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Insulina, Ozempic, Mounjaro e outros termolábeis podem perder a eficácia em variações de temperatura; especialista do Grupo Polar orienta sobre o transporte seguro em viagens
Com o feriado prolongado de Corpus Christi (19 de junho), muitas
pessoas se preparam para viajar e quem faz uso de medicamentos termolábeis,
como a insulina, Mounjaro e Ozempic – que devem ser armazenados em temperaturas
entre 2°C e 8°C – precisa colocar o item na bagagem.
A conservação durante o trajeto é essencial. Mesmo
com o fim da onda de calor e temperaturas mais amenas, medicamentos termolábeis
continuam sensíveis às variações térmicas e podem perder a eficácia se
transportados de forma inadequada.
“Esses medicamentos não devem ser congelados e nem sofrer com as
temperaturas extremas. Transportá-los de forma errada pode impactar
negativamente em seu funcionamento e até oferecer riscos ao paciente”, explica
a farmacêutica e diretora técnica do Grupo Polar, Liana Montemor. “É importante
lembrar que esses itens não podem estar em contato direto com o gelo, pois
evita que o hormônio seja congelado”, acrescenta.
Nas viagens, o frasco deve ser colocado em bolsa
térmica ou caixa de isopor, sem gelo comum nem gelo seco, a fim de evitar
contato direto com temperatura negativa. “O gelo que pode ser utilizado é o
gelo artificial espuma, com propriedades exclusivas que garantem a estabilidade
na manutenção térmica de produtos de cadeia fria e indicado para o transporte
de produtos que requerem tempo e temperaturas controlados, principalmente para
a faixa de 2 a 8°C. Estas embalagens devem ser qualificadas por profissional
competente antes do uso”, diz Liana.
O tipo e a quantidade de gelos, assim como o recipiente ideal, fazem toda a diferença na manutenção da temperatura. Se colocados de modo aleatório, sem o devido estudo, corre-se o risco de congelar ou aquecer as insulinas, inativando-as.
Em viagens de avião, esses medicamentos não devem ser despachados com a bagagem, pois a baixa temperatura no compartimento de cargas pode causar o congelamento.
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| Divulgação / Grupo Polar |
Com a popularização de medicamentos termolábeis, como o Ozempic e o Mounjaro, que têm ganhado destaque nos últimos meses por suas indicações no tratamento da diabetes tipo 2 e, recentemente, também na perda de peso, cresce a importância de soluções adequadas para seu transporte seguro, especialmente em viagens longas, como as que ocorrem em feriados prolongados.
Funcionalidade e praticidade, mas com estilo
O mercado vem criando alternativas para facilitar e modernizar o
transporte, sem que seja necessário levar todo um aparato para conservar a
insulina quando se estiver fora de casa. Bolsas com design discreto, versáteis
e de fácil manuseio, como shoulder bags (bolsas de ombro), têm sido
criadas para atender aos pacientes. “Elas contêm subcompartimento para a
alocação de até duas unidades de gelo espuma, além de outro para a inclusão de
outros itens necessários para o cuidado com a diabetes, como seringas e fitas de
medição glicêmica, ou ainda, para levar a carteira, celular e chaves. O design
é de uma bolsa comum para o dia a dia, mas que mantém a temperatura ideal da
insulina por até 10 horas”, ressalta.
As shoulder bags passam por testes de
qualificação em câmaras térmicas, simulando as condições climáticas
características do Brasil. “A tecnologia atual possibilita a criação de
materiais que mantêm a insulina na temperatura ideal, assegurando sua eficácia
por períodos prolongados”, afirma Liana. “Além disso, o desenvolvimento de
designs mais ergonômicos e funcionais facilita o transporte e o armazenamento
de itens essenciais para o cuidado diário com o diabetes. Essas soluções
proporcionam mais conforto aos pacientes durante viagens e deslocamentos, ao
mesmo tempo em que preservam a segurança e a integridade do medicamento,
essencial para o controle adequado da saúde”, conclui.
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