Se inicia neste mês das crianças uma nova onda
do movimento #meufilhonocurrículo, campanha de conscientização
idealizada pela Filhos no
Currículo, uma consultoria focada em construir uma cultura de bem-estar
parental nas empresas visando lideranças mais bem preparadas, times empáticos e
políticas bem estabelecidas, acolhedoras e inclusivas para quem concilia filhos
e carreira.
O movimento começou a ser propagado em outubro de
2021 nas redes sociais - principalmente o LinkedIn - por empresas preocupadas
com a pauta (Cielo, BV, Gerdau, Magalu, entre muitas outras postaram seus
apoios), além de um time de embaixadores formado por pessoas de influência que
“desafiaram” suas equipes e colegas a fazerem o mesmo em um efeito cascata.
Foram centenas de mensagens inspiradoras de pais e mães assumindo os filhos
como potência em suas vidas e mais de 40 mil pessoas interagiram com a campanha
em um mês.
Para 2022, a ideia é retomar o movimento e se
aprofundar em quais as principais habilidades percebidas por pais,
mães ou outros cuidadores (como padrastos, madrastas, avós e até padrinhos) que
conciliam a vida profissional com o cuidado familiar.
“Filhos são potência na vida e
precisamos incentivar um acolhimento contínuo da pauta na agenda empresarial.
Segundo a pesquisa “Home Office com filhos“, conduzida pela Filhos no Currículo
em parceria com o Movimento Mulher 360 no início da pandemia, 98% dos pais e
mães que trabalham percebem habilidades sendo desenvolvidas no exercício diário
da criação: paciência, resiliência, criatividade, empatia e liderança estão na
lista. A campanha faz parte de uma temática que deve ser contínua e sustentada
nos demais meses do ano.”, afirma Camila
Antunes, cofundadora da Filhos no Currículo.
A campanha deste ano ainda vai abraçar rodas de
conversa e discussões com pais, cuidadores e lideranças de empresas acerca de
temas como políticas parentais, licenças paternidade e práticas de bem-estar
parental.
Segundo Camila, o foco é desconstruir os vieses
associados ao tema de ‘filhos’ e ‘carreira’ no mercado de trabalho, mudar
estigmas de gênero e fortalecer uma visão positiva do tema. Isso, a longo
prazo, pode gerar um ciclo virtuoso nas culturas empresariais, influenciando
cada vez mais as organizações a olharem para as políticas parentais existentes
(como as licenças parentais, os auxílios oferecidos, a regulamentação da
flexibilidade, entre outras soluções que acolham melhor quem exerce o papel de
cuidador). “Levar essa discussão para uma rede social corporativa, sobretudo o
LinkedIn, é derrubar alguns desses muros na prática”, completa
Camila.
Para além do engajamento na campanha, a consultoria
defende outras formas de ‘colocar os filhos no currículo’, tais como: sinalizar
no histórico profissional eventuais licenças ou pausas na carreira para
dedicação aos filhos – períodos que, de acordo com Camila, não representam
lacunas na trajetória profissional. Outra proposta é mais literal, incentivando
a complementar a descrição do perfil profissional com um novo “cargo”: de pai,
mãe ou similares.
Como aderir à campanha:
- Acesse
o site
da campanha #meufilhonocurrículo e baixe
o “post oficial” presente na página com diversas variações.
- Reposte
a imagem oficial da campanha no seu perfil do LinkedIn ou Instagram.
- No
corpo do texto, reflita: “O que você aprendeu depois da chegada do seu
filho(a) que agregou ao seu currículo?”. Ou só declare seu apoio ao
movimento, marcando a hashtag oficial #meufilhonocurriculo
- Desafie
na legenda alguns @'s amigos para fazer o mesmo
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