![]() |
Hérnia Cervical |
A cirurgia de hérnia cervical é um procedimento que
pode trazer alívio significativo para pacientes que sofrem de dor e
desconforto. No entanto, a recuperação eficaz depende não apenas da habilidade
do cirurgião, mas também de um acompanhamento adequado na fisioterapia
pós-operatória. O Dr. André Pêgas, fisioterapeuta especialista em hérnia de
disco e responsável pela rede de clínicas Doutor Hérnia, destaca a importância
desse cuidado em várias fases do processo de recuperação.
“A fisioterapia pós-operatória na hérnia de disco é
crucial em várias fases. Na primeira fase, que abrange o primeiro mês após a
cirurgia, nosso foco é ajudar na cicatrização. É fundamental garantir que o
nervo não sofra ou não seja aderido por uma cicatriz”, explica o Dr. André. Ele
ressalta que “toda intervenção cirúrgica forma uma cicatriz, e precisamos
cuidar para que essa cicatriz não cole no nervo, o que poderia bloquear ou até
comprimí-lo novamente.”
Nos primeiros cinco dias após a cirurgia, a
fisioterapia é iniciada imediatamente. “Assim que o paciente sai do centro
cirúrgico, já começamos a trabalhar com gelo, repouso e medicações prescritas,
como anti-inflamatórios. Nossa atuação inicial é na mobilidade neural, evitando
a aderência da fibrose ao nervo”, afirma o Dr. André.
À medida que o processo de cicatrização avança, a
fisioterapia evolui para fortalecer a musculatura debilitada e melhorar a
mobilidade do pescoço. “Após a cicatrização, começamos a trabalhar na contração
muscular e na estabilidade da região cervical, especialmente porque foram colocados
parafusos na coluna”, explica o especialista.
Pêgas também enfatiza a importância da prevenção de
novas hérnias. “Com o tempo, os discos acima e abaixo do parafuso podem sofrer
sobrecarga e desenvolver novas hérnias. A fisioterapia é essencial para a
correção postural e a estabilização, prevenindo assim a recorrência do
problema.”
A recuperação de uma cirurgia de hérnia cervical é
um processo que requer atenção e cuidado. A fisioterapia desempenha um papel
vital para garantir que os pacientes recuperem a liberdade de movimento e a
qualidade de vida.
“É muito importante que a fisioterapia
pós-operatória seja realizada adequadamente. Se a cirurgia for bem-sucedida,
mas não houver um acompanhamento fisioterapêutico, o paciente pode continuar a
sentir sintomas ou até mesmo voltar a ter problemas”, conclui o
fisioterapeuta.
Prof. André Pêgas - fisioterapeuta responsável pela rede de clínicas Doutor Hérnia. Possui formação completa em Osteopatia pela Escuela de Osteopatía de Madrid, além de ser diplomado pela SEFO (Scientific European Federation of Osteopaths). É especialista em Osteopatia pela UCB - Universidade Castelo Branco – RJ, em Fisioterapia Traumato Ortopédica e Desportiva – IBPEX e em Ortopedia Funcional (COFFITO). É também professor da Escuela de Osteopatia de Madrid Internacional para América Latina (Brasil, Chile e Uruguai) e Europa (Portugal, Espanha e Itália).
Prof. Laudelino Risso - Laudelino Risso é fisioterapeuta (Crefito: 8/81.825-F) e osteopata pela Escuela de Osteopatia de Madrid. Possui formação em Medicina Mente e Corpo, pela Faculdade de Medicina de Harvard - Boston – EUA. É especialista em Terapia Manual, com formação em Podoposturologia. Participou do 9º Encontro dos Cuidados da Coluna em Stanford – Califórnia e é professor convidado em diversas pós-graduações no Brasil. É também palestrante internacional e proprietário da Franquia Doutor Hérnia, com mais de 220 unidades no Brasil e 01 em Miami (EUA).
Nenhum comentário:
Postar um comentário