânsito na Castello Branco

  

Durante este final de semana, as equipes da concessionária alertarão os motoristas sobre a importância do cinto de segurança e os riscos de dirigir sob efeito de álcool e usando celular


Dirigir com prudência e responsabilidade é o dever todo motorista ao assumir o volante de um veículo. Para chamar a atenção dos condutores sobre a segurança no trânsito, a CCR ViaOeste promoverá nesta final de semana duas ações educativas no posto de serviço e restaurante A Quinta do Marquês, localizado no km 57 da rodovia Castello Branco, sentido Capital, em São Roque. As ações acontecerão a partir das 13 horas e integram o Programa de Redução de Acidentes, que tem apoio da ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). 
 

No sábado (06/02), as equipes de segurança viária irão realizar abordagens com foco na orientação sobre o cinto de segurança. O alerta principal é para que todos os ocupantes do veículo, mesmo que estejam no banco traseiro, utilizem sempre o cinto de segurança durante a viagem. A regra também vale para pequenos deslocamentos nas cidades e as crianças devem ser acomodadas em acentos adequados à faixa etária.

Outra orientação importante dos profissionais da concessionária aos motoristas será a respeito de pena seca. Em 2020, foram registrados quase 3 mil atendimentos a veículos sem combustível no Sistema Castello-Raposo, no trecho administrado pela CCR ViaOeste, o que equivale a 250 ocorrências por mês. “Além de representar um risco para a segurança, pois o veículo parado próximo à rodovia pode se envolver em acidentes, a pane seca é uma infração de trânsito e o condutor pode ser multado e receber pontos em sua carteira de habilitação”, ressalta o coordenador de tráfego da concessionária, Alessandro Pereira. 

No domingo (07/02), a concessionária alertará sobre dois fatores que podem causar graves acidentes nas rodovias: a ingestão de bebidas alcoólicas e o uso do celular ao dirigir. “São dois riscos reais para quem está conduzindo um veículo. O álcool prejudica os reflexos e deixa o motorista desorientado. Já o celular tem a capacidade de tirar o foco do trânsito e fazer com que a pessoa dirija como se estive com os olhos vendados ao responder mensagens e acessar conteúdo na internet”, enfatiza. 

De acordo com estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) a prática de usar o celular ao volante multiplica por quatro os riscos de acidente. Esse estudo aponta que diminui os tempos de reação, principalmente de frenagem, mas também a reação aos sinais de trânsito, e dificulta que o motorista conduza o veículo na pista correta e mantenha a distância de segurança.

Quem for flagrado falando ao celular ou mesmo manuseando o aparelho enquanto está no trânsito estará cometendo infração gravíssima. O valor da multa é de R$ 293,47, além de acarretar a perda de sete pontos na CNH. Dirigir sob a influência de álcool também é uma infração de trânsito gravíssima com multa de R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir por 12 meses. Além disso, é um crime com pena de detenção de 6 meses a 3 anos.


Protagonismo Juvenil em tempos de isolamento social no Brasil: algumas possibilidades

Educação à distância. Ensino remoto. Ensino Digital ou Online.  Assim como estes conceitos são confusos, também foi confuso e desafiador o trabalho do professor durante a pandemia de COVID-19, em cenário de isolamento social.

Não cabe aqui debruçar sobre a conceitualização destes termos, mas compreender e analisar como manter o direito e à qualidade da educação na e além da tela do computador. Ainda que diversos documentos oficiais enfatizem a máxima da educação como um direito humano e dever do Estado e da nossa sociedade, como a nossa Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases de 1996, esse direito tem sido colocado em xeque frente ao novo cenário. 

Se por um lado a quarentena trouxe aspectos positivos, já que muitos puderam poupar tempo ao evitar deslocamentos e desfrutar de mais tempo com a família, outros ainda não conseguiram administrar a mudança de rotina e tempo durante a quarentena. 

Dentre estes, estão milhares de estudantes das redes públicas e particulares de ensino do Brasil. O não comparecimento ao ambiente escolar tende a levar os estudantes a um processo de desorganização, desinteresse e isolamento pedagógico, haja vista as desigualdades sociais relacionadas ao acesso à tecnologia como recurso educacional. 

Diante deste cenário, como, enquanto profissionais de educação, podemos garantir, ou ao menos estimular, o engajamento do aluno nas aulas e em seu aprendizado em um cenário de isolamento? Quais estratégias podemos utilizar para manter o aluno ativo, mesmo atrás da câmera desligada da tela do computador?      

