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segunda-feira, 9 de março de 2015

Em São Paulo, mais de 952 mil meninas devem ser vacinadas contra o HPV



IMUNIZAÇÃO

Vacinas serão aplicadas em meninas entre 9 e 11 anos. Ministério da Saúde recomenda que municípios também realizem vacinação nas escolas.
Meninas de 9 a 11 anos de São Paulo já podem tomar a vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), usada na prevenção do câncer do colo do útero. No estado, mais de 952,7 mil meninas deverão receber a vacina. Para isso, o Ministério da Saúde enviou 1 milhão de doses do imunobiológico ao estado. A expectativa do Ministério da Saúde é a de vacinar 4,94 milhões de meninas em todo o país. Junto com o grupo de adolescentes de 11 a 13 anos vacinadas no ano passado, essa pode ser a primeira geração praticamente livre do risco de morrer do câncer do colo do útero. A meta é vacinar, em parceria com as secretarias estaduais e municipais da saúde, 80% do público-alvo.  
A novidade para este ano é a inclusão de 33,5 mil mulheres de 9 a 26 anos que vivem com HIV. Mais suscetível a complicações decorrentes do HPV, esse público tem probabilidade cinco vezes maior de desenvolver câncer no colo do útero do que a população em geral. A inclusão do grupo como prioritário para a prevenção segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) do Programa Nacional de Imunizações (PNI),  em conformidade com o Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais.
“A vacina é extremamente segura, uma proteção para a vida. Além de proteger a menina, os estudos mostram que a comunidade também fica protegida. Por isso, devemos alertar os pais e responsáveis sobre a importância da vacina. A parceria com as escolas é fundamental nesse esforço do Ministério da Saúde. Precisamos contar com a colaboração dos pais e das escolas para conseguir alcançar a nossa meta e começar a escrever uma outra história no nosso país de enfrentamento à essa doença, que é o terceiro tipo de câncer que mais mata as mulheres no Brasil”, reforçou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante o evento de lançamento da campanha, em Belo Horizonte, nesta segunda-feira (9/3).
A vacina está disponível desde o início de março nas 36 mil salas de vacinação. Para este ano, o Ministério da Saúde recomenda aos estados e municípios que façam parcerias com as escolas públicas e privadas, repetindo a estratégia adotada na primeira dose da vacina, quando 100% do público estimado, de 4,95 milhões de meninas de 11 a 13, foi vacinado. Já a segunda dose, que teve o foco a administração apenas nos postos de saúde, alcançou 2,9 milhões de meninas, atingindo 58,7% do público-alvo. Em São Paulo, 100% das adolescentes de 11 a 13 anos receberam a primeira dose da vacina. Já na segunda fase da campanha, a adesão foi de 67,7%.
“Com a introdução da vacina, podemos reduzir drasticamente os casos de câncer do colo do útero e a taxa de mortalidade. Com isso, poderemos ter a primeira geração de mulheres livre da doença. Para isso, é importante que as meninas completem o esquema vacinal, tomando as três doses da vacina, conforme o calendário preconizado pelo Ministério da Saúde. Quem ainda não tomou a segunda dose, não pode deixar de tomar”, alerta Chioro.
ESQUEMA VACINAL – Para receber a dose, basta apresentar o cartão de vacinação e o documento de identificação. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção. A segunda deve ser tomada seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. A partir de 2016, serão vacinadas as meninas de 9 anos. 
As meninas de 11 a 13 anos que só tomaram a primeira dose no ano passado também podem aproveitar a oportunidade de se prevenir e procurar um posto de saúde ou falar com a coordenação da escola para dar prosseguimento ao esquema vacinal. Isso também vale para as meninas que tomaram a primeira dose aos 13 anos e já completaram 14. É importante ressaltar que a proteção só é garantida com a aplicação das três doses.
Para as mulheres que vivem com HIV, o esquema vacinal também conta com três doses, mas com intervalos diferentes. A segunda e a terceira doses serão aplicadas dois e seis meses após a primeira. Nesse caso, elas precisarão apresentar a prescrição médica.
Desde março de 2014, o SUS oferece a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia em quem segue corretamente o esquema vacinal. Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo mundo e os subtipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais.
A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em mais de 50 países, por meio de programas nacionais de imunização. Estimativas indicam que, até 2013, foram distribuídas cerca de 175 milhões de doses da vacina em todo o mundo. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Para a produção da vacina contra o HPV, o Ministério da Saúde firmou Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o Butantan e o Merck. Serão investidos R$ 1,1 bilhão na compra de 36 milhões de doses da vacina durante cinco anos – período necessário para a total transferência de tecnologia ao laboratório brasileiro. Para 2015, a previsão do Ministério da Saúde é de adquirir 11 milhões de doses.
CÂNCER DO COLO DO ÚTERO – O câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil, atrás apenas do de mama e de brônquios e pulmões. O número de mortes por câncer do colo do útero no país aumentou 28,6% em 10 anos, passando de 4.091 óbitos, em 2002, para 5.264, em 2012, de acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil, publicação do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Tomar a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. No entanto, a imunização não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18.  Em relação ao câncer do colo do útero, estudos apontam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos.

