Líder em
serviços globais de transferência de dinheiro informa que o percentual do
salário enviado pelo sexo feminino é maior
No Dia Internacional
da Mulher de 2015, celebrado em 8 de março, a Western Union, líder
em serviços globais de transferência de dinheiro, aponta o impacto econômico
gerado por mulheres migrantes. Elas compõem quase 51% dos clientes que utilizam os
serviços da empresa e, segundo o Banco Mundial, dos estimados US$ 582 bilhões
em remessas globais, quase 50% das transferências são feitas por mulheres.
Embora os percentuais sejam aproximados, os homens costumam repassar partes
menores de seus salários aos países de origem.
O levantamento
também apontou que as mulheres estão migrando tanto quanto os homens. Se, no
passado, elas viajavam na condição de dependentes de um homem, hoje, de acordo
com dados das Nações Unidas por meio do Instituto Internacional de Treinamento
e Pesquisa para a Promoção da Mulher, as mulheres já representam 48% do total
de migrantes no mundo. Em busca de melhores oportunidades para auxiliarem
suas famílias, elas migram para países com economias
fortemente baseadas em serviços, nos quais têm mais oportunidades.
Segundo dados da
Organização Internacional de Migração (OIM), as mulheres
migrantes enviam aproximadamente a mesma quantia de dinheiro que os homens,
porém transferem uma parcela maior de suas rendas[1].
A OIM afirma, ainda, que as mulheres geralmente
enviam quantias com maior regularidade e por períodos mais longos de
tempo.
Estudos
mostram que as remetentes e receptoras direcionam as remessas de maneira a
beneficiar diretamente as famílias, pagando despesas como alimentação,
educação, saúde, habitação e poupança. Já os homens tendem a gastar mais com
bens de consumo, segundo essa análise exclusiva da Western Union.
De
acordo com as Nações Unidas, migrantes internacionais, de ambos os sexos,
preferem realizar remessas para mulheres (dois terços), o que reforça a
descoberta em escala mundial de que são elas que cuidam e gerenciam as finanças
do lar. Além disso, quando as mulheres migrantes realizam remessas, elas
ganham mais autonomia e poder de negociação dentro do ambiente familiar.
"As
mulheres emergiram das margens neste processo de migração e ocuparam lugar como
importantes tomadoras de decisão e contribuidoras essenciais para o bem-estar
financeiro de suas famílias e comunidades”, afirma Odilon Almeida, presidente
da Western Union para Américas e União Europeia. “Já que elas frequentemente e
influenciam o uso de tais remessas para fins educacionais, os envios feitos por
mulheres contribuem para a construção de capital humano em nível mundial, além
de fortalecer a economia dos países para os quais esse dinheiro é enviado”,
completa.
Almeida
reitera o suporte prestado pela Western Union a mulheres migrantes no Dia
Internacional da Mulher, exaltando sua coragem e dedicação.
"Aumentar o acesso a serviços financeiros é algo essencial para uma maior
integração das mulheres à economia mundial, especialmente com o uso de novas
tecnologias, como as móveis", diz o executivo. “Os setores público e
privado em todo o mundo possuem um papel coletivo, que é impulsionar uma
verdadeira inclusão. A Western Union tem o compromisso de fornecer
ferramentas aos seus clientes, sejam bancarizados, sub-bancarizados ou não
bancarizados, para que eles enviem e recebam remessas, e de atuar como
facilitadora de pagamentos rápidos para operações internacionais de pequenas e
médias empresas.”
Mulheres
migrantes saem na frente em termos de operações financeiras
"As mulheres
aumentaram sua participação nos bancos ao redor do mundo, utilizando serviços
bancários para enviar e receber dinheiro", acrescenta Almeida. Dados do
Banco Mundial indicam que 46,6% das mulheres possuem conta em uma instituição
financeira propriamente dita (contra 54,4% dos homens). Em países em
desenvolvimento, as mulheres têm uma chance 8% menor de possuir uma conta
bancária quando comparadas aos homens. Além disso, 13,4% das mulheres
utilizam métodos eletrônicos para a realização de pagamentos e 21% guardam
dinheiro em uma instituição financeira propriamente dita. Entre os homens,
essas porcentagens são de 15,6% e 23,9%, respectivamente.
O Banco Mundial também apurou que as mulheres estão rapidamente
alcançando igualdade com os homens em termos de envio e recebimento de
dinheiro. Quase 7% das mulheres utilizam suas contas bancárias para receber
remessas, contra 7,6% dos homens, e 6% das mulheres utilizam suas contas
bancárias para enviar remessas, contra 8,0% dos homens. Os telefones
celulares são utilizados regularmente por 3% das mulheres para recebimento de
dinheiro e por quase 2% para envio de dinheiro. Já entre os homens, esses
números são de 3,5% e 2,7%, respectivamente.
"Temos a
responsabilidade de customizar nossos serviços para uma significativa parcela
de trabalhadores internacionais que cresce em tamanho e influência",
conclui Almeida. “A Western Union possui mais de meio milhão de pontos de presença e
estamos constantemente melhorando nossos serviços de envio de dinheiro em
diversos países, por meio de uma ampla gama de opções, como dinheiro em
espécie, conta em banco, débitos, créditos, pré-pagos, opções online, carteira
móvel e, agora, o Apple Pay nos EUA.”
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