Uma das possíveis chaves que pode nos auxiliar nesse processo é o desenvolvimento do protagonismo juvenil. Mas o que seria isso? 

Baseado nas novas resoluções da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a educação do século XXI deve focar na construção de um ser humano íntegro, cujas áreas de desenvolvimento não estejam restritas a questões acadêmicas. Isto é, passam a fazer parte dos objetivos educacionais competências e habilidades voltadas à saúde mental e emocional, tecnologia e, sobretudo, cidadania. 

Desta forma, uma das grandes transformações vigentes no mundo atual do ponto de vista da educação e da cidadania diz respeito ao protagonismo do estudante em seu aprendizado. Esse debate sobre uma educação centrada na aprendizagem e não no ensino em si, já é pautado desde o advento do Construtivismo com Piaget e Vigostsky. 

Adiciona-se a isso, agora, a ideia de que não só devemos focar no aprendizado do estudante enquanto indivíduo, mas sobretudo, capacitá-lo para que seja ele próprio o protagonista de seu desenvolvimento educacional e porque não dizer, cidadão. Tal aspecto é contemplado na BNCC como “protagonismo comunitário”, com o objetivo de desenvolver o aluno e incentivá-lo a buscar soluções para questões reais. 

Essa discussão faz-se ainda mais necessária ao considerarmos o momento que estamos vivendo. Uma das maneiras de contornarmos essa situação é a elaboração de projetos pedagógicos que os coloquem como sujeitos ativos e que busquem soluções para problemas reais de maneira autônoma, a partir da orientação do professor. 

Neste contexto, os alunos podem, por exemplo, realizar projetos voltados a informação comunitária sobre a doença COVID-19, por meio da elaboração de newsletters produzidas por eles próprios e divulgadas entre a comunidade que os circundam, o que os coloca como sujeitos ativos não apenas do ponto de vista acadêmico, mas também cidadão. 

Outra possibilidade está na elaboração de atividades, por parte dos estudantes, que busquem o acolhimento, distração e compartilhamento de ideais e atividades entre os alunos. Em São Paulo, por exemplo, no Colégio Santa Amália Maple Bear, os alunos do Ensino Médio (High School), com orientação da professora Daniela Araújo e Jacira Motta, desenvolveram um Yearbook, um álbum anual com memórias da turma, cujo processo e resultado proporcionou o compartilhamento de boas memórias, experiências e troca de carinho no contexto atual que é, muitas vezes, até solitário. 

Do ponto de vista de contemplação de conteúdo, competências e habilidades relacionadas à diversidade étnico-racial do país, os alunos dos 7os, 8os e 9os  anos do CSA, sob minha orientação, criaram a partir de suas próprias pesquisas, um mapa interativo em que é possível identificar espaços no Brasil relacionados à atuação e história negra. Neste projeto, os estudantes tiveram a possibilidade de escolher os espaços/personagens sobre os quais iriam pesquisar e produziram um resultado que pode ser acessado pelo público além dos muros da escola. 

Por essa razão, considerar a participação e atentar-se às necessidades dos alunos e suas distintas realidades é fundamental para garantir o aprendizado do estudante, mesmo em tempos de pandemia. Além disso, respeitar o interesse dos aprendizes é fundamental para que percebam e construam a educação a partir de suas experiências identitárias, seja do ponto de vista cultural, seja do ponto de vista social. Afinal, a construção de espaços de escuta e compartilhamento de ideias proporciona a formação de um ambiente mais favorável ao aprendizado. 

Práticas que incentivam o protagonismo juvenil escolar não são inéditas do ponto de vista pedagógico, mas em tempos de pandemia tornam-se fundamentais como uma estratégia de exercício democrático, que ao mesmo tempo, garante um aprendizado significativo mesmo em condições contrárias ao bem-estar integral, aproximando-se da efetivação dos direitos humanos com relação à democracia, à cidadania, à vida digna e aprendizagem. 

Cabe a todos pensarmos como esses projetos e ideias também podem chegar a diferentes realidades do país.

 


Ana Fonseca - historiadora e professora de História do Colégio Santa Amália Maple Bear, em São Paulo.