Carlos Américo
Agência Saúde – Ascom/MS 

Seca não é "coincidência", presidente!




OBSERVATÓRIO DO CLIMA
NOTA À IMPRENSA

São Paulo - Curitiba - Brasília - Manaus 09/03/2015
Em seu pronunciamento à nação na noite do dia 8 de março, por ocasião do Dia da Mulher, a presidente Dilma Rousseff deu um passo importante: reconheceu que a “grave crise climática” que o Brasil atravessa é uma componente do quadro de deterioração econômica e ebulição social que emerge no país. Dilma, porém, chama a seca de “coincidência” e de “situação passageira”. Ao fazê-lo, não apenas ignora dados produzidos por seu próprio governo, como também perde mais uma oportunidade de atacar um problema de frente, deixando fermentar crises futuras.
O país vem desde 2011 enfrentando períodos de secas anormais, que atingiram o Nordeste e também o Centro-Sul, onde se concentra a população brasileira, onde é gerada a maior parte da nossa energia hidrelétrica e onde é produzida a maior parte dos alimentos que chegam à nossa mesa.
Diferentemente do que sugeriu a presidente, porém, a seca e seu impacto sobre a população não são obra do acaso: verões mais secos e quentes no Centro-Sul e no Nordeste do país são esperados num cenário de mudanças climáticas causadas por emissões de gases de efeito estufa. Modelos regionais de clima produzidos pelo Inpe, um órgão do governo federal, sob encomenda da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, indicam que a tendência do clima para a região neste século é de mais calor e menos chuva. O desmatamento acumulado na Amazônia pode estar contribuindo para agravar esse quadro. Relatório após relatório, o IPCC, o painel do clima da ONU, vem apontando que a frequência de eventos climáticos extremos está aumentando.
O novo clima do país veio para ficar, e novos recordes de estiagem ou de enchente são imprevisíveis – mas sabemos que eles virão. São dados que estão, para usar uma frase da própria Dilma, “ao alcance de todos e de todas”.
Em vez de prestar atenção aos alertas dos cientistas, a primeira administração de Dilma Rousseff dobrou a aposta na causa do problema climático: o governo subsidiou os combustíveis fósseis e deu incentivos à compra de carros. Quando as hidrelétricas começaram a secar, expandiu a geração por termelétricas fósseis. O então ministro de Minas e Energia, numa atitude irresponsável, exortou a população a consumir mais, quando deveria ter adotado um amplo programa de eficiência energética e redução de consumo – que talvez nos poupasse de estar agora à beira do racionamento. Essas atitudes, aliadas à confusão regulatória da renovação das concessões de energia, transformaram um evento climático extremo numa crise nacional. O novo Código Florestal, que reduz a proteção de matas ciliares, expõe os habitantes dos biomas Mata Atlântica e Cerrado a mais efeitos da seca no futuro.
O governo brasileiro precisa parar de fingir que o clima do país não mudou enquanto fica torcendo pela chuva e pedindo “paciência e compreensão” dos brasileiros que estão pagando mais pela energia e pela comida. Se quiser construir uma saída duradoura para a crise atual, a presidente Dilma Rousseff precisa levar as mudanças climáticas e as energias renováveis a sério. Quem sabe aqui esteja o verdadeiro “pacto nacional” capaz de dar um novo rumo a seu segundo mandato.

