
Profissionais que dominam o inglês
podem receber até 83% a mais
Unsplash
O psicólogo Augusto Jimenez, CMO da Minds Idiomas, explica como a falta de estímulo dopaminérgico pode levar adultos a abandonar o aprendizado — e por que métodos que priorizam conversação fazem a diferença
Em um mundo cada vez mais globalizado, o inglês deixou de ser um
diferencial e passou a ser uma exigência básica. Com a internacionalização de
marcas e empresas, o domínio da língua é necessário até para funções
operacionais e de nível mais baixo. Segundo estudo do British Council de junho
de 2023, 5% dos brasileiros comunicam-se em inglês, e apenas 1% é fluente .
Entre executivos, esse índice sobe para 37%, mas ainda assim deixa milhares de
profissionais sem acesso pleno à internacionalização.
Um outro relatório feito pela plataforma Catho, aponta que
profissionais que dominam o inglês podem receber até 83% a mais que os colegas
no mesmo cargo. Apesar da importância, muitos adultos acabam desistindo de
cursos de inglês. No início, há empolgação: inscrição, materiais, caderno novo.
Porém, a rotina intensa e a necessidade de disciplina diária fazem a motivação
cair. Com o tempo, o curso deixa de ser interessante, e aí entra a dopamina: o
neurotransmissor que regula prazer e motivação perde o estímulo, elevando o
risco de evasão.
“O cérebro humano busca recompensas constantes”, explica Augusto Jimenez, CMO da Minds Idiomas. “Nas primeiras aulas, cada nova palavra ou conquista libera dopamina. Mas quando o curso vira rotina e o avanço não é perceptível, o estímulo cai, e o aluno desiste”. Segundo ele, o ponto crítico é quando a sensação de progresso se torna escassa; sem isso, a dopamina despenca e a vontade de continuar desaparece.
A dopamina também está ligada à sensação de prazer ao aplicar o
aprendizado em situações reais, como conversar em inglês. Metodologias que
priorizam a prática oral desde o início mantêm esse foco motivacional aceso, gerando
reforços positivos frequentes que prolongam o engajamento e reduzem a
desistência.
No entanto, muitos cursos não levam em conta essa dinâmica química e continuam com foco excessivo em gramática e leitura, deixando a conversação para fases mais avançadas. Isso atrasa a percepção de progresso e prejudica a liberação regular de dopamina. Para mudar esse cenário, a Minds Idiomas desenvolveu um curso de 18 meses focado na conversação. Com turmas reduzidas e horários flexíveis, o aluno vê resultados desde as primeiras semanas.
“Estimular a fluência logo no início faz o aluno perceber ganhos
reais e mantém o circuito da dopamina ativado”, destaca Jimenez. Além disso,
para atender melhor à rotina do adulto, é preciso um cronograma adaptável:
aulas presenciais e/ou online, materiais digitais e grupos pequenos que
favorecem a prática constante e aceleram o aprendizado oral. Isso garante que o
aluno não se sinta isolado e mantenha a motivação ao longo do curso.
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