 

Vendas on-line de livros aumentam durante a pandemia

No Brasil, o crescimento foi de 52%, nos primeiros 5 meses, em comparação com 2019. Enquanto no Reino Unido volume de vendas on-line cresceu 400% no 1º trimestre em relação ao ano anterior

Desde que a pandemia do Covid-19 se tornou uma realidade, foi possível observar uma mudança nos hábitos na sociedade. Com a necessidade de se manter em casa e a busca por entretenimento, o crescimento da venda on-line de livros cresceu consideravelmente. É o que aponta a Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce.

De acordo com a pesquisa, em 2020, foram 14,2 milhões de compras on-line na categoria, valor 44% em relação ao ano anterior. Considerando apenas o 2º trimestre, o crescimento foi de 52%. Apesar do crescimento nos pedidos, o faturamento teve uma pequena alta: 4,4%. Totalizando R$2,1 bilhões. Essa pequena alta ocorre, pois houve uma queda no ticket médio gasto nas compras, passando de R$203,38 para R$147,23, o que representando 28% de queda.

Segundo Eduardo Villela, profissional com mais de 16 anos de experiência no mercado editorial, esse crescimento no número de compras on-line de livros se deve a uma mudança no comportamento dos leitores. "O leitor que não estava acostumado a fazer compras on-line, passou a se sentir muito mais seguro com essa modalidade. Outro fator é o tempo que a pessoa economiza comprando pela internet. A ida às livrarias passou a ser muito mais um passeio do que uma necessidade para adquirir livros." Explica o especialista.

Além do crescimento em vendas, a pesquisa também traçou o perfil dos consumidores de livros no Brasil. Dos pedidos de livros, 59% foram realizados pelo público feminino. A faixa etária que mais comprou foram os adultos que estão entre 36 e 50 anos, representando 37% do volume de vendas. A seguir, estão os leitores de 26 a 35 anos e os acima de 51 anos, aparecendo com 36% e 16%, respectivamente. Por fim, os jovens de até 25 anos foram responsáveis por 15% do números de vendas de livros on-line no Brasil.

Esses números representam um otimismo no setor, mas ainda estão muito longe daqueles apresentados em outros países. Por exemplo, no Reino Unido, o crescimento de vendas on-line no 1º trimestre ultrapassou os 400% em relação ao mesmo período em 2019. Eduardo acredita que essa disparidade se deve à questões sociais e culturais. "Os europeus, como é o caso dos britânicos, franceses, alemães e outros povos do norte da Europa possuem forte hábito de leitura e lêem per capta, anualmente, pelo menos o dobro de livros (há países em que esse número chega a várias vezes mais) do que nós. Outros fatores que podem explicar esses números é a condição econômica dos dois países e o acesso à tecnologia. Os britânicos têm o costume de realizar compras on-line muito antes que os brasileiros." Afirma Villela.


Eduardo Villela - Book Advisor e assessora pessoas, famílias e empresas na escrita e publicação de seus livros. Trabalha com escrita e publicação de livros desde 2004. Já lançou mais de 600 livros de variados temas, entre eles comportamento e psicologia, gestão, negócios, universitários, técnicos, ciências humanas, interesse geral, biografias e ficção infantojuvenil e adulta. Atuou como editor de aquisições de livros universitários e de negócios na Editora Saraiva, editor de livros de negócios na editora Campus-Elsevier, gerente editorial de todas as linhas de publicação na Editora Gente e copublisher e diretor comercial na Editora Évora. Graduou-se em Relações Internacionais e cursou mestrado em administração, ambos na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica). www.eduvillela.com


Mudança climática ameaça Patrimônio Mundial Natural

 

Estudos apontam que, até o ano de 2050, o planeta aquecerá cerca de 2°C a mais do que hoje


Um levantamento da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, em inglês) constatou que um terço dos Sítios de Patrimônio Mundial Natural estão sob ameaça por causa da mudança climática. O estudo destaca que áreas como a Grande Barreira de Coral australiana, o maior recife de corais do mundo, já estão sendo afetadas e foram classificadas como conservação “crítica”.

Entre os 83 Sítios do Patrimônio Mundial Natural que estão sofrendo com a mudança climática também estão as Áreas Protegidas da Região Floral do Cabo, na África do Sul, onde a alteração exacerbou a disseminação de espécies invasoras; Área de Conservação do Pantanal no Brasil, que foi severamente danificada por incêndios florestais;  o Lago Kluane, localizado em um sítio do Patrimônio Mundial no Canadá e nos Estados Unidos, que está sofrendo com o rápido degelo da geleira Kaskawulsh, fato que acabou mudando o fluxo do rio, esgotando as populações de peixes.