Feminicídio serve a um caráter simbólico e pedagógico




A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira (dia 9 de março) a Lei do Feminicídio – uma importante vitória pela causa feminina. Isto porque a recém aprovada "Lei do Feminicídio" inclui  a morte da mulher por um homem (geralmente parceiros ou ex parceiros), em um contexto de conflito de gênero, no rol dos crimes hediondos e como qualificadora do homicídio. 
Desde a tramitação do projeto que deu origem à nova lei, levantam-se questionamentos a respeito da necessidade de tal previsão, bem como de sua eficácia. Homicídios motivados pelo gênero da vítima não seriam sempre torpes e, portanto, qualificados e hediondos? Qual a função de mais uma previsão?
Conquanto tais questionamentos sejam válidos, deve-se considerar que o feminicídio é um fenômeno fruto de um machismo inerente, explícito ou implícito, que existe na cultura brasileira, como pode ser visualizado em dados como o do “Relatório Lilás”[1], no qual encontramos que mais da metade dos feminicídios ocorrem motivadas pelo divórcio/separação – ou seja, por uma incapacidade do autor do crime de conceber a vontade da mulher como autônoma e de respeitar sua decisão de separação.
É importante, ainda, verificar que o projeto teve por pano de fundo o fato de que, no Brasil, no período de 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil feminicídios, o que equivale a, aproximadamente, 5 mil mortes por ano[2]. Houve, ainda, estudo do IPEA[3], que encontrou concordância de 82% dos entrevistados para a afirmação “em briga de marido e mulher não se mete a colher” – informação alarmante, levando-se em consideração o dado acima apontado de que mais da metade dos femicídios é cometido pelo parceiro ou ex parceiro da mulher, bem como pela predominância da violência no ambiente doméstico.
Se a realidade do problema é indiscutível, existe mérito da lei como solução? A resposta parece ser positiva, ainda que não deva ser vista como uma tábua de salvação para a questão da violência de gênero no Brasil.
Esta nova previsão pode cumprir alguns papéis importantes, posto que sua mera existência forçará o julgador/jurado a pensar sobre o tema durante a análise do delito, a considerar a hipótese, ou seja, fato que poderia passar desapercebido passa a ser objeto de foco específico.
De forma não menos importante, a previsão auxilia na formação da estatística criminal, o que é a base para pesquisas que visam à criação de políticas públicas e análises criminológicas.
Finalmente, a lei serve a um caráter simbólico e pedagógico, faces dos princípios de prevenção geral positiva e negativa, que não podem ser esquecidos, já que inerentes ao Direito Penal. A existência da norma não inibe todos os crimes, mas passa importante mensagem à sociedade de não aceitação de determinada conduta.
Se tais funções serão alcançadas, só o tempo dirá. O momento presente é de comemoração – sem, contudo, cessarem as lutas diárias contra a violência sistêmica a que a mulher é submetida.

Maria Luiza Gorga - Mestranda em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e advogada criminal do escritório Costa, Coelho Araújo e Zaclis Advogados

Mulheres migram tanto quanto os homens, aponta estudo da Western Union





Líder em serviços globais de transferência de dinheiro informa que o percentual do salário enviado pelo sexo feminino é maior

