No mundo, mais de 1,5 bilhão de pessoas têm algum nível de perda auditiva, sendo que cerca de 430 milhões enfrentam perda auditiva moderada a grave. Nas Américas, aproximadamente 217 milhões de pessoas – ou seja, 21,5% da população – convivem com essa condição e estima-se que esse número suba para 322 milhões até 2050, de acordo com dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a maioria dessas pessoas não recebe tratamento adequado, o que gera um impacto significativo em suas vidas e na de seus familiares.
O aumento gradual de casos de perda auditiva, segundo a especialista em reabilitação auditiva e fonoaudióloga Dra. Vanessa Gardini, da clínica Pró-Ouvir, de Sorocaba (SP), é impulsionado, principalmente, pelo envelhecimento da população e pela exposição contínua a ruídos elevados, como os de ambientes urbanos e locais de trabalho barulhentos, sendo que o paciente pode, também, apresentar grau de perda auditiva já desde o nascimento. Ela informa, ainda, que o hábito entre os jovens de ouvir sons com fones de ouvido em um volume muito alto pode provocar lesões permanentes nas células internas do ouvido.
“É importante lembrar que a perda auditiva devido a sons altos é permanente, porém evitável. À medida que as pessoas envelhecem, o desgaste natural das células sensoriais do ouvido interno compromete a capacidade auditiva. A exposição prolongada a ruídos elevados, tanto em ambientes profissionais, como recreativos, a exemplo do som muito alto nos fones de ouvido entre os jovens, também acelera a degeneração auditiva”, explica Dra. Vanessa Gardini.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a exposição contínua a sons acima de 85 decibéis pode causar danos irreversíveis à audição e muitas ocupações e atividades cotidianas frequentemente excedem esse limite. Profissionais, como tripulantes de voo, músicos e motoristas de ambulância, por exemplo, diariamente enfrentam níveis entre 120 e 130 decibéis.
“Os
primeiros sintomas podem ser dificuldade em entender falas, zumbidos
constantes, problemas de comunicação social e até ansiedade e depressão. A
perda auditiva provocada pelo ruído é irreversível, mas pode ser prevenida com
o uso adequado de protetores auriculares e outras práticas de proteção
auditiva", orienta a fonoaudióloga da Pró-Ouvir.
Segundo Dra. Vanessa Gardini, a importância do acompanhamento fonoaudiológico nesses casos vai além de garantir a capacidade de ouvir: também está ligada à qualidade de vida, comunicação e bem-estar emocional. Ela destaca que o acompanhamento regular permite a detecção precoce e o tratamento adequado, com adaptação de aparelhos auditivos, que devem ser ajustados conforme as mudanças na audição do paciente.
“Um programa de reabilitação auditiva contribui para minimizar esses impactos e reverter ou retardar os efeitos da perda auditiva, dando aos pacientes uma integração mais plena em seu cotidiano, essencial para que a pessoa se sinta segura e para que realmente melhore”, comenta a especialista.
Para
obter mais informações sobre o tratamento da perda auditiva e receber
orientações de profissionais, acesse o site da Pró-Ouvir Aparelhos Auditivos
(proouvir.com.br), siga nas redes sociais (@proouvir) ou entre em contato pelo
WhatsApp: (15) 3231-6776.
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