Rodrigo Silva, coordenador do curso superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do Centro Universitário Internacional Uninter, explica que estes locais “são áreas excepcionais com grande valor cultural e natural devido à sua grande diversidade biológica (ou biodiversidade). Além disso, são regiões reconhecidas pela UNESCO e que tem como principal função a preservação dessa diversidade e de populações tradicionais que ali vivem”, afirma.

Segundo o professor, as mudanças climáticas são o principal problema ambiental que será vivenciado nas próximas décadas. “Estudos apontam que, até o ano de 2050, o planeta aquecerá cerca de 2°C a mais do que hoje. Isso significa dizer que teremos mais enchentes e alagamentos, alteração do regime de chuvas com períodos de seca e estiagem mais severos, aumento dos níveis dos mares e oceanos bem como aumento no seu processo de acidificação, desertificação de ambientes e perda de biodiversidade. Obviamente, tudo isso está estreitamente relacionado a enormes perdas econômicas, sociais e ambientais”, comenta.


Sítios do Patrimônio Mundial Natural


O material, que usou como base dados de 2014 e 2017, foi desenvolvido a fim de diagnosticar se a conservação dos 252 sítios do Patrimônio Mundial Natural é suficiente para protegê-los a longo prazo. De acordo com o relatório, a mudança climática ultrapassou as espécies invasoras como a principal ameaça ao Patrimônio Mundial natural.

Silva acredita que mecanismos de preservação e conservação da nossa biodiversidade indicam que a humanidade está no caminho certo. No entanto, é preciso que essas políticas sejam implementadas de maneira permanente e que, além disso, a população também seja orientada a como diminuir a sua própria pegada ecológica.

“Por serem locais de altíssima biodiversidade (natural e cultural), esses sítios são primordiais para a conservação desse tesouro. No entanto, é preciso que haja políticas públicas eficazes que fomentem positivamente o processo de gestão dessas áreas. Além disso, temos que realizar um trabalho voltado à educação ambiental dos cidadãos”, afirma Silva.

Uma alternativa apresentada pelo professor é a utilização destas áreas para o desenvolvimento do turismo ecológico e, consequentemente, geração de emprego e renda para as populações locais. “O uso dessas áreas com responsabilidade e gestão pode ser uma excelente ferramenta de promoção de conscientização e sensibilização dos cidadãos brasileiros”.

Atualmente, o Brasil tem sete locais considerados como Sítios do Patrimônio Mundial Natural. São eles: Parque Nacional de Iguaçu (Foz do Iguaçu/PR e Argentina), As Reservas de Mata Atlântica do Sudeste (Paraná e São Paulo), Costa do Descobrimento (Reservas da Mata Atlântica, Bahia e Espírito Santo), Complexo de Áreas Protegidas da Amazônia Central, Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), Áreas protegidas do Cerrado: Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas (Goiás), Ilhas Atlânticas Brasileiras: Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas.

 


Grupo Uninter

uninter.com

 

Vacinação indígena está em andamento em todo o país

Indígenas estão entre os grupos prioritários da primeira fase da imunização contra a Covid-19

 

Cerca de 37% dos indígenas com mais de 18 anos atendidos pelo Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) e as especificidades da ADPF 709 já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 desde o início da campanha de vacinação, em 19 de janeiro. A imunização dessa população é realizada pelas Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) dos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) - responsáveis por levar atenção básica de saúde às áreas indígenas.

O Ministério da Saúde enviou 907.200 doses de imunizantes, contemplando duas doses por pessoa, aos 34 DSEI. A logística de distribuição das vacinas segue o Plano Nacional de Operacionalização contra a Covid-19 e conta com a parceria do Ministério da Defesa e das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde para o transporte das doses até os Distritos. A SESAI realiza a campanha de vacinação em aproximadamente seis mil aldeias com uma estratégia operacional que envolve 14 mil profissionais de saúde indígena.

O secretário especial de Saúde Indígena, Robson Santos da Silva, explica que muitas aldeias estão em região de difícil acesso e é necessária uma grande logística de transportes aéreo, fluvial e rodoviário, que depende também de condições climáticas favoráveis para voos e deslocamentos. Além disso, nas áreas mais remotas, não há sinal de celular ou acesso à internet, o que dificulta o registro imediato da inserção das doses no Sistema de Informação do PNI.

