Ao contrário do
que muita gente pensa, a incontinência urinária não tem a ver só com a idade,
jovens e crianças também podem ter perda involuntária de xixi. Isso costuma
ocorrer por falta de controle da musculatura pélvica ou por nem saber usá-la.
Existem vários tipos de incontinência urinária, na mulher, a mais comum é por
esforço, decorrente de um enfraquecimento dos ligamentos e músculos do períneo,
ou ainda por partos vaginais mal assistidos e cirurgias vaginais.
“A incontinência
urinária por esforço ocorre quando existe uma fraqueza muscular, um aumento da
pressão intra-abdominal por tosse, espirro e até risada. Pode acontecer também
devido a uma postura inadequada, respiração descoordenada ou por carregar
peso”, explica a fisioterapeuta Priscila Pschiski, da clínica Pelvic Funcional.
Segundo
Priscila, entre 30% e 50% das mulheres não sabem contrair corretamente o
assoalho pélvico. O ideal é fazer uma avaliação pélvica, que engloba desde a
postura até o assoalho pélvico. “É como um exame ginecológico, porém a
diferença é que avaliamos a funcionalidade dos músculos e como ele se comporta.
Esta avaliação é tão importante quanto um exame ginecológico de rotina, pois
faz parte do check-up da mulher”.
A especialista
ensina um teste para quem está em casa: insira um ou dois dedos na vagina e
faça a contração, se sentir apertar e elevar o dedo, a contração está certa,
mas se o dedo for empurrado para fora, está errada.
A falta de
exercícios também pode causar incontinência urinária devido a fraqueza e a
flacidez da musculatura. Do outro lado, praticar exercícios físicos que
aumentam a pressão intra-abdominal, sem saber usar a musculatura para minimizar
o impacto, pode gerar sobrecarga no assoalho pélvico, resultando em perda de
xixi.
Pompoarismo
também pode ocasionar problemas. “Estes exercícios são bons para aquelas que já
sabem usar a musculatura íntima e respeitam a evolução dos músculos. No
entanto, o excesso de exercícios voltados para o assoalho pélvico pode causar
rigidez na musculatura, deixando a região tensa e a ação muscular ineficaz. Nem
todo canal vaginal forte é sinal de funcionalidade”, esclarece a
fisioterapeuta.
Para prevenir e tratar a incontinência urinária, a clínica utiliza o Método Dra. Pelvic, um tratamento exclusivo e eficiente desenvolvido por Priscila Pschiski. Ele se baseia em desenvolver os 5 C’s: consciência corporal; coordenação perineal e TRA (Transverso do abdômen); controle do diafragma; contração correta do assoalho pélvico e condicionamento físico e performance.
“Aprendendo
esses cinco passos, a pessoa evolui para exercícios estáticos e dinâmicos, onde
ela aplica essa junção de exercícios para adquirir o condicionamento e realizar
atividades do dia a dia sem perder xixi”, finaliza Priscila Pschiski.
Priscila Pschiski - fisioterapeuta pélvica e proprietária
da clínica Pelvic Funcional
Crédito
da foto: Pelvic Funcional.
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