Mais de 29 milhões de brasileiras enfrentam o climatério e a menopausa. A Medicina Funcional Integrativa se apresenta como uma abordagem personalizada e eficaz para melhorar a qualidade de vida nesta fase.
Cerca de 30% das mulheres brasileiras estão em idade
de climatério ou menopausa, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Essa fase, que pode começar a partir dos 35 anos, traz
desafios físicos e emocionais significativos, como ondas de calor (relatadas
por 73,1% das mulheres, conforme a revista científica Climateric),
insônia e alterações de humor. Além disso, 82% das mulheres sofrem com
ansiedade e depressão durante esse período, segundo levantamento da plataforma
Plenapausa.
A mulher brasileira vive, em média, até os 80,5 anos,
segundo o IBGE. Com a menopausa consolidada a partir da quarta década de vida,
muitas passam quase metade da vida lidando com mudanças que impactam
diretamente sua saúde e qualidade de vida.
“A menopausa não deve ser encarada apenas como uma
etapa da vida, mas como uma oportunidade de cuidar melhor da saúde e viver
plenamente. É um momento que exige atenção, conhecimento e escolhas baseadas em
evidências científicas para resgatar a vitalidade perdida ao longo dos anos”,
destaca Márcia Alvernaz, médica especialista em Ginecologia e Obstetrícia e
diretora clínica da Integrative.
O cuidado integral
A Medicina Funcional Integrativa é uma abordagem
que busca entender a saúde de maneira completa, levando em conta a
individualidade de cada paciente. Ao invés de focar apenas no alívio de
sintomas isolados, ela investiga as causas subjacentes das condições e trabalha
para corrigir desequilíbrios no organismo. Por exemplo, a queda abrupta de
hormônios femininos, além de deficiências nutricionais ou problemas metabólicos
que intensificam sintomas como fadiga, ondas de calor e alterações de humor.
Essa prática combina ciência e personalização,
avaliando o paciente em sua totalidade – corpo, mente e coração – por meio de
um levantamento detalhado de sua história clínica, hábitos de vida e exames
laboratoriais avançados. Com base nesses dados, são definidos pilares
fundamentais do cuidado, como uma alimentação ajustada às necessidades
individuais, estratégias para melhorar o sono, modulação hormonal, prática de
atividade física adequada e técnicas para a gestão do estresse. “A ideia é
tratar a pessoa como um todo, entendendo suas particularidades para restaurar o
equilíbrio e promover uma saúde plena, em vez de apenas aliviar sintomas”,
explica a médica.
Resultado e pleno
Mulheres tratadas com a Medicina Funcional
Integrativa relatam avanços significativos em diversos aspectos de sua saúde.
Dados da Plenapausa mostram que esse tipo de abordagem contribui para melhorar
o humor, aumentar a disposição e regular o sono, proporcionando um impacto
positivo em sua qualidade de vida.
“Quando tratamos a menopausa com um olhar
integrativo, ajudamos as mulheres a se reconectarem com sua energia e projetos.
Esse processo transforma não só sua saúde, mas também sua perspectiva sobre essa
fase da vida”, conclui Márcia Alvernaz.
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