Fortalecer o sistema imunológico ajuda a prevenir infecções e proporciona um retorno à rotina escolar com mais tranquilidade
Todo ano é a mesma
coisa: um misto de alívio e preocupação toma conta das famílias no momento de
retorno às aulas. Se por um lado os pais celebram a volta à rotina, por outro
se preocupam mais com a saúde da garotada. Isso porque a convivência com outras
crianças no ambiente escolar aumenta o risco de infecções. Fortalecer o sistema
imune pode contribuir para um retorno mais tranquilo.
Hábitos saudáveis
como uma alimentação equilibrada, rica em frutas e vegetais, hidratação
adequada, sono regular e higiene são essenciais para potencializar a imunidade.
Essas práticas combinadas ajudam a preparar o organismo das crianças para uma
rotina escolar com mais saúde e menos interrupções.
O uso de
imunomoduladores também pode ser uma estratégia recomendada por profissionais
de saúde para assegurar que o organismo dos pequenos esteja pronto para
enfrentar a maior exposição a agentes infecciosos. Formulados a partir de
fragmentos bacterianos inativados, esses medicamentos estimulam a produção de
anticorpos e células de defesa, "treinando" o organismo para reagir
de forma mais eficaz a futuras infecções. Dessa forma, são importantes aliados
na prevenção de infecções respiratórias recorrentes, como sinusites,
amigdalites, otites e bronquites.
“O uso de
imunomoduladores permite uma ativação preventiva do sistema imunológico. Eles
atuam nas células apresentadoras de antígenos, que identificam e reagem a
agentes invasores, ajudando a reduzir a gravidade e a frequência das infecções
respiratórias”, explica a Dra. Ana Paula Castro, especialista em alergia e
imunologia e doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP. O
tratamento com imunomoduladores é realizado em ciclos de aproximadamente três
meses.
Os
imunomoduladores constituem uma mescla de antígenos bacterianos obtidos por
liofilização e lise química ou mecânica de bilhões de bactérias ou cadeias de
referência bacteriana cultivadas in vitro, como o Staphylococcus
aureus, Streptococcus viridans, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus
pyogenes, Klebsiella pneumoniae, Klebsiella ozenae, Moraxella catarrhalis,
Haemophylous influenzae[i].
Ao contrário dos antibióticos, que atuam no combate direto às infecções, os imunomoduladores preparam o organismo para agir preventivamente, reduzindo a incidência de infecções e o uso de antibióticos — um desafio crescente na saúde pública.
A Dra. Ana Paula destaca a importância do uso consciente de antibióticos em crianças, frequentemente prescritos para tratar infecções comuns. “Cerca de 75% das prescrições de antibióticos são destinadas a crianças, muitas vezes por infecções recorrentes. O uso prolongado pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, tornando o tratamento de infecções futuras mais difícil. É essencial que antibióticos sejam prescritos e utilizados de forma responsável”, reforça.
Grupo Chiesi
Chiesi
Chiesi Brasil s de asma. A operação conta com cerca de 400 colaboradores e está entre as 10 maiores do Grupo. Para mais informações, Chiesi
Referências
[i] Sanches MRM, Coelho ABA, Onofre JM. Imunoestimulantes na prevenção de infecções respiratórias em idade pediátrica. Resid Pediatr. 2015;5(3):128-131
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