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sábado, 28 de junho de 2025

7 passos para reagir com inteligência emocional após rejeição em processo seletivo

CHRO do Infojobs explica impactos no emocional nos profissionais e orienta como tratar os principais sentimentos desse momento


"Infelizmente você não foi aprovado." Uma frase curta que costuma ser suficiente para abalar dias — ou até semanas — de dedicação, expectativa e preparação. Mas, e se a rejeição não fosse o fim, e sim um ponto de virada? 

Para muitos profissionais, um “não” é vivido como uma sentença, mas com o olhar certo, ele pode se tornar um poderoso ponto de partida. “Quando acontece a negativa da empresa é comum as pessoas levarem o fluxo de pensamento para uma linha autodepreciativa, de que não foram aprovadas porque não são boas o suficiente. Mas neste momento é importante entender que muitos aspectos levam a esse desfecho, e o próximo passo é focar em entender o que pode não ter funcionado, seja em termos de alinhamento técnico ou cultural, e se preparar melhor para a próxima chance”, explica Patrícia Suzuki, CHRO do Redarbor Brasil, grupo detentor do Infojobs. 

Com base nessa visão, ela compartilha sete estratégias práticas para transformar a decepção em aprendizado e resiliência.
 

1. Sinta, mas não permaneça no sentimento

Tristeza, raiva, frustração são emoções naturais diante de uma recusa. “Reserve um tempo para acolher o que está sentindo. Pode ser tomando um café com um amigo, conversando com sua rede de apoio ou simplesmente se permitindo desacelerar. Está tudo bem não estar bem às vezes.”orienta Patrícia.


2. Seja seu melhor amigo

Imagine que um amigo próximo acabou de receber uma resposta negativa. O que você diria a ele? Provavelmente algo como: “Você deu o seu melhor. Essa vaga não era para você. Continue tentando.” Então, por que somos tão duros com nós mesmos?
 

3. Respire fundo e retome o controle

A ansiedade costuma bater forte após uma rejeição. Nesses momentos, a respiração pode ser sua maior aliada. Respirações profundas e conscientes ativam o sistema parassimpático, que reduz o estresse e restaura a sensação de controle do corpo e da mente. Um minuto de respiração focada pode mudar completamente seu estado mental.
 

4. Questione os pensamentos distorcidos

Cuidado com a armadilha da generalização. “É comum pensarem ‘não sou suficientemente bom’ ou ‘eu nunca passo da primeira fase’. Mas, muitas vezes, a decisão do recrutador depende de fatores externos, como o fit cultural ou uma experiência específica que não estava no seu currículo. Isso não tira o seu valor profissional e menos ainda, o pessoal”, comenta a CHRO do Infojobs. 

Um bom exercício é escrever essas crenças limitantes e, ao lado, listar evidências reais que as contradigam — conquistas passadas, aprendizados, qualificações. Isso ajuda a recuperar a perspectiva e a confiança.
 

5. Conecte-se e peça ajuda

Você não precisa passar por isso sozinho. Conversar com sua rede de apoio — amigos, mentores, colegas e até profissionais — pode trazer novas perspectivas e um alívio imediato. “Falar com alguém de confiança ou buscar apoio psicológico pode ajudar a compreender melhor o que você está sentindo e a criar estratégias mais eficazes para lidar com esse momento e com as próximas oportunidades de emprego”, aconselha Patrícia.
 

6. Sua essência é maior que um “não”

É fundamental compreender que a rejeição diz mais sobre a aderência do seu perfil àquela vaga específica do que sobre o seu valor como profissional. “Muitas pessoas passam por situações de retorno negativo na carreira, mas isso não define sua trajetória. Mantenha sua motivação, entenda onde pode melhorar e continue tentando.”, reforça ela. 

Separar o resultado e a sua identidade, é o segredo para preservar a autoestima e impedir que uma resposta negativa define quem você é.
 

7. Feedback é ouro

Se houver a chance de receber feedback, aproveite, o feedback é ouro. Ele pode revelar pontos não percebidos na sua comunicação, na postura durante a entrevista ou até na sua aderência ao perfil da vaga. 

Em muitos casos esse retorno acontece de forma mais genérica devido a quantidade de participantes nos processos seletivos. Entretanto, se você chegou nas últimas etapas do processo seletivo e tem o contato da empresa, vale a pena pedir — com educação, profissionalismo e, principalmente, abertura — para aprender e ajustar a rota para sua próxima conquista.


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