Especialista explica que atividade
física e exercícios de relaxamento como meditação, auxiliam no alívio do
estresse e no controle dos sintomasFreePik
O esgotamento profissional também conhecido como Síndrome de
Burnout, foi incluído desde janeiro de 2022 na Classificação Internacional de
Doenças pela Organização Mundial da Saúde. A OMS explica que o esgotamento se
refere especificamente a fenômenos relativos ao contexto profissional.
A Síndrome se trata de um distúrbio psíquico "caracterizado
pela sensação de esgotamento físico e emocional provocados por condições de
trabalho desgastantes", explica Cristiane Duez Verzaro dos Santos,
psicóloga do Núcleo de Apoio Psicológico e Psicopedagógico (NAPP) da Faculdade
Santa Marcelina.
O burnout pode ter diversas causas, mas a principal é o excesso de
trabalho, e é muito comum em profissionais que atuam diretamente sob pressão e
com responsabilidades constantes. De acordo com Cristiane Duez, esses fatores
são frequentemente aliados a questões emocionais, que agravam a pressão
emocional assimilada pelo profissional.
Os sintomas mais frequentes da Síndrome de Burnout é a fadiga
constante e progressiva, exaustão emocional, distúrbio do sono, dificuldade em
relaxar, despersonalização (não sou mais como antes), percepção negativa de si,
redução de eficácia, dificuldade de concentração, ansiedade, depressão, dentre
outros.
Já o cansaço é uma manifestação física ou mental causada por
excesso de esforço. O indivíduo apresenta indisposição e falta de energia para
fazer alguma coisa. Geralmente indica falta de tempo para descansar. Cristiane
ressalta que o cansaço tem como causa uma sobrecarga profissional, como excesso
de trabalho, preocupação em demasia, cobranças e/ou autocobranças exageradas.
“A situação prolongada pode evoluir para o burnout. O momento de procurar ajuda
é quando o incomodo é maior e paralisa o indivíduo, interferindo em sua rotina
e em suas relações”, finaliza.
Faculdade Santa Marcelina
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