“Em áreas do estado do Acre, por exemplo, a equipe demora até nove dias para chegar na última aldeia. Além disso, em muitas regiões está chovendo nesta época do ano. Não ocorre atraso na vacinação, o que acontece, em alguns casos, é o atraso no lançamento dos dados das doses aplicadas por conta desta logística”, esclarece o secretário da SESAI.

Os dados de doses aplicadas e coberturas vacinais da população indígena das aldeias estão sendo disponibilizados no LocalizaSUS, assim como o de outros grupos prioritários desta primeira fase. De acordo com o secretário da SESAI, não houve registros de eventos adversos na aplicação do imunizante entre a população indígena.

DADOS

O Brasil tem aproximadamente 755 mil indígenas cadastrados no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) e atendidos pela ADPF 709. Desses, 410 mil são maiores de 18 anos e poderão ser imunizados neste primeiro lote. Os 20 mil profissionais de saúde das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena dos 34 DSEI também receberão o imunizante.

Desde o ano passado, a SESAI vem realizando um trabalho de conscientização nas aldeias. Os profissionais de saúde reforçam a importância de que todos sejam imunizados, ressaltam a não obrigatoriedade da vacinação, e reafirmam que as vacinas são seguras e possuem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial.

Os indígenas do contexto urbano ou rural serão imunizados pelos serviços municipais ou estaduais de saúde, de acordo com o cronograma de cada localidade.

 


Marina Pagno

Ministério da Saúde

 

STF define a competência da Justiça comum para julgar discussões trabalhistas no âmbito da administração públic

Divulgação
Decisão vale para processos judiciais a partir de junho de 2018

 

Em modulação de decisão, o STF (Supremo Tribunal Federal) estabeleceu que todas as discussões judiciais relativas à fase pré-contratual de seleção e de admissão de pessoas, e eventual nulidade do procedimento, no âmbito Administração Pública, passarão a ser julgadas pela Justiça comum. O entendimento vale a partir de 6 de junho de 2018 e desde que a discussão legal não tenha sido sentenciada antes da referida data. A decisão é válida apenas para os casos de contratações sob o regime CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).

O entendimento do STF tem por objetivo buscar a estabilidade das decisões sobre o assunto, evitando conflitos de entendimentos, segundo o Dr. Vagner Carneiro Soares, especialista em Direito Público no escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados. “A tese leva em consideração justamente a multiplicidade de ações em trâmite perante a Justiça Comum e a Justiça do Trabalho”, acrescenta o advogado.

Na fase pré-contratual, alguns dos temas mais comuns que chegam à Justiça em face à Administração Pública são a nulidade do certame e a nomeação de candidatos aprovados. “Posição classificatória no resultado final do certame e inconformismo com as disposições contidas no edital do concurso também são discussões que chegam ao judiciário”, ressalta Dr. Vagner.

Decisão

O relator da tese modulada pelo STF foi o Ministro Gilmar Mendes, que votou a favor da modulação dos efeitos da decisão, estabelecendo a data de 6 de junho de 2018 como marco para aplicação do entendimento. Dr. Vagner Carneiro Soares explica que a maioria dos Ministros do STF compartilharam da mesma decisão, por considerarem corretos e pertinentes os fundamentos apresentados no voto do relator.

“Cabe ressaltar que o Nobre Ministro Relator propôs o acolhimento dos embargos para a modulação dos efeitos, usando como marco temporal a data em que foi determinada a suspensão nacional de todos os processos que versavam sobre a mesma matéria”, acrescenta o advogado.

Dr. Vagner explica, ainda, que o entendimento teve por fundamento principal a necessidade de resguardar os atos praticados durante os anos em que perdurara a indefinição sobre o juízo competente para apreciar e julgar as demandas.

Por fim, ressalta o advogado que, não obstante à tese até aqui firmada, é certo que a questão ainda pende de trânsito em julgado (não é definitiva), portanto, ainda é passível de discussão e eventual alteração por meio de recurso.

