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segunda-feira, 9 de março de 2015

Mulheres migram tanto quanto os homens, aponta estudo da Western Union





Líder em serviços globais de transferência de dinheiro informa que o percentual do salário enviado pelo sexo feminino é maior

No Dia Internacional da Mulher de 2015, celebrado em 8 de março, a Western Union, líder em serviços globais de transferência de dinheiro, aponta o impacto econômico gerado por mulheres migrantes. Elas compõem quase 51% dos clientes que utilizam os serviços da empresa e, segundo o Banco Mundial, dos estimados US$ 582 bilhões em remessas globais, quase 50% das transferências são feitas por mulheres. Embora os percentuais sejam aproximados, os homens costumam repassar partes menores de seus salários aos países de origem.
O levantamento também apontou que as mulheres estão migrando tanto quanto os homens. Se, no passado, elas viajavam na condição de dependentes de um homem, hoje, de acordo com dados das Nações Unidas por meio do Instituto Internacional de Treinamento e Pesquisa para a Promoção da Mulher, as mulheres já representam 48% do total de migrantes no mundo.  Em busca de melhores oportunidades para auxiliarem suas famílias, elas migram para países com economias fortemente baseadas em serviços, nos quais têm mais oportunidades.
Segundo dados da Organização Internacional de Migração (OIM), as mulheres migrantes enviam aproximadamente a mesma quantia de dinheiro que os homens, porém transferem uma parcela maior de suas rendas[1]. A OIM afirma, ainda, que as mulheres geralmente enviam quantias com maior regularidade e por períodos mais longos de tempo. 
Estudos mostram que as remetentes e receptoras direcionam as remessas de maneira a beneficiar diretamente as famílias, pagando despesas como alimentação, educação, saúde, habitação e poupança. Já os homens tendem a gastar mais com bens de consumo, segundo essa análise exclusiva da Western Union.
De acordo com as Nações Unidas, migrantes internacionais, de ambos os sexos, preferem realizar remessas para mulheres (dois terços), o que reforça a descoberta em escala mundial de que são elas que cuidam e gerenciam as finanças do lar.  Além disso, quando as mulheres migrantes realizam remessas, elas ganham mais autonomia e poder de negociação dentro do ambiente familiar.
"As mulheres emergiram das margens neste processo de migração e ocuparam lugar como importantes tomadoras de decisão e contribuidoras essenciais para o bem-estar financeiro de suas famílias e comunidades”, afirma Odilon Almeida, presidente da Western Union para Américas e União Europeia. “Já que elas frequentemente e influenciam o uso de tais remessas para fins educacionais, os envios feitos por mulheres contribuem para a construção de capital humano em nível mundial, além de fortalecer a economia dos países para os quais esse dinheiro é enviado”, completa.
Almeida reitera o suporte prestado pela Western Union a mulheres migrantes no Dia Internacional da Mulher, exaltando sua coragem e dedicação.  "Aumentar o acesso a serviços financeiros é algo essencial para uma maior integração das mulheres à economia mundial, especialmente com o uso de novas tecnologias, como as móveis", diz o executivo.  “Os setores público e privado em todo o mundo possuem um papel coletivo, que é impulsionar uma verdadeira inclusão. A Western Union tem o compromisso de fornecer ferramentas aos seus clientes, sejam bancarizados, sub-bancarizados ou não bancarizados, para que eles enviem e recebam remessas, e de atuar como facilitadora de pagamentos rápidos para operações internacionais de pequenas e médias empresas.”
Mulheres migrantes saem na frente em termos de operações financeiras
"As mulheres aumentaram sua participação nos bancos ao redor do mundo, utilizando serviços bancários para enviar e receber dinheiro", acrescenta Almeida. Dados do Banco Mundial indicam que 46,6% das mulheres possuem conta em uma instituição financeira propriamente dita (contra 54,4% dos homens).  Em países em desenvolvimento, as mulheres têm uma chance 8% menor de possuir uma conta bancária quando comparadas aos homens.  Além disso, 13,4% das mulheres utilizam métodos eletrônicos para a realização de pagamentos e 21% guardam dinheiro em uma instituição financeira propriamente dita. Entre os homens, essas porcentagens são de 15,6% e 23,9%, respectivamente. 
O Banco Mundial também apurou que as mulheres estão rapidamente alcançando igualdade com os homens em termos de envio e recebimento de dinheiro. Quase 7% das mulheres utilizam suas contas bancárias para receber remessas, contra 7,6% dos homens, e 6% das mulheres utilizam suas contas bancárias para enviar remessas, contra 8,0% dos homens.  Os telefones celulares são utilizados regularmente por 3% das mulheres para recebimento de dinheiro e por quase 2% para envio de dinheiro. Já entre os homens, esses números são de 3,5% e 2,7%, respectivamente.
"Temos a responsabilidade de customizar nossos serviços para uma significativa parcela de trabalhadores internacionais que cresce em tamanho e influência", conclui Almeida.  “A Western Union possui mais de meio milhão de pontos de presença e estamos constantemente melhorando nossos serviços de envio de dinheiro em diversos países, por meio de uma ampla gama de opções, como dinheiro em espécie, conta em banco, débitos, créditos, pré-pagos, opções online, carteira móvel e, agora, o Apple Pay nos EUA.”

Western Union Company (NYSE: WU) - www.westernunion.com.

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