No Dia Internacional da Mulher de 2015, celebrado em 8 de março, a Western Union, líder em serviços globais de transferência de dinheiro, aponta o impacto econômico gerado por mulheres migrantes. Elas compõem quase 51% dos clientes que utilizam os serviços da empresa e, segundo o Banco Mundial, dos estimados US$ 582 bilhões em remessas globais, quase 50% das transferências são feitas por mulheres. Embora os percentuais sejam aproximados, os homens costumam repassar partes menores de seus salários aos países de origem.
O levantamento também apontou que as mulheres estão migrando tanto quanto os homens. Se, no passado, elas viajavam na condição de dependentes de um homem, hoje, de acordo com dados das Nações Unidas por meio do Instituto Internacional de Treinamento e Pesquisa para a Promoção da Mulher, as mulheres já representam 48% do total de migrantes no mundo.  Em busca de melhores oportunidades para auxiliarem suas famílias, elas migram para países com economias fortemente baseadas em serviços, nos quais têm mais oportunidades.
Segundo dados da Organização Internacional de Migração (OIM), as mulheres migrantes enviam aproximadamente a mesma quantia de dinheiro que os homens, porém transferem uma parcela maior de suas rendas[1]. A OIM afirma, ainda, que as mulheres geralmente enviam quantias com maior regularidade e por períodos mais longos de tempo. 
Estudos mostram que as remetentes e receptoras direcionam as remessas de maneira a beneficiar diretamente as famílias, pagando despesas como alimentação, educação, saúde, habitação e poupança. Já os homens tendem a gastar mais com bens de consumo, segundo essa análise exclusiva da Western Union.
De acordo com as Nações Unidas, migrantes internacionais, de ambos os sexos, preferem realizar remessas para mulheres (dois terços), o que reforça a descoberta em escala mundial de que são elas que cuidam e gerenciam as finanças do lar.  Além disso, quando as mulheres migrantes realizam remessas, elas ganham mais autonomia e poder de negociação dentro do ambiente familiar.
"As mulheres emergiram das margens neste processo de migração e ocuparam lugar como importantes tomadoras de decisão e contribuidoras essenciais para o bem-estar financeiro de suas famílias e comunidades”, afirma Odilon Almeida, presidente da Western Union para Américas e União Europeia. “Já que elas frequentemente e influenciam o uso de tais remessas para fins educacionais, os envios feitos por mulheres contribuem para a construção de capital humano em nível mundial, além de fortalecer a economia dos países para os quais esse dinheiro é enviado”, completa.
Almeida reitera o suporte prestado pela Western Union a mulheres migrantes no Dia Internacional da Mulher, exaltando sua coragem e dedicação.  "Aumentar o acesso a serviços financeiros é algo essencial para uma maior integração das mulheres à economia mundial, especialmente com o uso de novas tecnologias, como as móveis", diz o executivo.  “Os setores público e privado em todo o mundo possuem um papel coletivo, que é impulsionar uma verdadeira inclusão. A Western Union tem o compromisso de fornecer ferramentas aos seus clientes, sejam bancarizados, sub-bancarizados ou não bancarizados, para que eles enviem e recebam remessas, e de atuar como facilitadora de pagamentos rápidos para operações internacionais de pequenas e médias empresas.”
Mulheres migrantes saem na frente em termos de operações financeiras
"As mulheres aumentaram sua participação nos bancos ao redor do mundo, utilizando serviços bancários para enviar e receber dinheiro", acrescenta Almeida. Dados do Banco Mundial indicam que 46,6% das mulheres possuem conta em uma instituição financeira propriamente dita (contra 54,4% dos homens).  Em países em desenvolvimento, as mulheres têm uma chance 8% menor de possuir uma conta bancária quando comparadas aos homens.  Além disso, 13,4% das mulheres utilizam métodos eletrônicos para a realização de pagamentos e 21% guardam dinheiro em uma instituição financeira propriamente dita. Entre os homens, essas porcentagens são de 15,6% e 23,9%, respectivamente. 
O Banco Mundial também apurou que as mulheres estão rapidamente alcançando igualdade com os homens em termos de envio e recebimento de dinheiro. Quase 7% das mulheres utilizam suas contas bancárias para receber remessas, contra 7,6% dos homens, e 6% das mulheres utilizam suas contas bancárias para enviar remessas, contra 8,0% dos homens.  Os telefones celulares são utilizados regularmente por 3% das mulheres para recebimento de dinheiro e por quase 2% para envio de dinheiro. Já entre os homens, esses números são de 3,5% e 2,7%, respectivamente.
"Temos a responsabilidade de customizar nossos serviços para uma significativa parcela de trabalhadores internacionais que cresce em tamanho e influência", conclui Almeida.  “A Western Union possui mais de meio milhão de pontos de presença e estamos constantemente melhorando nossos serviços de envio de dinheiro em diversos países, por meio de uma ampla gama de opções, como dinheiro em espécie, conta em banco, débitos, créditos, pré-pagos, opções online, carteira móvel e, agora, o Apple Pay nos EUA.”

Western Union Company (NYSE: WU) - www.westernunion.com.

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