 

Confira 5 práticas para adotar em seu negócio para que tenha um 2021 com menos dor de cabeça

Continuidade do trabalho em home office e vendas omnichannel são algumas das práticas que permanecerão mesmo no cenário pós pandemia

 

Se, por um lado, o ano de 2021 dá ainda sinais de incertezas, por outro, ele já parece consolidar algumas tendências: continuidade do trabalho em home office e vendas omnichannel são algumas das práticas apontadas pela vhsys - startup de  tecnologia que desenvolve sistema de gestão empresarial descomplicado para micro e pequenas empresas - que devem se manter para que negócios sigam firmes em 2021. 

“Há uma euforia e animação com relação ao pós pandemia em 2021 que fazem todo sentido, afinal, estamos há quase um ano passando por essa crise. Porém, sabemos que a vacinação demora para surtir efeito e precisamos ter grande parte da população vacinada, de modo que pode levar um tempo ainda para voltarmos à ´normalidade´. As mudanças ocorridas por conta da pandemia se perpetuarão e serão determinantes para o futuro de muitos negócios”, ressaltou Reginaldo Stocco, CEO da vhsys

Com base nelas e no cenário mundial que deve continuar, a vhsys listou algumas práticas para que negócios possam adotar para ter um 2021 com menos dor de cabeça. 


A continuidade do home office

Diversas empresas já anunciaram que vão manter essa modalidade de trabalho mesmo pós pandemia. É que a prática do home office pode ser muito benéfica para alguns perfis profissionais, gerando até mesmo uma certa economia para as empresas. Além disso, o home office também pode levar a uma percepção de melhor qualidade de vida para os colaboradores. 


Foco no cliente

Se antes era o foco, mais do que nunca ele deve estar no centro das atenções. Com a pandemia, muitos clientes passaram a ter ainda menos recursos e estão na mira de mais concorrentes. Se determinada pessoa é ou já foi seu cliente, seu negócio tem um ativo muito grande nas mãos. É importante que esse cliente esteja em uma base de controle de dados, para que as comunicações via e-mail ou mesmo whatsapp possam se manter, para que o relacionamento continue mesmo que, nesse momento, ele não possa adquirir seu produto ou serviço. 


Contato mais humano

O contato humano, empático e próximo, apesar da distância, deve ser ainda mais valorizado. Diante disso, procurar estabelecer relações mais próximas com os públicos da empresa tende a abrir portas e facilitar quaisquer ações.

Antes de mais nada, é preciso conhecer bem o público de sua empresa, os comportamentos dele de forma geral e lembrar que todos têm sido afetados financeiramente ou emocionalmente pela pandemia. Partindo disso, mais do que nunca o atendimento, por exemplo, não precisa ser robotizado, embora feito por canais digitais. 

Em paralelo, equilíbrio, estratégias bem definidas, uma atenção cuidadosa e  compreender as “dores” do cliente devem ser premissas para que a relação com seu público seja bem mais próxima, humana e personalizada, mesmo à distância, mesmo por trás de telas. 


Otimização de recursos financeiros

Analisar constantemente seus fluxos financeiros e procurar maneiras de otimizar e cortar gastos sempre foram uma prática recomendável, porém, em tempos críticos, isso se faz ainda mais urgente.

Sobre essa prática, Reginaldo explica como a vhsys continuou a crescer mesmo no contexto atual. “Nosso maior canal atualmente são as mídias digitais e, com a crise, como toda empresa, tivemos que ajustar nossos investimentos. Isso foi feito e conseguimos reduzir nosso CPT em mais de 65% (cpt basicamente é o custo para captar um lead nas mídias digitais. cpt = custo por trial) e o resultado final disso foi que conseguimos fechar o ano crescendo, menos que o esperado, mas ainda crescendo em um ano tão complexo, o que é uma grande vitória”, explicou o CEO da startup. 


Vendas omnichannel

Omnichannel é a integração de todos os canais de alguma empresa, convergindo lojas físicas, virtuais e meios de comunicação com os clientes. Partindo disso, varejistas e pequenos empreendedores de estabelecimentos físicos podem e devem proporcionar também uma experiência de venda online, seja através de redes sociais, whatsapp, loja online e etc. Muitas dessas plataformas digitais, inclusive, já possuem recursos para a viabilização dessas vendas. 

Dentro ainda dessa prática, o controle de estoque também deve estar contemplado. O controle de estoque integrado via omnichannel pode ser essencial para aproveitar as vendas nos canais certos, na hora certa, e não ter prejuízos em momentos de tanta incerteza. 


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