Alunos durante o projeto Fun Night, do Colégio Santo Anjo: atividade anual desenvolve independência e socialização. CRED: José Estevam |
Experiência ajuda no desenvolvimento social e na independência dos pequenos. Confira as dicas para entender se eles estão preparados
O momento certo para permitir que o filho passe a noite fora
de casa é uma dúvida frequente entre os pais. Afinal, como saber se o pequeno
está preparado para essa nova experiência? Para os especialistas, não existe
uma idade exata para isso, pois cada criança tem seu próprio ritmo de
desenvolvimento. Mas, não há dúvida de que a prática pode ser benéfica para o
desenvolvimento das crianças.
Passar a noite em casa, na visão da pedagoga Adriane Wzorek,
contribui para a independência da criança - que aprende a lidar com novas
situações e tomar pequenas decisões. “Também estimula a autoconfiança porque,
ao lidar com o novo, ela se sente mais segura. Além de fortalecer os laços com
a família e amigos”, defende.
Adriane é assessora pedagógica do Colégio Santo Anjo, uma
das principais instituições de ensino do Paraná, com mais de 3 mil alunos.
Anualmente, a escola promove a “Fun Night”, uma noite em que as crianças podem
dormir na escola com os amigos. A programação especial é oferecida para os
alunos do ensino infantil e fundamental 1 - ou seja, entre 5 e 10 anos.
Os professores acompanham as crianças ao longo de todo o
período, garantindo não só a segurança, mas a rotina de higiene e descanso dos
pequenos. “O projeto tem muita diversão para as crianças, como caça ao tesouro
e até uma ‘baladinha’. Mas também traz um olhar pedagógico importante para o
desenvolvimento deles, reforçando essas questões de independência e convívio
social”, explica. “O local onde a criança vai dormir precisa ser seguro e
familiar. Então, a escola se torna uma ótima opção”.
O Cauã Mussi Szuberski, de 9 anos, participou da atividade
pelo segundo ano consecutivo. A mãe, Melissa Mussi, conta que ele espera
ansioso pela data de dormir com os colegas e curte muito. “Desde bebê ele se
acostumou a dormir na casa dos avós. E já dormiu também na casa de um amigo.
Ele gosta de sair da rotina”, conta. “Eu acredito que é uma experiência muito
boa. Hoje ele é um menino sociável, que adora estar com as pessoas. Acredito
que criá-lo de forma mais livre contribui muito para esse desenvolvimento
social.”
Para ajudar os pais na tomada de decisão, Adriane listou
alguns sinais de que a criança está pronta para a experiência de dormir fora de
casa sem os pais:
- A
criança já demonstra vontade de dormir na casa de um amigo ou de um
familiar, ou de participar de atividades na escola;
- Ela
é capaz de realizar atividades do dia a dia de forma independente, como
escovar os dentes e se vestir;
- Consegue
lidar bem com a ansiedade e a saudade dos pais;
- Consegue expressar seus sentimentos e necessidades de forma clara.
Para os pais,
Adriane sugere que, por mais que seja difícil lidar com a separação, é
fundamental entender que esse é um momento de conquista para os
pequenos. “Esse é um momento de aprendizado para os pais também.” A
orientação da pedagoga é que eles conversem com os filhos antes de sair, sempre
deixando claro que eles podem ligar ou retornar se sentirem saudade.
Experiência
ajuda no desenvolvimento social e na independência dos pequenos. Confira as
dicas para entender se eles estão preparados
O momento certo para permitir que o filho passe a noite fora de casa é uma dúvida frequente entre os pais. Afinal, como saber se o pequeno está preparado para essa nova experiência? Para os especialistas, não existe uma idade exata para isso, pois cada criança tem seu próprio ritmo de desenvolvimento. Mas, não há dúvida de que a prática pode ser benéfica para o desenvolvimento das crianças.
Passar a noite em casa, na visão da pedagoga Adriane Wzorek,
contribui para a independência da criança - que aprende a lidar com novas
situações e tomar pequenas decisões. “Também estimula a autoconfiança porque,
ao lidar com o novo, ela se sente mais segura. Além de fortalecer os laços com
a família e amigos”, defende.
Adriane é assessora pedagógica do Colégio Santo Anjo, uma
das principais instituições de ensino do Paraná, com mais de 3 mil alunos.
Anualmente, a escola promove a “Fun Night”, uma noite em que as crianças podem
dormir na escola com os amigos. A programação especial é oferecida para os
alunos do ensino infantil e fundamental 1 - ou seja, entre 5 e 10 anos.
Os professores acompanham as crianças ao longo de todo o
período, garantindo não só a segurança, mas a rotina de higiene e descanso dos
pequenos. “O projeto tem muita diversão para as crianças, como caça ao tesouro
e até uma ‘baladinha’. Mas também traz um olhar pedagógico importante para o
desenvolvimento deles, reforçando essas questões de independência e convívio
social”, explica. “O local onde a criança vai dormir precisa ser seguro e
familiar. Então, a escola se torna uma ótima opção”.
O Cauã Mussi Szuberski, de 9 anos, participou da atividade
pelo segundo ano consecutivo. A mãe, Melissa Mussi, conta que ele espera
ansioso pela data de dormir com os colegas e curte muito. “Desde bebê ele se
acostumou a dormir na casa dos avós. E já dormiu também na casa de um amigo.
Ele gosta de sair da rotina”, conta. “Eu acredito que é uma experiência muito
boa. Hoje ele é um menino sociável, que adora estar com as pessoas. Acredito
que criá-lo de forma mais livre contribui muito para esse desenvolvimento
social.”
Para ajudar os pais na tomada de decisão, Adriane listou
alguns sinais de que a criança está pronta para a experiência de dormir fora de
casa sem os pais:
- A
criança já demonstra vontade de dormir na casa de um amigo ou de um
familiar, ou de participar de atividades na escola;
- Ela
é capaz de realizar atividades do dia a dia de forma independente, como
escovar os dentes e se vestir;
- Consegue
lidar bem com a ansiedade e a saudade dos pais;
- Consegue expressar seus sentimentos e necessidades de forma clara.
Para os pais,
Adriane sugere que, por mais que seja difícil lidar com a separação, é
fundamental entender que esse é um momento de conquista para os
pequenos. “Esse é um momento de aprendizado para os pais também.” A
orientação da pedagoga é que eles conversem com os filhos antes de sair, sempre
deixando claro que eles podem ligar ou retornar se sentirem saudade.
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