A literatura pode ser uma grande aliada para o desenvolvimento pessoal e pedagógico e estímulo à criatividade
A literatura dá novas perspectivas e olhares ao conteúdo trabalhado na escola, o que enriquece o processo pedagógico. Nesse contexto, o conhecimento da língua desempenha um papel importante quando o assunto é o estímulo à criatividade e o exercício da compreensão de mundo.
Mas a importância
de se aprofundar no conhecimento literário e do idioma não para por aí: “A
escrita é também um exercício de formação de identidade. Ela se torna um meio
de colocar para fora questões, dúvidas e sentimentos”, pontua a diretora do
Marista Escola Social Ir Rui, Neuzita Soares,
Os livros podem,
por exemplo, provocar a reflexão sobre temas e acolher preocupações das
crianças e adolescentes sobre os mais diversos assuntos. Existe, também, um
fator de identificação, capaz de contribuir para a formação da identidade do
jovem e para o seu desenvolvimento pessoal.
“Ao se ver
refletida em uma história a criança entende que não está sozinha, que está
representada ali e que existem outras como ela. Esse elo de ligação é muito
importante”, explica.
Para incentivar
que a leitura faça parte da vida do seu filho, nada melhor que o exemplo: estar
junto com as crianças para um momento de leitura e até mesmo estimulá-los a
criar histórias com base nos livros são caminhos para a construção de
um hábito. Quando veem que os pais também cultivam esse hábito, os pequenos se
sentem mais motivados.
Livros infantis
que auxiliam no desenvolvimento e criatividade
“Achados
e Perdidos” (Oliver Jeffers): neste livro,
um menino vai até o Polo Sul para tentar descobrir a origem do pinguim que
apareceu em sua casa. No caminho, aprende sobre o valor da amizade e a
construção de relacionamentos.
“O que
é que isso é?” (Alexandre Rampazo): as ilustrações exploram o caráter lúdico da imaginação que é
característico das crianças, mostrando que nem tudo precisa ser o que parece
ser.
“Este
não é um livro de princesas” (Blandina Franco e José Carlos Lollo): falando sobre os
estereótipos ensinados às meninas na infância a partir de uma protagonista
descabelada, a autora busca mostrar às crianças que é possível ser feliz
desviando do que é esperado de nós.
“O muro no meio do livro” (Jon Agee): este livro aborda o preconceito e a forma como enxergamos o outro, mostrando que, às vezes, construir pontes é melhor do que erguer muros.
“Da
minha janela” (Otávio Júnior): o autor convida as crianças a perceber o mundo que as cerca,
prestando atenção ao que acontece para além de suas realidades.
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