Velocidade, estratégia e precisão. Esses três
elementos vêm ganhando força à medida que vemos o avanço da transformação
digital nas organizações. Diante do atual cenário que exige a rápida adaptação
dos negócios, estabelecer uma gestão em nuvem se tornou mais do que um
diferencial, uma necessidade.
Não, a computação em nuvem não é uma tecnologia
nova, entretanto, há muito tempo pode ser considerada a espinha dorsal das
infraestruturas modernas existentes atualmente. E, como não considerar utilizar
um recurso que traz benefícios como escalabilidade e flexibilidade, redução de
custos operacionais, acesso remoto e mobilidade, tomada de decisões baseadas em
dados e, principalmente, segurança da informação?
Todos esses ganhos são o que o tornam tão atraente.
Não à toa, segundo um levantamento feito pela Mordor Intelligence, o mercado de
serviços de infraestrutura em nuvem deverá atingir, até 2029, US$ 106,78
bilhões. Além disso, de acordo com dados do Synergy Research Group, o Brasil
está no top 5 do mundo com o maior crescimento de consumo de computação em
nuvem.
Vale destacar que, nos últimos anos, a gestão em
nuvem também vem ganhando destaque devido a sua possibilidade de operar em três
modelos que, embora se assemelhem, trazem diferenças. A versão pública conta
com serviços compartilhados em ambientes de terceiros, e é uma opção mais
econômica e escalável, ideal para empresas com foco em agilidade. Já a privada
trata-se de uma infraestrutura voltada ao controle e personalização, no qual o
ambiente é feito de personalizada.
Por fim, a híbrida combina as duas abordagens,
possibilitando o equilíbrio entre custo, performance e segurança. Todavia,
definir qual é o modelo ideal para a empresa depende exclusivamente de uma
análise rigorosa dos processos, a fim de identificar qual o momento atual
vivido pela organização para guiar a escolha. E, justamente nessa etapa é que
pode se localizar um importante desafio a ser superado pelas companhias: a
cultura organizacional.
Isso é, de nada adianta o desejo de estabelecer uma
gestão em nuvem, sem que o time esteja alinhado em prol do mesmo propósito. Até
porque, é a falta de direcionamento, resistência à mudança, falta de integração
dos processos e capacitação interna que, muitas das vezes, traz a equivocada
sensação de que a ferramenta não está atendendo, quando, na verdade, o time não
está sabendo utilizá-la de forma correta e estratégica.
Deste modo, mais do que simplesmente ensinar a
“apertar um botão”, a gestão em nuvem traz à tona importantes elementos que
precisam ser estruturados internamente. Afinal, a tecnologia não se trata apena
de uma ferramenta, mas um novo modo de pensar, operar e crescer.
Certamente, virar essa chave é um obstáculo,
principalmente, em empresas que têm a mentalidade de “sempre foi assim”. Quanto
a isso, contar com especialistas é uma importante estratégia, considerando que
saberão direcionar desde a escolha de sistemas de gestão que possuem integração
com o ambiente em cloud, até a definição de qual o modelo ideal para a empresa.
Levando em conta o avanço da transformação digital,
é primordial que as empresas invistam no uso da nuvem, visto que é um
importante auxiliador que irá permitir o direcionamento da equipe em ações
estratégicas, enquanto todos os dados, informações e registros estão sendo
protegidos por um ambiente seguro e de fácil acesso.
As organizações que entenderem o potencial desse recurso e aplicarem, desde hoje, sem dúvidas, estarão à frente no mercado de amanhã, bem-posicionadas e preparadas para o que há de vir. Até porque, para a tecnologia, o céu não é o limite, e as nuvens permitem chegar ao infinito.
Felipe Almeida - diretor comercial da ABC71.
ABC71
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